Luisa Fogaça

Pesquisa SindHosp | 71% dos hospitais paulistas registram aumento de internações por covid e dengue

Pesquisa inédita do SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, com 92 hospitais privados pesquisados no estado de São Paulo, aponta crescimento de internações por covid e dengue, após o carnaval.

O levantamento realizado pelo SindHosp, no período de 29 de fevereiro a 10 de março, com 92 hospitais privados paulistas, sendo 64% da capital e 36% do interior, indica que houve também aumento em 82% dos hospitais de casos de suspeita de covid e dengue nos pronto atendimentos e serviços de urgência nos últimos 15 dias. A nova pesquisa foi feita exatamente 30 dias após a anterior, realizada no período de 29 de janeiro a 07 de fevereiro, e que apontava apenas aumento da dengue. Casos de covid eram raros.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp e da FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, a pesquisa apresenta uma curva ascendente para casos suspeitos ou confirmados de covid e dengue nos últimos 15 dias. “Provavelmente, o resultado pode ter influência do período de carnaval, que permitiu grandes aglomerações e as altas temperaturas do verão que facilitam a propagação do mosquito da dengue em água parada. Importante comparar as duas pesquisas e verificar que há 30 dias, apenas a dengue aparecia nos hospitais. Os índices de covid estavam discretos”, avalia.

Nos pronto atendimentos ou serviços de urgência, 82% dos hospitais apontam aumento de pacientes com suspeita de dengue e covid enquanto na pesquisa anterior, há 30 dias, eram 48% dos hospitais que informavam aumento de dengue e covid. Não houve quase alteração no registro do aumento de casos de suspeita de dengue: na atual pesquisa, 30% dos hospitais indicam aumento de 31% a 50% nos casos de dengue enquanto na pesquisa anterior eram 27% dos hospitais que informavam aumento de casos suspeitos de dengue no patamar de 31% a 50%.

O quadro se altera quando se pergunta sobre casos suspeitos de covid nos serviços de urgência. 32% dos hospitais registram aumento desses casos no patamar de 6% a 10% enquanto 25% informam aumento de 11% a 20%. Na pesquisa feita há 30 dias, 34% dos hospitais relatavam aumento de 6% a 10% de casos suspeitos de covid e 2% dos serviços de saúde relatavam crescimento de 11% a 20%. Também houve aumento de internações por covid e dengue em 71 % dos hospitais paulistas. Na pesquisa anterior, 80% dos hospitais registravam aumento de internações apenas por dengue.

Perguntados sobre internações em leitos clínicos, 60% dos hospitais registram aumento de até 5% nas internações por covid e 26% relatam aumento de 6% a 10%. Já a pesquisa anterior, registrava que 100% dos hospitais tinham até 5% de aumento nesse tipo de internação.
Já o tempo médio de internação nos casos de dengue é de até 4 dias para 70% dos hospitais e foi de 4 dias na pesquisa anterior para 43%
dos hospitais. Para covid, 82% dos hospitais relatam tempo médio de internação de 4 dias e 18% informam tempo médio de 5 a 10 dias. Na pesquisa feita há 30 dias, 16% dos hospitais relatavam 4 dias como o tempo médio de internação enquanto 84% indicavam de 5 a 10 dias.

A faixa etária predominante para pacientes com covid é de 30 a 50 anos para 67% dos hospitais, sendo mantido esse patamar na pesquisa anterior, que relatava que 68% dos hospitais indicam faixa etária de 30 a 50 anos predominante para covid. Já para dengue 72% dos hospitais confirmam a faixa etária predominante de 30 a 50 anos na pesquisa atual, o que se manteve na pesquisa anterior.

Confira a pesquisa completa abaixo:

Primeira reunião do GT Financeiro do ano traça metas de discussão para 2024

O Grupo Técnico Financeiro do SindHosp realizou sua primeira reunião do ano. Coordenado por Carolina Dantas de Oliveira, diretora de Controladoria e Finanças no Hospital Infantil Sabará, e Beatriz Linhares, coordenadora dos Grupos Técnicos do SindHosp, o encontro fez uma retrospectiva dos trabalhos em 2023 e definiu os planos para 2024.

Para este ano, a intenção é tornar as reuniões do GT Financeiro mensais. Em 2023, foram cinco encontros, uma média de um a cada bimestre. “Trata-se de um grupo jovem, que está pronto para crescer. Queremos ampliar cada vez mais a participação de gestores dos diferentes estabelecimentos de saúde de São Paulo e realizar um trabalho em que todos compartilham suas questões e, juntos, aprendemos uns com os outros, trabalhando em prol da sustentabilidade financeira das organizações”, destacou Carolina Dantas.

Principais desafios  

Em uma reunião interativa, o primeiro encontro do GT Financeiro do SindHosp em 2024 fez um levantamento de questões que impactaram no desempenho das empresas durante o ano de 2023, e o que faltou para cada uma delas ter um desempenho superior. Apareceram respostas associadas a engajamento das instituições, dificuldade em repasse das operadoras, clareza nos fluxos de caixa, negociações com operadoras de planos de saúde e comportamento atípico das glosas aplicadas.

Também se questionou sobre os desafios para 2024. As principais respostas mencionaram fluxo de caixa, gestão tributária e negociações com operadoras, sobretudo em relação à incerteza quanto aos pagamentos. “A ideia é converter essas questões em temas de nossas reuniões. A partir de feedbacks dos participantes desenhamos o que importa ser discutido no grupo técnico financeiro, sendo sensível às particularidades de cada uma das instituições”, ponderou a coordenadora do GT Financeiro.

Caixa X contabilidade   

Segundo Carolina Dantas, uma questão parece prioritária em 2024: “Precisamos ter a consciência de que o resultado contábil não sustenta a instituição se o caixa não estiver refletido nesse resultado contábil. Isso fez com que tivéssemos uma mudança forte nos parâmetros de monitoramento de performance, dando mais ênfase ao resultado financeiro do que ao econômico. É uma questão de sobrevivência das instituições. Neste sentido, defendo uma máxima da área financeira de que ‘o caixa é o rei’, ou seja, o caixa tem de refletir o resultado econômico”.

Para a coordenadora do GT Financeiro, a gestão do fluxo de caixa requer uma série de ferramentas e procedimentos diários que podem proteger a instituição diante de um ciclo financeiro não tão desejável. Daí a proposta para o planejamento financeiro de 2024 baseada principalmente em dois alvos da gestão do risco financeiro na indústria saúde:

  • DINÂMICA DE MERCADO – o que pode se configurar em ameaça ou oportunidade. Sempre fazer um apanhado dessa dinâmica de mercado nas reuniões, incluindo movimento com operadoras e fortalecimento de redes, mas principalmente a verticalização e suas consequências.
  • CICLOS DE RECEITA – para além dos prazos médios de pagamentos, recebimentos e faturamentos, entender como o giro de estoque pode influenciar na melhora ou piora desse ciclo de receita. Será o principal foco das reuniões, tratando de questões como problemas com prazo de faturamento por conta da dinâmica das operadoras, autorização de faturamento para contas e liberação de autorização de procedimentos.

Uma vez esgotadas questões mais profundas de Dinâmica de Mercado e Ciclos de Receita, temas mais globais como Compliance & ESG, Ataque Cibernético & LGPD e Cadeia de Suprimentos poderão ser abordados. “O SindHosp tem uma representatividade fortíssima, mas, para que possa atuar pela sustentabilidade financeira das instituições, nós, como grupo técnico, temos de trabalhar. Discutir problemáticas de hospitais, serviço de diagnósticos, clínicas que, sozinhos, não conseguem ter voz, mas via SindHosp tem condições de decolar e ampliar participação”, destacou Carolina Dantas.  

Faça parte do GT

Participe do Grupo de Trabalho Financeiro do SindHosp. Trabalhe conosco pela sustentabilidade financeira das instituições de saúde de São Paulo. Basta entrar em contato em conosco!

SindHosp lança Boletim Infográficos Saúde – BIS com mapeamento da estrutura hospitalar do Brasil

O SindHosp acaba de lançar o “Boletim Infográficos Saúde (BIS) –Hospitais” com um minucioso mapeamento da estrutura hospitalar do sistema brasileiro de saúde. Produzido pelo Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC), o trabalho foi tema do primeiro Workshop da Saúde de 2024, um que aconteceu na sede do Sindicato, em São Paulo, com participação presencial de convidados e interação on-line com audiência virtual pelo canal oficial do SindHosp no YouTube e pela plataforma da Hospitalar Hub. Assista à íntegra do evento aqui.

São duas versões do Boletim Infográfico Saúde (BIS) – Hospitais. “Uma versão on-line, mais completa e interativa, que é exclusiva para associados, contribuintes e parceiros. E uma versão off-line, estática e resumida, acessível para todos”, explica Larissa Eloi, diretora executiva do SindHosp. “Na versão on-line, o diferencial é a utilidade desta ferramenta para o planejamento e a gestão de programas, serviços e sistemas de saúde”. Ambas as versões estão disponíveis aqui, no site do SindHosp.

Curadoria
O levantamento traz informações unificadas obtidas a partir de fontes públicas. Com dados fornecidos por instituições de redes tanto públicas (SUS) como privadas (Saúde Suplementar), estas com e sem fins lucrativos, o trabalho dimensiona e compara a evolução da capacidade de atendimento dos hospitais do país no período de 2019 a 2023.

O “Boletim Infográficos Saúde (BIS) – Hospitais” utilizou 14 bases de dados públicas e mais de 400 milhões de registros. “Trata-se de um trabalho de curadoria realizado com rigor técnico e transparência. Um material rico para gestores hospitalares”, esclarece Aline Yukimitsu, consultora técnica BIS/SindHosp. “Vamos fazer atualizações mensais das informações”.

Comitê Técnico
O “Boletim Infográficos Saúde (BIS) versão Hospitais” teve a curadoria do Comitê Técnico Inteligência e Conteúdo (CTIC) do SindHosp, que conta com um grupo estratégico de líderes da saúde de São Paulo. Trata-se da primeira versão de uma série de boletins, que ainda terá trabalhos voltados para clínicas e laboratórios.

O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destaca que o Boletim Infográficos Saúde é um trabalho de longo prazo, que exigiu das equipes muita resiliência. “Trouxemos pessoas que se doaram para o projeto, doaram sua força de trabalho, sua experiência… Pessoas que, assim como em uma procissão, usam as próprias velas para acender outras velas e, assim, aumentar a luz que ilumina todos”, diz Balestrin.

Associe-se
O acesso completo aos infográficos está liberado a associado e/ou contribuintes SindHosp, além de parceiros. Se a sua empresa ainda não é nossa parceira, clique aqui e vá até a página de cadastro do SindHosp. Há ali um botão para que o interessado possa se associar e obter o acesso, conseguindo filtrar as informações em seis dashboards.

INFORME | Firmada CCT com o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 8-A/2024 – FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2023 A 31 DE AGOSTO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, com vigência de 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.


São Paulo, 8 de fevereiro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE

PRESIDENTE


Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo

Presidente do SindHosp debate IA em congresso da Deloitte

O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, participou de um debate estratégico e atual durante o “GenAI Summit – Deloitte”. Ele integrou uma das mesas do congresso para discutir as transformações impostas pela inteligência artificial generativa na saúde.
A IA generativa, ou GenAI, como vem sendo chamada, nada mais é do que a inteligência artificial utilizada para criar conteúdos, como texto, imagem, música, áudio e vídeos, como acontece com o já bastante popular ChatGPT.
O evento aconteceu nesta semana na sede da organizadora do evento, a Deloitte, na cidade de São Paulo. Como mote, todos os painéis tiveram de responder a uma pergunta provocativa: quem está pronto para as transformações geradas pela inteligência artificial.

Rota irreversível

A mesa que discutiu o impacto da IA na saúde reuniu, além de Francisco Balestrin, especialistas de diferentes áreas. Com a moderação de Luis Fernando Joaquim, sócio-líder da indústria de Life Sciences & Health Care na Deloitte, o tema do painel foi “IA Generativa revolucionando o futuro da saúde”.
Participaram do debate Marco Antonio Bego, diretor executivo do Instituto de Radiologia (InRad) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (InovaHC) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP); Jacson Barros, gerente de Healthcare Business Development na AWS; e Guilherme Hummel, diretor executivo e head mentor na EMI – eHealth Mentor Institute. A CEO do SindHosp, Larisa Eloi, e o gerente de Relações Institucionais do SindHosp, Inaldo Leitão, também marcaram presença no Summit promovido em São Paulo pela Deloitte.
Para Francisco Balestrin, a inteligência artificial colocou a sociedade em geral e a saúde em particular uma rota irreversível de desenvolvimento. “Além de inevitáveis, as transformações devem ser encaradas como oportunidade por gestores de hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde”, escreveu o presidente do SindHosp.

Pesquisa SindHosp aponta aumento de 80% em internações por dengue em São Paulo

O Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp acaba de divulgar uma pesquisa inédita e exclusiva sobre o aumento de casos de dengue no estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, 80% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações por dengue. A pesquisa ouviu 91 hospitais privados do estado, sendo 64% da Capital e Grande São Paulo e 36% do Interior.

A nova pesquisa SindHosp repercutiu na grande imprensa. Publicações como O Globo e Valor Econômico deram a notícia. Clique aqui para ler. O estudo foi realizado no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos de idade, para 68% dos hospitais. A pesquisa também levantou informações sobre internação por covid-19, que também teve registro de alta nas internações.

Tipos de internação

Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação. No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até quatro dias.

No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência e emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.

Combate

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.
Covid

A pesquisa também acompanhou a trajetória da covid nos hospitais paulistas. Um total de 60% dos serviços confirmou aumento de covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de cinco a dez dias. Porém, para 98% dos hospitais, não houve aumento de internações por covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para covid é de 4 dias.

Outras doenças

A pesquisa questionou os hospitais ainda sobre outras doenças prevalentes que levaram a internações. O resultado mostrou este quadro: 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.

Secretário municipal da Saúde fala sobre os desafios da cidade São Paulo

O secretário municipal de Saúde de São Paulo participou do videocast Papo da Saúde, apresentado pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin. Durante quase meia hora de entrevista, o médico Luiz Carlos Zamarco detalhou alguns dos projetos que vem desenvolvendo para a capital paulista e falou dos desafios de conciliar aspectos técnicos e políticos à frente de uma pasta estratégica para uma metrópole tão complexa e heterogênea, com 12 milhões de habitantes, que atrai pacientes de todos os cantos. A íntegra da entrevista pode ser vista aqui.
Segundo ele, diante do diagnóstico de uma doença mais complexa, as pessoas decidem viajar para São Paulo na primeira oportunidade. “Além disso, temos de planejar as ações levando em consideração as diferentes regiões da cidade. Para se ter uma ideia, temos médicos que falam tupi-guarani para atender a tribos indígenas presentes na cidade”, exemplificou Zamarco.

Dengue

O secretário reconheceu que a situação sanitária envolvendo a disparada dos casos de dengue preocupa, mas garante que o risco de contração da doença é menor em São Paulo. “Em 2023, tivemos 119 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. No Brasil, essa taxa foi de 816 casos para cada 100 mil habitantes. Diante dessa baixa incidência, não fomos contemplados com a vacina da dengue. Ou seja, estamos sendo penalizados pela eficiência. Mas estamos pleiteando a vacina junto ao Ministério da Saúde, uma vez que temos uma completa estrutura para imunizar a população, com 471 salas e equipe muito bem treinadas. Paralelamente, temos 12 mil agentes percorrendo moradias conscientizando as pessoas de que 80% dos criadouros do mosquito da dengue estão dentro das casas, nos quintais, em locais com água parada”, revelou o médico.

Profissional de carreira

Luiz Zamarco é pediatra neonatologista. Ainda atua como médico, trabalhando em um berçário fora de São Paulo. “Sou médico há 37 anos e estou na gestão há 20. Conheço bem a estrutura da saúde. Fui chefe de plantão, chefe de equipe e chefe de pronto socorro antes de me tornar diretor clínico e diretor técnico. Com o tempo, migrei para a coordenação hospitalar, até me tornar superintendente de autarquia, secretário executivo, secretário ajunto e agora secretário. Conheci todas as fases e todas as dificuldades. Continuo na assistência, o que me ajuda na gestão, na hora de decidir. Tenho uma visão privilegiada do que deu certo e o que precisa mudar. Estar próximo do atendimento me coloca em conexão com as equipes que estão na ponta, seja do ponto de vista do colega de plantão ou do paciente que acabou de entrar na emergência”.

Atenção básica

O secretário diz que houve um investimento importante nas gestões de Covas e Nunes na atenção básica, com a oferta de 471 unidades básicas de saúde (UBS), com previsão de entrega de mais 39 até 2025. “Criamos o programa de estratégia da saúde da família de São Paulo que atende quase 60% da população municipal. São 1.680 equipes de estratégia com seis agendes de saúde, que visitam semanalmente sua população de referência, fazendo o acompanhamento e realizando um encaminhamento precoce às UBS caso encontrem alguma intercorrência, ou seja, uma ação preventiva”, disse Zamarco.

Urgência, emergência e internação

Segundo ele, também há um trabalho importante nas áreas de urgência e emergência, com ampliação de três para 26 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e expectativa de mais 10 até o meio deste ano de 2024. “Com uma estrutura robusta tanto na atenção básica como no atendimento de urgência e emergência, conseguimos ‘tirar’ os pacientes da frente dos hospitais, que podem se concentrar nos casos de maior complexidade. Ou seja, a UPA faz a triagem e, só em caso de real necessidade de internação ou cuidados especiais, encaminha para os hospitais de acordo com uma linha de cuidado já traçada”. Não por acaso, nos últimos três anos, a saúde foi considerada pela população de São Paulo o melhor serviço público prestado pela cidade, diz o secretário.

Cracolândia

Apesar dos avanços, Zamarco conhece os desafios. A começar pelas cerca de 50 mil pessoas que moram na rua e representam uma preocupação para a área da saúde. “Temos consultórios de rua com médico, assistente social, enfermeiro e agentes de saúde. São 26 equipes somente na região central de São Paulo. Também oferecemos moradias completas, são mais de quatro mil vagas nos nosso hotéis, com café da manhã, almoço e jantar, além de cursos profissionalizantes, mas nem todos querem sair de onde estão. Na Cracolândia, temos prontuário de todos os pacientes em situação de rua e um grupo de seis equipes que atuam lá dentro, em um trabalho constante de convencimento de pessoas muito debilitadas e vulneráveis, que precisam de cuidados preventivos”.

Confira o Papo da Saúde completo:
convenção coletiva médicos

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com SINTRASAÚDE

Informe SindHosp Jurídico nº 171-A/2023

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E DOS TRABALHADORES EM
ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SANTOS, SÃO VICENTE, GUARUJÁ, CUBATÃO, PRAIA GRANDE, MONGAGUÁ, ITANHAÉM, PERUÍBE,
ITARIRI, PEDRO DE TOLEDO, MIRACATU, IGUAPE, CANANÉIA, PARIQUERA-AÇU, BERTIOGA, SÃO SEBASTIÃO E ILHABELA – SINTRASAÚDE, VIGÊNCIA DE 1º DE OUTUBRO DE 2023 A 30 DE SETEMBRO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E DOS TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SANTOS, SÃO VICENTE, GUARUJÁ, CUBATÃO, PRAIA GRANDE, MONGAGUÁ, ITANHAÉM, PERUÍBE, ITARIRI, PEDRO DE TOLEDO, MIRACATU, IGUAPE, CANANÉIA, PARIQUERA-AÇU, BERTIOGA, SÃO SEBASTIÃO E ILHABELA – SINTRASAÚDE, com vigência de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.


São Paulo, 11 de dezembro de 2023.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE


Base Territorial: Bertioga, Cananéia, Cubatão, Guarujá, Iguape, Ilhabela, Itanhaém,
Itariri, Miracatu, Mongaguá, Pariquera-Açu, Pedro De Toledo, Peruíbe, Praia Grande,
Santos, São Sebastião, São Vicente, Sete Barras, Vicente de Carvalho.

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Médicos de Santo André e Região – SINDMED-GABC

Informe SindHosp Jurídico nº 169-A/2023


FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTO ANDRÉ E REGIÃO – SINDMED-GABC, VIGÊNCIA DE 1º DE
SETEMBRO DE 2023 A 31 DE AGOSTO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTO ANDRÉ E REGIÃO – SINDMED-GABC, com vigência de 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.


São Paulo, 14 de dezembro de 2023.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE


Base Territorial: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São
Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

cct médicos sorocaba

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Técnicos em Nutrição e Dietética do Estado de SP

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS TÉCNICOS EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, com vigência de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024.


A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.


São Paulo, 5 de dezembro de 2023.


FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE
Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo

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