11 de abril de 2014

Congressos de gestão trazem debates estratégicos

Em mais um ano, o SINDHOSP, a FEHOESP, a Confederação Nacional de Saúde (CNS) e Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços em Saúde (Fenaess) realizam os Congressos de Gestão em Saúde, eventos organizados pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS). Os fóruns, que privilegiam debates estratégicos para a melhoria do setor, acontecem em paralelo à Hospitalar Feira + Fórum, o maior encontro da cadeia produtiva da saúde da América Latina (de 20 a 23 de maio).  
 
Em 2014, serão dois eventos: 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos e 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde. Para o presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, a escolha dos temas que serão abordados durante os eventos vem ao encontro da necessidade de mudanças na saúde. “O Brasil possui, no setor médico-hospitalar, ilhas de excelência comparadas ao Primeiro Mundo. Ao mesmo tempo, o setor de saúde pública, o SUS, carece de qualidade inclusive para as questões básicas. Diante de um cenário como esse, torna-se vital para o desenvolvimento da medicina e da saúde no Brasil uma discussão sobre o modelo assistencial, tanto na saúde publica quanto na privada. Faz-se necessária uma discussão mais ampla sobre a maneira pela qual queremos ofertar os serviços de saúde para a população”, afirma.
 
O presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, destaca o árduo trabalho desempenhado pelas Comissões Científicas dos Congressos, que têm se reunido periodicamente, há meses, a fim de construir uma programação inovadora de fato, mas que também aborde as questões que mais afligem o dia a dia de clínicas e laboratórios. “Falar sobre o que há de mais moderno em gestão é fundamental, mas também é importante aproximar as iniciativas com a realidade dos estabelecimentos, que lutam pela sustentabilidade financeira”, destaca.
 
Programação
 
As principais tendências da gestão em clínicas estarão inseridas na programação do 9º Congresso, marcado para o dia 21 de maio, como as transformações significativas por que tem passado o mercado, principalmente no que diz respeito a processos de qualidade. Para Marcelo Gratão, diretor da FEHOESP e do SINDHOSP que coordena a Comissão Científica desta área, implementar qualidade é irrefutável. “O mercado da saúde tem passado por transformações significativas, em especial, na forma de avaliação dos compradores e clientes dos serviços prestados por clínicas. Empresas proativas buscam a implementação dos processos de qualidade visando uma certificação, demonstrando assim, sua real preocupação com a qualidade e segurança do paciente. Por outro lado, os compradores de serviços terão a certeza de que os processos de atendimento são confiáveis e mais seguros, e que há quem valide estes processos”, ressalta.
 
Para Fábio Kayano, que é membro da Comissão e tem auxiliado na formatação dos assuntos a serem apresentados e debatidos, o mercado para as clínicas é promissor, mas é preciso que a gestão se profissionalize. “O segmento de saúde em termos de gestão é mais atrasado em relação a outros segmentos do mercado. As clínicas, em especial, não foram criadas com modelo de negócio pronto. Foram criadas por médicos que se formaram e decidiram investir em determinada especialidade, e que seguiram tocando seus negócios de maneira intuitiva. Parte disso é falta de formação do médico em gestão. Eu sou médico e durante toda a minha graduação, não tive nada de gestão”, exemplifica. 
 
No 8º Congresso de Laboratórios, que será em 22 de maio, os diferentes painéis abordarão o futuro da gestão, avaliação de profissionais, demandas e oportunidades de mercado e a importância do relacionamento comercial. A Comissão Científica do evento, comandada pelo presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, trabalha para levar ao público algumas novidades, como a abordagem específica sobre inovação. Na opinião de Luiz Fernando Ferrari Neto, diretor da Fehoesp e do Sindhosp e membro da Comissão, por ser um mercado muito heterogêneo, formado na sua maioria por laboratórios de médio a pequeno porte, o setor tem dificuldades de vislumbrar a inovação como algo palpável. “Mas a inovação está mais próxima de nós do que imaginamos”. 
 
Vitor Asseituno, um dos palestrantes convidados a abordar a questão, concorda e adianta: “os laboratórios podem inovar no que diz respeito à tecnologia, que geralmente é a primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa em inovação. Mas também podem inovar em seus serviços, utilizando o conceito de algo chamado ´design thinking´. Vamos falar sobre isso, apresentar cases de sucesso e deixar, para os convidados, um guia prático de como aplicar a inovação, de fato, nas empresas”.
 
Inscrições
 
As inscrições para os Congressos de Gestão em Saúde já estão abertas e podem ser realizadas pelo site www.iepas.org.br. Lá também estão disponíveis as programações detalhadas de cada dia, incluindo informações sobre palestrantes e Comissão Científica. Os eventos, oficiais da Hospitalar Feira + Fórum, já fazem parte do calendário anual de autoridades, empresários, gestores e profissionais do setor pela relevância dos temas abordados.  Até 13 de maio os valores são diferenciados. Após essa data, somente no local, no dia do evento, mediante disponibilidade de vagas. Sócios da CNS, Fenaess e SINDHOSP têm desconto. Associados da SBPC/ML também recebem desconto nas inscrições para o Congresso de Laboratórios. 

FEHOESP e SINDHOSP anunciam parceria com alemã SAP

Projeto voltado para clínicas oferece sistema de gestão a preço acessível; detalhes serão divulgados em 28 de abril, durante encontro na capital paulista
 
Investir em um sistema de gestão e integração de dados do porte da alemã SAP parece ser uma realidade distante para as clínicas que atuam em assistência à saúde. No estado de São Paulo, por exemplo, a maioria das 34 mil clínicas é de pequeno e médio porte, ou seja, empresas que não teriam fôlego financeiro para arcar com aquisição de equipamentos, servidores, sistemas e consultores. 
 
Este cenário, no entanto, ficou no passado. Com o desenvolvimento de um novo modelo de negócio, chamado “Software as a service”, o sistema de  gestão SAP Business One tornou-se acessível para o setor de saúde, incluindo os pequenos negócios. “As clínicas de maneira geral sempre buscaram a possibilidade de se profissionalizarem, de terem um sistema que pudesse mensurar sua performance e cuidar da parte administrativa. Com este novo modelo de negócios, a SAP deixa de ser um sonho de consumo para se tornar realidade”, explica do diretor da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP), Marcelo Gratão.  
 
O novo modelo de licenciamento permite que os dados das clínicas fiquem armazenados em um sistema de nuvem, sem que haja necessidade de investir em servidores nem em licença de software.  “O serviço de backup e a manutenção estão garantidos na nuvem. São cinco etapas de implantação e, numa clínica com 10 a 15 usuários, levamos no máximo 60 dias para colocar o sistema rodando”, detalha Gilberto Vieira Filho, diretor executivo da G2 Tecnologia, empresa parceira responsável pela vertente de Saúde  e mantenedora da solução Health One para SAP Business One no Brasil. Vieira garante que o sistema abrange toda a gestão da clínica: “a solução atende de ponta a ponta qualquer modalidade de negócio. No caso das clínicas, engloba desde o agendamento até a emissão da nota fiscal”.
 
Sobre a SAP
 
Como líder do mercado mundial de aplicações de software empresarial, a SAP (NYSE: SAP) ajuda empresas de todos os tamanhos e setores do mercado a funcionar melhor. Ao abranger desde a operação à análise executiva e de desktops até dispositivos móveis, a SAP capacita pessoas e organizações a trabalhar juntas e a explorar os negócios com mais eficiência para manter-se à frente da concorrência. Os serviços e aplicativos da SAP dão a mais de 253 mil clientes no mundo (incluindo aqueles provenientes da aquisição da SuccessFactors) condições para operar, decidir, adaptar e colaborar melhor e crescer com sustentabilidade. 
 
G2 Tecnologia
 
Há mais de 2 décadas a G2 atua na área da tecnologia da informação, implantando metodologias para melhorar e inovar os processos de gestão das empresas.
 
Especializada em saúde, acumula grande experiência em instituições de saúde por meio de soluções próprias. Parceira SAP desde 2007, a G2 desenvolveu a solução Health One para SAP Business One, software da SAP para gestão de pequenas e médias empresas. 
 
 

Confira a programação:

8h30 – Credenciamento
9h – Abertura: Presidente FEHOESP/SINDHOSP e Representante SAP Brasil
9h15 – Por que o Projeto SAP Clínicas? – Marcelo Gratão – diretor FEHOESP/SINDHOSP
9h45 – O que é Cloud Computing?
10h15 – Apresentação Health One pwd by SAP Business One 
(software da SAP para gestão de pequenas e médias empresas)
10h45 – Brunch de Relacionamento

 
Para mais informações sobre o evento, contatar Gleice Francção,  eventos@sindhosp.com.br, tel. (11) 3331-1555 – ramal 234.
 

Negociações estão na pauta da reunião do GRHosp, nesta quarta-feira

Será realizada, na manhã da próxima quarta-feira, dia16, a partir das 9h, no auditório do SINDHOSP, em São Paulo, a reunião mensal do Grupo de Recursos Humanos do Sindicato (GRHosp).  Coordenado pelo consultor de Gestão Empresarial, Nelson Alvarez, o encontro  vai debater os principais temas que afetam a atividades cotidianas dos profissionais de RH das empresas de saúde, inclusive as negociações com o sindicato das empregados da Saúde de São Paulo.
 
Confira os assuntos da pauta da reunião e participe! 
 
Negociações Saúde SP 2014  – AGE contraproposta do SinSaudeSP 
FGTS correção – parecer MPF 
PLS 340/12 – direito de ação do empregado durante relação de emprego 
Portaria 375/14 – autorização funcionamento domingos e feriados – Estabelecimentos de saúde não contemplados 
RH e o ambiente de trabalho – Papel da liderança 
Copa do Mundo de Futebol – Dias de jogos do Brasil – Feriado – posição jurídica SINDHOSP 
 
E a partir das 10h30, terá início a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discussão da contraproposta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo (SinSaudeSP), para as negociações da categoria para 2014. 
 
 
Reunião da Comissão de RH SINDHOSP
Dia: 16 de abril de 2014
Horário: 9h 
Local: Auditório do SINDHOSP – Rua 24 de Maio, 208, 13º andar, República – São Paulo
 
 

Rede privada de saúde tem mais equipamentos que países desenvolvidos

Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, com maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, estão entre aqueles com maior oferta nacional de equipamentos privados de diagnóstico em saúde, disponibilizando, em muitos casos, indicador de infraestrutura superior ao verificado em países como Alemanha, Austrália, Canadá e Reino Unido.
 
A constatação está no estudo “PIB estadual e Saúde: riqueza regional relacionada à disponibilidade de equipamentos e serviços de saúde para o setor de saúde suplementar”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), divulgado no último dia 8 de abril. .
 
O documento do IESS demonstra que, a cada 100 mil habitantes, a saúde suplementar desses cinco estados dispõe de mamógrafos, tomógrafos computadorizados, aparelhos de ressonância magnética e ultrassom superiores à recomendação do Ministério da Saúde. Juntos, eles detinham 65,2% do PIB nacional em 2011 e 72,6% do total de beneficiários de planos de saúde.
 
Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, ressalta que em muitos estados os equipamentos privados também são utilizados para o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, com base em dados do Datasus, ele destaca que o setor privado é hoje detentor de mais de 62% dos equipamentos de saúde de alta complexidade do país e 84% dos procedimentos de alta complexidade são realizados nas redes privadas.
 
Com base na pesquisa, Carneiro observa que “o Brasil registra um nível de desigualdade muito grande na oferta de infraestrutura de saúde. E que os índices dos equipamentos disponíveis pela saúde suplementar nos estados de maior PIB chegam a superar aos de países desenvolvidos e com sistema de saúde universal”.
 
“Seria bom que se analisasse se o número de equipamentos privados acima do necessário para o bom atendimento da população que os utiliza não está exagerado e até onerando demais a cadeia da saúde, o que pode comprometer a sustentabilidade do setor”, complementa o superintendente.
 
Ao citar dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo lembra que a população que utiliza equipamentos privados de saúde é composta em 90% por beneficiários de planos de saúde (aproximadamente 25% da população). Com exceção dos equipamentos de mamografia, destaca o estudo, os demais cresceram em ritmo superior ao número de beneficiários em todos os estados, que são os principais usuários de equipamentos privados de saúde. O estudo completo está disponível em www.iess.org.br.
 
error: Conteúdo protegido
Scroll to Top