11 de julho de 2014

Brasil pode ter vacina contra dengue no final de 2015, diz laboratório

"Acredito que a vacina [contra a dengue] já estará disponível no Brasil até o final de 2015", diz Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur Brasil. Em estudo publicado na revista Lancet, a vacina apresentou proteção de 56% contra o vírus em estudos clínicos, com mais de 10 mil pessoas na Ásia.
 
Ainda não há vacina disponível e licenciada no mundo para imunizar contra o vírus que causa a dengue.
 
O resultado de outro estudo feito com mais de 20 mil crianças e adolescentes com idade entre 9 e 16 anos na Colômbia, Honduras, México, Porto Rico e no Brasil deve sair no fim deste ano. Depois desse processo, caberá os governos locais mostrarem o interesse em comprar a vacina para oferecer a população.
 
Segundo Homsani, o Ministério da Saúde já demonstrou interesse pela vacina e vem acompanhando os resultados das fases do estudo. Dado o seu resultado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve analisá-lo e repassar as informações ao governo.
 
Dengue no Brasil e no mundo
 
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que infecta ao menos 390 milhões de pessoas a cada ano, das quais 96 milhões sofrem de infecção, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
 
Nos últimos 50 anos, a incidência de dengue aumentou 30 vezes, com mais da metade da população mundial em risco, diz a OMS. 
 
No Brasil, foram notificados 638.404 casos de dengue entre os dias 1º de janeiro e 28 de junho deste ano, segundo o Ministério da Saúde. O número representa uma queda de 52% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Anvisa vai mudar regras para nomes de remédios

As regras para nomes comerciais de medicamentos vão mudar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve votar dentro de duas semanas o texto da nova resolução, que tem como principal objetivo criar estratégias para reduzir a confusão no momento da compra de remédios.
 
O presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirma que o erro geralmente é cometido em três situações típicas. A mais comum ocorre quando o remédio tem nome semelhante a outro produto que já está no mercado, mas que possui indicação diferente. A confusão também pode ser provocada quando o nome comercial faz referência a algum composto, que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação diferente da que é apresentada pelo produto. 
 
"Essas são algumas possibilidades. Mas a criatividade é ilimitada", disse o diretor. Justamente por isso, completou, os pedidos serão analisados caso a caso.
A resolução regulamenta uma lei criada em 2003. A maior polêmica em torno do assunto diz respeito à análise dos nomes já existentes. "É um tema muito delicado, que pode trazer uma série de prejuízos para o setor se as regras não forem muito bem conduzidas", afirmou o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Uchio Tada.
 
O receio era o de que marcas antigas tivessem de ser retiradas do mercado se Anvisa passasse a considerar o nome inadequado. Barbano, no entanto, afirmou que a análise será feita no momento do registro de medicamentos novos. Para os que já estão no mercado, completou, não há razão para que eles sejam reavaliados – exceto se houver relato de grande número de acidentes provocados por erros no momento da compra do produto.
 
A renovação do registro é feita a cada cinco anos. "Quando o medicamento traz algum risco, ele pode ser retirado do mercado a qualquer tempo, não precisamos aguardar o período da renovação do registro", completou.
 
A resolução também traz uma avaliação sobre "famílias" de medicamentos. Produtos que têm em sua composição o mesmo princípio ativo, mas com algumas variações. É o caso, por exemplo, de analgésicos que levam na fórmula apenas um princípio ativo e outros, com mesmo nome, que trazem combinação com outras substâncias. "A princípio não vejo problema para que sejam mantidos. Mas regras precisam estar definidas: a embalagem deve ser feita de forma a deixar claro para o consumidor que são medicamentos semelhantes, com mesma indicação, mas com composição um pouco diferente", ponderou.
 
Barbano é favorável também em liberar que uma empresa tenha dois medicamentos registrados no mercado, com indicações para o mesmo fim mas com nomes distintos. A situação é comum em casos de fusão de empresas. "Não há risco sanitário, nem mesmo de cartelização", finalizou o presidente da Anvisa.

Samaritano promove palestra sobre obesidade mórbida e cirurgia bariátrica

Para alertar a população sobre os riscos da obesidade mórbida e sobre as possibilidades cirúrgicas para o tratamento da doença, o Hospital Samaritano de São Paulo, por meio de seu Núcleo de Gastroenterologia, realizará no dia 15 de julho uma palestra gratuitas sobre o tema. 
 
A cirurgia bariátrica é recomendada no tratamento da obesidade mórbida, além de auxiliar no controle de problemas como a hipertensão arterial, o colesterol, a infertilidade, alterações cardíacas e o diabetes tipo 2, doença que atinge 6,4% da população brasileira.
 
A palestra contará com a participação de equipe multidisciplinar, envolvendo nutricionista, fisioterapeuta, endocrinologista, psicólogo e psiquiatra. 
 
 

Serviço:

Palestra sobre Obesidade Mórbida e Cirurgia Bariátrica/Metabólica
Realização: Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo
Data: 15 de julho (terça-feira)
Horário: 18h30
Local: Auditório do Hospital Samaritano (andar P2)
Endereço: Rua Conselheiro Brotero, 1486 – Higienópolis – São Paulo
Inscrição gratuita: marketing@samaritano.org.br

 

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