14 de junho de 2016

Quarta-feira é dia de reunião do GRHosp

Será realizada, na manhã desta quarta-feira, dia 15, a partir das 8h30, a reunião mensal Grupo de Recursos Humanos do Sindicato (GRHosp).  Coordenado pelo consultor de Gestão Empresarial, Nelson Alvarez, o encontro continua sendo realizado no centro de São Paulo, próximo ao SINDHOSP, na sede da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), localizada à Rua 24 de Maio, 250, 1º andar. 
 
Na oportunidade, serão debatidos os principais temas que afetam a atividades cotidianas dos profissionais de RH e das empresas de saúde.
 
Confira os assuntos da pauta da reunião e participe! 
 
• Radar RH
– Adicional noturno: prorrogação da jornada – súmula 60
– Portaria nº 702: prorrogação de jornada em atividades insalubres
– Terceirização: PL nº 4.330 e outros
– eSocial: reunião do Comitê Gestor em 24/5 – novidades a respeito e informativo SINDHOSP
– Jornal especial 12 x 36 – súmula nº 444
– Banco de horas – súmula 277
 
• Lei 13.287, de 11/5/2016, que proíbe atividades de gestante em ambiente insalubre
– Reunião de 30/5/2016 – dra. Lucinéia
 
• Negociação enfermeiros SP 2016-2017
 
• Conselho Reg. Radiologistas
 
• PL 430/15 – Adic. insalubridade para assist. social
 
• PL 4.986/16 – altera período de licença para amamentar
 
• Cota pessoas com deficiência – decisão TST
 
• Trabalho temporário – gestante estabilidade – súmula
 
• TST – súmulas 85 referente acordo de compensação e 364 referente adicional periculosidade
 
• Assuntos diversos
 
• Próxima reunião em 10 ou 17 de agosto
 
Reunião da Comissão de RH do SINDHOSP
Dia: 15 de junho de 2016
Horário: 8h30 
Local: Rua 24 de Maio, 250, 1º andar, República-SP (na sede da Cobap)
 

Sofrimento causado por deformidades é tema de livro

O sofrimento de pessoas com deformidades no rosto, que sobreviveram a traumas provocados por episódios violentos, foi abordado no livro "Considerações Psicossociais sobre Deformidade Facial". A publicação, que será lançada dia 16 de junho, pela Paco Editorial, baseia-se em relatos de pessoas que sofreram acidentes de carros, armas de fogo, queimaduras, tombos ou violências domésticas, dentre outros.
 
De autoria da psicóloga Elaine Gomes dos Reis Alves, do Instituto de Psicologia (IP) da USP, a pesquisa foi feita durante quatro anos com pacientes do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O livro trata dos aspectos psicológicos e sociais de pessoas que tiveram deformidades faciais e das dificuldades enfrentadas na adaptação de sua nova imagem pela perda de identidade, além do sofrimento com o tratamento, com a aceitação social e com os preconceitos.
 
Elaine acredita que a motivação para realizar sua pesquisa tenha vindo da experiência que teve em um acidente de carro que vitimou a própria família – mãe, irmã e sobrinho. A pesquisadora viveu de perto a desestruturação psicológica e o doloroso sofrimento de pessoas muito próximas a ela. Embora o episódio familiar tenha sido relembrado apenas quando sua tese estava quase finalizada, Elaine considerou o fato como o primeiro impulso de sua investigação. Ter vivido esta circunstância a levou a uma melhor compreensão do drama dos pacientes que fizeram parte de sua pesquisa.
 
Sendo a maioria vinda de outros Estados brasileiros, inclusive da Região Nordeste, pelo fato de o HC ser referência em tratamentos de traumatologia em todo o Brasil, os pacientes ouvidos pela pesquisa tinham um perfil heterogêneo: adultos, de idades variadas, que já haviam passado por diferentes fases do tratamento. Porém, segundo Elaine, os relatos de desalento e aflição eram muito semelhantes. Além do sofrimento pelas próprias deformidades da face, as pessoas teciam seus dramas a partir das angústias que estavam vivendo diariamente, que iam desde a impossibilidade de ter uma alimentação normal, ou de se comunicar verbalmente, passando pela dificuldade de beber água misturadas às babas, até as contínuas dores que passavam a fazer parte do dia a dia deles.
 
Um desses pacientes, com deformidade há mais de 30 anos, contou que viu sua vida desmoronar depois do acidente que levou dele também sua noiva e seu trabalho. Segundo Elaine, nem mesmo os profissionais de saúde que estão envolvidos no tratamento da parte física estão preparados para lidar com essa questão e nem podem imaginar a dimensão dos dramas vividos pelas pessoas que passam por tragédias pessoais dessa natureza.
 
A procura da identidade
 
Segundo Elaine, as vítimas de traumas perdem seu referencial e passam pelo estranhamento das pessoas à sua volta quando estas não mais as reconhecem pela deformidade do rosto. E o desapontamento tende a piorar quando o paciente é defrontado com sua imagem diante do espelho. As primeiras aparições refletidas, geralmente, são acometidas por ondas de pavor, medo, tristeza, perplexidade, vazio e insegurança, conta a pesquisadora, ao mesmo tempo em que a pessoa nutre o desejo de tentar voltar a ser o que era antes do acidente.
 
Como profissional da área de saúde mental, Elaine acredita que durante o tratamento, além de terem os cuidados convencionais, estes pacientes precisam de mais atenção e de serem mais ouvidos pelas equipes multidisciplinares do hospital. Sendo assim, eles passarão a ter uma melhor compreensão de sua nova identidade e se sentirão fortalecidos para ocuparem novamente seu lugar na sociedade, conclui.
 
O livro foi prefaciado por Maria Julia Kovács, especialista em luto e pesquisadora do IP, e comentado pelo bioeticista Danton Ramos. A leitura é recomendada para os mais variados públicos – profissionais de saúde – médicos, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos -, estudantes e familiares de acidentados. O conteúdo da publicação foi baseado na pesquisa de doutorado Pedaços de mim – o luto vivido por pessoas com deformidade facial adquirida pós-trauma bucomaxilomandibular e a interferência no seu desenvolvimento.
 
Livro: Considerações Psicossociais sobre Deformidade Facial
Autora: Elaine Gomes dos Reis Alves
Editora: Paco Editorial
Lançamento: dia 16 de junho, às 19 horas, na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2.073, Bela Vista, São Paulo, SP

Declaração de promoção da saúde da OMS recebe contribuições até dia 30

Vai até 30 de junho o prazo de contribuições para a Declaração de Curitiba para Promoção da Saúde e Equidade, resultado do que foi discutido e definido na Conferência Mundial de Promoção da Saúde, na capital paranaense. O documento contou com contribuições de diversas entidades, entre elas, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
 
Entre os pontos acordados, estão o estímulo ao compromisso local e global com a democracia, equidade, justiça e garantia de direitos sociais e de saúde para todos, em um mundo inclusivo e sustentável.
 
Se você possui alguma sugestão para reforçar a promoção da saúde e melhorar a equidade em seu país, envie pelo link http://goo.gl/sw9uXA.

Fórum da Folha de S. Paulo: Modelo da saúde tem que mudar

Neste 14 de maio, especialistas da saúde se reuniram no Teatro Tuca Arena, na PUC-SP, para o Fórum “A saúde do Brasil”. Em sua terceira edição, o evento abordou as questões que afligem os gestores: financiamento – ou a falta dele – , modelo de atenção e a velha necessidade de se priorizar a atenção básica da população.

A principal conclusão que se pode levar do primeiro dia do evento foi: é preciso mudar o modelo de atendimento da saúde, tanto no âmbito privado quanto no público.
 
No SUS, embora exista uma hierarquização de atendimento, na qual as pessoas são obrigadas a passar pelas unidades básicas antes de serem encaminhadas aos especialistas, as emergências dos hospitais continuam lotadas. Tal fato demonstra falta de acesso e desorganização do sistema.
 
Para Lenir Santos, secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, falta financiamento ao SUS, mas também falta definir qual o “rol que vai garantir a integralidade sem asfixiar o direito”. Em outras palavras, ela defendeu que a sociedade e o governo debatam sobre o que o SUS será capaz de arcar, tendo em vista que incluir tudo para todos é impossível.
 
Para Antonio Britto, presidente-executivo da Interfarma, o SUS tem que admitir que não pode incorporar tudo. “Nós estamos mascarando a realidade, porque não praticamos a integralidade”, disse.
 
A importância da atenção primária, neste contexto, é fundamental. Os especialistas denunciam que faltam médicos com formação em atenção básica e medicina de família, mas que só os médicos também não resolvem o problema.  “Um dos problemas mais sérios que criamos foi estimular muito a formação de mais médicos baseados em parâmetros de oferta”, afirmou Eugênio Vilaça Mendes, consultor internacional na área de saúde pública.
 
Para Gustavo Gusso, professor de Clínica Geral da Faculdade de Medicina da USP, são precisos quatro atributos para a atenção primária funcionar bem: acesso, coordenação, rede de serviços ampla e continuidade no atendimento.
 
Na área privada, um dos grandes problemas é a maneira como se dá o acesso. Pacientes procuram em seus guias médicos qual especialista consultar quando apresentam algum sintoma, e entram nos consultórios esperando diversos pedidos de exames. Não é incomum que o paciente procure diversos especialistas neste processo, e que acabe na emergência do hospital para resolver problemas que agudizaram, mas que poderiam ser resolvidos de outra maneira.
 
“O problema é que temos um modelo de remuneração baseado no consumo, quando deveria ser no desfecho clínico”, defendeu Mauricio Ceschin, presidente da Gama Saúde, do grupo Qualicorp.  Além disso, o atendimento na saúde suplementar é fragmentado, segundo Paulo Furquim, coordenador do Centro de estudos em Negócios do Insper.
 
Para Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar, o modelo de remuneração “fee for service” estimula o consumo, e as altas contas hospitalares. “Os preços e as contas hospitalares precisam ser mais transparentes. As instituições precisam trabalhar com indicadores e publicá-los”, afirmou.
 
A abertura do Fórum ficou por conta de Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e atual secretário municipal da pasta, em São Paulo. A moderação dos debates foi feita pela jornalista da Folha de S. Paulo, Claudia Colucci.
 
Na foto, da esquerda para a direita: Marcelo Gratão, gestor do IEPAS; José Carlos Barbério, presidente do IEPAS; Yussif Ali Mere Jr, presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, e Luiz Fernado Ferrari Neto, vice-presidente do SINDHOSP, e diretor da FEHOESP.
 
Confira mais informações no Jornal do SINDHOSP. 

Em um ano, 1,6 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de saúde

No período de um ano, aproximadamente de 1,6 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de saúde. Em maio de 2015, havia 50.183.430 beneficiários de planos de assistência médica. No mês passado, esse número caiu para 48.623.463 –redução de 3,1%.
Os dados estão disponíveis na Sala de Situação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
Em relação a abril de 2016, os planos de saúde permaneceram praticamente estáveis em maio, com perda de 30.783 beneficiários (0,06%). A ANS ressalta que houve aumento de beneficiários nos planos coletivos empresariais – o número passou de 32.269.736, em abril de 2016, para 32.275.710, no mês passado.
 
Entre abril e maio deste ano, Bradesco Saúde teve variação positiva de 0,37%; Amil, de 0,47%; Hap Vida, de 0,79%; Sul America, de 0,50%; e Notre Dame, de 0,21%. Já a Porto Seguro teve uma retração de 2,19%.
 
Nesse período, os planos exclusivamente odontológicos tiveram crescimento de 0,82% – passaram de 21.749.012, em abril, para 21.926.664, em maio. O aumento de beneficiários se deu em todos os seguimentos (planos individuais, coletivos empresariais e coletivos por adesão).
 
A Odontoprev, com 6,3 milhões de beneficiários, teve uma queda de 0,27% entre abril e maio. Amil cresceu 2,38%; Hap Vida, 3,9%; Interodonto, 0,35%; Sul América, 5,02%, e Porto Seguro, 2,11%.
 
Confira abaixo os principais números: 

Planos de assistência médica

Competência

Total Beneficiários

Beneficiários em planos individuais

Beneficiários em planos coletivos empresariais

Beneficiários em planos coletivos por adesão

Abril

48.654.246

9.518.885

32.269.736

6.585.694

Maio

48.623.463

9.490.990

32.275.710

6.579.123

 
 
Planos de assistência exclusivamente odontológica

Competência

Total Beneficiários

Beneficiários em planos individuais

Beneficiários em planos coletivos empresariais

Beneficiários em planos coletivos por adesão

Abril

21.749.012

3.647.813

16.220.175

1.829.717

Maio

21.926.664

3.658.343

16.385.028

1.832.727

  

MS cria GT para discutir lei que proíbe gestante em local insalubre

Preocupados com os impactos que a lei 13.287, que inibe o trabalho de mulheres gestantes e lactantes em local insalubre, pode trazer para hospitais e clínicas, o presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, e representantes de outras entidades do setor reuniram-se com o ministro da Saúde Ricardo Barros, no dia 9 de junho, para debater as medidas a serem adotadas sobre a nova lei. 
 
Além do impacto econômico-financeiro que vai trazer para os hospitais e clínicas, a preocupação também está no impacto social que a lei pode gerar, uma vez que o mercado pode passar a evitar a contratação de mulheres. O Ministério da Saúde deve dar início a um Grupo de Trabalho (GT) para discutir o assunto, pois não há consenso do pleito entre os hospitais e as centrais sindicais. 
 
Participaram da reunião também o Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo (Sindhosfil); a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE); o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp)e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS). 
 
As entidades apontaram que, apenas em São Paulo e na categoria de enfermeiros, há 68.530 profissionais, dos quais 87% são mulheres, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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