Venda de equipamentos médicos cai 9,9% no 1º trimestre

Recuo é visto com surpresa pela indústria do setor

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O setor de equipamentos médico-hospitalares e odontológicos registrou queda de 9,9% nas vendas no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed).
 
O recuo é visto com surpresa pela indústria, pois o segmento não costuma ser afetado por crises econômicas.
 
"Normalmente, nosso mercado é descolado do PIB, pois tem uma demanda reprimida. A população envelhece e as inovações são constantes", diz o presidente-executivo da associação, Carlos Goulart.
 
Nos três primeiros meses de 2014 e de 2013, o faturamento em dólares avançou 12,7% e 7,3%, respectivamente.
 
O resultado negativo deste começo de ano é consequência do reajuste fiscal e da incerteza dos empresários.
 
O mercado é composto por 50% do setor público e 50% do privado.
 
"Quando os gastos do governo, seja municipal, estadual ou federal, são reduzidos, nossa área é muito afetada", afirma Goulart.
 
A alta do dólar é outro fator que atinge o segmento. "Como o setor depende de importações, as empresas ficam esperando para ver se a cotação vai se estabilizar."
 
Em 2014, as vendas da indústria cresceram 6,36% chegaram a US$ 11,7 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões). No início deste ano, previa-se uma expansão mais modesta, de no máximo 5%.
 
"Mas agora é prematuro fazermos uma análise."
 
 

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