8 de outubro de 2021

LGPD na Prática reúne 500 profissionais para atualizações da normativa

Quatro dias de debates, envolvendo mais de 500 profissionais do setor da Saúde, e discussões que englobaram temas como: implantação, qualidade dos sistemas na saúde suplementar, gestão de dados e a gestão de pessoas. Este foi o balanço das mais recentes edições do “LGPD na Prática”, evento promovido e idealizado pelo SindHosp. Acompanhe o que de mais relevante foi dito abaixo e programe-se para nosso próximo encontro, dia 27/10, das 15h às 16h30, com Ivan Abreu Paiva, da FLOWTI Tecnologia, empresa especialista em infraestrutura para ambientes de missão crítica.

Participe conosco

Assista ao evento na íntegra

 

1º Dia: Implantação da LGPD

O primeiro dia do evento LGPD na Prática trouxe os principais elementos para a estruturação da Lei nos serviços de Saúde e contou com a participação do advogado Lucas Magalhães, do escritório Machado Nunes. Embora o setor esteja habituado ao sigilo médico, muitas condutas e regulamentações são necessárias para a garantia da privacidade e proteção de dados dos pacientes. Para que a organização tenha sucesso no tratamento das informações, deve elaborar o seu próprio programa de privacidade, fundamentado no que a LGPD prevê. Essa foi uma das colocações apresentadas pelo palestrante. Quer saber mais sobre esse assunto? Aprenda com as dúvidas do público, respondidas durante o evento, ou reveja o vídeo da transmissão.

Assista a transmissão!

Confira as questões respondidas após o evento!

 

2º Dia: LGPD e a Qualidade dos Sistemas na Saúde Suplementar

Um levantamento realizado pela IBM analisa o custo do vazamento da informação por segmento. Dentre os setores, a Saúde é a que mais apresenta prejuízo para as organizações, o que demonstra o volume e responsabilidade da área no tratamento de dados sensíveis. É o que introduz a fala do presidente da SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), Gustavo Kiatake, que dialoga neste segundo dia da LGPD na Prática sobre a qualidade dos sistemas na Saúde Suplementar. Embora o receio de muitas organizações seja o vazamento de dados por agentes internos, uma pesquisa da Breach Barometer do Protenus indica que 62% dos acidentes na Saúde foram provenientes por ataques cibernéticos, o que alerta para a necessidade da implementação de ferramentas de boa qualidade e manipulação de forma adequada nos serviços de Saúde.

Acompanhe a transmissão!

Fique por dentro das questões respondidas após o evento!

 

3º Dia: LGPD e a Gestão de Pessoas

A implementação da LGPD nos serviços de Saúde requer além de sistemas de tecnologia e processos internos, treinamento e investimento em capital humano. O advogado Lucas Bonafé, do escritório Machado Nunes, apresentou neste terceiro dia da LGPD na Prática que as próprias equipes devem ser capazes de aumentar e manter o nível de segurança nas organizações. Para que isso seja possível, investir nas pessoas é primordial. No dia a dia, são elas que alteram de fato a segurança da informação e o uso consciente dos dados pessoais dos terceiros e dos próprios colaboradores. Assim, os processos internos tendem a se desenvolver com mais segurança, com avaliação de riscos e mapeamento das informações a partir do conhecimento do compliance interno e externo.

Reveja a transmissão!

Relembre as perguntas respondidas!

          

4º Dia: Gestão de Dados com a LGPD

As novas tecnologias, sistemas e plataformas nos conduziram para um cenário digital integrado, mesmo no modo offline. Ambientados a esse modelo, nos habituamos a gerar, em tempo real, um grande volume de dados. Para pensar na organização dessas informações, o diretor de novos negócios na PH3A, Marcelo Nogueira, dialoga neste quarto dia do LGPD na Prática sobre o papel dos dados internos e externos nos negócios e, consequentemente, os cuidados que devem ser adotados. A privacidade dos dados dos titulares não existe sem proteção, por isso, camadas de segurança são necessárias para compor o processo nas organizações. Inicialmente, devemos pensar nos pilares de utilização, tratamento, processos e dados, para iniciarmos a adequação dos nossos serviços de Saúde à normativa.

Campanha #DeTodoCoração conta com apoio do SindHosp

As medidas de restrição impostas pela pandemia e os novos hábitos afastaram a população de exames e consultas de rotina. Temendo a infecção pelo novo coronavírus, muitas pessoas com doenças crônicas interromperam seu tratamento. Essa suspensão por atendimento médico lamentavelmente resultou no aumentou de 9% da mortalidade cardiovascular em comparação aos dados de março a maio de 2020 ao mesmo período, em 2019.

 

Para incentivar a retomada dos cuidados com a saúde, o SindHosp está apoiando a campanha #DeTodoCoração, um movimento articulado pelo Instituto Coalizão Saúde (ICOS) e a Boehringer Ingelheim, e que conta com o envolvimento de diferentes entidades dos segmentos público, privado e terceiro setor.

 

As doenças crônicas, em especial as que evoluem com complicações cardiovasculares, podem ser silenciosas, não emitindo sinais ao paciente, que passa a acreditar que sua condição clínica está estável. Pensando no bem-estar da população, o SindHosp alerta para a necessidade de prosseguir o tratamento e agendar acompanhamento médico regular. Assim, é possível viver #DeTodoCoração, cuidando da saúde com segurança mesmo durante a pandemia.

O SUS só existe porque tem o suporte das Santas Casas, afirma Rogatti

          A construção da proposta Saúde São Paulo está reunindo perspectivas de dezenas de líderes do setor. Na noite desta última quinta-feira (07/10), o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti, compartilhou no auditório do SindHosp suas experiências à frente da Saúde no Estado, com a atuação dos filantrópicos.

          Segundo Rogatti, a população de São Paulo conta com 408 Santas Casas. No combate à Covid-19, os hospitais filantrópicos exerceram um papel fundamental. No último ano, quadriplicaram os leitos de UTI para atendimento a pacientes contaminados com a doença, ofertando 14 mil leitos. Antes da pandemia, as Santas Casas dispunham de 4 mil.

          Mesmo com as dificuldades financeiras de repasse para a manutenção desses leitos, Rogatti reforça a firme atuação dos filantrópicos no Estado. “Mais de 70% do atendimento de alta complexidade são realizados por esses serviços de Saúde. O SUS só existe porque tem o suporte das Santas Casas”, garantiu o diretor-presidente da Fehosp, que ainda estimou que o número de vítimas da Covid-19 no Brasil poderia ter sido o dobro do atual sem o trabalho conjunto com as Santas Casas.

          A conversa aberta foi finalizada com calorosos aplausos da plateia composta por líderes e diferentes representantes da Saúde, que acompanharam e participaram com perguntas. “Estamos fazendo essas discussões porque acreditamos na nossa essência enquanto uma entidade de propósito. É nosso dever contribuir nesse momento tão crítico, em meio a uma pandemia global e construir um futuro melhor para todos”, pontuou o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.

 

Confira as fotos do evento

 

Próximo encontro

          O SindHosp convida todas as organizações que prestam serviços de Saúde para participar do próximo encontro. O talk show Saúde São Paulo – Diálogos recebe no dia 14/10, às 17h30, Gonzalo Vecina, médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa.

 

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