30 de julho de 2014

Brasil lidera ranking de cirurgias plásticas no mundo

Pela primeira vez, o Brasil supera os EUA como o País com o maior número de cirurgias plásticas para fins estéticos no mundo. Em 2013, mais de 23 milhões de intervenções em todo o planeta foram realizadas, segundo um novo estudo publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, que reúne 2.700 membros em 95 países.
 
No momento em que a entidade se prepara para seu 22º Congresso, justamente no Rio de Janeiro em setembro, o novo informe revela que o Brasil é o novo centro das atividades estéticas no mundo.
 
No total, foram 1,49 milhão de cirurgias no ano passado no País, quase 13% do total mundial. Nos EUA, o total chegou a 1,45 milhão, contra 486 mil no México, que ocupa um distante terceiro lugar.
 
O aumento de seios é a cirurgia mais popular no mundo, com 1,7 milhão de casos em 2013 e representando 15% de todas as intervenções. Nos EUA, foram 313 mil cirurgias desse tipo, contra 226 mil no Brasil.
 
No que se refere à cirurgia de nariz, porém, o Brasil é o primeiro colocado, com 77,2 mil casos em 2013. O México vem em segundo lugar, seguido pelos EUA, México e Irã.
 
O Brasil também lidera nas cirurgias de abdôme. Foram 129 mil intervenções, 15% de tudo o que é realizado no mundo. Em segundo lugar vêm os EUA, com 119 mil casos.
 
O Brasil ainda ocupa o segundo no número de cirurgias de liposucção, reduzindo a acumulação de gordura. Foram 227 mil intervenções, contra 235 mil nos EUA.
 
Contando os procedimentos não cirúrgicos, como o Botox, os americanos ainda lideram o ranking mundial de ações estéticas, com 3,9 milhões de intervenções, contra 2,1 milhões no Brasil.
 
O País é também o segundo lugar do mundo com o maior número de cirurgiões plásticos, superado apenas pelos EUA.
 
As mulheres são as que mais recorrem às operações estéticas, com 9,9 milhões de casos em 2013, 85% do total. Mas mais de 1,6 milhão de homens também passaram por cirurgias no ano passado.

Health Costs Summit discute apuração de custos na Saúde

A gestão de custos tem se destacado como indicador de qualidade da administração de instituições de saúde, fazendo com que hospitais, operadoras, laboratórios e clínicas voltem atenções a um planejamento, controle e acompanhamento mais efetivo dos gastos. Os sistemas de custeio são o principal diferencial nas organizações de saúde hoje, tanto na formação do preço de venda como na apuração do lucro. A redução de custos no setor vem de ganhos na área de suprimentos e da melhoria na eficiência dos processos operacionais. Dessa forma, a gestão de custos envolve “comprar melhor”, “usar de maneira inteligente” e “precificar bem”.
 
O Health Costs Summit, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto, em São Paulo, com apoio do SINDHOSP e da FEHOESP, tem a missão de reunir grandes especialistas do setor para debater os desafios e soluções encontradas dentro deste cenário, que busca otimização dos processos, planejamento, controle, desenvolvimento e crescimento das instituições de saúde, respondendo a questões como:
 
• Como mensurar custos em saúde?
 
• Quais são as melhores estratégias para criar uma cultura de redução de custos?
 
• Existem modelos eficazes de remuneração para a cadeia de saúde?
 
Participações
 
O evento reunirá as principais instituições do setor, como o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Santa Paula, entre outros.
 
 
Serviço
 
Health Costs Summit
 
Data: 19 e 20 de agosto de 2014
 
Local: Hotel Grand Mercure – Rua Sena Madureira, 1355 – Ibirapuera, São Paulo, SP
 
Inscrições: http://www.custonasaude.com.br
 
Contato: info.hcs@nextbm.com.br
 

Inaugurada 1ª fábrica de mosquito da dengue transgênico

Foi inaugurada em Campinas (SP), a primeira fábrica brasileira voltada exclusivamente para a produção do mosquito da dengue modificado geneticamente para não deixar descendentes.
 
A tecnologia, criada pela empresa britânica Oxitec, tem como objetivo diminuir a população de Aedes aegypti na natureza e reduzir a incidência da dengue. A fábrica tem capacidade para produzir 2 milhões de mosquitos transgênicos por semana.
 
O uso do método já foi liberado no Brasil pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) em abril, mas a comercialização dos insetos transgênicos ainda precisa ser autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A liberação veio após testes feitos na Bahia apontarem a redução de 90% no número de mosquitos selvagens nos locais em que os insetos modificados foram usados.
 
Como ainda aguarda a liberação para a comercialização, a Oxitec busca agora parceiros para a utilização dos mosquitos em protocolos de pesquisa. "Cerca de 20 municípios já nos procuraram querendo saber mais sobre a técnica. Acho que nos próximos meses fecharemos contratos de pesquisa com alguns deles, incluindo cidades no Estado de São Paulo", disse ao jornal O Estado de S.Paulo Glen Slade, diretor global de desenvolvimento de negócios da Oxitec do Brasil, sem revelar os nomes dos municípios.
 
A estimativa da Oxitec é que, após a liberação para venda, o serviço custe de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões para uma cidade de 50 mil habitantes. Os mosquitos transgênicos da Oxitec têm um gene extra em seu DNA que impede que seus descendentes cheguem à fase adulta. Eles morrem ainda na fase de larva ou pupa (quando estão no casulo).
 
O método tem como objetivo soltar na natureza apenas os machos transgênicos, para que eles copulem com as fêmeas selvagens, sem resultar em descendentes adultos. Apenas os machos são soltos porque eles não picam o ser humano.
 
Na fábrica de Campinas, ocorre a reprodução em larga escala dos mosquitos transgênicos. Em uma das salas, os mosquitos fêmea e macho transgênicos copulam em vários recipientes que lembram gaiolas. Em seguida, os ovos são retirados e encaminhados para uma segunda sala com climatização que favorece a saída das larvas dos ovos.
 
O ambiente e a água onde ficam os ovos têm temperatura de 25 a 27 graus e umidade de 80%.
Após oito dias, as larvas se transformam em pupas. Equipamentos separam os machos das fêmeas, que são descartadas, e as pupas masculinas vão para uma terceira sala, onde ficam por dois dias até tornarem-se mosquitos adultos.

Santa Virgínia inicia atividades do Centro de Ensino e Pesquisa

O Hospital Santa Virgínia comemorou, recentemente, mais um marco em sua história: o início das atividades do Centro de Ensino e Pesquisa, que funcionará nas próprias dependências da instituição.
 
Como primeira atividade, foram recebidos, em 10 de julho, acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que participarão de atividades complementares durante cinco semanas no HSV.
 
 A iniciativa faz parte de um convênio firmado com a UFSCar para que grupos de acadêmicos de terceiro e quarto anos tenham contato com a prática de uma instituição de saúde. Assim, eles poderão trocar experiências com outros profissionais e ainda ampliar as fontes de estudos, com indicações de leituras dos próprios médicos responsáveis pelo programa.
 
Um evento realizado no auditório do HSV recepcionou os estudantes e contou com a presença de médicos, do diretor clínico Valter Jorge e dos idealizadores do Centro de Ensino e Pesquisa – os urologistas Enrico Andrade e Gustavo Alarcon –, além de médicos, membros da enfermagem, de outros setores e das diretoras Irmã Maria de Fátima da Cruz e Irmã Maria Eni Queiroz de Oliveira.
 
Durante a recepção, o cardiologista Dr. Antônio Carlos Micelli ministrou breve palestra sobre o surgimento das escolas de Medicina no País e a fundação do Hospital Santa Virgínia. Ele explicou que o Hospital de Caridade do Braz, primeiro nome dado ao HSV, surgiu para dar suporte à Universidade (Livre) de São Paulo, que funcionou no mesmo local, no início do século XX. 
 
 “Por isso, desde seus primórdios, o HSV tem forte relação com a proposta de formar e capacitar profissionais de Medicina. Assim, hoje, estamos concretizando um desejo antigo de voltar a colaborar efetivamente com o desenvolvimento de futuros médicos. O trabalho de nosso Centro de Ensino e Pesquisa promete beneficiar muitos estudantes e profissionais de todo o país”, relatou Micelli.
 
Novos grupos de alunos de Medicina devem ser recebidos a cada semestre, durante o período de férias. A intenção ainda é inaugurar, em breve, um espaço físico que abrigará o Centro de Ensino e Pesquisa, com biblioteca, aberta a médicos, e outros especialistas em saúde do hospital.
 
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