6 de março de 2014

Laboratórios pedem urgência no reajuste da tabela SUS

Representantes dos laboratórios de análises clínicas que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) cobraram nesta terça-feira (18) o reajuste da tabela de procedimentos do SUS. É com base nessa tabela que o governo paga os laboratórios pelos diversos exames realizados.
 
A tabela não é corrigida há 20 anos. Ou seja, há duas décadas os laboratórios recebem os mesmos valores, por exemplo, pelo hemograma completo e pelos exames de urina e fezes.
 
O tema foi debatido em audiência pública realizada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Durante o evento, o coordenador-geral dos Sistemas de Informação do Ministério da Saúde, Fábio da Fonseca, reconheceu que o valor pago para alguns procedimentos está defasado.
 
Automação x inflação
 
Fábio da Fonseca explicou que um dos motivos que provocaram a manutenção dos preços nos últimos 20 anos foi a automação dos laboratórios, com o uso de máquinas para fazer a análise dos materiais coletados dos pacientes. “Com essa automação, os custos dos exames diminuíram por conta do ganho de escala, o que reduziu os custos não só com materiais como também com pessoal”, declarou.
 
Um dos vice-presidentes do Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas do Rio Grande do Sul, Luiz César Leal Neto, destacou que, apesar de ter ocorrido a automação dos laboratórios, outros custos aumentaram, como os aluguéis dos prédios, o valor dos salários pagos aos funcionários e a inflação.
 
Luiz César Leal Neto ressaltou que, de 2000 a 2012, o IPCA, um dos índices que medem a inflação, subiu 126%. Nesse mesmo período, o governo autorizou um reajuste de 170% para os procedimentos realizados pelos planos de saúde. No entanto, não fez praticamente nenhuma correção na tabela do SUS para os laboratórios.
 
Já o representante do Ministério da Saúde respondeu que, em vez de fazer uma correção geral da tabela, o órgão tem optado por realizar reajustes de alguns procedimentos específicos.
 
Aumento de custos
 
O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Mário Martinelli Júnior, cobrou a correção dos valores. “Nós temos um custo altíssimo na fase pré-analítica, antes da coleta do paciente: os insumos, como agulha, seringa e luvas. São procedimentos que vêm aumentando [os custos] anualmente”, afirmou.
 
Martinelli ressaltou que existem mais de 2 mil procedimentos de exames laboratoriais, dos quais apenas três ou quatro foram reajustados nos últimos anos. Ele criticou os valores baixos da tabela do SUS. “Não dá mais para se realizar uma glicose por R$ 1,85. Não dá mais para realizar um parasitológico de fezes por R$ 1,65. É perdendo qualidade a cada dia que os laboratórios vêm fechando.”
 
O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), que sugeriu a audiência desta terça-feira, também defendeu o reajuste dos valores pagos pelo governo aos laboratórios de análises clínicas. “Se não acontecer um reajuste, os laboratórios privados, principalmente as empresas familiares que atendem na faixa de 88% dos serviços ao SUS, irão fechar as suas portas. Eles não têm condições de arcar com os custos operacionais hoje.”
 
Ronaldo Nogueira pretende marcar uma reunião com representantes do Ministério da Saúde no início de maio para apresentar as demandas dos laboratórios de análises clínicas. Além do reajuste de 100% da tabela do SUS, os laboratórios querem ser isentos de tributos sobre os serviços remunerados pela tabela e receber uma linha de crédito especial para aquisição de equipamentos.

Mulheres realizam mais exames preventivos que homens

Um levantamento realizado pelo grupo de medicina diagnóstica Lavoisier comprova o que já não é novidade em muitas áreas da saúde: as mulheres superam os homens na realização de exames preventivos. Somente em 2013, o número de procedimentos realizados no laboratório pelo público feminino superou em 34% o do masculino.
 
Rafael Munerato, diretor médico do Lavoisier, diz que, enquanto 67% das mulheres atendidas realizaram procedimentos preventivos, pouco mais de 30% dos homens fizeram o mesmo. Os resultados são semelhantes aos obtidos em 2011, quando cerca de 60% das mulheres realizaram exames preventivos contra 30% dos homens.
 
Para Munerato, a preocupação das mulheres com a saúde é histórica, e ocorre em fases que vão da puberdade, passando pela idade reprodutiva e menopausa, e incluem a prevenção do câncer de mama. Assim, elas se cuidam mais no decorrer da vida.
 
Entre os exames mais procurados no Lavoisier estão o hemograma, em primeiro lugar, e o teste de glicose, procedimentos universais tanto para homens quanto mulheres. A partir da terceira posição os exames começam a variar, sendo o TSH ultra sensível, colesterol total e triglicérides realizados em maior escala pelo público feminino, e o colesterol total, triglicérides e creatinina pelo masculino.
 
Apesar do público feminino demonstrar mais preocupação com a saúde, Munerato alerta para a baixa atenção que ainda é dada às doenças cardiovasculares. O infarto mata, segundo ele, seis vezes mais mulheres do que o câncer de mama, mas ainda é um fator negligenciado.
 
Veja abaixo a lista de exames preventivos recomendados para o público feminino:
 
– Aos 20 anos ou no início da atividade sexual: papanicolau, colposcopia, ultrassonografia pélvica ou transvaginal, ultrassonografia de mamas;
– Acima dos 30 anos: somando-se aos procedimentos solicitados aos 20 anos, é indicada a realização de exames para avaliar a função tireoidiana TSH, T4 Livre, T3 e ultrassonografia de tireoide;
– A partir dos 40 anos: mamografia anual, somados aos exames citados para as outras faixas etárias;
– A partir dos 50 anos: quando a maioria das mulheres inicia o período da menopausa, o foco maior deve ser nos ossos e no coração. A realização de uma densitometria óssea logo após o início da menopausa se faz necessária. Dosagens hormonais e exames relacionados ao metabolismo do cálcio vão ajudar no acompanhamento e prevenção da osteoporose;
– Mulheres com antecedentes de câncer de mama ou ovário na família devem iniciar o acompanhamento médico com antecedência. A época ideal depende da idade com que seu familiar teve a doença e também o tipo de câncer. O melhor a fazer é procurar o seu médico e explicar o histórico para dar início ao tratamento preventivo;
– Antes da gravidez é importante realizar exames de sorologia para sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples tipo I e II, hepatites B e C. Caso não consiga engravidar durante um ano, procure o seu médico para realizar exames de fertilidade.
 

CVE lança cartilha para alerta de sarampo

O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, acaba de lançar o Alerta Sarampo tendo, entre os principais objetivos, atualizar profissionais da saúde sobre a doença e informar pessoas que irão se deslocar para áreas onde está ocorrendo a transmissão.
 
Em 2013, o Brasil registrou 201 casos de sarampo (dados de 18 de fevereiro de 2014), número quase 5 vezes maior que aquele notificado no último surto em território nacional no ano de 2011, quando 42 casos foram confirmados e, em 2012, quando apenas 2 casos foram reportados.
 
Os casos se distribuíram nos seguintes estados: São Paulo (05), Minas Gerais (02), Santa Catarina (01), Distrito federal (01), Pernambuco (181), Paraíba (09) e Ceará (1).
 
Até dezembro de 2013, cinco casos de sarampo foram confirmados no Estado de São Paulo (ESP). Todos eles apresentaram histórico de viagem recente ao exterior, e houve transmissão intrafamiliar em duas oportunidades. Estes casos ocorreram em indivíduos com idades entre 14 e 60 anos de idade, sendo três deles vacinados, mas com apenas uma dose válida. O último caso de sarampo no ESP teve data de início do exantema em 19 de maio de 2013.
 
Acompanhe o documento com a atualização da situação epidemiológica até este mês de fevereiro de 2014 e a indicação de medidas de controle para evitar a propagação da doença.

SBPC/ML debate a implantação da TISS 3.0

No dia 13 de março a Soecidade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial (SBPC/ML), em parceria com a Abramed, realizam o seminário "Como implantar a TISS 3.0", que tem como objetivo a abordagem prática da nova tecnologia para laboratórios clínicos.
 
Dividido em quatro painéis, o evento faralá sobre as novas versões da TISS 3.0, perspectivas, riscos e oportunidades,estado atual da implantação e suas limitações e a importância da certificação digital para a Saúde.
 
Para visualizar o programa compelto e efeutuar sua inscrição, clique aqui.

XHL Consultoria planeja crescer 50% em 2014

Acredita-se que em 2014 o setor saúde terá um crescimento entre 3% e 4%, e a XHL Consultoria tem uma expectativa de expansão em torno de 50%, mantendo o mesmo ritmo e porcentagem alcançados em 2013. “A necessidade de profissionalização e de controles gerenciais que propiciem informações de grande relevância no processo decisório e nas negociações, alavancados pela tendência de alterações nos modelos de remuneração e na necessidade de maior eficiência e produtividade para o setor são os ingredientes que levam a XHL a prospectar este crescimento, apoiando e fornecendo as ferramentas necessárias aos seus clientes”, diz Eduardo Regonha, diretor executivo da empresa.
 
Em 2013, a  XHL alcançou o crescimento de 47,8%, lastreada na proposta de realizar serviços de forma personalizada, inovadora, dinâmica, com atendimento mais próximo aos clientes e suprindo as necessidades de cada um, com valores de honorários justos. “Esta conduta gerou o reconhecimento dos clientes, pois os mesmos, por meio da atuação da XHL, perceberam a promoção de melhoria de sua performance financeira aliada à adequada capacitação dos seus profissionais, gerando assim um crescimento sustentável”, afirma Regonha.
 
Hoje, os projetos da XHL Consultoria estão direcionados para serviços de consultoria na área financeira que incluem custos, orçamentos, finanças, viabilidade de investimentos, faturamento, diagnósticos e gestão de processos.
 
 “Sempre apoiamos o cliente na solução dos problemas ou implantação de metodologias para tomada de decisão. Após a implementação dos projetos, a instituição está capacitada para dar sequência às atividades implementadas. Por isso, tivemos resultados tão positivos em 2013, aumentando em 46% a carteira do número de clientes”, ressalta o diretor da XHL Consultoria. 
 
A empresa atua em todo território nacional, em hospitais privados, filantrópicos, públicos, ligados a operadoras, serviços de diagnósticos (laboratórios e imagem), operadoras de planos de saúde, bancos de sangue e clínicas em geral.
 
De acordo com Eduardo Regonha, “a equipe da XHL Consultoria acredita que quando o trabalho é desenvolvido com profissionalismo, reconhecendo a importância do trabalho das pessoas atuantes na organização, e que as atividades profissionais sejam desenvolvidas com o coração, amor, respeito e transparência, os resultados serão sempre promissores para todos os envolvidos no projeto e a satisfação dos clientes é apenas consequência de toda uma cadeia de ideias e soluções”.
 
Para 2014, a XHL tem a meta de aumentar seu quadro de profissionais em 22%, sempre mantendo a qualidade técnica para execução dos projetos, objetivando promover inovações assertivas com surpresas positivas para nossos clientes, gerando dessa forma uma porta de novas oportunidades para 2015. 
 
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