13 de abril de 2017

Contabilidade, a linguagem dos negócios

* Por Antonio Eugenio Cecchinato

Em meio a uma crise econômica, com mais de 13 milhões de desempregados e várias empresas fechando suas portas no Brasil, a Contabilidade desponta como a ciência que tem como objetivo a cultura da variação de bens, direitos e obrigações que compõem o patrimônio de uma pessoa, seja ela física ou jurídica, governo ou entidade do terceiro setor.

E, ao comemorar o Dia do Contabilista, neste 25 de abril, queremos reforçar que existem aqueles que vinculam esta ciência ao mero pagamento de impostos e prestação de contas com os fiscos das três esferas. As Ciências Contábeis são muito mais amplas do que isso: por usar números, baseados em atos e fatos, sua necessidade, utilidade e aplicabilidade são imprescindíveis para a constituição e desenvolvimento saudável dos negócios e, independentemente de porte ou segmento, um fato é certo: empresa nenhuma consegue viver e muito menos sobreviver sem a Contabilidade!

Controlada por preceitos admitidos mundialmente, a Contabilidade permite que o gestor ou o administrador tenha melhor percepção do bem-estar financeiro da empresa, neste País, onde a maioria delas ainda fecha as portas antes de concluir cinco anos de vida.

Destacando-se dentre às inúmeras áreas de atuação desta profissão, ressaltamos que a Contabilidade gerencial, que tem crescido muito nos últimos anos, tem por meta o guarnecimento de dados extremamente proveitosos e valiosos para o sucesso de um empreendimento, principalmente quando o negócio está em uma fase de crise ou insegurança. Na prática, ela faz uma espécie de conexão entre o trabalho prestado, as contas que precisam ser pagas e a lucratividade da empresa, oferecendo, assim, um norte sobre qual direção tomar.

Outro ramo desta ciência que vem crescendo é a Contabilidade ambiental – e não é para menos, já que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a natureza e, portanto, voltando suas ações aos impactos ambientais provocados por suas atividades. A Contabilidade ambiental é responsável por prevenir, controlar, reduzir e documentar impactos, riscos e tudo o que diz respeito ao meio ambiente.

E o que falar da Auditoria, fundamental para às companhias em geral por verificar, com precisão, seus registros contábeis tendo o propósito de prevenir irregularidades e detectar fraudes e corrupção, problemas que têm exigido maior atenção dos governos, órgãos de controle interno e externo, empresas e sociedade como um todo? Essa atividade contribui sobremaneira com o desenvolvimento dos mercados e credibilidade da economia.

No leque contábil há também as opções para análise financeira, feita por profissionais que tomam decisões a respeito de investimentos, projetos, captação de recursos, capital de giro e estoque; perícia contábil, fundamental em casos de litígio judicial embasado em assunto contábil: neste caso, o juiz ou as partes do processo têm de acionar um contador para solucionar a questão; consultoria; assessoria; docência, entre vários outros ramos.

Portanto, a Contabilidade é a única ciência capaz de informar, com integridade e precisão, o passado, o presente e, muitas vezes, até o futuro financeiro de uma determinada empresa, entidade do terceiro setor ou órgão governamental. Só ela tem a habilidade de transformar receitas e despesas em bens e patrimônio – para maior, é claro.

Diante deste cenário, nós, do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP acreditamos no potencial da Contabilidade brasileira, no dinamismo e na força de vontade dos nossos profissionais, uma vez que a área tem evoluído de forma notável, ganhando destaque em todo o mercado brasileiro e no internacional também. Parabéns pelo dia 25 de abril, parabéns pelo Dia do Contabilista.

* Antonio Eugenio Cecchinato é presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP.

Participe da Pesquisa sobre contratualização 2017

A FEHOESP convida todos os prestadores de serviços em saúde para participar da terceira edição da Pesquisa sobre Contratualização, que visa obter informações sobre as relações contratuais entre os estabelecimentos e operadoras de planos de saúde.

Repetir a pesquisa em 2017 possibilita que a Federação conheça de fato possíveis problemas das empresas do setor com suas fontes pagadoras, sugerindo ações que possam corrigir falhas nesta relação.

Os resultados produzidos em anos anteriores repercutiram, por exemplo, junto a órgãos governamentais como a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

São assegurados o sigilo e a confidencialidade dos dados individuais coletados nesta pesquisa. Também será mantido o compromisso de levar a público, se necessário, somente a compilação dos resultados obtidos após a tabulação, de maneira genérica, sem a identificação dos respondentes.

Participe respondendo ao questionário, que ficará disponível para contribuições até dia 30 de abril.

CLIQUE AQUI para acessar a pesquisa.

 

Fonte: Da redação

 

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