12 de novembro de 2015

Cema completa 40 anos

A rotina é parecida: retira senha, aguarda a vez, abre ficha, passa em triagem, depois, atendimento médico, medicação, se necessário, e alta. Vendo dessa forma parece que hospitais são todos iguais, lugares frios e assépticos, ambiente que ninguém gosta de visitar. No entanto, uma visita ao bairro da Mooca, mais precisamente à Rua do Oratório, 1.369, mostra que exercer a empatia pode fazer toda a diferença no tratamento médico. "Aqui buscamos sempre atender o pai como se fosse o nosso pai, o filho como se fosse o nosso filho, e assim por diante", sintetiza o acionista do Grupo Cema, Roberto Aquino. "Eu não tenho queixas daqui. Em cinco anos, fiz três cirurgias, todas aqui, e sempre fui muito bem atendida", defende Adelaide Urcioli, paciente do hospital.
 
A ideia de fazer um hospital especializado em otorrinolaringologia e oftalmologia na cidade de São Paulo veio da mente visionária de Ângelo Aquino, funcionário da Sousa Cruz, na década de 70. De uma clínica pequenininha e de um sonho de tornar os filhos médicos nasceu aquele que é hoje o hospital referência nas duas especialidades, e o único com pronto-socorro 24 horas por dia, sete dias na semana.  O sonho de Aquino e de sua esposa, Francisca Barreta Aquino, foi tão bem realizado que os três filhos e oito netos formaram-se e atuam na área. E esse ar familiar é aparente para quem visita o hospital.
 
Um busto de Aquino e quadros do patriarca nas paredes do hospital dão pistas da gratidão que os filhos têm por ele e pela mãe. "Ela e meu pai são os grandes responsáveis por tudo isso aqui", afirma o acionista do Cema, Guido Aquino, com quem concorda o também acionista, Antônio Aquino. Para eles, os pais são símbolos importantes da história de sucesso dessa empresa familiar, que completa 40 anos este mês. 
 
Na contabilidade de casos mensais, os números são bem expressivos. Todo mês, passam pelos consultórios do Hospital 90.000 pessoas. Por meio do programa de Residência Médica, oferecido há duas décadas pela instituição, formaram-se 269 oftalmologistas e 216 otorrinolaringologistas. O Instituto Cema, braço social do Hospital, já implantou, até o momento, 23 mil aparelhos. Atender também a população carente sempre foi uma prerrogativa dos Aquino. Uma bem-sucedida parceria com o SUS – que já dura 20 anos – garante atendimento para 40.000 pessoas por mês em consultas e procedimentos para as doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta. 
 
A família Aquino, conhecida de grande parte de quem vive na Mooca, recebe agradecimentos diários de pacientes do Cema. São cumprimentos pessoais, cartas e e-mails recebidos nas dependências do prédio. A excelência no atendimento especializado é marca do hospital: dentro das especialidades de oftalmologia e otorrinolaringologia há diversas subespecialidades, o que possibilita, por exemplo, que um médico em atendimento geral que suspeite de um glaucoma consulte o colega ao lado (e isso é comum), especializado em glaucoma, para perguntar a respeito. Sem burocracias desnecessárias, pensando sempre no paciente, em primeiro lugar. 
 
Além do trabalho diário no pronto-socorro e dos procedimentos realizados, o Hospital Cema faz também, constantemente, campanhas de prevenção para a população em geral, check-up ocular em jogadores dos mais variados clubes de futebol, mesmo a quase totalidade da família e da diretoria da instituição serem fervorosos torcedores do Corinthians, e participa de parcerias com as Secretarias de Saúde em programas importantes como Visão do Futuro, Projeto Catarata, Campanha Nacional de Reabilitação Visual, entre outros. 
 
A boa notícia para quem reside longe da Mooca é que o Cema conta com cinco centros ambulatoriais espalhados pela cidade: Shoppings Aricanduva, Eldorado, Interlagos, Tucuruvi e no bairro de Santana. O município vizinho de São Bernardo do Campo terá a próxima unidade ambulatorial do grupo, mas outras estão por vir. "A ideia é cobrir todas as regiões de São Paulo", diz o diretor executivo do Hospital, Luiz Carlos Lazarini. Afinal de contas, o que começou seguindo a premissa da empatia, só podia mesmo conquistar toda a cidade. 
 

Senado discute projeto que destrava a pesquisa clínica

Resultado de um esforço para colocar o Brasil em um novo patamar de desenvolvimento e inovação na área médica, um projeto que promete tornar o modelo regulatório da pesquisa clínica menos burocrático, mais transparente e mais eficiente está em discussão no Senado Federal. De autoria dos senadores Ana Amélia (PP-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA), o Projeto de Lei do Senado nº 200 de 2015 foi tema de audiência pública na no dia 10 de novembro, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática.

O texto aborda temas essenciais para destravar a pesquisa clínica no Brasil e tornar mais seguro para o paciente um sistema que, hoje, está entre os mais burocráticos do mundo. O projeto considera desde a estruturação clara do sistema de avaliação ética em pesquisa clínica até a implantação de normas sólidas para garantir o respeito aos pacientes que participam de testes clínicos no Brasil. O projeto tem apoio da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, um movimento que reúne representantes de pacientes, médicos, pesquisadores e farmacêuticas com o objetivo de debater e propor soluções para acelerar a análise dos estudos.

Como consequência da elevada burocracia e baixa eficiência nesse setor, o Brasil convive atualmente com efeitos como a exclusão do país de testes internacionais, a estagnação do conhecimento científico, a redução de investimentos e até mesmo o fechamento de centros de referência, em um cenário que substancialmente o acesso dos pacientes a tratamentos inovadores. Líderes mundiais em pesquisa, como Estados Unidos e União Europeia, avaliam um estudo clínico em até 90 dias. No Brasil, esse processo leva, em média, 12 meses.

Santa Casa promove I Simpósio de Qualidade

O evento é interno e direcionado a gestores, coordenadores e lideranças da Santa Casa de Piracicaba; porém, o resultado prático das ações propostas pelo I Simpósio de Qualidade Hospitalar promovido pela Irmandade terá reflexos diretos na assistência direcionada a todos os usuários do sistema hospitalar.

Isso porque, segundo a coordenadora do Departamento de Qualidade Hospitalar da Santa Casa, Daniela Zarbetti, o conteúdo programático do Simpósio, que começa nesta quinta-feira (12) e prossegue amanhã, sexta (13), está totalmente relacionado aos processos implantados e utilizados pelo Hospital nas áreas de gestão hospitalar, que envolve o exercício da liderança, modelo de gestão, gerenciamento de risco e segurança do paciente.

“A eficácia corporativa só é estabelecida mediante a  constante atualização dos processos e métodos de trabalho, implantados quando há participação e conscientização da comunidade hospitalar sobre a segurança nas práticas assistenciais e administrativas”, disse Daniela ao lembrar que o objetivo do Simpósio é impulsionar iniciativas em prol do desenvolvimento da Instituição.

Segundo ela, é importante pontuar, por exemplo, que a definição das práticas e padrões de trabalho na gestão do dia a dia deve seguir a metodologias específicas, estabelecidas com base no MEG- Metodologia de Excelência da Gestão. Este será o conteúdo da palestra a ser proferida a partir das 14h30 de hoje (12) pela especialista em gerência de serviços de saúde, Andrea Nascimento. Membro do Núcleo Técnico do Programa Estadual de Controle de Qualidade Hospitalar (CQH) e coordenadora dos NAGEHs- Núcleos Estaduais de Apoio à Gestão Hospitalar, ela falará sobre “Modelo de Gestão”.

Na sequência, às 15h30, palestra com o coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde, Haino Burmester. Mestre em Medicina Comunitária pela Universidade de Londres, ele abordará o processo de “Liderança no Século XXI”.

Na sexta-feira, 13, às 14 horas, palestra com a psicóloga Claudia Maria Figueiredo Matias para uma ampla abordagem do processo de “Gerenciamento e Gestão de Risco – Reflexões e Conceitos sobre a Cultura da Qualidade e Segurança do Paciente”. Encerrando o evento, apresentação da peça teatral (Di)gestão Hospitalar, com o grupo voluntário Sorria ou Sorria.

 

Interior oferece curso para a área de RH

A Regional de São José dos Campos, do SINDHOSP, promoveu um curso sobre "Estratégias para lidar com a rotatividade dos profissionais da área da saúde", no último dia 9 de novembro, com o público-alvo voltado para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos, gestores, líderes e encarregados responsáveis pela Gestão das Equipes de Trabalho.
 
O curso foi ministrado pela psicóloga Claudiane Reis da Paixão, e abordou temas como: "Análise das relações de trabalho – por que a atração e a retenção de talentos tornou-se um dos maiores desafios"; "Aspectos técnicos e comportamentais nos processos de transferências e promoções desvinculados do perfil profissional"; "Desafios na identificação de interesses individuais e organizacionais";
"Desenvolvimento da gestão de carreira profissional – sucessão, mapeamento e retenção de talentos"; entre outros.
 

Pesquisa para detecção precoce de surtos epiléticos vence primeiro Prêmio Empreenda Saúde

O Hospital Sírio-Libanês e a Everis, multinacional de consultoria de negócios e tecnologia, anunciaram na noite de 5/11, o vencedor da primeira edição do Prêmio Empreenda Saúde.
 
O grupo de empreendedores liderados por Paula Renata Cerdeira Gomez, de São Paulo, foi o vencedor do concurso com o trabalho na área de Detecção antecipada de surtos epiléticos. Os pesquisadores desenvolveram um algoritmo capaz de detectar surtos epilépticos com antecedência média de 25 minutos.
 
Esse achado permitirá, agora, o desenvolvimento de um dispositivo composto por um sensor implantável no próprio paciente, interligado a um celular ou outro werable, que avisará a própria pessoa, o acompanhante ou familiar, sobre a iminência do surto. Um outro dispositivo semelhante, de uso hospitalar, também está previsto, para alertar a equipe médica, em caso do indivíduo estar internado.
O projeto vencedor do Prêmio Empreenda Saúde recebeu a quantia de R$ 50 mil, que deve ser investida no desenvolvimento do próprio trabalho. Também contará com o acompanhamento de profissionais especializados da everis e do Hospital Sírio-Libanês, que prestarão um serviço de consultoria e apoio ao empreendedor do projeto ganhador.
 
“Estamos contribuindo para incentivar a inovação e o empreendedorismo, com foco específico na área da saúde. Precisamos cada vez mais identificar boas iniciativas, que podem ajudar a melhorar a vida de pacientes e aprimorar os processos hoje adotados. A qualidade e o potencial dos projetos apresentados mostram que promover o acesso desses trabalhos ao mercado tem grande potencial para beneficiar todos os envolvidos”, afirma Paulo Chapchap, superintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês.
 
“Apoiar iniciativas inovadoras como o Prêmio Empreenda Saúde é muito importante para nós da Fundação everis. Buscamos fomentar o desenvolvimento de novos talentos por meio de incentivos das boas práticas, além de estimular o espírito inventivo e de superação entre futuros empreendedores, nas mais variadas áreas, seja na área de saúde, tecnologia ou desenvolvimento. Deste modo, estaremos estimulando o surgimento de novos talentos que trarão grandes contribuições não só ao país, como também ao mundo”, afirma o presidente da Fundação everis Eugenio Galdón.
 
A importância do trabalho vencedor
A epilepsia é a mais comum dentre as doenças cerebrais sérias. Cerca de 65 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença e, a cada ano, ocorrem 2 milhões de novos casos. Existem alguns equipamentos que avisam no momento em que o surto já está em andamento, fazendo com que terceiros possam ajudar o paciente.
 
“Um paciente portador de epilepsia não tem hoje como saber com antecedência quando terá seu próximo surto. Isso faz com que suas atividades sejam restringidas”, explica Paula Renata. “O dispositivo pode auxiliar o paciente a fazer atividades que muitas vezes deixa de fazer, como andar de bicicleta, e até mesmo tomar algum medicamento se houver indicação. Além disso, terceiros não precisam mais estar tão alertas o tempo todo.”
 
Ao todo, o Prêmio Empreenda Saúde recebeu a inscrição de 94 projetos de todo o Brasil. Os trabalhos foram avaliados por um corpo de jurados que reuniu 15 grandes representantes das áreas de ensino, pesquisa, inovação e empresários dos mais diversos âmbitos da saúde no Brasil.
 
A análise dos projetos levou em conta os critérios de aplicabilidade (relevância do problema), inovação, e nível de contribuição para melhoria do sistema de saúde (tamanho da população beneficiada). Os outros quatro finalistas foram:
• Elyr Teixeira de Almeida Alves, do Rio de Janeiro, com Redução de infecções hospitalares transmitidas por mãos: um crachá eletrônico que “avisa” o profissional de saúde, por meio de LEDs e som, quando ele se esquece de higienizar as mãos, reduzindo os riscos de infecções hospitalares;
• Marcelo Victor Pires de Sousa, de São Paulo, com Fotomedicina – Validação por ensaios clínicos de tecnologia disruptiva para tratar dor crônica usando luz de "High-power LED": curativo portátil e flexível que utiliza luz de LED para reduzir e bloquear a dor, sem queimaduras e efeitos colaterais;
• Gabriel Massote Pereira, de Uberlândia, com Salve mais um: rede social exclusiva para doações de sangue e medula, unindo doadores e receptores;
• Paulo André Lima Pequeno, de Fortaleza, com Mais Leitos: aplicativo que permite ao corpo clínico e gestores de hospitais terem acesso a informações sobre internações em tempo real, associadas ao planejamento do paciente, auxiliando na gestão de leitos hospitalares.
 

Plenário julga inconstitucional lei paulista e reafirma que cabe à União legislar sobre trabalho

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a Lei paulista 10.849/2001, que autoriza o governo do Estado de São Paulo a adotar punições contra empresas que exijam a realização de teste de gravidez e apresentação de atestado de laqueadura para acesso das mulheres ao trabalho. Por maioria, os ministros constataram que a questão envolve relações de trabalho e, portanto, é de competência federal, cabendo apenas à União legislar sobre o tema, o que já ocorre na Lei Federal 9.029/1995, que estabelece a proibição da prática discriminatória.
 
A decisão seguiu o voto relator, ministro Dias Toffoli, no sentido da procedência do pedido formulado pelo governo estadual na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3165.
 
Durante o julgamento, os ministros afirmaram que a lei federal prevê sanções severas, a exemplo da multa administrativa de 10 vezes o maior salário pago ao trabalhador, bem como a proibição de a empresa obter empréstimo junto às instituições financeiras oficiais. A maioria dos ministros entendeu que a sanção estabelecida na lei paulista é desproporcional porque não produz a finalidade de impedir a discriminação contra a mulher. A Corte considerou, ainda, que o cancelamento da inscrição estadual da empresa, outra sanção prevista na lei estadual, não é adequada, uma vez que a aplicação da penalidade impediria o funcionamento da empresa e afetaria todos os funcionários.
 
Votaram nesse sentido o relator, ministro Dias Toffoli – que apresentou voto no dia 10 de outubro desse ano –, e, na sessão de hoje (11), os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.
 
O ministro Edson Fachin votou em sentido contrário. Para ele, as restrições impostas pela lei questionada são adequadas, necessárias e razoáveis. O ministro afirmou que suas preocupações protetivas são as mesmas do relator, mas acrescentou questão referente ao equilíbrio na igualdade entre os entes federativos, buscando “a maximização do exercício das competências entre a União, estados e municípios”. “O olhar que apresento da conclusão, e não das premissas, é de uma compreensão menos centralizadora e mais cooperativa da repartição de competência no federalismo brasileiro”, ressaltou, ao destacar que a lei estadual densifica elementos protetivos que estão na Constituição Federal e em leis federais. A divergência foi seguida pela ministra Cármen Lúcia. 
 
Nota: O texto da Lei nº 10.849, de 2001, de autoria do Executivo, aprovado pela Assembleia Legislativa e, agora, declarado inconstitucional pelo STF, contém o seguinte teor:
 
Autoriza o Executivo a adotar as punições que especifica contra as empresas que exijam a realização de teste de gravidez e apresentação de atestado de laqueadura para o acesso das mulheres ao trabalho, e dá providências correlatas.
 
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do Artigo 28, § 8.º, da Constituição do Estado, a seguinte lei: 
 
Artigo 1.º – Fica o Poder Executivo autorizado a cancelar, administrativamente, a Inscrição Estadual das empresas que exigirem a realização de teste de gravidez e a apresentação de atestado de laqueadura, como condição de acesso de mulheres ao trabalho. 
 
Artigo 2.º – Os agentes da administração pública estadual que exigirem teste de gravidez e a apresentação de atestado de laqueadura para admissão, exercício ou promoção profissional das mulheres, sofrerão penalidades administrativas desta lei. 
 
Artigo 3.º – O Conselho Estadual da Condição Feminina publicará, periodicamente, a lista das empresas e órgãos públicos que forem identificados como promotores da discriminação de que trata esta lei. 
 
Artigo 4.º – Vetado. 
 
Artigo 5.º – Vetado. 
 
Artigo 6.º – As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações próprias consignadas em orçamento. 
 
Artigo 7.º – O Poder Executivo regulamentará esta lei. 
 
Artigo 8.º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
 
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 06 de julho de 2001. 
a) WALTER FELDMAN – Presidente 
Publicada na Secretaria da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 6 de julho de 2001. 
a) Vera Ortiz Monteiro – Secretária Geral Parlamentar Substituta 
 

O prazo para adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado foi reaberto

Divulgamos o inteiro teor do Decreto nº 56.539, de 23/10/2015, instituído pela Lei nº 16.097/2014, que reabre o prazo para a adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI, no Município de São Paulo.
 
O programa é destinado a promover a regularização dos débitos, exceto os referentes a infrações à legislação de trânsito, obrigações de natureza contratual e indenizações devidas ao município por dano causado ao seu patrimônio, decorrentes de créditos tributários e não tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razão de fatos geradores ocorridos até 31.12.2014.
 
A adesão do PPI poderá ser efetuada no período de 1º de novembro até o dia 14 de dezembro de 2015.
 
No caso de inclusão de saldo de débito tributário, oriundo de parcelamento em andamento, o pedido de inclusão desse saldo para ingresso no PPI 2014, é até o dia 4 de dezembro de 2015.
 
As dívidas podem ser parceladas em até 120 parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros SELIC.
 
O valor mínimo das parcelas é de R$ 40,00 para pessoas físicas e R$ 200,00 para as pessoas jurídicas.
 
A vantagem do PPI para:
 
Os débitos tributos é a redução de 85% do valor dos juros de mora e de 75% da multa, na hipótese de pagamento em parcela única e redução de 60% do valor dos juros de mora e de 50% da multa, na hipótese de pagamento parcelado.
 
Os débitos não tributários, redução de 85% do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal, na hipótese de pagamento em parcela única; e redução de 60% do valor atualizado dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal, na hipótese de pagamento parcelado.
 
A seguir o Decreto:
 
Decreto nº 56.539, de 23.10.2015 – DOM São Paulo de 24.10.2015
 
Reabre o prazo para formalização do pedido de ingresso no Programa de 
Parcelamento Incentivado de 2014 – PPI 2014, de que trata a Lei nº 16.097, 
de 29 de dezembro de 2014. 
 
Fernando Haddad, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
Considerando o disposto no § 8º do artigo 2º da Lei nº 16.097, de 29 de dezembro de 2014, e no Decreto nº 55.828, de 7 de janeiro de 2015;
Considerando que a Lei nº 16.272, de 30 de setembro de 2015, estendeu até 31 de dezembro de 2014 a abrangência dos fatos geradores a que se refere o "caput" e o § 1º do artigo 1º da Lei nº 16.097, de 29 de dezembro de 2014,
Decreta:
 
Art. 1º Fica reaberto o prazo para formalização do pedido de ingresso no Programa de Parcelamento Incentivado de 2014 – PPI 2014, instituído pela Lei nº 16.097, de 29 de dezembro de 2014. 
§ 1º Observado o disposto no § 2º deste artigo, a formalização do pedido de ingresso no PPI 2014 poderá ser efetuada a partir de 1º de novembro até o dia 14 de dezembro de 2015.
§ 2º No caso de inclusão de saldo de débito tributário, oriundo de parcelamento em andamento, o pedido de inclusão desse saldo para ingresso no PPI 2014 deverá ser efetuado até o dia 4 de dezembro de 2015.
 
Art. 2º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 23 de outubro de 2015, 462º da fundação de São Paulo.
FERNANDO HADDAD, PREFEITO
ROGÉRIO CERON DE OLIVEIRA, Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico
FRANCISCO MACENA DA SILVA, Secretário do Governo Municipal
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 23 de outubro de 2015.
 

Novo teste reduz o número de biópsias em casos de câncer de próstata

A Thermo Fisher Scientific, Inc. (NYSE: TMO), líder mundial em soluções científicas, acaba de anunciar os resultados de sua colaboração com o Instituto Karolinska, em um estudo clínico revolucionário, chamado Stockholm 3 (STHLM3), para desenvolver um teste mais eficaz para o câncer de próstata, como alternativa ao antígeno prostático específico (PSA). Com uma estimativa de 307 mil mortes em todo o mundo em 2012, o câncer de próstata continua a ser a quinta causa principal de morte por câncer em homens.*
 
Os resultados do estudo clínico, publicado recentemente no The Lancet Oncology, pertencem ao chamado modelo STHLM3, que analisa uma combinação de seis marcadores de proteína, mais de 200 marcadores genéticos e dados clínicos (idade, histórico familiar e biópsias de próstata anteriores). O estudo, realizado entre 2012 e 2014, com 58.818 homens de Estocolmo, na Suécia, com idade entre 50 e 69 anos, mostrou uma redução de 30 por cento em biópsias sem comprometer o número real de cânceres diagnosticados.
 
O Conselho do Condado de Estocolmo, principal provedor de cuidados de saúde da região, financiou o estudo de câncer de próstata STHLM3. A Thermo Fisher forneceu as proteínas e os marcadores genéticos utilizados no estudo clínico.
 
"O exame de PSA não consegue distinguir entre cânceres agressivos e benignos", disse o investigador principal, Dr. Henrik Grönberg, M.D., professor de epidemiologia do câncer no Instituto Karolinska. "Hoje os homens que não têm câncer, ou que têm uma forma de câncer que não precisa de tratamento, acabam tendo que passar por um desnecessário, doloroso e às vezes perigoso ciclo de tratamento. Acima de tudo isso, o PSA perde muitos cânceres agressivos. Portanto, decidimos desenvolver um teste mais preciso e que potencialmente poderia substituir o PSA". Até a presente data, nenhum teste de diagnóstico baseado no modelo STHLM3 foi aprovado para uso pela U.S. Federal Drug Administration ou outras agências reguladoras fora dos Estados Unidos.
 
Outro estudo publicado no The Lancet Oncology em 2014 concluiu que o exame de PSA "é controverso por conta de eventos adversos, tais como erros de diagnóstico". O diagnóstico exagerado pode levar a biópsias desnecessárias e custosas, enquanto um subdiagnóstico pode levar os médicos a ignorar completamente um câncer agressivo.
 
"Os autores do estudo puseram tudo isso em perspectiva, ao apontar que uma redução de 30 por cento em biópsias de próstata se traduziria em 300 mil procedimentos a menos nos Estados Unidos anualmente", disse Joseph Bernardo, presidente dos negócios de sequenciamento de nova geração e oncologia da Thermo Fisher. "Além de melhorar os resultados e a experiência do paciente, há também o potencial para uma economia significativa de custos na área de Saúde."
 
*GLOBOCAN 2012, incidência mundial estimada de câncer, mortalidade e prevalecência em 2012.
 
Sobre a Thermo Fisher Scientific
A Thermo Fisher Scientific é líder mundial em produtos e soluções científicas, com receita de US$ 17 bilhões e 50 mil funcionários em 50 países. Nossa missão é oferecer a nossos clientes apoio para tornar o mundo mais saudável, mais limpo e mais seguro. Ajudamos nossos clientes a acelerar a pesquisa em ciências da vida, resolver desafios analíticos complexos, melhorar os diagnósticos dos pacientes e aumentar a produtividade dos laboratórios. Nossas principais marcas (Thermo Scientific, Applied Biosystems, Invitrogen, Fisher Scientific e Unity Lab Services) oferecem uma combinação inigualável de tecnologias inovadoras, conveniência de compra e suporte abrangente. Para mais informações, visite www.thermofisher.com.
 
 

Planos devem cobrir prótese que custa 60 mil para tratamento pós câncer

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que a incontinência urinária afeta 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo que, no homem, a ocorrência está associada, na maioria dos casos, a cirurgia na próstata pós câncer. Muitos homens acreditam a única solução para esta condição crônica é o uso de fraldas, entretanto, todos os planos de saúde do país são obrigados pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – a custear o tratamento definitivo: uma prótese para incontinência urinária, que custa em torno de 60 mil reais.

Pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 25% dos homens submetidos à remoção cirúrgica da próstata podem tornar-se incontinentes após a prostatectomia radical. "A incontinência urinária é a consequência que mais afeta a qualidade de vida do homem, até mais que a disfunção erétil. Além de prejudicar a sexualidade, também tem efeitos negativos na vida social, causando depressão, ansiedade, problemas de autoestima e nos relacionamentos interpessoais", explica o urologista do Hospital da Clínicas e um dos responsáveis pelo estudo, Cristiano Gomes.

Nos casos leves e moderados, o tratamento é feito com slings – malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra – e injeções endoscópicas. 

Nos casos graves, o tratamento recomendado é a colocada de uma prótese, chamada de esfíncter urinário artificial – que é interna e substitui o papel do esfíncter – músculo em formato de anel que bloqueia a passagem da urina. Totalmente contida no corpo e imperceptível, a prótese importada é considerada o padrão ouro no tratamento, sendo eficaz em 90% dos casos.

Estudos mostram que a incontinência urinária é uma das condições mais degradantes para o homem – considerada o "câncer social". Para o urologista Valter Muller, chefe do serviço de urologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, a condição pode causar até depressão. "O homem não consegue ter convívio social nem sexual. Acredita que está sempre cheirando urina, tem medo de sair de casa e passar por um sufoco. E essa situação pode sim causar uma depressão – porque ele acredita que aquilo não terá cura", explica o especialista. 

Mãe de Deus recebe reacreditação internacional da JCI

O Hospital Mãe de Deus foi reacreditado pela Joint Commission International em reconhecimento ao compromisso contínuo da instituição com padrões internacionais de referência em segurança e qualidade. A conquista significa que a instituição de saúde segue determinadas práticas em seus processos assistenciais e administrativos, incluindo a segurança no ambiente hospitalar, atendimento humanizado, treinamento permanente dos colaboradores, gerenciamento da informação, entre outros aspectos. As práticas relativas às metas internacionais de segurança, adotadas como indicadores da matriz de segurança, estão sendo disseminadas para os demais hospitais do Sistema de Saúde Mãe de Deus.

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