27 de maio de 2015

Estande do IEPAS na Hospitalar tem sucesso de público

Este ano, o Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS) montou um estande de 88 metros quadrados no espaço Hospitais Lounge da Feira Hospitalar. O local, além de ter sido um ponto de encontro dos visitantes e dos associados à FEHOESP e ao SINDHOSP, ainda funcionou como sala de aula. Workshops, com duração de uma hora cada um, foram promvidos ao longo dos quatro dias de feira. 
 
O advogado Benedicto Celso Benício Junior, por exemplo, se apresentou falou sobre “Recuperação Tributária para a Área da Saúde”. Benício citou a situação da cobrança de impostos no Brasil: “Hoje, o fisco federal está aparelhado e é eficiente para cobrar tributos”. Ele explicou que, por conta da informatização dos sistemas, cada vez há mais controle, e a fiscalização é feita de forma remota.
 
“O objetivo é viabilizar a garantia dos direitos previdenciários e trabalhistas do trabalhador”, afirmou o consultor. Ele chamou atenção para a necessidade de conscientização organizacional da empresa, por conta da questao de cumprimento de prazos. “O eSocial vai exigir atenção muito grande dos funcionários do RH”, afirmou.
 
As consequências da implantação do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial, para a segurança ocupaciona, foi o tema de outro workshosp, ministrado pela advogada do departamento jurídico do SINDHOSP e da FEHOESP, Lucinéia Nucci, sanou as dúvidas dos profissionais presentes e alertou sobre o preenchimento de documentos com a nova ferramenta. “Não é terrorismo, mas o eSocial é complicado, exige atenção e cuidado com os documentos emitidos, principalmente com a comunicação de acidente de trabalho (CAT). O registro equivocado de dados pode gerar multas e provas contra a empresa.”
 
O marketing 2.0 e o relacionamento com o cliente foi o tema de debate apresentado por Rodolfo Nakamura, coordenador do curso de marketing e publicidade da Universidade Anhanguera. Segundo ele, as empresas não podem se esquecer da importância da divulgação de seus produtos em todos os meios online disponíveis. "Vivemos hoje uma revolução da internet e contamos com diversas ferramentas como sites, blogs, redes sociais e streaming de imagens. Aproveitar esses meios é a chave para o sucesso: com uma comunicação clara e rápida pode-se fazer muito", explica.

 
Esses e muitos outros temas relevantes para a categoria patronal da saúde foram abordados. Cerca de 300 pessoas passaram pelo auditório do estande do IEPAS nos quatro dias de feira. 
 
 

ANS abre consulta pública para melhorar atendimento das operadoras

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloca em consulta pública, a partir de 27/05, uma proposta de Resolução Normativa com o objetivo de melhorar o atendimento das operadoras de planos de saúde aos consumidores. As medidas propostas estabelecem regras e prazos para a prestação de informações, disciplinando e qualificando o atendimento.
 
De acordo com a minuta, passará ser obrigatória a implantação de atendimento presencial em todos os estados em que as operadoras atuam. As empresas de grande porte (com mais de 100 mil beneficiários) também terão que oferecer atendimento telefônico ao consumidor durante 24h, sete dias por semana.
 
A resolução proposta também exige que as operadoras forneçam, no início do atendimento, o número de protocolo da demanda assistencial e determina que o mesmo seja enviado ao cliente em no máximo 24h (via mensagem de SMS, e-mail ou ligação gravada).
 
“Com essas medidas, queremos ampliar a qualidade do atendimento que é prestado pelas operadoras, diminuindo a insatisfação dos beneficiários em relação aos planos de saúde”, destaca a diretora de Fiscalização da Agência, Simone Freire. “A operadora tem que ser o primeiro canal de atendimento do consumidor e ela precisa dar uma resposta de qualidade para o beneficiário para que ele não precise recorrer à ANS, aos órgãos de defesa do consumidor e, eventualmente, à justiça”, completa a dirigente.
 
A ANS também está estabelecendo prazo de até cinco dias úteis para que as operadoras respondam aos beneficiários sobre a negativa para a realização de procedimentos ou serviços solicitados, informando detalhadamente o motivo e o dispositivo legal que o justifique. Nos casos de procedimentos de alta complexidade ou atendimento em regime de internação eletiva, o prazo é de até dez dias úteis.
 
O consumidor também poderá pedir o envio dessas informações por escrito em até 24h e requerer reanálise da sua solicitação, que será avaliada pela Ouvidoria da empresa – outra novidade importante implementada pela nova norma. Com isso, ele tem a oportunidade de recorrer da negativa dentro da própria operadora. Se a empresa dificultar ou tentar impedir essa reanálise, será configurada infração de negativa de cobertura, sujeita às penalidades vigentes.
 
Em caso de descumprimento das regras previstas na resolução normativa, a ANS estabeleceu multa no valor de R$ 80 mil.
 
A consulta pública estará aberta para o recebimento de contribuições de toda a sociedade a partir da próxima quarta-feira. O envio de sugestões e críticas deverá ser feito, exclusivamente, por meio de formulário eletrônico disponível no portal da ANS na internet durante 40 dias. A previsão é que a resolução normativa entre em vigor no início do segundo semestre deste ano. 
 
 

Aplicativo ajuda a agilizar processo de transplante de órgão

Apenas um toque na tela do celular poderá salvar pessoas que aguardam na fila para receber um transplante de órgão.
 
Um projeto desenvolvido por um grupo de alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) da Zona Leste de São Paulo criou um app para auxiliar no processo. 
 
A ideia surgiu a partir da necessidade de otimizar o tempo de resposta sobre a compatibilidade entre receptor e doador, tendo em vista que a transmissão de dados precisa ser rápida para garantir a qualidade do órgão transplantado. 
 
O e-Transplante foi desenvolvido pelos alunos Camila Belo, Caroline Roda, Ingrid Mazoni, Jaqueline Izumi, Lucas Oliveira, Rodrigo Ramos e Rogério Yokomizo, em parceria com o Hospital das Clínicas. 
 
Trata-se de um software que recebe dados detalhados sobre os doadores e envia em tempo real para os smartphones das equipes médicas dos receptores, por ordem de prioridade, aguardando a resposta de aceite ou recusa do órgão no prazo de uma hora.
 
"Atualmente, esse processo é feito por telefone e pode demorar muito tempo na localização de um paciente compatível. Com o aplicativo, é possível realizar o envio de dados com todo o detalhamento necessário para várias equipes médicas ao mesmo tempo", explica a professora orientadora do projeto, Cristina Oliveira. Segundo ela, o sistema está sendo homologado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e deverá ser implantado ainda em 2015.
 
O app foi um dos destaques na edição de 2014 da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), na qual conquistou o primeiro lugar na categoria Informática e Ciências da Computação.
 
O projeto também foi premiado no Congresso Nacional de Iniciação Científica e será apresentado no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado entre 28 e 30 de maio, em Recife.
 
O sistema chamou a atenção internacionalmente e foi aprovado para ser apresentado em julho na 6th International Conference on Applied Human Factors and Ergonomics, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Contratação de planos apresenta estabilidade no 1º trimestre de 2015

O primeiro balanço do mercado brasileiro de saúde suplementar de 2015 revela estabilização nas contratações de planos de saúde. Até março, foram registrados 50,8 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, o mesmo volume verificado em dezembro de 2014. A estabilização foi identificada a partir do levantamento inédito realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com base nos dados que acabam de ser atualizados pelas operadoras de planos de saúde. O IESS constata que a variação em 12 meses registra crescimento de 2,1%, correspondendo a um acréscimo de 1 milhão de vínculos no período.

"Os números demonstram que o mercado de planos de saúde, apesar da queda de atividade econômica do País, ainda apresenta desempenho positivo", afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. "A contratação de planos de saúde está relacionada ao mercado de trabalho e ao nível de renda da população. Mas, apesar da desaceleração da economia e do aumento do desemprego, o número de beneficiários de planos de saúde tem se mantido, o que mostra que esse é um mercado resiliente e que as empresas valorizam e preservam esse benefício aos trabalhadores."

O levantamento do IESS, que será divulgado na próxima semana no boletim "Saúde Suplementar em Números", indica que os planos coletivos empresariais responderam, em março, por 33,76 milhões de vínculos, oscilação de 0,1% comparativamente a dezembro de 2014 e com alta de 2,7% em relação a março de 2014. Os planos coletivos por adesão registraram -0,1% em relação a dezembro e alta de 1,8% se comparados ao mesmo mês do ano passado, ao passo que os planos individuais tiveram o comportamento de -0,1% em comparação a dezembro e alta de 1,3% em comparação a março de 2014.

Carneiro aponta que, em comparação aos dados de dezembro de 2014, o novo levantamento indica uma desaceleração do crescimento setor. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba de revisar e corrigir os dados passados. Em dezembro de 2014 em comparação ao mês de setembro do mesmo ano, o crescimento total das contratações havia sido de 0,7%. Na mesma base comparativa, os planos coletivos empresariais cresceram 0,8%; os coletivos por adesão, 1,3%; e os individuais, 0,3%.

No entanto, o setor tem apresentado desempenho superior ao desempenho da economia. Nos últimos três trimestres de 2014 (dados mais recentes do IBGE) o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou decréscimos (-1,2%, -0,6% e -0,2%, respectivamente), na comparação em 12 meses, enquanto a saúde suplementar apresentou desempenhos positivos (2,7%, 2,7% e 2,1%, respectivamente).

"Os ajustes econômicos recentes na economia brasileira podem resultar num baixo desempenho do PIB em 2015, mas é possível que ainda assim a saúde suplementar apresente desempenho positivo", comenta o superintendente-executivo do IESS.

As informações do boletim Saúde Suplementar em Números se baseiam em dados do sistema da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que acabam de ser atualizados.

 

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