3 de setembro de 2014

Happy hour encerra atividades dos Congressos IEPAS

A noite de 2 de setembro, terça-feira, foi marcada pela descontração e pela confraternização entre amigos, em happy hour no charmoso bar Skye, no Hotel Unique, na capital paulista. O evento celebrou o encerramento das atividades do IEPAS Congressos 2014. 
 
Entre os convidados, estiveram os membros das Comissões Científicas dos Congressos, que participam ativamente, durante todo o período pré-congresso, na elaboração do conteúdo programático dos eventos. Também compareceram o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, e o mais novo superintendente do Instituto, Marcelo Gratão, o presidente da Fehoesp e do Sindhosp, Yussif Ali Meri Jr, o diretor da Fehoesp e do Sindhosp, Luiz Fernando Ferrari Neto.
 
Realizados em maio, durante a Feira Hospitalar, os congressos reuniram cerca de 300 congressistas, para o debate de temas fundamentais para a sustentabilidade do setor de clínicas, laboratórios e hospitais. Foram organizados e realizados pela Confederação Nacional de Saúde (CNS), a Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS), o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP), a Hospitalar Feira + Fórum e o Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS).
 
Os Congressos se dividiram em dois eventos específicos entre os dias 21 e 22 de maio. O 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde debateu a importância visão empreendedora, a excelência da gestão para o mercado consumidor, meritocracia e o impacto da cultura organizacional nos resultados de uma empresa. Já 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos mostrou ao público, entre outros assuntos, a necessidade de um pensamento no futuro, haja vista o envelhecimento populacional e a importância da qualificação no atendimento ao idoso.
 
Confira a galeria de foto clicando aqui.
 
(Por Aline Moura)

Senado aprova projeto que libera inibidores de apetite

O Senado aprovou o projeto que libera a produção e venda de inibidores de apetite no Brasil. Os senadores aprovaram um projeto de decreto legislativo que susta a proibição imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aos medicamentos em 2011.Esse tipo de projeto, diferentemente das leis, não precisa receber sanção presidencial para entrar em vigor. Precisa apenas ser promulgado pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), na próxima reunião conjunta da Câmara e do Senado.
 
O autor da proposta é o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que é candidato a vice-presidente da República na chapa de Marina Silva.Na justificativa do texto, Albuquerque argumentou que a liberação dos inibidores de apetite é importante para o tratamento da obesidade e de doenças correlatas. Para ele, em muitos casos, apenas dietas e exercícios não produzem bons resultados no tratamento.
 
De acordo com Beto Albuquerque, "a proibição da produção e comercialização dos medicamentos anorexígenos anfepramona, femproporex e mazindol e a permissão altamente restritiva para o uso da sibutramina causaram grande insatisfação entre a classe médica, constituindo-se num retrocesso ao tratamento dos obesos no País".
 

Sinttarcre e SINDHOSP firmam acordo

O SINDHOSP informa que firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas e Região, para o período de 1º de junho de 2014 a 31 de maio de 2015.

Vejas as principais cláusulas do acordo

CLÁUSULA 1ª – REAJUSTE SALARIAL:

Os salários dos empregados abrangidos por essa norma coletiva serão reajustados, mediante a aplicação dos mesmos critérios e percentuais de reajustamento salarial eventualmente previstos na norma coletiva referente à Categoria Preponderante, nas respectivas empresas quando existentes, e, em vigência em 1º/8/2014.

Parágrafo 1º –Serão compensadas todas as antecipações legais, convencionais ou espontâneas concedidas no período revisando, sendo igualmente adotados os critérios de compensações estabelecidas na categoria preponderante.

Parágrafo 2º –As diferenças salariais oriundas da presente Norma Coletiva de Trabalho poderão ser pagas, sem qualquer tipo de multa ou acréscimo, conjuntamente com a primeira folha de pagamento já reajustada, após a assinatura da CCT.

 

CLÁUSULA 2ª – PISO SALARIAL

Aos empregados admitidos a partir de 1º/8/2014, ficam estabelecidos os seguintes salários de ingresso, sendo que nenhum funcionário poderá perceber salário inferior ao ora fixado:

 

AGOSTO/2014

TÉCNÓLOGO EM RADIOLOGIA

R$ 1.712,00

TÉCNICOS EM RADIOLOGIA

R$ 1.498,00

AUXILIARES EM RADIOLOGIA

R$  750,00

Parágrafo 1º –O adicional de insalubridade previsto na lei nº 7.394/85 de 29/10/1985 e de Decreto nº 92.790 de 17/6/1986 terá como base de cálculo o salário normativo acima estabelecido.

Parágrafo 2º –Sobre os pisos acima transcritos, não haverá o reajuste da cláusula 1ª acima de reajuste salarial.

 

CLÁUSULA 3ª –JORNADA DE TRABALHO:

A jornada de trabalho da categoria será a fixada na legislação vigente – lei nº 7.394/85.

CLÁUSULA 4ª – DAS CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO SINDICATO PROFISSIONAL:

a) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: (Artigos 579, 580, I e 582, da CLT);

b) CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL:

As empresas descontarão de seus empregados, integrantes da Categoria Profissional (tecnólogos, técnicos e auxiliares de radiologia) beneficiados pela presente norma coletiva de trabalho e representados pelo Sindicato Suscitante SINTTARCRE, sejam sindicalizados ou não, a favor do SINTTARCRE, a Contribuição Assistencial relativa ao exercício de 2014, no percentual total de 11% (onze por cento), dividido em 11 parcelas, da seguinte forma: 1% (um por cento) no mês de agosto/2014, 1% (um por cento) no mês de setembro/2014, 1% (um por cento) no mês de outubro/2014, 1% (um por cento) no mês de novembro/2014, 1% (um por cento) no mês de dezembro/2014 1% (um por cento), no mês de janeiro/2015, 1% (um por cento) no mês de fevereiro/2015, 1% (um por cento) no mês de março/2015, 1% (um por cento) no mês de maio/2015, 1% (um por cento) no mês de junho/2015, e; 1% (um por cento) no mês de julho/2015.

Parágrafo 1º –Os montantes dos descontos assistenciais deverão ser recolhidos respectivamente, até o dia 10 de cada mês subsequente ao vencido, a partir de 10 de setembro/2014, em conta vinculada junto à Caixa Econômica Federal em favor do Sindicato Suscitante SINTTARCRE, tudo conforme GR (Guia de Recolhimento) a ser expedida pelo Sindicato, nas mencionadas épocas, podendo os recolhimentos serem efetuados diretamente no Sindicato.

Parágrafo 2º –A falta do recolhimento nos prazos estabelecidos acarretará acréscimo de 2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês e atualização monetária na forma da lei, a serem suportados pelo empregador em favor do Sindicato Profissional.

Parágrafo 3º –Fica garantido, outrossim, o direito de oposição do trabalhador, manifestada a qualquer tempo, pessoalmente ou através de correspondência, com cópia para a empresa, perante o Sindicato Suscitante SINTTARCRE.

CLÁUSULA 44 – VIGÊNCIA:

A vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 1 (um) ano, com início a partir de 1º de agosto de 2014 e término em 30 de julho de 2015, para todas as cláusulas.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos interessados no site do SINDHOSP, www.sindhosp.com.br, ícone convenções coletivas de trabalho.

 

São Paulo, 3 de setembro de 2014

 

Yussif Ali Mere Jr.

Presidente

 

#######################################################################

Base Territorial:Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Americana, Amparo, Analândia, Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Brotas, Cabreúva, Caconde, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capivari, Casa Branca, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Divinolândia, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itapira, Itatiba, Itirapina, Itobi, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Leme, Limeira, Lindóia, Louveira, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Mombuca, Monte Alegre do

Novos diretores da ANS tomam posse

Em cerimônia realizada no dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, deu posse  aos três novos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): José Carlos de Souza Abrahão (diretor de Gestão), Martha Oliveira (diretora de Desenvolvimento Setorial) e Simone Sanches Freire (diretora de Fiscalização).
 
A mesa de autoridades contou com a presença dos demais diretores da ANS: André Longo (diretor-presidente) e Leandro Reis (diretor de Normas e Habilitação de Operadoras) e dos secretários estadual e municipal de Saúde do RJ, Marcos Musafir e Daniel Soranz, respectivamente. Participaram do evento, além de servidores e de ex-diretores do órgão regulador, representantes de órgãos governamentais e de instituições ligadas ao setor de saúde suplementar, como associações de operadoras, prestadores de serviços de saúde e órgãos de defesa do consumidor. O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, e Luiz Fernando Ferrari Neto, diretor das duas entidades, também estiveram na cerimônia de posse. 
 
O ministro da Saúde destacou a trajetória profissional dos novos integrantes da diretoria colegiada da ANS, ressaltando o histórico de Abrahão no setor de saúde e a importância da presença de duas servidoras de carreira para o aprimoramento do sistema regulatório: “Os três certamente enfrentarão grandes desafios, mas trarão uma enorme contribuição ao setor”, afirmou.
 
Chioro, que mais uma vez falou sobre a qualificação técnica dos servidores da Agência, também ressaltou a importância de uma gestão cada vez mais integrada no sistema nacional de saúde: “Existe uma agenda comum que precisa ser compartilhada entre todos os integrantes dos setores público e privado. É impossível pensar na gestão da saúde sem considerarmos a necessidade de uma agenda comum de trabalho no âmbito público e no suplementar”.
 
O diretor-presidente da ANS, André Longo, reafirmou o compromisso de exigir que o setor de saúde suplementar garanta tudo o que foi contratado pelos consumidores, com qualidade e em tempo oportuno, num ambiente que persiga cada vez mais a geração e produção de saúde. “Dou boas-vindas aos novos diretores e asseguro que a ANS está cada vez mais comprometida com o rigor técnico, a transparência e a previsibilidade tão importantes para o setor de saúde.”
 
 
Foto: Erasmo Salomão
 

Sustentabilidade é um dos desafios da saúde para 2015

Com um momento econômico insatisfatório e um cenário de muitas incertezas para 2015, o Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria (BioBrasil) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realizou no último dia 28 de agosto, na sede da entidade, em São Paulo, um debate sobre os desafios e perspectivas do setor de saúde para o próximo ano.
 
O encontro contou com a participação do secretário executivo da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos; do diretor de Gestão da Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS), José Carlos Abrahão; do presidente do Conselho Administração da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin; do superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, Gonzalo Vecina Neto; e do coordenador adjunto do BioBrasil, Eduardo Bueno da Fonseca Perillo. O vice-presidente do SINDHOSP e diretor da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, foi um dos convidados, juntamente com representantes de entidades do setor, para compor a mesa de autoridades da plenária. 
 
Após a abertura feita pelo coordenador do BioBrasil e vice-presidente da Fiesp, Ruy Salvari Baumer, o secretário da SAS, iniciou sua apresentação dizendo que o conjunto de medidas em andamento no setor permite uma previsibilidade, sem alterações mais bruscas, apesar de o resultado das eleições sempre ser capaz de interferir no cenário das políticas públicas. Para Fausto dos Santos, o conjunto de medidas hoje existentes são sustentáveis a médio e longo prazos. “Não existe cavalo de pau na saúde. Quem chegar achando que vai fazer grandes transformações vai dar com os burros n’água”, previu.
 
Ele citou projetos ambiciosos em andamento no parque tecnológico, a expansão da radioterapia, do reaparelhamento do conjunto de unidades  básicas no país. “Tem política agressiva de reestruturar o atendimento em muitos vazios assistenciais”, mencionando ainda a interiorização das residências médicas no país, entre outras medidas. Também lembrou que vários problemas foram superados, como a malária e a tuberculose, e que hoje existe uma nova ordem de desafios, como, por exemplo, o atendimento de emergência a traumas devido à gravidade dos acidentes automobilísticos.  “Esse tipo de paciente mudou o perfil das emergências. É preciso que a rede de assistência mude, com a incorporação de tecnologia nos equipamentos, novo tipo de profissional, nova formação. Esse processo está em andamento e está garantido.”
 
O secretário da SAS também listou alguns dos desafios do setor. Um deles é o pacto federativo, com divisão de atribuições entre municípios, Estados e União. “Por mais que tenha se tentado avançar, não deixou claro quais são as responsabilidades. Há um jogo de empurra. A Justiça não consegue identificar quem é quem. É a responsabilidade difusa. Isso gera déficits importantes. Essa questão do pacto federativo deve ser enfrentada.”
 
Outro problema, segundo Santos, é a questão do financiamento do setor. A gestão da saúde no Brasil é outro desafio, tanto pela descontinuidade da macrogestão como nas unidades, que, em sua visão, têm “um conjunto de formatos de gestão que não dão conta de responder às necessidades”.  O modelo de atenção, que é “caro, custoso e pouco resoluto” dentro de um cenário de mudança de perfil de doenças, de epidemiológicas para crônicas, também precisa ser mudado. Ele disse acreditar que o Brasil ainda está a “anos luz” de um mínimo disciplinamento de incorporação de tecnologia. Em sua visão, apesar do salto na atenção básica, na especializada ainda falta uma integração de procedimentos. Segundo o secretário, é preciso romper com a visão de que pagamento só deve ser feito por procedimento e estabelecer linhas de pacotes mais fechados. “Acho que esse é o principal gargalo do sistema.”
 
Apesar de observar que a partir de 5 de outubro o Congresso Nacional terá um conjunto de deputados reeleitos e de outros que não conseguiram a reeleição, Fausto dos Santos disse que é possível vislumbrar um cenário um pouco melhor no que se refere ao orçamento público no ano de 2015.
 
Pior desafio 
O diretor de Gestão da ANS mostrou uma linha do tempo com uma trajetória de como a organização do setor foi evoluindo no Brasil – inclusive com a sanção da lei 9.656/1998, com a regulamentação dos planos de saúde. Em sua visão, o principal desafio é a sustentabilidade do sistema diante de fatores como envelhecimento e longevidade da população, com mudanças nas pirâmides etárias e aumento de sinistros.
 
Segundo José Carlos Abrahão, é preciso ter uma fonte de financiamento para idosos. Diante da mudança de perfil de doenças, cada vez mais de natureza degenerativa, ele ressaltou ser necessário estimular programas de prevenção de doenças e de promoção à saúde. “Temos como desafio o perfil socioeconômico da população. Essa transição demográfica tem velocidade maior que na Europa e nos EUA.”
 
Outros pontos importantes são o que o diretor chamou de reconstrução do relacionamento entre operadores e prestadores, a melhoria dos sistemas de informação e a integração de saúde suplementar e do SUS. Sustentando que o órgão regulador não pode compactuar com operadoras que oferecem produto e não entregam, ele apontou como um dos desafios trabalhar para diminuir as demandas judiciais. De acordo com Abrahão, a cada quatro conflitos, três são resolvidos pelo órgão regulador e quem não cumpre sua obrigação contratual tem que pagar. “Desde 2011 tivemos arrecadação recorde de R$481,6 milhões.”
 
Com 57 milhões de usuários de planos de saúde, o diretor da ANS assinalou que o setor não deixa de crescer e de empregar. No entanto, destacou que é preciso aumentar a integração entre os sistemas público e privado para evitar desperdícios, “reconstruindo pontes de relacionamento com um diálogo franco”. Segundo Abrahão, a ANS vai passar a dialogar mais com todos os atores. “Qual é saúde que nos queremos? Saúde suplementar para 51 milhões

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top