9 de fevereiro de 2024

Presidente do SindHosp debate IA em congresso da Deloitte

O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, participou de um debate estratégico e atual durante o “GenAI Summit – Deloitte”. Ele integrou uma das mesas do congresso para discutir as transformações impostas pela inteligência artificial generativa na saúde.
A IA generativa, ou GenAI, como vem sendo chamada, nada mais é do que a inteligência artificial utilizada para criar conteúdos, como texto, imagem, música, áudio e vídeos, como acontece com o já bastante popular ChatGPT.
O evento aconteceu nesta semana na sede da organizadora do evento, a Deloitte, na cidade de São Paulo. Como mote, todos os painéis tiveram de responder a uma pergunta provocativa: quem está pronto para as transformações geradas pela inteligência artificial.

Rota irreversível

A mesa que discutiu o impacto da IA na saúde reuniu, além de Francisco Balestrin, especialistas de diferentes áreas. Com a moderação de Luis Fernando Joaquim, sócio-líder da indústria de Life Sciences & Health Care na Deloitte, o tema do painel foi “IA Generativa revolucionando o futuro da saúde”.
Participaram do debate Marco Antonio Bego, diretor executivo do Instituto de Radiologia (InRad) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (InovaHC) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP); Jacson Barros, gerente de Healthcare Business Development na AWS; e Guilherme Hummel, diretor executivo e head mentor na EMI – eHealth Mentor Institute. A CEO do SindHosp, Larisa Eloi, e o gerente de Relações Institucionais do SindHosp, Inaldo Leitão, também marcaram presença no Summit promovido em São Paulo pela Deloitte.
Para Francisco Balestrin, a inteligência artificial colocou a sociedade em geral e a saúde em particular uma rota irreversível de desenvolvimento. “Além de inevitáveis, as transformações devem ser encaradas como oportunidade por gestores de hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde”, escreveu o presidente do SindHosp.

Pesquisa SindHosp aponta aumento de 80% em internações por dengue em São Paulo

O Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp acaba de divulgar uma pesquisa inédita e exclusiva sobre o aumento de casos de dengue no estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, 80% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações por dengue. A pesquisa ouviu 91 hospitais privados do estado, sendo 64% da Capital e Grande São Paulo e 36% do Interior.

A nova pesquisa SindHosp repercutiu na grande imprensa. Publicações como O Globo e Valor Econômico deram a notícia. Clique aqui para ler. O estudo foi realizado no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos de idade, para 68% dos hospitais. A pesquisa também levantou informações sobre internação por covid-19, que também teve registro de alta nas internações.

Tipos de internação

Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação. No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até quatro dias.

No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência e emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.

Combate

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.
Covid

A pesquisa também acompanhou a trajetória da covid nos hospitais paulistas. Um total de 60% dos serviços confirmou aumento de covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de cinco a dez dias. Porém, para 98% dos hospitais, não houve aumento de internações por covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para covid é de 4 dias.

Outras doenças

A pesquisa questionou os hospitais ainda sobre outras doenças prevalentes que levaram a internações. O resultado mostrou este quadro: 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.

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