3 de fevereiro de 2014

Oncoclínicas promove intercâmbio com instituição internacional de excelência em tratamento de câncer

A Oncoclínicas do Brasil promove seu primeiro intercâmbio científico e profissional com o Dana-Farber/Harvard Cancer Center, reconhecida instituição americana em pesquisa e excelência no tratamento de câncer. O evento, que será neste sábado (8/2), a partir das 8h30, no Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, reunirá especialistas das áreas de oncologia clínica, radioterapia, mastologia, radiologia e patologia clínica. O encontro tem como objetivo promover o debate sobre as melhores práticas para o tratamento personalizado e abordagem multidisciplinar para o câncer de mama. 
 
Além de discutir o ponto de vista das diferentes especialidades médicas e as inter-relações na busca do “estado da arte” para o tratamento da doença, a Oncoclínicas anuncia durante o evento o endosso a um projeto de oncologia sustentável. Encabeçado pelas principais sociedades americanas de oncologia (Asco – Sociedade Americana de Oncologia Clínica, Astro – Associação Americana de Radioterapia em Oncologia e ASH – Associação Americana de Hematologia), o movimento busca uma melhor relação custo/benefício no tratamento do câncer. “Estamos trazendo a iniciativa ao Brasil, pois acreditamos que as melhores práticas otimizam o tratamento”, afirma Gilberto de Lima Lopes, oncologista e diretor científico da Oncoclínicas do Brasil.
 
O objetivo da parceria entre a Oncoclínicas e o Dana-Farber é desenvolver projetos colaborativos nas áreas de ensino, pesquisa e assistência clínica. “Esse intercâmbio será essencial para a discussão de casos entre as nossas clínicas associadas até mesmo em busca de uma segunda opinião”, explica Bruno Ferrari, oncologista e presidente do conselho de Administração da Oncoclínicas do Brasil. O conceito de segunda opinião ainda não é amplamente adotado no Brasil, mas já tem sido utilizado por algumas instituições e centros oncológicos junto a parceiros renomados no exterior.
 
O encontro é apoiado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). 
 
Serviço:
1º Scientific Interchange Meeting – Oncoclínicas do Brasil & Dana-Farber/Harvard Cancer Center 
Local: Tivoli São Paulo Mofarrej (Alameda Santos, 1437 – Cerqueira César, São Paulo
 

Rumor: Apple planeja entrada no segmento de saúde móvel

Depois da especialista em games Nintendo divulgar que pretende entrar no mercado de aplicativos para saúde, é a vez da Apple mostrar interesse no setor de fitness e monitoramento de sinais vitais. O rumor foi publicado pelo jornal The New York Times, citando na agenda pública da FDA (agência regulatória americana com funções semelhantes às da brasileira Anvisa) uma reunião entre o órgão e um grupo de altos executivos da empresa fundada por Steve Jobs.
 
A reunião teria ocorrido em dezembro e, segundo o jornal, serviu para discutir aplicações móveis em saúde. Foi o advogado Mark A. McAndrew, que trabalha defendendo clientes da área de saúde e ciências, que notou o encontro na agenda pública da FDA. Ao NYT, disse que não foi uma conversa comum, e que ambas as partes discutiram questões regulatórias para o futuro dos apps em saúde, ou que a Apple está tentando obter alguma autorização da agência.
 
Os rumores se juntam aos publicados pelo 9to5Mac, que apontam que a Apple está trabalhando em um aplicativo de saúde e fitness para o iOS 8, próxima versão de seu sistema operacional – que equipa tablets e smartphones. Chamado de Healthbook, o app seria capaz de contar o número de passos dados pelo usuário e as calorias gastas, além de dados complexos como nível de glicose e hidratação.
 
Outro rumor, publicados pelo site Macrumors, diz de que a Apple estaria contratando profissionais especialistas em tecnologia para o setor de saúde para o desenvolvimento destas aplicações. A expectativa é de que as tecnologias estejam integradas ao iWatch, relógio inteligente que há muito é alvo de rumores da mídia especializada, mas sobre o qual a Apple jamais fez um comentário sequer.

Hospital Samaritano inaugura Centro da Mama

Reunindo alta tecnologia e uma equipe multiprofissional altamente especializada, o Hospital Samaritano de São Paulo inaugura o Centro da Mama. O novo serviço oferece atendimentos e tratamentos integrais de forma ágil, personalizada e de alta resolubilidade, em pacientes com alterações mamárias ou pacientes que desejam somente rastreamento e orientações sobre câncer de mama. 
 
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Em 2014, estima-se que sejam diagnosticados mais de 57 mil novos casos e mais de 13 mil mortes por câncer de mama no Brasil.
 
O Prof. Dr. José Luiz Bevilacqua, cirurgião oncológico e mastologista, coordenador do Centro da Mama do Hospital Samaritano de São Paulo, afirma que o diagnóstico precoce e o início do tratamento o mais breve possível são as melhores soluções para reverter este cenário. Neste sentido, um centro interdisciplinar que forneça um atendimento ágil e integrado é a ferramenta mais adequada para se atingir este objetivo. “No Brasil, um centro interdisciplinar especializado, nos formatos propostos pelo Hospital Samaritano, em câncer de mama ainda é uma novidade”, destaca.
 
Nos EUA, centros interdisciplinares de mama surgiram na década de 1970. Mesmo assim,  naquele país, somente uma parcela dos profissionais que cuidam de pacientes com câncer de mama trabalham em equipes verdadeiramente integradas de especialistas, onde há um planejamento consensual do tratamento, assim como a comunicação permanente entre os membros da equipe multidisciplinar e os pacientes. 
 
O Centro da Mama do Hospital Samaritano é formado por mastologistas, radiologistas, patologistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas, cirurgiões plásticos, fisiatras, fisioterapeutas, médicos nucleares, clínicos gerais, enfermeiros, geneticistas, psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e voluntários.
 
“O foco principal do Centro da Mama é o cuidado e atenção ao paciente. Todos os profissionais envolvidos neste processo estão em constante comunicação entre si e com o paciente, com o intuito de atendê-lo de forma individualizada e ágil”, ressalta Bevilacqua. 
 
Para a maioria dos casos não suspeitos de câncer é possível ter um diagnóstico confirmado em poucas horas. Em casos suspeitos, que requerem biópsias, todos os esforços são feitos para que, em até 48 horas após a consulta inicial ou biópsia, o paciente já tenha o diagnóstico confirmado e um delineamento terapêutico já seja determinado. 
 
Segundo o coordenador do Centro, o achado de alterações mamárias em exames de rotina é algo muito comum e a maioria dos ginecologistas e clínicos gerais, que solicitam estes exames, não se sentem confortáveis em conduzir o caso. “Para atender esta demanda, outro compromisso do Centro da Mama é atender o paciente e o médico não-especialista nesta situação. Após atender o paciente, os profissionais entram em contato com o médico de referência e com a paciente, informando o diagnóstico e a proposta terapêutica".

Divulgado piso salarial de técnicos em radiologia

A lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentou a profissão dos técnicos em radiologia.

A lei conceitua como técnico em radiologia os operadores de raio X, que executam as seguintes técnicas: radiológica, no setor de diagnóstico; radioterápica, no setor de terapia; radioisotópica, no setor de radioisótopos; industrial, no setor industrial; de medicina nuclear.

O artigo 14 da referida lei estabelece ser de 24 horas semanais a jornada de trabalho desses profissionais. O artigo 16 dispõe que o salário mínimo desses profissionais será equivalente a dois salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% de risco de vida e insalubridade.

O salário mínimo foi unificado desde 1988, por força do disposto no artigo 7º, inciso IV da Constituição Federal, que assim dispôs: “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado”.

Em 6 de maio de 2011, foi publicada decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu a vinculação do piso salarial dos técnicos em radiologia ao salário mínimo, a pedido da Confederação Nacional de Saúde – CNS, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF, determinando o congelamento do salário dos técnicos em radiologia pelo valor do salário mínimo vigente naquele momento, montante que, posteriormente, seria corrigido pelo índice de correção aplicável aos salários, conforme estabelecido em convenção coletiva, acordo coletivo ou sentença normativa em dissídio coletivo.

Portanto, o piso salarial dos tecnólogos, técnicos e auxiliares em radiologia, hoje, está sem qualquer vinculação ao salário mínimo, devendo as empresas observar os valores constantes das convenções coletivas de trabalho.

SINTARESP

 

AGOSTO/2013

TÉCNÓLOGO EM RADIOLOGIA

R$ 1.630,00

TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

R$ 1.415,00

AUXILIARES EM RADIOLOGIA

R$ 740,00

 

SINTTARCRE

  

AGOSTO/2013

TÉCNÓLOGO EM RADIOLOGIA

R$ 1.600,00

TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

R$ 1.400,00

AUXILIARES EM RADIOLOGIA

R$ 700,00

 

SINTAR (conforme autorização de AGE – PARA AS EMPRESAS QUE QUISEREM OBSERVAR OS PISOS ABAIXO)

 

DEZEMBRO/2013

TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

R$ 1.800,00

TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

R$ 1.500,00

AUXILIARES EM RADIOLOGIA

R$ 850,00

 

 

 

 

 

 

 

É bom atentar que as empresas que pagam valores maiores que o piso salarial não podem reduzir os salários dos trabalhadores.

No que diz respeito ao adicional de insalubridade, o percentual de 40% previsto em lei deve incidir sobre o valor do piso salarial previsto nas convenções ou acordos coletivos, atualmente, conforme quadro acima. 

Saúde cria serviço de referência para tratar câncer de colo de útero e de mama

O Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 3,7 milhões por ano para incentivar unidades habilitadas em oncologia a ampliarem o acesso a exames de detecção precoce, bem como melhorarem o atendimento prestado a mulheres. Já foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que institui o Serviço de Referência para Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo do Útero (SRC) e o Serviço de Referência para o Diagnóstico de Câncer de Mama (SDM), e estabelece os critérios para a habilitação das unidades, além do rol mínimo de exames ofertados para detecção desses dois tipos de câncer. As unidades habilitadas receberão 60% a mais pela realização dos exames, como incentivo para a adesão à estratégia.
 
A ideia é concentrar o atendimento a pacientes em uma unidade de referência, e ofertar, em um só local, uma série de exames para diagnóstico de câncer de colo do útero ou de mama. A medida visa reduzir a fragmentação do atendimento prestado, dando maior agilidade ao atendimento das pacientes e ao diagnóstico precoce das doenças.
 
Os gestores terão de pleitear a habilitação das unidades, conforme critérios estabelecidos na portaria, tais como já possuir estrutura física ao atendimento de oncologia. Na equipe, deve haver médico ginecologista, obstétrica, enfermeiro, mastologista, entre outros profissionais.
 
Os serviços integram a linha de cuidado do câncer do colo do útero e de mama, de maneira integrada à Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Os estados e municípios interessados poderão pleitear incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes ou para a ampliação dos estabelecimentos públicos de saúde onde funcionarão os serviços habilitados para colo do útero, mama ou nos dois tipos. Os incentivos serão de R$30 mil para os serviços de colo de útero e para R$80 mil para os de mama.
 
O estabelecimento habilitado deverá realizar minimamente alguns procedimentos. Para colo do útero, o serviço deverá ofertar coleta de material para o exame citopatológico de colo uterino, colposcopia, biópsia, ultrassonografia pélvica (ginecológica), entre outros. No caso da mama, alguns dos exames são biópsia, ultrassonografia mamografia bilateral e unilateral.
 
Acesso
 
O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia aumentou 26% – de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,4 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.
 
Para ampliar ainda mais o acesso ao tratamento do câncer no país, o Ministério da Saúde vai criar este ano 41 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente no interior do Brasil. Além da ampliação de 39 serviços existentes. O investimento do Ministério da Saúde é de R$ 505 milhões. Com a conclusão de compra de 80 aceleradores lineares, o Ministério da Saúde pretende ampliar em 25% a oferta de radioterapia no SUS.

Rede própria é realidade para 40% das operadoras do país

Segundo um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, cerca de 40% das operadoras de planos de saúde verticalizam o atendimento por meio de rede própria de atendimento, o que inclui hospitais, ambulatórios e laboratórios. Se por uma lados as empresas alegam que a estratégia traz redução de custos e maior controle de gastos, por outro os consumidores e médicos reclamam de estarem cada vez mais presos às operadoras e de terem o direito de escolha podado.
 
Nos planos de algumas operadoras a rede própria pode chegar a 80% das opções ofertadas aos clientes, como no caso da cartela dos planos Dix da Amil, de perfil mais econômico. São 6,8 milhões de usuários para 27 hospitais e 40 ambulatórios próprios, com atendimento vertical que varia entre 35% e 45% dos atendimentos.
 
Em entrevista ao Estado, o diretor nacional de rede da Amil, Vinicius Ferreira da Rocha, diz que a empresa detém mais de 3 mil leitos. São oito hospitais na grande São Paulo, marca considerada um avanço pela oferta de vagas e pela melhoria da gestão de leitos. A Unimed Paulistana é outra operadora que pretende dobrar sua rede própria – de 15% dos atendimentos para 30% nos próximos anos, diz o jornal.

Mais da metade da população do Estado de SP está acima do peso

Levantamento inédito realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, aponta que 52,6% dos paulistas estão acima do peso.
 
A pesquisa teve como objetivo monitorar fatores de risco e de proteção para doenças crônicas, que mais causam adoecimento e mortalidade precoce no país.
 
Foram ouvidas, por telefone 5,7 mil adultos, de ambos os sexos, residentes na capital, cidades da região metropolitana e interior do Estado entre 2012 e 2013.
 
Os principais fatores de risco identificados foram o tabagismo, sedentarismo, abuso de álcool e alimentação inadequada. O estudo vai ajudar o governo do Estado a definir novas políticas públicas na área de prevenção e promoção da saúde.
 
Os principais resultados obtidos revelam que 37,9% dos entrevistados consomem regularmente carnes com excesso de gordura, 14,3% não realizam atividades físicas e 13,5% são fumantes. Além disso, 15% abusam da ingestão de álcool. Foi observado ainda que 31,5% das pessoas ouvidas consome refrigerante cinco ou mais dias da semana.
 
"Todos estes hábitos favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas, como por exemplo, problemas cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, podendo levar o individuo à morte", diz Marco Antônio de Moraes, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.
 
O questionário aplicado pelos pesquisadores incluiu perguntas sobre características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e atividade física, frequência de consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde, peso e altura e também questões relacionas a situações de trânsito.

Teste rápido para HIV e sífilis é mantido pela Justiça

Às vésperas de lançar o teste rápido para HIV e sífilis, o governo conseguiu vitória na Justiça em uma ação que ameaçava o programa destinado às pessoas com maior vulnerabilidade ao vírus, como gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais e usuários de drogas.
 
Representantes da Sbac (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas) tentaram limitar a aplicação do teste, alegando que apenas farmacêutico, médico patologista e biomédico estariam aptos a realizar o teste.
 
A 17ª Vara Federal reconheceu que os testes rápidos podem ser feitos por profissionais da saúde de nível superior. Para a Justiça Federal "não há óbice legal para que profissionais de saúde, de uma forma geral, possam realizar os testes rápidos".
 
De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, a política foi planejada para que os testes sejam usados em um estágio inicial do diagnóstico, que não precisa ser feito em ambiente laboratorial.
 
A ideia é ampliar e tornar mais acessíveis os instrumentos para que a população consiga identificar a doença o mais rápido possível. O kit do teste rápido, que é produzido pelo laboratório BioManguinhos, apresenta o resultado em até 30 minutos.
 
Os testes rápidos começarão a ser aplicados no mês que vem. Atualmente, 40 organizações não governamentais, em todo o país, passam por treinamento para participar do programa.
 
A SBAC foi procurada pela Agência Brasil, mas não se manifestou.

Planos crescem 4,6% e atingem 50,7 milhões de beneficiários em 2013

O setor de saúde suplementar atingiu em dezembro de 2013 50,27 milhões de beneficiários nos planos de assistência médico-hospitalar, registrando um crescimento de 4,6% em relação a dezembro do ano anterior. Nos planos exclusivamente odontológicos, o ano fechou com  20,74 milhões de beneficiários, aumento de 8,2% em relação a dezembro de 2012.
 
De acordo com últimos dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que compilam informações até setembro de 2013, o total de operadoras no mercado ao fim do terceiro trimestre chegou a 1.084 em atividade no segmento médico-hospitalar – dessas, 929 com beneficiários. Das 403 operadoras exclusivamente odontológicas em atividade, 345 possuíam beneficiários.
 
A receita de contraprestações das operadoras médico-hospitalares atingiu R$ 79,9 bilhões até o terceiro trimestre de 2013, com crescimento de 17,2% em relação ao mesmo período de 2012. O crescimento da despesa assistencial dessas operadoras foi de 13%. Já a taxa de sinistralidade do período (três primeiros trimestres) diminuiu de 85,8% para 82,7%.  
 
Segundo a agência, dado o crescimento do número de beneficiários das operadoras médico-hospitalares, sua receita média por beneficiário (tíquete médio), apresentou variação de 12,7%, passando de R$148,20, nos três primeiros trimestres de 2012, para R$ 167,04, no mesmo período de 2013.
 
Cancelamentos de planos
De acordo com último levantamento da ANS, até setembro de 2013 foram canceladas 79 operadoras, das quais 55 médico-hospitalares  e 24 exclusivamente odontológicas. Ao final do terceiro trimestre, eram 1.084 operadoras médico-hospitalares  em atividade, das quais 929 com beneficiários. Também houve diminuição do número de operadora  exclusivamente odontológicas. São 403 operadoras em atividade, das quais 345 com beneficiários.
 
Contudo, no dia 13 de novembro de 2013, a ANS anunciou ainda a decisão de suspender a venda de 150 planos de saúde de 41 operadoras em todo o Brasil. O motivo é que as operadoras descumpriram prazos e apresentaram problemas de cobertura. A suspensão valerá por três meses, até o anúncio do próximo ciclo de monitoramento, em fevereiro.
 
Recentemente, a ANS divulgou um  avanço de 31% no número de reclamações dos usuários de planos de saúde no acumulado de 2013. De acordo com dados fornecidos pela agência, os números saltaram de 78.061 em 2012 para 102.232 no ano passado.
 
 
 

Instituto Butantan inicia testes da vacina da dengue em humanos

O Instituto Butantan já vacinou 34 voluntários da primeira fase dos testes em humanos da vacina contra a dengue. O teste tem como finalidade analisar a eficácia e segurança da vacina, que vem sendo desenvolvida em parceria com os NIH (National Institutes of Health), dos EUA.
 
A ideia é reproduzir aqui um estudo americano com vacina semelhante à do Butantan. A imunização é tetravalente e deve proteger contra os quatro tipos de vírus da dengue.
 
Mais 16 voluntários serão vacinados em breve –esses 50 primeiros participantes nunca tiveram dengue. Outras 200 pessoas, com ou sem infecção prévia pelo vírus, receberão a vacina em outra etapa.
 
Os resultados dessa fase devem ficar prontos no fim do ano, mas mais estudos serão necessários até que a vacina seja usada na população. 
error: Conteúdo protegido
Scroll to Top