14 de outubro de 2015

Folha de S. Paulo destaca opinião de presidente do SINDHOSP

Painel do Leitor do jornal Folha de São Paulo destacou, em 11 de outubro, a opinião do presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, a respeito do atual cenário da saúde.

O artigo “O setor da saúde em momento de crise”,  escrito por Claudio Lottenberg, presidente do Instituto Coalizão Saúde e do Hospital Israelita Albert Einstein, e Giovanni Guido Cerri, vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde e presidente do conselho diretor do Instituto de Radiologia do HCFM/USP, e publicado no dia 8 de outubro, expõe as dificuldades do setor, a falta de investimentos do governo e a criação do Coalizão Saúde, grupo formado por líderes do setor que busca debater melhorias na saúde.

Veja a opinião do presidente do SINDHOSP sobre o assunto:

"Certeiro o artigo "O setor de saúde em momento de crise" (Tendências/Debates, 8/10), de Claudio Lottenberg e Giovanni Guido Cerri. O jogo político tem sido o protagonista deste governo, afetando seriamente a capacidade do Brasil de seguir em frente, superando as dificuldades. Em vez de leiloar ministérios para acalmar os ânimos dos partidos aliados –que de aliados não têm nada– o governo deveria anunciar as reformas políticas e ministeriais. Trocar favores, votos e cargos é uma barganha que faz mal à saúde."

Leia a íntegra do artigo clicando aqui.

Mãe de Deus recebe prêmio Excelência da Saúde

O Hospital Mãe de Deus (HMD), de Porto Alegre (RS), foi agraciado com o prêmio Excelência da Saúde promovido pela revista Healthcare Management na categoria Gestão de Pessoas e Liderança. Segundo pesquisa feita pelo Grupo Mídia, a instituição vem desenvolvendo diversas ações para o aperfeiçoamento e comunicação de todo o seu corpo de colaboradores. Os vencedores receberam os prêmios no fim de setembro, em São Paulo, em evento realizado no Espaço APAS.
 
Entre os destaques apontados pela publicação para o merecimento do prêmio, estão o Modelo Assistencial de Enfermagem adotado pelo HMD, que consiste em melhorar a comunicação entre paciente, família e equipes, e o Programa de Gestão e de Relacionamento com o Corpo Clínico, idealizado para estreitar a comunicação com os médicos e dar o melhor acesso às informações relacionadas às práticas e rotinas diárias do hospital. Uma das iniciativas é o lançamento do “Portal Corpo Clínico”, feito exclusivamente para os médicos.
 
A lista oficial de todos os premiados está publicada na edição da revista Healthcare Management de setembro.
 

MS investe R$ 36,4 milhões na saúde mental de 20 Estados

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 20 estados brasileiros ganhou reforço de R$ 36,4 milhões para promover a melhoria e ampliação dos serviços ofertados, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de saúde mental. A portaria nº 1.647, publicada nesta segunda-feira (05) no Diário Oficial da União (DOU), contempla os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
 
Com o recurso, que será incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (Teto Mac) dos estados e municípios, serão habilitados, a partir de agora, 76 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 46 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs). Os CAPs têm a função de fornecer atendimento próximo à família do paciente, assistência médica e cuidado terapêutico, conforme o seu quadro de saúde, com possibilidade de afastamento do seu ambiente familiar quando necessário, mas de forma temporária. O distanciamento pode ser na forma de internação hospitalar de curta duração em hospitais gerais ou como parte de um projeto terapêutico específico, avaliado caso a caso pelo médico responsável. Além disso, o tratamento nos CAPs também pode funcionar na forma de acolhimento continuado 24h.
 
Atualmente, 2.241 CAPS estão em funcionamento em todo o país, um crescimento de 8,4% se comparado a 2013, quando existiam 2.067 centros. Desde 2011, foram criados 878 leitos de saúde mental em hospitais gerais, em articulação com os demais componentes da RAPS, para garantir a continuidade do cuidado. Também estão em funcionamento 61 Unidades de Acolhimento (UA) – que correspondem a lares transitórios – criadas para atender usuários de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar.
 
O Ministério da Saúde oferece ainda um auxílio-reabilitação psicossocial, repassado a pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas. Além disso, há os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), implantados para responder às necessidades de moradia de pessoas em situação de vulnerabilidade que ficaram longo período internadas em Hospitais Psiquiátricos ou Hospitais de Custódia. Os SRTs garantem residência e ajudam na reinserção dos moradores na rede social existente, com oferta de trabalho, lazer e educação. Para qualificar a atenção à saúde da população em situação de rua, o Ministério da Saúde elegeu ainda a Estratégia dos Consultórios na Rua, composta hoje por 148 equipes multiprofissionais de Atenção Básica, principal porta de entrada para o atendimento no SUS.
 
Política de saúde mental 
 
A Política Nacional de Saúde Mental desenvolvida pelo Ministério da Saúde tem por objetivo consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, promovendo a liberdade e os direitos das pessoas com transtornos mentais cuidadas pelos serviços na comunidade.
 
Em consonância com a Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/2001), o governo federal impulsionou a construção de um modelo humanizado, mudando o foco da hospitalização/segregação como única possibilidade de tratamento às pessoas com transtornos mentais e decorrentes do uso de álcool e drogas para um modelo de cuidados voltados para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos.
 
Desta forma, os hospitais psiquiátricos vêm sendo gradativamente fechados, em conformidade com a lei, e substituídos pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que prevê a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para essa população no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo leitos em Hospitais Gerais.
 

SalomãoZoppi investe R$ 40 milhões em novas unidades

Alvo constante de investidores, a rede paulista de medicina diagnóstica SalomãoZoppi está desembolsando R$ 40 milhões em quatro novas unidades, com o dobro do tamanho dos atuais laboratórios, que têm em média 500 m2, para oferecer exames de ressonância – modalidade que começou a ser ofertada pela instituição apenas no ano passado. Atualmente, só uma das unidades da rede tem esse equipamento médico que custa em média US$ 1,5 milhão, cada.
 
O SalomãoZoppi também está expandindo sua atuação para fora da capital paulista, com unidades em Santo André e Osasco, municípios da região metropolitana de São Paulo. A primeira das quatro inaugurações será no próximo mês e as demais em 2016. "Mesmo diante do atual cenário econômico, não reduzimos nossos investimentos. Acreditamos que há demanda para o público que atendemos, que é a classe B+", disse Mário Sérgio Pereira, novo presidente do SalomãoZoppi. Pereira, que está na empresa desde 2010, estava sendo preparado para o cargo há pelo menos um ano. Os fundadores, Luis Salomão e Paulo Zoppi, assumiram o conselho.
 
Em 2014, a empresa passou por uma forte reestruturação com a criação de novas diretorias e adequação para suportar o crescimento, o que fez o lucro líquido cair quase 80% para R$ 1,7 milhão. A queda na última linha do balanço foi reflexo de um aumento de custos dos serviços prestados de 32%, percentual bem superior ao aumento de 22% da receita líquida. Neste ano, a previsão é que o faturamento cresça 35% para R$ 270 milhões.
 
Um dos destaques no balanço da rede paulista é a receita bruta por unidade, muito superior a de seus concorrentes. No SalomãoZoppi, que tem só nove laboratórios, praticamente todos concentrados na zona sul de São Paulo, o faturamento anual por unidade é de R$ 22,2 milhões. Para efeito de comparação, na Dasa, a receita bruta média de cada uma de suas 532 unidades é de R$ 5,6 milhões e no Fleury, que conta com 153 laboratórios, esse valor é de R$ 11,7 milhões em 2014.
 
"Nossa meta é chegar em 2020 com um faturamento de R$ 800 milhões e 24 unidades. Nosso objetivo não é crescer com escala, queremos continuar como uma marca reconhecida entre os médicos", disse o novo presidente.
 
A maior parte dos pedidos de exames chega à rede por meio de recomendação de médicos, principalmente, de ginecologistas e obstetras. A indicação desses profissionais da saúde ganha relevância no setor, tendo em vista que, durante muitos anos, o Delboni Auriemo, um dos laboratórios da Dasa, enfrentou forte resistência da comunidade médica.
 
A combinação desses fatores é o atrativo para os investidores que frequentemente batem à porta da empresa. Hoje, cerca de cinco fundos estrangeiros mantêm conversas com os fundadores para uma aquisição de 20% a 30% do negócio.
 
A prioridade dos sócios é por um investidor internacional, com experiência em biologia molecular, mapeamento genético e inovação em medicina diagnóstica – áreas que os fundadores, ambos biomédicos, estão interessados em desenvolver. "Pode ser também para um private equity que compartilhe a mesma filosofia dos fundadores. Eles decidiram vender porque seus recursos estão muito concentrados na empresa e a venda seria um caminho para beneficiar seus herdeiros", disse Pereira, destacando que a transação não deve sair neste ano porque os fundadores não têm pressa.
 
O mandato de venda está com o MTS Health Partners, banco americano de investimento especializado em saúde que abriu neste ano escritório no Brasil, liderado por Roberto Schahin, filho do presidente do Hospital Santa Paula, George Schahin.
 
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