24 de junho de 2014

Anvisa renova sistema de orientação ao viajante

O sistema online de orientação e controle sanitário de viajantes Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mudou. Agora, quem vai para o exterior pelos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil pode contar com informações mais dinâmicas e atualizadas para evitar riscos à saúde, informa o portal da agência. A mudança começa pela alteração do nome. Antes chamado de Sispafra, o novo site tornou-se Saúde do Viajante. A atualização do sistema possibilita acesso a links para sites externos à Anvisa, como o do Ministério da Saúde. Essa facilidade tem o objetivo de garantir acesso a diversas informações importantes para o viajante.
 
De acordo com o superintendente de Portos, Aeroportos e Fronteiras, Paulo Coury, o novo programa permitirá, também, o agendamento do atendimento pessoal em um Centro de Orientação do Viajante no País. "Em breve, esse recurso estará disponível para aqueles que vão para o exterior", afirmou. O sistema, explica Coury, manteve algumas informações essenciais ao viajante, como esclarecimentos sobre emissão de certificado internacional de vacinação e a entrada de produtos na bagagem. "Esperamos que, com o Saúde do Viajante, as ações e atribuições da Anvisa fiquem mais claras para o usuário", concluiu o superintendente.

OMS divulga ter encontrado no Brasil vírus causador da poliomielite

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que autoridades de vigilância encontraram no Brasil a circulação do poliovírus selvagem tipo 1, um dos sorotipos que causam a poliomielite (pólio).
De acordo com uma nota divulgada pela agência da ONU, o vírus foi encontrado em amostras coletadas em março no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Ainda segundo a organização, essa amostra seria similar a outra recentemente isolada de um caso na Guiné Equatorial.
 
O comunicado diz também que risco de o vírus da pólio encontrado no Brasil se espalhar internacionalmente é "muito baixo", e da Guiné Equatorial é "alto". Nenhum caso de contaminação humana foi relatado até o momento.
 
'Achado ocasional'
 
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a detecção do poliovírus na amostra coletada em março foi um achado ocasional. Uma amostra coletada no mesmo local um mês depois já não apontava a existência do vírus.
 
Barbosa explica que, desde que foi decretada a erradicação do vírus no país em 1994, não são recomendadas coletas sistemáticas de amostras para a pesquisa do vírus. Mesmo assim, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) continua monitorando dois pontos no Estado de São Paulo. Nessas amostras, pesquisa-se pela presença de vários tipos de vírus, além de componentes químicos.
 
Um desses pontos é o esgoto do aeroporto de Viracopos. “Foi como achar uma agulha num palheiro gigantesco”, diz o secretário.
 
A situação da poliomielite no Brasil é monitorada, segundo Barbosa, por meio da garantia da cobertura vacinal e também pela observação dos casos de paralisia flácida aguda. Trata-se de um tipo de paralisia que pode ser provocado por vários tipos de vírus, inclusive o poliovírus. Para cada paciente com a doença, é feita a pesquisa pelo poliovírus nas fezes.
 
“Não teve aumento além do esperado (de paralisia flácida aguda) nem detecção de poliovírus. Por isso consideramos que o achado não tem nenhum significado sanitário importante”, diz Barbosa.
Mesmo sendo um achado ocasional, segundo Barbosa, foi importante notificar a OMS para comunicar as autoridades de saúde da Guiné Equatorial sobre a necessidade de reforçar a vacinação, principalmente para pessoas que saem do país.
 
Pólio erradicada no Brasil
 
Apesar de ser considerada uma doença altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, o último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989 e o país mantém uma cobertura vacinal contra pólio acima de 95%.
 
O número de casos de pólio no mundo caiu mais de 99% desde 1988, passando de 350 mil a 406 casos notificados em 2013. Esta diminuição deve-se ao esforço global para erradicar a doença, segundo a OMS.
 
No entanto, em maio deste ano a organização decretou estado de emergência de saúde pública após o registro, desde janeiro, de casos no Afeganistão, Iraque e Guiné Equatorial. A doença pode causar paralisia em algumas horas e, em alguns casos, ser fatal.

Fundação Pró-Sangue implementa aplicativo para contatar doadores

Aplicativo (app) que cria uma rede de doadores de sangue, chamado Hemoliga, foi implementado pela Fundação Pró-Sangue no dia 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue. Totalmente desenvolvido no Rio Grande do Norte, o aplicativo, que foi cedido sem custos, exibe o estoque do hemocentro em tempo real, avisando ao doador sobre a sua próxima doação e quando precisa de seu tipo sanguíneo, além de trazer informações sobre os pré-requisitos e as regras para doação.
 
Desde abril, o app está em pleno funcionamento no Hemonorte, que foi o primeiro hemocentro do País a aderir ao sistema. O Hemoliga é um projeto desenvolvido no estado por quatro doadores: os analistas de sistemas Arlindo Rodrigues e Fred Santos e os administradores Thiago Azevedo e Thiago Luccas, sócios da empresa de tecnologia 2TAF, que idealizaram o projeto com o intuito de contribuir para o aumento do número de doadores e a frequência dessas doações.
 
De acordo com Thiago Lucas, a parceria com a Fundação Pró-Sangue é um passo importante para a disseminação do Hemoliga pelos hemocentros do País. “A Fundação Pró-sangue é o hemocentro referência na América Latina, responsável por mais de mais de 30% do sangue disponibilizado na Região Metropolitana de São Paulo. Com a demanda crescente, os estoques de sangue da Fundação precisam estar sempre bem abastecidos, e esperamos dar nossa contribuição para que as doações aumentem”, destaca.
 
Na avaliação do diretor presidente da Fundação Pró-Sangue, Vicente Odone Filho, junto com os celulares, os aplicativos vieram para ficar e estão mudando a rotina das pessoas, inclusive no que diz respeito ao hábito de doar sangue.
 
O aplicativo para celulares e tablets já está com versões disponíveis para os sistemas IOS e Android. O download é gratuito e as atualizações serão automáticas. Para quem não tem acesso à internet em dispositivos móveis, também poderá acessar ao aplicativo via computador, por meio do site Hemoliga.
 
Além do site e aplicativo, a Hemoliga também oferece informações para doadores de sangue, através das redes sociais: Projeto Hemoliga (Facebook) e Hemoliga (Twitter e Instagram).
 
 
Serviço
 
Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, vir alimentado, ter entre 16 e 69 anos (para menores, consultar site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e trazer documento de identidade original com foto. Vale lembrar que é bom evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação.
 
Mais informações no Alô Pró-Sangue 0800 55 0300, no site da Pró-Sangue, no twitter @pro_sangue ou no facebook/prosangue.

Videomonitoramento aprimora atendimento em hospitais infantis

Câmeras de videomonitoramento digital têm sido utilizadas para aprimorar a segurança dos pacientes em maternidades e hospitais infantis. A tecnologia viabiliza o acompanhamento do bebê tanto pela equipe multidisciplinar do hospital quanto pelos pais por meio da internet em tempo real.
 
Uma das referências no uso de videomonitoramento é o complexo CentraCare, em Minnesota, Estados Unidos. Composto por quatro hospitais, quatro centros de cuidados de longo prazo e mais de dez clínicas, o grupo instalou câmeras na maternidade infantil para monitorar os pacientes em cores, mesmo no período da noite, que tem pouca iluminação.
 
Para aproximar mães e recém-nascidos, o centro médico Alès-Cévennes, no Sul da França, passou a utilizar, desde 2006, câmeras full HD na sala neonatal. Com isso, as mães podem acompanhar os bebês online ao vivo desde as primeiras horas pós-parto.
 
“Graças a essa tela, pude ver o rosto do meu bebê e ver que ela estava bem e se mexendo. Isso me deu muita tranquilidade”, disse uma das mães de um bebê que apresentou dificuldades respiratórias ao nascer no Alès-Cévennes.
 
Depois de um ano, testes realizados na enfermaria infantil mostraram que as mulheres que veem os filhos através de uma tela produzem mais leite do que as que não o assistem. De acordo com o engenheiro de vendas da Axis Communications, Philippe Bénard, o sistema poderá sofrer o acréscimo de uma funcionalidade de voz para permitir às mães falarem e cantarem para os bebês.
 
No centro médico da Universidade VU, em Amsterdã, na Holanda, assim que um recém-nascido é registrado, uma câmera IP se volta para o leito e os pais recebem uma senha para acessar as imagens online. A equipe de enfermagem também tem acesso às imagens ao vivo. Quando a criança é retirada para outros cuidados, em vez de exibir a imagem do leito vazio, aparece na tela a mensagem “Estamos cuidando do seu bebê”.
 
Segundo comunicado divulgado, o projeto não aumentou a quantidade de ligações de pais preocupados ao verem pela internet seus filhos chorando. “Ao contrário, percebemos um alto nível de satisfação por parte dos pais, que ficam tranquilos com as imagens. O serviço é bastante apreciado”, explicou a líder da equipe de Neonatologia do centro médico, Margot van Elburg, em nota.
 
O Hospital Infantil e Maternidade de Xiamen, na China, é outro exemplo de instituição que modernizou seu sistema de videomonitoramento com a instalação de 240 câmeras IP ao longo de seus três andares e agora conta com um centro de controle dotado de 22 estações de trabalho para monitorar e fazer a gestão de incidentes em tempo real. As mesmas imagens podem ser acessadas nas estações de enfermagem.
 
“Estamos percebendo o surgimento de projetos muito inovadores de videomonitoramento em maternidades, enfermarias infantis e hospitais para crianças espalhados pelo mundo”, diz Andrei Junqueira, gerente de Novos Negócios para a América do Sul da Axis Communications, criadora da câmera IP. Segundo o executivo, os benefícios do vídeo em rede deverão impulsionar a migração de sistemas analógicos para digitais também em hospitais da região latino-americana.

Sírio realiza mestrado em Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde

O Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL), em parceria com a Fundação Dom Cabral – FDC, está com inscrições abertas para o mestrado profissional “Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde”. Com 12 temas de propostas de projetos e corpo docente formado por 28 doutores e mestres em medicina e educação, o curso de pós-graduação stricto sensu é voltado para profissionais que atuam ou tenham interesse em gestão, tecnologia e inovação na área da saúde.
 
Aprovado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o curso tem entre seus projetos, temas como: a segurança do paciente nos hospitais do estado de São Paulo, avaliação dos serviços de saúde através de indicadores de desempenho e gestão de tecnologia, inovação e conhecimento na atenção à saúde.
 
“Hoje a gestão aliada à tecnologia é um dos principais pontos dentro de um hospital. Precisamos de profissionais atualizados, que possam contribuir desde a atenção básica, até aos procedimentos mais complexos, tanto na rede pública de saúde quanto privada,” declara o Superintendente de Ensino do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e um dos coordenadores do curso, Dr. Roberto Queiroz Padilha.
 
Metade das vagas do mestrado será destinada a profissionais que atuam na rede pública, dentro de uma parceria que o Hospital Sírio-Libanês mantém com o Ministério da Saúde para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, profissionais que atuam no sistema privado têm a possibilidade de concorrer a bolsas de estudos.
 
Os interessados em participar do processo seletivo devem escolher um dos projetos relacionados às vagas, que estão no site do IEP, preencher a ficha de inscrição, enviar o Curriculum Vitae pela plataforma LATTES-CNPQ, elaborar uma carta de apresentação, de disponibilidade e da instituição profissional assegurando interesse e condições de liberação para o desenvolvimento das atividades.
 
Para mais informações sobre o curso, clique aqui
 
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