4 de agosto de 2014

Adicional de insalubridade para clínicas odontológicas

Constantemente há questionamentos sobre como pagar o adicional de insalubridade para funcionários que fazem instrumentação para dentistas ou que efetuem a limpeza e esterilização de instrumentos cirúrgicos para clínicas de odontológicas.

 

Pensando nisso, o departamento jurídico do SINDHOSP mostra em quais casos é devido ou indevido o pagamento:

 

                              Para executar tarefas de instrumentação para o profissional da odontologiaou esterilização de materiais, é necessário que o trabalhador cumpra alguns requisitos previstos na LEI Nº 11.889, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2008,  que regulamenta o exercício das profissões de Técnico em Saúde Bucal – TSB e de Auxiliar em Saúde Bucal – ASB.

 

                              Somente a Auxiliar e Técnico  em Saúde Bucal possuem atribuição para instrumentar junto ao Dentistae executar a limpeza do material, como se vê no artigo 9º, incisosIVe IX,  e artigo 5º, IX e XIII, da Lei nº 11.889/2008

 

  

Art. 9o  Compete ao Auxiliar em Saúde Bucal, sempre sob a supervisão do cirurgião-dentista ou do Técnico em Saúde Bucal

I – organizar e executar atividades de higiene bucal; 

II – processar filme radiográfico; 

III – preparar o paciente para o atendimento; 

IV – auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospitalares; 

V – manipular materiais de uso odontológico; 

VI – selecionar moldeiras; 

VII – preparar modelos em gesso; 

VIII – registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controle administrativo em saúde bucal; 

IX – executar limpeza, assepsia, desinfeção e esterilização do instrumental, equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho

X – realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal; 

XI – aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos; 

XII – desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários; 

XIII – realizar em equipe levantamento de necessidades em saúde bucal; e 

XIV – adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção. 

Art. 10.  É vedado ao Auxiliar em Saúde Bucal: 

I – exercer a atividade de forma autônoma; 

II – prestar assistência, direta ou indiretamente, a paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista ou do Técnico em Saúde Bucal; 

III – realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no art. 9o desta Lei; e 

IV – fazer propaganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais ou folhetos especializados da área odontológica. 

 

 

Art. 5o  Competem ao Técnico em Saúde Bucal, sempre sob a supervisão do cirurgião-dentista, as seguintes atividades, além das estabelecidas para os auxiliares em saúde bucal: 

I – participar do treinamento e capacitação de Auxiliar em Saúde Bucal e de agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde; 

II – participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais; 

III – participar na realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de examinador; 

IV – ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção das doenças bucais por meio da aplicação tópica do flúor, conforme orientação do cirurgião-dentista; 

V – fazer a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-dentista; 

VI – supervisionar, sob delegação do cirurgião-dentista, o trabalho dos auxiliares de saúde bucal; 

VII – realizar fotografias e tomadas de uso odontológicos exclusivamente em consultórios ou clínicas odontológicas; 

VIII – inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária direta, vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista; 

IX – proceder à limpeza e à anti-sepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive em ambientes hospitalares

X – remover suturas; 

XI – aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos; 

XII – realizar isolamento do campo operatório; 

XIII – exercer todas as competências no âmbito hospitalar, bem como instrumentar o cirurgião-dentista em ambientes clínicos e hospitalares

§ 1o  Dada a sua formação, o Técnico em Saúde Bucal é credenciado a compor a equipe de saúde, desenvolver atividades auxiliares em Odontologia e colaborar em pesquisas. 

Art. 6o  É vedado ao Técnico em Saúde Bucal:  

I – exercer a atividade de forma autônoma; 

II – prestar assistência direta ou indireta ao paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista; 

III – realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no art. 5o desta Lei; e 

IV – fazer propaganda de seus serviços, exceto em revistas, jornais e folhetos especializados da área odontológica. 

Parágrafo único.  A supervisão direta se dará em todas as atividades clínicas, podendo as atividades extraclínicas ter supervisão indireta

 

                              Para exercer a profissão a Auxiliar em

Partos não valem o suficiente para pagar as contas de hospitais

As futuras mamães paulistas não poderão mais escolher dar à luz no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, e no Stella Maris, em Guarulhos. Ambas as instituições anunciaram que vão substituir a maternidade pela ampliação de outras especialidades médicas, especialmente procedimentos de alta complexidade e, consequentemente, maior rentabilidade.
 
Para o obstetra César Eduardo Fernandes, diretor científico da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), “os hospitais não podem ficar com as contas no vermelho, mas acima de tudo são prestadores de serviços e precisam continuar atendendo a demanda da população”.
 
— Para os hospitais, compensa mais ter vagas para pacientes de alta complexidade, como o câncer, do que investir em leitos para maternidade, que são menos lucrativos. Dessa forma, os gestores dos hospitais não vêm mais atrativos em manter a maternidade.
 
Desiré Carlos Callegari, do CFM (Conselho Federal de Medicina), concorda com o colega e acrescenta que “como o custo da maternidade é muito alto e os convênios remuneram mal o serviço, a conta não fecha”.
 
—Os honorários do médico e os custos de maternidade precisam ser remunerados adequadamente para não haver desequilíbrio nas contas. Como a realidade atual não é essa, possivelmente outras maternidades vão seguir a mesma trajetória.
 
As instituições alegam que a população brasileira está envelhecendo e que serão necessários mais leitos para atender esse público. No entanto, Fernandes rebate a justificativa.
 
— Acho que criar espaço para esse novo panorama é muito sensato e importante, mas não consigo aceitar que para isso tenham que fechar as maternidades.
 
Nos últimos cinco anos, vários hospitais investiram na área de Oncologia porque é um “serviço que está em alta”, observou a professora Libânia Paes, coordenadora do CEAHS – Pós-Graduação em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da Faculdade Getúlio Vargas.
 
— Antigamente, os hospitais investiam em serviços diferenciados e hotelaria das maternidades respondendo a uma demanda do mercado, mas hoje, com o aumento da expectativa de vida, surgiram outras necessidades. Mais do que o lucro, os hospitais buscam resultados positivos que servem como incentivo para novos investimentos.
 
Segundo Libânia, a área da saúde não pode parar no tempo. É preciso modernizar os departamentos, oferecer qualidade de atendimento, novas tecnologias e mão de obra especializada.
 
— Mas, para isso é preciso profissionalizar a gestão hospitalar para equilibrar as contas.  
 
O SUS (Sistema Único de Saúde) também não escapou da crise. Entre 2010 e 2013, 3.431 leitos públicos de obstetrícia foram desativados. No mesmo período, a quantidade de leitos privados e aqueles destinados aos beneficiários de planos de saúde caiu de 14.354 para 14.185. O levantamento é do CFM (Conselho Federal de Medicina). Embora a população esteja crescendo em velocidade menor, Callegari condena a diminuição de leitos, especialmente do SUS.
 
— Ainda temos 150 milhões de pessoas que dependem da rede pública de saúde e 50 milhões que usam o sistema suplementar. A situação é preocupante e já temos o caso da Santa Casa.
 
Em nota, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) informou que com o fechamento das maternidades, "os planos de saúde precisam oferecer alternativas para o atendimento das beneficiárias com a mesma qualidade e serviço prestado pelo hospital descredenciado".

Vacina da USP contra HPV ganha prêmio Octavio Frias de Oliveira

Uma pesquisa da USP levou ao desenvolvimento de uma vacina terapêutica que ataca lesões e tumores causados pelo HPV (papilomavírus humano), o responsável pela maioria dos casos de câncer de colo uterino.
 
O trabalho, ainda em fase experimental, venceu a categoria Pesquisa em Oncologia da quinta edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira. 
 
A premiação é uma iniciativa do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em parceria com o Grupo Folha. A láurea leva o nome do publisher da Folha, morto em 2007.
 
Na categoria Inovação Tecnológica, venceu um estudo do Instituto Butantan, feito em parceria com a USP, a Recepta Biopharma (empresa brasileira de biotecnologia) e o Instituto Ludwig. O trabalho gerou uma nova linhagem celular para a produção de um anticorpo monoclonal com potencial de combater células tumorais de ovário, rim e pulmão.
 
Na categoria Personalidade em Destaque, a vencedora é a cirurgiã Angelita Habr-Gama, professora titular da USP e uma das maiores especialistas em câncer de intestino do mundo.
 
Para cada categoria, a premiação é de R$ 16 mil e um certificado. Representantes da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e das academias de medicina e de ciências integraram a comissão julgadora do prêmio. Neste ano, houve 15 estudos concorrentes.
 
Na premiação, haverá também uma menção honrosa ao trabalho de um consórcio de pesquisadores coordenado pela USP de Ribeirão Preto, que permitiu reduzir pela metade a mortalidade de um tipo de leucemia (LPA). O estudo, com 180 pessoas, testou uma mudança no protocolo de tratamento da doença.
 
A proposta da imunização terapêutica é aplicá-la em quem já tem alguma lesão ou tumor causados pelo HPV 16 (um dos tipos do vírus), diferentemente das vacinas disponíveis hoje, que impedem a infecção pelo vírus.
Segundo a bióloga Mariana de Oliveira Diniz, uma das autoras da pesquisa, os testes em roedores mostraram que a vacina estimulou o sistema imune, que foi capaz de identificar as células pré-cancerígenas e matá-las. O estudo foi publicado na revista "Human Gene Therapy".
 
Agora, os pesquisadores estão atuando na fase de produção da vacina para a inoculação em humanos.
 
Para o oncologista Paulo Hoff, diretor do Icesp, a pesquisa tem grande potencial no tratamento de outros tumores, já que o HPV está associado a outros tipos de câncer, como os de cabeça e pescoço, de reto e de pênis.
"Países desenvolvidos como os EUA não têm tantas infecções pelo HPV e não há muito interesse em fomentar estudos nessa área. Portanto, linhas de pesquisa como essa são fundamentais."
 
LINHAGEM NOVA
 
O outro estudo vencedor do prêmio, publicado na revista "PLoS One", teve o mérito de desenvolver, pela primeira vez no Brasil, linhagens celulares que permitiram a obtenção de um anticorpo monoclonal batizado de Rebmab 200.
 
Enquanto tratamentos convencionais contra o câncer (químio e radioterapias) atingem, ao mesmo tempo, células tumorais e sadias, esses anticorpos são capazes de se ligar a moléculas específicas dos tumores, agindo apenas sobre elas.
 
"Gerar linhagens de anticorpos está alinhado com o que as indústrias fazem pelo mundo", afirma a bióloga Ana Maria Moro, coordenadora da pesquisa.
 
Segundo ela, há dados que indicam que o anticorpo reconhece 90% dos tumores de ovário, mas serão necessários mais ensaios clínicos para atestar o seu uso terapêutico.
 
Para Paulo Hoff, o país deveria investir mais em pesquisas inovadoras como essas. "Queremos ver a geração de conhecimento novo. Não podemos ficar copiando o que foi feito lá fora."

Dívidas comprometem atendimento de santas casas espalhadas pelo país

Cheia de dívidas, a Santa Casa de São Paulo, o maior hospital filantrópico da América Latina, chegou a fechar seu pronto-socorro. Reabriu, mas continua mergulhada numa crise financeira.
 
Um problema que se repete em boa parte das unidades, por todo o país. Repórteres do Fantástico foram a cinco capitais brasileiras e mostram que a saúde das Santas Casas vai mal.
 
Em Belo Horizonte, Minas, leitos estão novinhos. Quem usa? Ninguém.
Fantástico: O que o senhor precisa para fazer isso aqui funcionar, doutor?
Médico: Recurso financeiro.
 
Em Manaus, Amazonas, está tudo abandonado há anos. Sem condições de atender qualquer paciente.
Esses são apenas dois exemplos de Santas Casas visitadas pelo Fantástico nessa última semana. O Brasil tem 2,1 mil hospitais sem fins lucrativos, incluindo as Santas Casas. Elas atendem principalmente pacientes do SUS – o Sistema Único de Saúde.
 
“Oitenta e três por cento das Santas Casas estão em uma situação de dificuldade financeira”, afirma Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil.
 
Em 2005, a dívida delas era de R$ 1,5 bilhão. Oito anos depois, em 2013, já tinha aumentado dez vezes: R$ 15 bilhões.
 
“Se nada for feito, em breve, haverá um colapso na saúde, porque as Santas Casas vão fechar as portas”, diz Edson Rogatti.
 
Diretoria anunciou que a Santa Casa de Belo Horizonte vai ser fechada
 
Em Belo Horizonte, Minas, o Fantástico encontrou mães prestes a dar à luz que não sabem se vão conseguir fazer o parto nesta maternidade no próximo mês.
 
“A gente fica desesperada mesmo, principalmente nesse momento que é muita insegurança”, conta Monalisa Botelho, grávida de oito meses.
 
A diretoria já anunciou: “Ela vai ser fechada”, diz Porfírio Andrade, superintendente da Santa Casa de BH.
 
“Pra qual maternidade eu vou? Eu não vou ter os médicos que eu estou fazendo o pré-natal, que eu confio”, diz Luciana Basilio dos Santos, grávida de oito meses.
 
A maternidade especializada em alto risco atende 30% do estado de Minas. São 330 partos por mês pelo SUS. Segundo a direção, cada criança nascida na Santa Casa de Belo Horizonte gera um custo de R$ 1,4 a R$ 1,6 mil reais. E o SUS só paga R$ 800. O prejuízo na maternidade é de R$ 10 milhões por ano.
 
“Ela está de uma certa forma, puxando as outras unidades da casa para baixo. Num colapso lento mais definitivo que pode comprometer todo o funcionamento da Santa Casa”, diz Porfírio Andrade, Superintendente Santa Casa de BH. 
 
Já está comprometendo o Centro de Tratamento Intensivo adulto que ficou pronto em julho do ano passado. Trinta leitos estão desativados porque a Santa Casa não tem dinheiro para mantê-los em funcionamento.
 
Alguns leitos não estiveram desativados o tempo todo não. “Parte deles estiveram funcionando pela única vez durante o período da Copa”, conta Porfírio Andrade.
 
Sobre isso, a prefeitura de Belo Horizonte, gestora da Santa Casa, disse em nota que “a abertura de leitos adicionais" foi possível por uma verba extra da Secretaria de Estado de Saúde prevendo que a Copa poderia ter "eventos com múltiplas vítimas".
 
Prédio da Santa Casa de Manaus assusta
 
Em Manaus, o prédio da Santa Casa assusta. Só tem movimento do lado de fora. A parte externa virou estacionamento. Paciente não entra. A Santa Casa fechou há dez anos, deixando só lembranças para Ana Jamile. “Eu e minha irmã nascemos aqui”, lembra.
 
E para o seu Evandro Nogueira, sorveteiro. John Hebert, o Everton e a Naoki, os três filhos dele nasceram na Santa Casa de Manaus.
 
O Fantástico entrou no prédio, com os atuais responsáveis pela Santa Casa de Manaus e também com um ex-funcionário, e encontrou o teto todo deteriorado, paredes inchadas e com infiltração. O lugar estava todo sujo. Na sala de raio-x não tinha mais nem porta.
 
Tem algumas salas que estão cheias de documentos, prontuários de pacientes. E eles estão espalhados, jogados pelo chão. Alguns com data da internação marcam 12/04/1987.
 
É possível ver que tem a estrutura agora. Mas não tem mais nenhum colchão nas macas onde os homens ficavam internados.
 
“O que tinha valor econômico foi penhorado e serviu de lastro para o pagamento de credores. A gente fica a mercê dos vândalos e eles invadem e praticam furtos em geral”, conta Tiago Queiroz de Oliveira, responsável pela Santa Casa de Manaus.
 
Seu Francisco, que trabalhou no local por 35 anos, antes limpava o lugar. Até que um dia foi ameaçado por um invasor.
“Botou eu pra correr, puxou uma faca, e eu corri. Eu e minha colega.”, lembra Francisco Borges Garcia, ex-funcionário.
O prédio da Santa Casa de Manaus é patrimônio histórico. Quando estava funcionando, chegava a receber mais de 2 mil pacientes por mês.
 
“Muito trabalho, não tinha sossego”, lembra o ex-funcionário Francisco.
 
Segundo os atuais administradores, isso mudou quando o governo estadual parou de repassar os recursos.
 
“Já existiam as dívidas e elas ficaram maiores”, conta Tiago Queiroz de Oliveira, responsável pela Santa Casa.
 
“O Governo muitas vezes tentou negociar e foi se retraindo de colocar dinheiro, aonde o dinheiro ia pelo ralo por inercia de produção de trabalho e incompetência administrativa”, diz o Wilson Alecrim, secretário de Saúde do Estado do Amazonas.
 
Pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo chegou a parar de atender
 
A maior Santa Casa da América Latina, a de São Paulo, chegou a fechar as portas também. Há duas semanas, o pronto-socorro parou de atender por quase 30 horas. Faltou o básico.
 
“Não tem seringa, esparadrapo, remédio”, diz o provedor da Santa Casa de SP, Kalil Rocha Abdalla.
Por que chegou a esse ponto? O hospital deve R$ 45 milhões s&oacute

24º Congresso das Santas Casas debate importância do setor filantrópico

A  Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) realiza seu 24º Congresso Nacional entre os dias 20 e 22 de agosto, em Brasília. Com o tema central “Santas Casas e Hospitais Filantrópicos – Indispensáveis para a Saúde. Indispensáveis para o Brasil”, a CMB pretende colocar em debate a importância das filantrópicas para o bom desempenho do SUS.
 
Segundo dados do Ministério da Saúde, as santas casas e os hospitais filantrópicos são responsáveis por aproximadamente 51% dos atendimentos do sistema público de saúde; e por mais de 60% dos transplantes, das cirurgias neurológicas, oncológicas, quimioterapia e dos partos realizados. Apesar disso, o Setor enfrenta, há anos, um cenário de crise. “No Congresso, teremos três dias para traçar estratégias, com a presença de especialistas renomados e com aqueles que vivenciam os problemas diariamente, podendo chegar, juntos, a soluções inovadoras”, afirmou o presidente da CMB, Edson Rogatti.
 
Na programação do evento estão previstos debates sobre contratualização, sustentabilidade, segurança do paciente, inovação, o papel do líder e gestão de crises, resíduos sólidos, DCEBAS, governança corporativa, logística, entre outros. Os participantes terão, ainda, a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre normas do Ministério da Saúde e de conhecer os programas de Saúde dos principais candidatos à Presidência da República.
 
As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de agosto. 
 
Mais informações e a programação no site www.congresso.cmb.org.br ou pelo telefone (61) 3321-9563, com Maria Luciana.
 
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