10 de julho de 2017

Reajuste com planos de saúde em 2017 está atrasado, diz setor

A maioria dos hospitais, clínicas e laboratórios ainda não reajustou os preços cobrados dos planos de saúde neste ano, segundo a Fehoesp (que representa os estabelecimentos em São Paulo).

Das 127 empresas consultadas que possuem contratos formais com operadoras, 84% não haviam conseguido negociar o reajuste até maio.

A lei estipula que um acordo seja alcançado nos primeiros 90 dias do ano. Caso contrário, cabe à ANS decidir a questão, que define o IPCA como solução nos contratos em que há livre negociação.

Na prática, no entanto, a correção pela inflação não ocorre, diz Yussif Ali Mere Jr., presidente da Fehoesp.

"Cerca de 63% das prestadoras temem o descredenciamento. Força-se [a negociação] até onde é possível."

Instituições de menor porte são as que mais sofrem com o problema, segundo Mere.

O setor de planos de saúde diz que há desperdícios por parte das prestadoras.

"Temos que fazer reajustes, mas é preciso saber diminuir a sinistralidade e o desperdício para se ter mais recursos", diz Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge (associação das operadoras).

 

 

Publicado em 10/07/2017, na coluna Mercado Aberto do jornal Folha de S. Paulo

Representação sindical do Sincoomed

Circular SINDHOSP DJ nº 081-A/17

Informamos que, de acordo com o registro sindical constante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Sindicato Nacional das Cooperativas de Serviços Médicos (Sincoomed) representa as cooperativas de serviços médicos e não os hospitais, clínicas ou laboratórios, que pertencem à representação do SINDHOSP. 

Segue cópia do extrato de registro sindical obtida no site do MTE, para comprovação da representação do Sincoomed. 

O SINDHOSP continua sendo o legítimo representante de hospitais, clínicas, laboratórios, casas de saúde, casas de repouso e demais estabelecimentos de prestação de serviços de saúde não filantrópicos, em Araçatuba e região.  

São Paulo, 10 de julho de 2017

 
Yussif Ali Mere Junior
Presidente 

 

Base Territorial: Anápolis, Araçatuba, Andradina, Auriflama, Avanhandava,  Barbosa, Bela Floresta, Bento De Abreu, Bilac, Braúna, Brejo Alegre, Castilho, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, Birigui, General Salgado, Glicério, Guaraçaí, Guaiçara, Guararapes, Ilha Solteira, Lauro Penteado, Lavínia, Lins, Machado Melo, Major Prado, Mirandópolis, Monções,  Muritinga Do Sul, Nova Independência, Nova Luzitânia, Palmeira D'oeste, Paranapuã, Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu, Promissão, Queiroz, Ribeiro Do Vale, Rubiácea, Santópolis Do Aguapeí, Santo Antonio Do Aracanguá, Valparaíso.

Planos de saúde deverão ter cobertura ilimitada para psicoterapia

A pedido do Ministério Público Federal em São Paulo, a Justiça determinou aos planos de saúde em todo o Brasil que ofereçam cobertura ilimitada para sessões de psicoterapia aos clientes.

A decisão anula parte da resolução 387 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de 2015, que previa a obrigatoriedade dos convênios de arcar com só 18 atendimentos anuais.

A 25ª Vara Cível Federal de São Paulo destacou que a norma editada pelo órgão contraria tanto a Constituição quanto as leis que regulamentam o setor. A sentença é de 10 de maio.

“Ao indicar número máximo de sessões por ano, a ANS extrapolou seu poder regulatório e manteve em vigência uma resolução que vai além do que a legislação permite”, diz a Procuradoria.

Ao anular a restrição aos atendimentos em psicoterapia, a sentença determina que a cobertura dos planos corresponda ao total de sessões prescritas pelo profissional de saúde responsável.

Atualmente, existem 47,6 milhões de usuários de planos de saúde no País. A ANS informou que a agência recorreu e aguardará nova decisão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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