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Ana Paula

seminário saúde são paulo

Seminário Proposta Saúde São Paulo debate o futuro da saúde no Estado

Em parceria com o jornal Folha de S. Paulo e apoio da Janssen Brasil, o SindHosp realizou, em 20 de setembro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), na Capital paulista, o Seminário Proposta Saúde São Paulo. 

O evento reuniu os responsáveis pela plataforma de saúde dos três principais candidatos ao Governo do Estado de São Paulo para debater as propostas apresentadas nessa iniciativa do SindHosp. 

O seminário também marcou o lançamento da edição ampliada da Proposta Saúde São Paulo, que você pode ter acesso clicando aqui.

O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou representando o candidato Fernando Haddad (PT); o secretário de Estado de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento de São Paulo, Davi Uip, representou o candidato e atual governador Rodrigo Garcia (PSDB); e o deputado federal e ex-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Eleuses Paiva, foi o representante da candidatura de Tarcísio Freitas (Republicanos). O debate foi mediado pela jornalista da Folha de S. Paulo, Cláudia Collucci.

O evento contou, ainda, com a participação do presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, e da diretora de Assuntos Estratégicos da Janssen Brasil, Gabriela Almeida. Cerca de 150 lideranças, empresários, gestores, jornalistas e agentes políticos acompanharam presencialmente o debate, que ainda reuniu centenas de profissionais em transmissão ao vivo e on-line.

Objetivos

Na abertura do evento, o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, apresentou aos participantes os objetivos da Proposta Saúde São Paulo: construir uma agenda de curto, médio e longo prazo para saúde dos paulistas; aumentar o acesso à saúde e proporcionar uma rede assistencial mais qualificada e ampla; fortalecer a capacidade de respostas às demandas e garantir a sustentabilidade; e potencializar sinergias entre os setores público e privado.

 

“Importante ressaltar que essa não é uma proposta do SindHosp, mas o resultado de um trabalho de 15 meses e que envolveu cerca de 150 lideranças, agentes políticos, associações de pacientes, órgãos de classe, indústria e prestadores de serviços que atuam tanto no setor público quanto no privado”, frisou Balestrin.

A diretora de Assuntos Estratégicos da Janssen Brasil, Gabriela Almeida, afirmou que a empresa atua há 89 anos no país e investe pesado em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), algo em torno de US$ 12 bilhões por ano.

 

“Nosso compromisso com a saúde está na inovação. Acreditamos na Proposta Saúde São Paulo porque ela é colaborativa e aposta na inovação como caminho para acelerar processos”, adiantou Gabriela Almeida. A Janssen Brasil foi uma das apoiadoras do seminário.

Debate

Os representantes dos candidatos ao Governo de São Paulo tiveram cinco minutos iniciais para apresentar algumas iniciativas que, se eleitos, Fernando Haddad (PT), Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretendem implementar. 

O ex-ministro da Saúde e representante do candidato petista, Alexandre Padilha, ressaltou que um maior acesso do cidadão aos serviços exige forte integração da atenção primária com outros níveis assistenciais e que o papel da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é fundamental para que isso ocorra. Padilha ainda destacou como prioridade de uma eventual gestão do PT o investimento em saúde digital e o fortalecimento do complexo industrial e econômico do setor. “A reindustrialização do Estado pode começar pela Saúde”, acredita.

Representando Tarcísio de Freitas, o deputado federal e ex-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Eleuses Paiva, disse que o programa do Republicanos para a Saúde paulista está centrado em dois objetivos: ampliação do acesso sustentável aos serviços e que isso ocorra com qualidade, resolutividade e eficiência. 

Das 13 propostas principais trazidas pela candidatura de Tarcísio de Freitas para a Saúde, Eleuses Paiva destacou na sua fala inicial o investimento em saúde digital e inovação, a Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do sistema e a necessidade de rever a tabela do SUS, que está defasada.

“A maioria das santas casas e hospitais filantrópicos está à beira da falência. Se não reajustarmos os valores do SUS em seis ou sete meses haverá um colapso na assistência”, defendeu.

O secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado de São Paulo, David Uip, representou o atual governador e candidato Rodrigo Garcia. Segundo ele, a revolução tecnológica e de inovação já começou em São Paulo. 

“Temos 103 hospitais públicos estaduais, 62 AMES – Ambulatórios Médicos de Especialidades, 40 farmácias de alto custo e um orçamento estadual de R$ 30 bilhões por ano. Desse total, apena R$ 6 bi vêm do governo federal”, frisou Uip.

Sobre esse tema – financiamento da Saúde, a jornalista da Folha, Cláudia Collucci, lembrou que os Estados têm que investir pelo menos 12% da sua receita em Saúde e, os Municípios, 15%. 

E questionou os participantes se esse percentual será cumprido, caso o candidato que representam seja eleito. Todos, sem exceção, afirmaram que cumprirão o que determina a lei em um eventual governo.

Collucci também perguntou como o próximo governo pretende, objetivamente, integrar a atenção básica com a média e alta complexidade, reduzindo as filas. David Uip defendeu revisão da tabela SUS para que o valor repassado pela União aumente. 

Já Padilha e Paiva acreditam que a solução passa por uma gestão conjunta da atenção básica entre Estado e Municípios.

Os três debatedores concordaram em outros dois temas: que a lei 14.434, que instituiu piso salarial nacional para os profissionais de enfermagem, deve ser cumprida e que a saúde digital será uma das prioridades do governo eleito. Para fortalecer o complexo econômico industrial da saúde, Eleuses Paiva afirmou que Tarcísio de Freitas pretende transformar São Paulo no maior polo industrial da América Latina.

Alexandre Padilha defendeu que o Estado precisa ter um sistema tributário que estimule as indústrias a permanecerem aqui e David Uip lembrou que o Produto Interno Bruto paulista cresceu, nos últimos anos, cinco vezes mais que o PIB nacional, o que mostra a pujança do Estado, além de reforçar que a revolução tecnológica já está acontecendo.

No final do evento, Francisco Balestrin entregou aos participantes do debate um exemplar da versão ampliada da Proposta Saúde São Paulo, que você pode ter acesso na íntegra clicando aqui.

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setembro amarelo

Setembro Amarelo: pesquisa do Datafolha constata que metade da população brasileira já sofreu de esgotamento mental

Neste mês de setembro, dedicado à promoção da saúde mental e prevenção ao suicídio, uma pesquisa do Instituto Datafolha constatou que metade dos brasileiros afirmam que eles mesmos ou alguém da família já passou por extremo esgotamento mental, o qual não cessava mesmo após um dia de descanso.  

A pesquisa, intitulada de Saúde Mental dos Brasileiros 2022, ouviu pessoas em 130 municípios e contou com mais de 2 mil respondentes, entre 2 e 13 de agosto de 2022.

Cerca de 53% dos participantes disseram que passaram ou convivem com alguém que passou por um “período de cansaço e desequilíbrio emocional extremos, seguidos de uma sensação de desgaste físico e mental que perdurou por mais de um dia”.

Dentre os pontos destacados na apuração, está a predominância de jovens entre 16 e 24 anos (63%) e do gênero feminino (57%) em situação de estresse e cansaço recorrente e o impacto negativo do uso indiscriminado das redes sociais na saúde mental.

Essa pesquisa do Datafolha integra a Campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: Cuidar da Saúde Mental é um Exercício Diário”, atinente ao Setembro Amarelo, realizada pela Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata).

Impactos da Covid-19 na saúde mental dos brasileiros

A pandemia de Covid-19 desponta como um dos principais gatilhos que justificam os altos índices, inclusive entre os profissionais da saúde. Em janeiro deste ano, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou um estudo liderado pela Universidade do Chile e Universidade da Columbia (nos Estados Unidos) apontando que cerca de 14,7% e 22% dos trabalhadores de saúde entrevistados em 2020 apresentaram sintomas que levaram à suspeita de um episódio depressivo.

Ainda segundo a pesquisa do Datafolha, hoje, 34% dos brasileiros declaram ter passado por problemas psicológicos durante a pandemia de Covid-19. 

O número no ano passado chegou a 44%, e os motivos da queda estão certamente ligados à percepção de atenuação da pandemia e melhora na esfera econômica, entretanto, ainda estamos falando de um terço da população do país.

Sinais do sofrimento emocional

O SindHosp acredita que agir ao menor sinal de sofrimento emocional é uma postura necessária e eficaz para salvar vidas, por isso, convida a um exercício de percepção e ação contra a depressão. 

O Ministério da Saúde está promovendo a campanha “Você importa. Escolha a vida!” na qual elenca os principais sinais e frases de alerta e orienta como iniciar uma conversa com pessoas em situação de risco. 

São sinais listados pelo MS:

– Publicações das redes sociais com conteúdo negativista ou participação em grupos virtuais que incentivem o suicídio ou outros comportamentos associados;

– Isolamento e distanciamento da família, dos amigos e dos grupos sociais, particularmente importante se a pessoa apresentava uma vida social ativa;

perigosamente, beber descontroladamente, brigas constantes, agressividade, impulsividade, etc.);

– Ausência ou abandono de planos para o futuro;

– Atitudes perigosas que não necessariamente podem estar associadas ao desejo de morte e atitudes para-suicidas (dirigir perigosamente, beber descontroladamente, brigas constantes, agressividade, impulsividade, etc.);

– Forma desinteressada como a pessoa está lidando com algum evento estressor (acidente, desemprego, falência, separação dos pais, morte de alguém querido);

– Despedidas (“acho que no próximo natal não estarei aqui com vocês”, ligações com conotação de despedida, distribuir os bens pessoais);

– Colocar os assuntos em ordem, fazer um testamento, dar ou devolver os bens;

– Queixas contínuas de sintomas como desconforto, angustia, falta de prazer ou sentido de vida e, finalmente;

– Qualquer doença psiquiátrica não tratada (quadros psicóticos, transtornos alimentares e os transtornos afetivos de humor).

Frases de alerta

– “Tenho vontade de dormir e não acordar mais”;

– “Sou um peso para as outras pessoas”;

– “Estou cansado e sem razão de viver”;

– “Não há mais prazer em se viver”;

– “Tudo seria mais fácil se eu não existisse”;

– “Sou um fracasso”;

– “Essa é a última chance”;

– “Não sou amado ou querido por ninguém”;

– “Eu não estarei aqui no próximo ano”.

Clique aqui e fique a par das demais orientações da campanha.

Onde procurar ajuda

Se notar qualquer sinal de sofrimento mental entre colegas de trabalho, amigos ou familiares, não ignore! Inicie uma conversa e procure ajudar. Caso esteja passando por momentos difíceis, saiba que você não está sozinho, peça ajuda:

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde);

UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais;

Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita).

Para continuar a par das atualizações do setor, eventos apoiados ou promovidos pelo SindHosp e convenções coletivas firmadas, acesse a aba ‘Notícias e siga as nossas redes sociais.

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Evento do SindHosp esclarece como deve ser a comunicação no setor da saúde

Evento do SindHosp esclarece como deve ser a comunicação no setor da saúde

Com o intuito de elucidar as entidades de saúde e auxiliar na comunicação interna e externa, o SindHosp convidou dois experts do mercado para um encontro virtual e gratuito, direcionado aos profissionais e gestores da saúde. A saber: Flávio Schmidt, consultor em Relações-públicas, Governamentais e Gestão de Riscos, e José Carlos Mattos, jornalista e consultor especializado em Comunicação Corporativa.

O Webinar Comunicação & Saúde: Estratégias de Sucesso para os Prestadores de Serviços aconteceu em 13 de setembro e contou com mais de 100 inscritos. As discussões foram fundamentadas em situações reais e corriqueiras nos hospitais, clínicas e maioria das empresas da saúde, explanadas em dois painéis: 

  • A necessidade de uma estratégia de comunicação para os prestadores de serviço de saúde;
  • Como anda a comunicação da sua empresa após a pandemia?

 Continue a leitura e saiba quais foram os pontos-chave apresentados pelos profissionais.

A necessidade de uma estratégia de comunicação para os prestadores de serviço de saúde

Comunicação é, por definição, o ato de emitir e  receber mensagens, entretanto, a comunicação corporativa vai além, está relacionada à mensagem institucional da marca, dentro e fora da empresa, e envolve vários tipos de públicos; a exemplo de mercado, clientes, parceiros de clientes, investidores, analistas, etc.

Neste painel, José Carlos Mattos esclareceu que essa comunicação está presente em todas as empresas e tem caráter transversal, isso significa que seja qual for o segmento, a comunicação corporativa sempre será importante para o mercado que deseja avanço e relacionamento com os clientes.

Afinal, estamos vivendo uma era em que as relações são ferramentas indispensáveis para efetivação de vendas de produtos e serviços, especialmente os de assistência à saúde. 

Antes de vender, a empresa precisa conquistar o respeito e a credibilidade da sociedade, e “é a comunicação estratégica que exerce esse papel”.

Sendo assim, fica claro o seu potencial decisivo para o sucesso das finanças de um negócio, visto que é um comportamento comum que os consumidores comprem ou contratem serviços das empresas que melhor apresentam seus conceitos, mesmo que custe mais caro.

Entretanto, os benefícios de se comunicar bem ultrapassa esse campo, uma boa comunicação pode proporcionar muito mais aos negócios, como a facilidade em realizar parcerias, atrair e reter talentos. Mas para isso, o mundo solicita mais que ser bom, é preciso parecer bom

No caso das empresas de saúde, espera-se que a comunicação transmita confiabilidade, compromisso e segurança aos pacientes. Tão logo, é preciso que contem suas histórias, valores, visões e os métodos que fundamentam suas ações, nos diversos canais digitais com produção de conteúdo estratégica, estudo de público e endomarketing; cuidando para que os envolvidos com a empresa estejam alinhados aos conceitos.

O jornalista enfatiza ainda a importância de que membros da diretoria estejam mais próximos do setor de comunicação, tendo livre acesso e contato frequente com essa esfera para que a mensagem transmitida seja a mais fidedigna possível.

Isso vai assegurar a eficácia de cada ponto de contato e evitar discrepâncias ou distorção da mensagem a ser transmitida. Um cuidado valioso e que não deve ser menosprezado, afinal, “basta um descuido, equívoco ou erro para que o trabalho de reputação construído por décadas se perca em segundos, reduzindo a nada a credibilidade da instituição”.

Como anda a comunicação da sua empresa pós-pandemia?

Este foi o segundo e último painel do webinar, no qual se discutiu a importância de as empresas considerarem as mudanças de comportamento e modo de pensar da sociedade, após passar pela maior crise sanitária dos últimos 100 anos, a pandemia de Covid-19, e inovar na comunicação corporativa; além de estarem preparadas para os próximos desafios.

Fase para os gestores se dedicarem às estratégias tanto para a comunicação institucional quanto para a gestão de riscos, pois é imprescindível que ambas estejam associadas para evitar problemas. Isso engloba visão estratégica, análise dos públicos e a criação de planos de ação.

Segundo Flávio, as empresas que se limitam às estratégias de imprensa e de redes sociais, as quais não deixam de ser peças fundamentais, podem ter problemas de relacionamento. “Esse novo momento solicita um aprofundamento voltado para os públicos de modo individual e personalizado, a fim de construir uma unidade de percepção de qualidade, relevância e conceito”.

comunicação corporativa na saúde

3 passos para elaborar um plano de comunicação eficaz

O consultor elenca três ações para criar um relacionamento mais aprofundado com as pessoas e se comunicar de modo eficaz, são eles:

  1. análise do contexto e estudo de perfil de públicos;
  2. posicionamento e mensagem estratégica;
  3. planos de comunicação.

Para entender melhor como colocar em prática cada um dos passos, assista ao webinar, já disponível no YouTube do SindHosp:

Gestão de riscos: uma gestão estratégica

Quanto a gestão de crises, Flávio salienta: “a melhor estratégia de gestão de crise é a gestão de riscos”. E a primeira coisa a fazer para gerir esses riscos é conhecê-los, quando se conhece os riscos, é possível agir para reduzi-los ou mesmo eliminá-los, disse.

Schmidt destaca ainda que a gestão de riscos é parte inseparável do processo de planejamento da comunicação de instituições de saúde, devido à função social e propósitos dessas empresas, com atividades tão fundamentais para a sociedade.

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suspensão do piso da enfermagem - Maioria do STF mantém liminar que suspende os efeitos da lei 14.434

Maioria do STF mantém liminar que suspende os efeitos da lei 14.434

 Já foi obtida maioria de votos no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a suspensão da lei 14.434, que criou o piso salarial para os profissionais de enfermagem. Portanto, a liminar obtida no último dia 4 de setembro em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) está mantida.

A decisão da maioria do plenário virtual do STF é válida até que sejam analisados os impactos da medida na qualidade dos serviços de saúde, no orçamento de Municípios e Estados e na qualidade dos serviços. O ministro relator da ADI, Luís Roberto Barroso, deu prazo de 60 dias para que essas explicações sejam dadas.

Entenda o processo

A liminar suspende os efeitos da lei 14.434 até que algumas explicações sejam feitas, no prazo de 60 dias. Após esse prazo, a cautelar continuará vigente até que o ministro Barroso possa apreciar os pontos apresentados. Ou seja: a lei não ficará suspensa apenas por 60 dias, mas sim até o ministro analisar todos os pontos suscitados.

O SindHosp segue acompanhando os desdobramentos do piso salarial nacional da enfermagem. Fique atento!

Acesse aqui a íntegra da decisão que concedeu a liminar.

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desoneração da folha de pagamentos

Empresários lançam manifesto em defesa da desoneração da folha de pagamentos em evento do IUB

Com foco na desoneração da folha de pagamento, com a criação de uma contribuição previdenciária, no dia 01 de setembro, o Instituto Unidos Brasil (IUB) promoveu o fórum: “Desoneração da Folha de Pagamento”. O SindHosp acompanhou as discussões no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo (SP).

O evento contou com a participação de dirigentes de associações de diversos segmentos da economia, empresários e grandes personalidades do setor financeiro, dentre elas Daniella Marques, presidente da Caixa Econômica Federal; Joaquim Passarinho, deputado federal, e Paulo Guedes, ministro da Economia.

Em discurso otimista, Guedes comemorou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,2%, no segundo trimestre de 2022, e afirmou que 2023 promete ainda mais avanço para o Brasil; além de destacar a importância do país neste novo cenário da geopolítica e cadeias de fornecimento.

Manifesto em defesa da desoneração da folha

Um dos pontos altos do encontro foi o lançamento de um manifesto em defesa da desoneração da folha. O documento objetiva reverter o quadro de aumento da informalidade, bem como, a queda da competitividade da economia brasileira.

Os endossantes solicitam compromisso dos presidenciáveis com um programa de desoneração da folha de pagamentos e que haja uma política permanente e sustentável, a fim de evitar problemas previdenciários que impactem a solvência fiscal.

O SindHosp segue atento às discussões que visam diminuir a complexidade tributária, reduzindo impostos e aumentando a competitividade.

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Firmada CCT Saúde Osasco

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho Saúde Osasco

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com SINDICATO ÚNICO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE OSASCO E REGIÃO – SUEESSOR, com vigência de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023.

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

Abaixo exemplo de aplicação do reajuste escalonado: 

Salário de R$ 2.000,00 em maio de 2021 (corrigido pela CCT de 2021): 

4% em maio de 2022 – R$ 2.000,00 x 4% = R$ 80,00, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.080,00, a partir de maio de 2022; 

8% em novembro de 2022 – R$ 2.000,00 x 8% = R$ 160,00, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.160,00, a partir de novembro de 2022, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais; 

12,47% em janeiro de 2023 – R$ 2.000,00 x 12,47% = R$ 249,40, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.249,40, a partir de janeiro de 2023, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais. 

O referido percentual será aplicado aos salários até R$ 7.087,22 e, acima desse valor, o critério será de livre negociação entre empregado e empregador.

São Paulo, 8 de setembro de 2022.

Francisco Roberto Balestrin de Andrade

Presidente

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campanhas de comunicação e influencia em políticas públicas de saúde

Evento aborda o poder de influência das campanhas de comunicação frente às políticas-públicas em saúde

A Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig) promoveu evento na última quarta-feira (31) para dialogar sobre O Processo de Influência na Formulação de Políticas Públicas em Saúde: O Papel das Campanhas de Comunicação.

O debate aconteceu no auditório do SindHosp, que apoiou o evento institucionalmente.

Dentre as articulações, uma palestra exclusiva apresentou as campanhas finalistas em Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade, na categoria Saúde e Bem-estar. Com mais de 25 mil trabalhos inscritos no festival deste ano e integrantes de 5 continentes, a premiação é referência no setor da Comunicação.

Discussões

A partir dos cases, os participantes discutiram as melhores práticas internacionais em campanhas de comunicação, como ferramentas de mobilização para formação de uma agenda pública em saúde.

As palestrantes Carolina Lobo, vice-presidente de comunicação para saúde na Weber Shandwick e jurada da categoria Saúde e Bem-estar em Cannes 2022, e Luciana Barbetta, diretora-geral da Powell Tate no Brasil articularam a temática por cerca de 2h; expondo diversos modelos premiados ao público, que acompanhava na modalidade hibrida.

Grandes campanhas de comunicação, quando expressivas e estratégicas, são ferramentas poderosas para ‘furar a bolha’ e fazer uma mensagem engajar multidões.

Segundo Carolina e Luciana, trabalhos voltados para causas em defesa de comunidades específicas, como doenças neurológicas e oncologia, despertam campanhas com grande poder de influência, e estão em destaque entre os projetos apresentados. 

Temáticas sobre desigualdade social e equidade na saúde, reforçando a importância de equalizar a assistência pública e privada, foram apontadas como tendências no mercado. 

Mas afinal, como impactar e sensibilizar as lideranças políticas quanto às causas de minorias e ampliar as discussões sobre determinado tema? Eis uma das perguntas-chave do encontro.

Palestra: Campanhas Finalistas em Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade 2022 na categoria Saúde e Bem-estar

Em apresentação da palestra Campanhas Finalistas em Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade 2022 na categoria Saúde e Bem-estar, Carolina Lobo contou que no começo os projetos permeavam nas campanhas de cunho publicitário, mas ao longo das edições o Festival de Cannes passou a inserir novas categorias; uma vez que a essência mutável da comunicação é inegável e devido à necessidade emergente de acompanhar as mudanças do mercado.

“Nota-se que as fronteiras entre publicidade e relações-publicas são difusas. Desde 2009 há uma categoria específica para relações-públicas, criada para reconhecer campanhas de comunicação integradas e não apenas as com foco publicitário _ voltadas para o produto”, disse.

A profissional destaca uma tendência nos festivais dos últimos anos, de premiar causas que abarcam propósitos. Nesse sentido, a seleção dos premiados se deu por quesitos como criatividade e resultados, mas também em função do que a campanha despertou em termos de impacto social.

Muitos dos cases exerceram função de advocacy e contribuíram para a mudança de um país, estado ou cidade por meio do impacto causado com a comunicação, sempre estratégica e com elementos específicos para alcançar os fins desejados. “Estamos falando não somente de um mundo voltado a fazer coisas disruptivas, mas principalmente de um universo que busca causar impacto social por meio de campanhas disruptivas”, enfatizaram as palestrantes.

O case Ilha do Dia Seguinte

Dentre os trabalhos em destaque, o case Ilha do Dia Seguinte conquistou classificação ouro por abordar uma problemática de Honduras, país que proibia a utilização da pílula do dia seguinte e determinava pena de até 6 anos para as mulheres que infringissem a Lei vigente.

A fim de sensibilizar as lideranças responsáveis, em mar estrangeiro, os profissionais do projeto criaram uma ilha intitulada Ilha do Dia Seguinte. Um espaço em águas internacionais para que mulheres hondurenhas pudessem tomar o contraceptivo de emergência em segurança, devolvendo a mais de 3 milhões delas o direto de escolha, sem medo de perseguição.

Para isso, semanalmente, barcos levavam-nas até o mar fora da jurisdição hondurenha. Um protesto em mar aberto solicitando a revogação da Lei à presidente.

A inciativa viralizou. Com mais de 268 milhões de impressões orgânicas, 180 milhões de alcance e 2 milhões de petições assinadas, em março deste ano, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, ouviu a causa e se comprometeu a criar uma Lei legalizando a pílula.

O evento terminou com um bate-papo para tirar dúvidas e concluir as reflexões. 

Assista ao diálogo completo:

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Nova pesquisa SindHosp aponta dificuldades no diagnóstico de Monkeypox

93.5% dos hospitais paulistas enfrentam dificuldades no diagnóstico da Monkeypox

A pesquisa, realizada no período de 10 a 26 de agosto, ouviu 76 hospitais privados, 25% da capital e 75% do interior, que somam 2.864 leitos de UTI e 7.376 leitos clínicos, sendo que todos mantêm serviços de urgência/emergência.

Questionados sobre o atendimento de pacientes com suspeita de Monkeypox, 43,42% relataram que atenderam pacientes suspeitos dessa doença. No entanto, 90,91% informam que os atendimentos não resultaram em internação, o que sugere que a doença tem infectado as pessoas com menor gravidade.

No Brasil, o último boletim do Ministério da Saúde informa que somam 3.788 casos confirmados de Monkeypox, sendo 77 casos em crianças. Para orientar os serviços de saúde, o SindHosp realizou webinar com especialistas e infectologistas informando sobre aspectos clínico e epidemiológico da doença e seu diagnóstico laboratorial e realiza postagens em suas redes sociais e site para oferecer informações e explicar procedimentos sobre a nova doença.

Webinar | Monkeypox: Como Diagnosticar e Prevenir

Segundo o médico Francisco Balestrin, a Pesquisa SindHosp objetiva colher informações relevantes sobre os atendimentos nos hospitais privados paulistas, procurando detectar problemas e tendências, cujos dados têm auxiliado gestores públicos e privados e orientado a opinião pública por meio da imprensa. 

Quais doenças prevalecem nas urgências?

46% dos hospitais apuraram que o atendimento prevalente no setor de urgência/emergência são as complicações relacionadas a doenças crônico-degenerativas, como câncer, diabetes e hipertensão.

Já 25,5% relatam que prevalecem pacientes com outras síndromes respiratórias que não Covid-19; e 20% detectam traumas e urgências cirúrgicas como predominante nos atendimentos de urgência. Pacientes com suspeita Covid-19 sumiram dos serviços de urgência.

Apenas 3,76% relatam a Covid-19 como principal atendimento. 

Pesquisa indica fase de declínio da Covid-19

Todos os hospitais da pesquisa (100%) relataram que a ocupação de leitos UTI por pacientes Covid-19 está abaixo de 20% e que o tempo de internação caiu para 7 dias, para 84% dos hospitais. Em pesquisa recente, as internações chegavam a 14 dias.

A faixa etária dos pacientes em UTI Covid-19 para 62% dos hospitais é dos 60 aos 80 anos.

Quais os maiores problemas enfrentados pelos hospitais?

81% dos hospitais informam que os maiores problemas enfrentados nesse momento no atendimento médico-hospitalar referem-se a falta, aumento e dificuldade de importação de medicamentos, materiais e equipamentos: aumento de preços de materiais e medicamentos (33%), falta ou dificuldade de aquisição de materiais e medicamentos (18%), falta ou dificuldade na aquisição de medicamentos ( 17%) e dificuldade na importação de produtos (13%).

Outros 15% relatam o afastamento de médicos e profissionais de saúde por Covid. 

Quais medicamentos estão em falta ou com estoque abaixo do nível de segurança?

26% dos hospitais relatam a Dipirona; 17% informam que são os meios de contrastes para exames radiológicos;

14% os aminoglicosídeos em geral;

14% antibióticos; 14% soluções parenterais e 12,5% Neostigmina.

Monkeypox

O Brasil tem 77 casos confirmados de varíola dos macacos – ou monkeypox em crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, uma incidência de 3,5% das infecções. Desses, 20 casos (0,6%) foram identificados entre crianças de 0 a 4 anos. Até o momento, o Brasil registra 3.788 casos confirmados da doença. 

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22). A varíola dos macacos geralmente é uma doença autolimitada, com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas.

Os casos graves são mais comuns entre crianças e estão relacionados à extensão da exposição ao vírus, ao estado de saúde do paciente e à natureza das complicações. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de letalidade pode chegar a 11% na população em geral e tem sido maior entre crianças pequenas. Deficiências imunológicas prévias também podem levar a quadros mais graves da doença. 

As crianças podem contrair a varíola dos macacos se tiverem contato próximo com alguém que tenha sintomas, como um familiar infectado. Dados de países anteriormente afetados mostram que as crianças são tipicamente mais propensas a doenças graves do que adolescentes e adultos. 

No entanto, o surto recente que atinge múltiplos países que não são considerados endêmicos para a doença apresenta um número pequeno de crianças entre os infectados.

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Firmada CCT Técnico de Segurança do Trabalho

Firmada Convenção Coletiva Técnico de Segurança do Trabalho

Informe SindHosp Jurídico nº 94-A/2022 

Informamos que o SINDHOSP firmou Convenção Coletiva de Trabalho com SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINTESP, com vigência de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. 

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

Abaixo exemplo de aplicação do reajuste escalonado: 

Salário de R$ 4.500,00 em janeiro de 2022 (corrigido pela CCT de 2021): 

4% em maio de 2022 – R$ 4.500,00 x 4% = R$ 180,00, que somados aos R$ 4.500,00 resulta em R$ 4.680,00, a partir de 1º de maio de 2022; 

8% em novembro de 2022 – R$ 4.500,00 x 8% = R$ 360,00, que somados aos R$ 4.500,00 resulta em R$ 4.860,00, pagamento a partir de 1º de novembro de 2022, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais. 

12,47% em janeiro de 2023 – R$ 4.500,00 x 12,47%= R$ 561,15, que somados aos R$ 4.500,00 resulta em R$ 5.061,15, pagamento a partir de 1º de janeiro de 2023, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais. 

O referido percentual será aplicado aos salários até R$ 7.087,22 e, acima desse valor, o critério será de livre negociação entre empregado e empregador. 

São Paulo, 31 de agosto de 2022

Francisco Roberto Balestrin de Andrade

Presidente

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lei do piso da enfermagem

Nota aos associados sobre a Lei do Piso da Enfermagem

Caro Associado

Diante dos questionamentos a respeito da Lei do Piso da Enfermagem, consideramos importante ressaltar os seguintes pontos:

●     Defendemos um sistema de saúde robusto e sustentável, com qualidade no atendimento para todos;

● O trabalho dos profissionais de saúde, a quem muito valorizamos, é fundamental para o atendimento à população;

Neste momento, vamos aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal que julga a Ação Direta de Inconstitucionalidade referente à lei que estabeleceu o piso da enfermagem;

● A Constituição Federal e a CLT preveem a irredutibilidade salarial. Portanto, se houver alteração na folha de pagamento, os valores terão de ser mantidos, independentemente da decisão do STF;

● Em caso de demanda de imprensa sobre o assunto, encaminhar a solicitação para a sua entidade representativa;

●     A polêmica sobre o assunto nas redes sociais deve ser evitada por gestores e lideranças.

Em auxílio aos representados, o SindHosp criou um canal de dúvidas exclusivo, clique aqui para enviar um e-mail à nossa equipe.

Continue acompanhando o avanço da ADIN 7222 e orientações na aba ‘Notícias’ e em nossas redes sociais.

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