4 de abril de 2016
FEHOESP lança campanha de medidas de controle nos prontos-socorros
Entenda a Gripe H1N1, sintomas, transmissão e tratamento
GRIPE INFLUENZA A (H1H1)
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.
O vírus influenza A (H1N1) é responsável por grandes pandemias, sendo transmitido facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza.
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem tomar medidas como evitar sair de casa em período de transmissão da doença, restringir o ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados, adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito persistente, convulsão.
RESUMO
Modo de transmissão
A transmissão ocorre através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. Pode ocorrer também por meio das mãos, que após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.
Período de incubação
1 a 4 dias.
Período de transmissibilidade
O período de transmissibilidade em humanos geralmente se inicia 24 horas antes do início dos sintomas e dura até 5 a 10 dias após o surgimento dos sintomas. Em crianças esse período dura em média 10 dias e em pacientes imunossuprimidos, por mais tempo.
Susceptibilidade e risco de complicações graves
Pessoas de todas as idades são susceptíveis a infecção pelo vírus influenza. Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolverem complicações graves, especialmente aqueles com condições e fatores de risco para agravamento, entre esses: gestantes, adultos com idade maior que sessenta anos, crianças com idade menor que dois anos e indivíduos que apresentem doença crônica especialmente doença respiratória crônica, cardiopatia, obesidade (IMC ≥ 40), diabetes descompensada, síndrome de Down e imunossupressão e imunodepressão.
Crianças
A melhor maneira de proteger as crianças contra influenza sazonal e potenciais complicações graves é a vacinação anual, recomendada a partir de 6 meses até 5 anos. Deve-se utilizar lenço descartável para limpeza das secreções nasais e orais das crianças. No caso de utilização de lenço ou fralda de pano, estes devem ser trocados diariamente. Deve-se lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente, quando a criança estiver com suspeita de síndrome gripal.
Gestantes
Mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar durante a gravidez faz com que as gestantes sejam mais propensas a complicações graves por influenza, assim como hospitalização, e óbito. Há também maiores chances de complicações da gravidez, incluindo trabalho de parto e parto prematuros. Durante internação e trabalho de parto, se a mulher estiver com diagnóstico de Influenza, deve-se priorizar o isolamento;
Prevenção
Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente às de grande infectividade, como vírus Influenza, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, tais como:
– Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Manter os ambientes bem ventilados;
Veja recomendações para prevenção e controle da H1N1 no ambiente hospitalar
SPTV repercurte campanha da FEHOESP
A campanha FEHOESP com medidas de controle do vírus H1N1 nos prontos-socorros (PS) dos hospitais paulistas foi repercutida nesta tarde pelo SPTV 1ª edição, da TV Globo.
Com o objetivo de evitar a transmissão do vírus H1N1 na espera por atendimento, a Federação e o SINDHOSP, divulgam em seus sites recomendações para prevenção e controle nos estabelecimentos de saúde, informações sobre a transmissão, sintomas e tratamento da doença e o protocolo clínico de atendimento do Ministério da Saúde.
Clique e assista a reportagem.
Planos de saúde podem ter aumento de até 15%
Rádio CBN entrevista Yussif Ali Mere Jr
A campanha da FEHOESP com medidas de controle do vírus H1N1 nos prontos-socorros (PS) dos hospitais paulistas foi repercutida nesta tarde pelo programa CBN Total, da Rádio CBN (90,5 FM).
Com o objetivo de evitar a transmissão do vírus H1N1 na espera por atendimento, a Federação e o SINDHOSP, divulgam em seus sites recomendações para prevenção e controle nos estabelecimentos de saúde, informações sobre a transmissão, sintomas e tratamento da doença e o protocolo clínico de atendimento do Ministério da Saúde.