16 de março de 2016

Médicos devem pedir testes de DST a todos os pacientes

Médicos em todo o país devem, a partir de agora, pedir a seus pacientes para fazer exames de detecção de HIV, sífilis e hepatites B e C. A orientação do Conselho Federal de Medicina tem por objetivo ampliar e acelerar o diagnóstico de doenças infectocontagiosas no Brasil.
 
Aprovada pelo plenário do conselho, a Recomendação nº 2/2016 exalta a importância de se discutir as infecções sexualmente transmissíveis durante as consultas. Hoje, o assunto ainda é considerado tabu. A orientação, assim, abre caminho para uma conversa sobre o tema entre médico e paciente. O profissional de saúde deve, a partir de agora, aconselhar todos os pacientes a fazer os exames.
 
"A recomendação é um instrumento normativo. Está entre a resolução, que tem força compulsória, e o parecer, que é uma norma reguladora. É como se fosse um parecer de maior relevância, ao qual os médicos devem prestar especial atenção e de grande Importância social", explicou o presidente do CFM, Carlos Vital, durante uma entrevista a imprensa nesta terça, em Brasília.
 
De acordo com o CFM, cerca de 25% dos casos de HIV no país são diagnosticados quando o paciente já apresenta baixa contagem de linfócitos, o que significa que a doença causou um estágio avançado de imunossupressão. A expectativa do conselho é que, com a medida, mais pessoas sejam diagnosticadas antes disso.
 
O professor titular de infectologia e bioética da Universidade Federal de Minas Gerais, Dirceu Greco, destacou que, em nenhuma circunstância, a realização do exame será compulsória. Segundo ele, quando alguma dessas infecções for detectada, deverá ser feita notificação à Secretaria Estadual de saúde, respeitando e garantindo sempre a privacidade, o sigilo e a confidencialidade do paciente.
 
"É preciso avaliar o histórico pessoal do paciente. Vale ressaltar que não há mais grupo de risco ou comportamento de risco para nenhuma dessas patologias. Há situação de risco, como sexo desprotegido com um parceiro desconvencido", explicou.
 
No caso da sífilis, gestantes e crianças são as únicas populações nas quais a doença deve ser compulsoriamente notificada no Brasil. Não há, segundo o CFM, números confiáveis sobre infecções por sífilis em todo o país. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que existem no mundo 12 milhões de pessoas com sífilis adquirida, sendo que o acréscimo anual é de 714 mil novos casos.

Unicid oferece fisioterapia para bebês com microcefalia

A Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) está com vagas abertas para o tratamento de bebês com microcefalia na sua Clínica de Fisioterapia Pediátrica. Para receber o atendimento gratuito, é necessária a apresentação do encaminhamento médico com o diagnóstico. 
Para definir o melhor tratamento para cada paciente e o número de sessões, a UNICID realiza inicialmente uma avaliação, considerando o diagnóstico médico e o quadro neurológico e motor apresentado pela criança. Os atendimentos contemplados pela clínica incluem fisioterapia em solo e hidroterapia. 
 
“A Clínica-escola tem o objetivo de atender a população ao mesmo tempo em que os alunos colocam todo o aprendizado em prática, sempre supervisionados por um professor”, afirma o Prof. Renato Figueiredo Santana, fisioterapeuta responsável pela área de Fisioterapia Pediátrica. 
 
Na modalidade em solo são realizadas atividades lúdicas e funcionais, nas quais o fisioterapeuta aplica os objetivos terapêuticos específicos para as necessidades de cada paciente. Já na hidroterapia, o uso de princípios físicos como temperatura, flutuação, turbulência, entre outros, assim como adaptações fisiológicas que o corpo realiza ao entrar em uma piscina, podem contribuir para o tratamento de alguns casos. As atividades na água podem colaborar para o controle de tronco, ortostatismo (ficar em pé) e alongamento muscular. 
 
SERVIÇO: 
 
Fisioterapia Pediátrica
Local: Clínica de Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), Rua Melo Peixoto, 1407, Bloco C (próximo à estação Carrão do metrô), Tatuapé, São Paulo, SP.
Telefone: 2178-1240
Atendimento gratuito
Vagas limitadas 

Mãe de Deus anuncia novo Hospital do Câncer em Porto Alegre

Com mais de 16 anos de experiência na especialidade e reconhecimento internacional, o Hospital Mãe de Deus (HMD) anuncia o lançamento de um hospital dedicado exclusivamente ao tratamento de pacientes oncológicos em Porto Alegre. A nova unidade vai oferecer um atendimento integral, contínuo e de excelência técnica e humana. O Hospital do Câncer Mãe de Deus será um dos mais modernos centros da América Latina, desenvolvendo programas de prevenção, aconselhamento genético, diagnóstico, tratamento, uma unidade de tratamento de leucemias e transplante de medula óssea, concentrando esforços na geração de conhecimento com o desenvolvimento de novos medicamentos e pesquisas para o tratamento da doença.
 
Com investimento total de R$ 70 milhões, em três anos, e uma estrutura de 12 mil metros quadrados, o novo hospital triplicará a capacidade atual de atendimento do HMD para pacientes com câncer nos próximos cinco anos. A novidade faz parte de uma série de investimentos já em andamento, iniciada em dezembro de 2015 com a inauguração da primeira Emergência Oncológica do RS e uma das três do Brasil. “O Hospital será um centro de excelência dedicado e especializado no acompanhamento do paciente com câncer e sua família totalmente conectado às inovações e avanços mundiais no combate à doença, oferecendo à população todos os avanços terapêuticos na área oncológica”, afirma Alceu Alves da Silva, superintendente executivo do Sistema de Saúde Mãe de Deus.
 
A decisão de investir num hospital dedicado e exclusivo para o câncer foi baseada em informações epidemiológicas que apontam um expressivo aumento na incidência da doença nos próximos anos.  O câncer será, em pouco tempo, a principal causa de morte em Porto Alegre e no RS, superando as doenças cardiovasculares. “A nossa convicção na relevância deste projeto para a sociedade foi essencial para decidir fazer um investimento desse porte mesmo em um momento em que vivemos uma séria crise econômica e política. A estrutura de um hospital especializado vai nos permitir acompanhar toda a evolução mundial em termos de descobertas e inovações em prevenção e tratamentos oncológicos de maneira mais ágil e interativa”, afirma Alceu Alves da Silva.
 
O novo prédio do Hospital do Câncer Mãe de Deus estará conectado à atual estrutura do hospital, funcionando de forma integrada, com equipes multiprofissionais e dispondo de todo seu know-how em serviços de saúde. Pioneiro no Sul do Brasil para atendimento à rede conveniada e particular, o projeto contará com consultórios médicos, sala de radioterapia, áreas de atendimento e tratamento ambulatorial multidisciplinar, aconselhamento genético e novas tecnologias de diagnóstico e tratamento entre outros recursos. 
 
O Hospital do Câncer Mãe de Deus, fiel a sua vocação de pesquisa clínica, ampliará a oferta de projetos de estudo de novos medicamentos e acesso a tratamentos inéditos para a doença acessíveis apenas fora do País. O HMD é atualmente um dos hospitais privados do Brasil com maior atividade em pesquisas clínicas na área oncológica, com 25 protocolos de pesquisa em andamento no momento com participação de aproximadamente 400 pacientes em 68 projetos nos últimos 10 anos. 
 
Além de todo o recurso tecnológico e a reconhecida qualidade dos seus profissionais, o Hospital do Câncer Mãe de Deus terá como característica marcante um atendimento humanizado, com assistência aos pacientes e seus familiares. “O conceito é acolher o paciente que procura o hospital com seus familiares identificando e procurando suprir todas as suas necessidades do ponto de vista médico, técnico, psicológico e social”, afirma o oncologista Carlos Barrios, que estará no comando do Hospital do Câncer.
 
O projeto será dividido em três fases 
 
A primeira será a expansão de consultórios e áreas de tratamento oncológico ambulatorial do Instituto do Câncer com início no primeiro semestre deste ano. Os sete andares da Torre Leste do Centro Clínico Mãe de Deus, na Rua Costa, abrigarão uma Unidade de Tratamento Quimioterápico e um Centro de Tratamento Imunoterápico, aumentando a capacidade de atendimento com mais salas de aplicação e novos consultórios. Entre os principais destaques desta estrutura, já na primeira fase, está a instalação de um novo PET-CT, tecnologia que representa o que existe de mais moderno no diagnóstico de tumores. 
 
Na segunda etapa do projeto, com início previsto para 2017, haverá a readequação e reforma das áreas assistenciais de internação na estrutura do Hospital Mãe de Deus, dedicando áreas específicas para o atendimento para o Hospital do Câncer no Bloco Cirúrgico e CTI.  Também será lançada uma unidade de tratamento de leucemias e transplante de medula óssea. Ainda nesta segunda fase, será adquirido equipamento de radioterapia intra-operatória que permite a realização de tratamento com radiação durante a cirurgia oncológica, diminuindo a necessidade das sessões que normalmente são realizadas após a cirurgia. Este será o primeiro aparelho do tipo no RS e um dos poucos disponíveis no Brasil. 
 
O plano de expansão do Hospital do Câncer Mãe de Deus terá continuidade com a construção de um novo prédio, terceira e última fase deste projeto. A conclusão está prevista para 2018.  Nesta fase, novos equipamentos de radioterapia de última geração serão instalados, multiplicando ainda mais a capacidade de atendimento da instituição.
 
O Hospital do Câncer Mãe de Deus será referência em atendimento oncológico na Região Sul e no Mercosul e terá uma interação contínua com os grandes centros especializados do mundo. Atenderá a pacientes das redes privada e conveniada, com potencial para beneficiar também à rede pública através dos hospitais integrantes do Sistema de Saúde Mãe de Deus no interior do Estado. Seguindo princípios que levaram a instituição a uma posição de reconhecida liderança, muito mais do que área física e tecnologia o Hospital do Câncer Mãe de Deus investirá na incorporação de recursos humanos qualificados. São estas as condições que permitirão que os pacientes tenham suas esp

Brasil ganha primeira edição em língua portuguesa do Atlas do Câncer

Dados sobre a incidência do câncer no Brasil e no mundo assim como formas de prevenção estão reunidas no Atlas do Câncer lançado em São Paulo (SP).
 
Pela primeira vez, a edição ganhou sua versão em língua portuguesa e contou com a participação de profissionais do Hospital de Câncer em Barretos (SP), e de pesquisadores das três principais instituições de tratamento da doença nos Estados Unidos.
 
O atlas com informações sobre a doença em 185 países está disponível nas versões impressa e online.
 
Mama e próstata no Brasil
 
O livro mostra que os tipos de câncer mais comuns no Brasil, o de mama entre as mulheres e o de próstata nos homens, têm as chances de tratamento e cura enormemente facilitadas quando o diagnóstico é precoce. Por isso, os médicos brasileiros e do mundo todo insistem na importância da prevenção.
Só em 2016, 600 mil novos casos da doença devem ser registrados no país, conforme levantamento feito pelo estudo.
 
De acordo com o diretor do Instituto de Pesquisa do Hospital de Câncer de Barretos José Humberto Fregnati, o material completo auxilia o trabalho de médicos e facilita a comunicação com pacientes. “Ele pode ser utilizado de uma forma muito fácil para explicar, por exemplo, para os pacientes conceitos de prevenção de câncer, fatores de risco de câncer. O médico no seu consultório pode ter esse atlas e mostrar para o paciente para ficar mais fácil o entendimento, a explicação de prevenção e tratamento”, afirma.
 
Dados sobre o planeta
 
O estudo feito no mundo inteiro obteve dados importantes sobre a ocorrência dos tipos da doença. Entre as mulheres, o câncer de mama é o de maior incidência. Depois, aparecem os cânceres de intestino grosso e de colo do útero.
 
No caso dos homens, o de pulmão é mais frequente no leste europeu, na Ásia e no norte da África. O câncer de próstata é o que mais ocorre na Europa ocidental, na maior parte da África e nas Américas, incluindo o Brasil.
 
Fregnati afirma que o número de casos de câncer no intestino grosso tem crescido no Brasil, e que o motivo pode estar aliado às mudanças no hábito da população. “Os brasileiros estão cada vez mais acima do peso, e a obesidade, o sobrepeso, são fatores de risco para o câncer colo-retal também”, diz.
 
Para o ginecologista Júlio César Possati Resende, do Departamento de Prevenção do Hospital de Barretos, a prevenção é o principal fator que contribui para minimizar o risco de morte pela doença.
 
“Nós consideramos que quando você consegue identificar os fatores de risco e também consegue identificar formas de detectar câncer precocemente você tem um passo muito grande, um ganho em termos de diminuir a mortalidade, todos os problemas relacionados à doença em si”, afirma.

Conheça a história do Imposto de Renda

Está disponível na TV Receita vídeo sobre a história do Imposto de Renda. O vídeo mostra a instituição do tributo no mundo e no Brasil, sua importância, o destino da arrecadação, os estágios tecnológicos, o preenchimento e a entrega da declaração.
 
Acredita-se que o Imposto de Renda surgiu na Inglaterra, em 1799. No Brasil, foi aprovado pelo Congresso Nacional em 31 de dezembro de 1922.
 
A partir de entrevistas realizadas com o subsecretário de Arrecadação e Atendimento, Carlos Roberto Occaso, com o supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, e com o auditor-fiscal aposentado e historiador do Imposto de Renda Cristóvão Barcelos, o vídeo traça um panorama do passado do Imposto de Renda e aponta o futuro do que é um dos mais conhecidos tributos de nosso País.
 
Assista: https://goo.gl/X7hPGe

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