16 de abril de 2019

Veja a agenda de cursos dos sindicatos da FEHOESP em maio

Os eventos são realizados por meio do IEPAS

No mês de maio, os seis sindicatos filiados à FEHOESP em todo o Estado: SINDHOSP, SINDRIBEIRÃO, SINDJUNDIAÍ, SINDMOGIDASCRUZES, SINDPRUDENTE e SINDSUZANO promoverão 15 cursos voltados aos prestadores de serviços em saúde.

Baseados nas necessidades da categoria e englobando diversos temas e áreas dentro da saúde, os cursos são organizados pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), entidade criada e mantida pela Federação e pelo SINDHOSP.

Consulte abaixo as datas do mês, clicando no nome de cada curso para ter acesso ao seu programa. Ou visite www.iepas.org.br para conhecer todos os cursos organizados pelo Instituto e realizados a partir dos sindicatos da FEHOESP. Confira:

 

02/05:

GPS da Produtividade – desenvolver foco e resiliência – SINDHOSP em Marília

 

09/05:

Excelência no atendimento – Modelo Disney de encantamento – SINDHOSPRU em Presidente Prudente

Gestão de Custos para pequenas e médias empresas da área da saúde – SINDHOSP em Assis

Como fazer o processo seletivo para pequenas empresas na área da saúde – SINDSUZANO em Suzano

 

11/05:

Atualizando os 10 passos importantes para um faturamento eficaz – SINDHOSP em Santos

 

14/05:

Excelência no atendimento – Modelo Disney de encantamento – SINDHOSP em Campinas

 

15/05:

Gestão de operações, processos e sistemas – SINDHOSP em Sorocaba

Gestão dos relacionamentos – SINDHOSP em São José do Rio Preto

 

16/05:

Gestão financeira para pequenas e médias empresas da área da saúde – SINDHOSP em Santo André

Dicas de faturamento e glosas para a área laboratorial – SINDHOSP em São José dos Campos

Finanças e fluxo de caixa em instituições de saúde – SINDRIBEIRÃO em Ribeirão Preto

 

28/05:

Ferramentas de Liderança – SINDJUNDIAÍ em Jundiaí

 

30/05:

Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente e Notificação de Incidentes – SINDHOSPRU em Presidente Prudente

Finanças e fluxo de caixa em instituições de saúde – SINDHOSP em Bauru

Dicas de custos para formação de procedimentos "por pacote" – SINDHOSP em São Paulo

 

 

Fonte: Da Redação

Artigo de Yussif na Folha de S. Paulo sobre a Previdência

A reforma da Previdência faz bem para a Saúde

O Congresso Nacional começa a analisar o projeto de reforma da Previdência, entregue pelo governo no fim de fevereiro. Apesar do barulho que alguns profissionais e sindicatos prometem fazer contra as mudanças, nota-se um amadurecimento e maior sensibilização da população com relação ao tema. Pesquisa realizada a pedido de uma organização financeira mostra também que 82% dos atuais deputados federais e 89% dos senadores apoiam a reforma. 

Os debates devem gerar algumas alterações na proposta apresentada pelo governo, mas o Brasil precisa vencer esse desafio. Este ano, os gastos com a Previdência Social devem ficar três vezes acima dos investimentos em saúde, educação e segurança pública somados. As despesas previdenciárias somarão quase R$ 770 bilhões, mais de 53% dos gastos totais da União. O déficit previdenciário projetado para 2019 é de R$ 218 bilhões, segundo previsões do governo. Temos, portanto, uma bomba relógio que precisa ser desarmada. O teto de gastos, mecanismo importante do qual o Brasil não pode abrir mão, ficará incompatível com a realidade orçamentária do país já em 2020 ou 2021, caso a reforma não seja aprovada. 

As justificativas para a reforma da Previdência são muitas, mas nada se compara com as injustiças sociais que o atual modelo proporciona. A começar pela criação de uma casta de privilegiados que existe hoje, em detrimento de uma classe muito mais numerosa e que necessita dos serviços do Estado para uma vida digna – e não os tem. Vale dizer que uma reforma previdenciária como está proposta se traduzirá nos próximos anos em desenvolvimento social, com mais saúde, educação, infraestrutura e, principalmente, empregos.

Especificamente para a saúde, os desafios são muitos. Com o envelhecimento da população, o perfil epidemiológico muda rapidamente, com predomínio das doenças crônicas como diabetes, hipertensão, doenças cardiológicas, cânceres, osteoporose, entre outras. Essa mudança pode aumentar muito os gastos com saúde no país, caso o sistema não seja repensado e reorganizado para dar ênfase a campanhas de prevenção e promoção. Ainda dentro de uma política nacional de saúde, é preciso urgentemente formar recursos humanos para o atendimento geriátrico e implantar formas complementares de assistência, como os hospitais de transição, os serviços de cuidados paliativos, a assistência domiciliar, entre outras modalidades.

Soma-se a esse imenso desafio outros tão relevantes quanto, como expandir a atenção básica, garantir acesso aos serviços, implantar um big data na saúde, combater o desperdício, melhorar a infraestrutura hospitalar e implantar redes regionais e hierarquizadas de saúde. Infelizmente, a União, Estados e municípios não têm como garantir mais recursos para a saúde, o financiamento desse setor está estagnado. 

Só com a aprovação da reforma da Previdência será possível viabilizar novos investimentos em setores essenciais, como saúde, educação, infraestrutura e segurança. O momento exige prudência, determinação, habilidade política e união de esforços para que a reforma seja aprovada. A responsabilidade do Congresso Nacional é enorme, pois sem a reforma previdenciária é impossível garantir dignidade e desenvolvimento às futuras gerações.  

 

Yussif Ali Mere Jr
Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SIN
DHOSP)

 

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo – 16/04/2019 

A saúde está mudando. Estamos preparados?

Pelo 12º ano consecutivo o SINDHOSP e o Grupo Fleury realizaram seu seminário de discussão sobre o setor da saúde. Sob o tema “A saúde está mudando. Estamos preparados?”, o evento reuniu gestores, líderes e demais profissionais de saúde para debater as principais atualizações e dificuldades do setor. 

Em sua fala de abertura, Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury SP, destacou a relevância do seminário e reafirmou a necessidade de ampliar as discussões sobre o futuro da saúde. Já Yussif Ali Mere Jr, presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, abordou o cenário político e econômico do Brasil e o papel de cada indivíduo no empenho às mudanças. 

“Depende de cada um de nós a cobrança do panorama que vivemos e o setor da saúde é fundamental nesta jornada. Não temos perspectivas sobre o que irá acontecer, mas precisamos fazer a nossa parte ampliando discussões e gerando soluções”, afirmou. 

Dentre os convidados do evento, Rodrigo Rodrigues de Aguiar, diretor de desenvolvimento setorial da Agência Nacional de Saúde (ANS), comentou as ações da Agência na regulação de operadoras e os próximos passos para tornar as negociações e reajustes mais justas. “Estamos revendo todas as normativas e leis que não deram o resultado esperado e esperamos, em breve, obter êxito nas discussões para trazer um ambiente de qualidade às operadoras e prestadores de serviços”.

Joel Formiga, coordenador de inovação digital da Secretaria de Estado da Saúde, falou sobre a transformação digital na saúde pública de São Paulo, mostrando os projetos da secretaria para agilizar os processos. “O rastro digital do paciente é fundamental para um atendimento de qualidade. Temos de informatizar mais? Com certeza, mas com o que temos hoje disponível já é possível realizar um atendimento diferenciado por meio do compartilhamento de informações”.

O Seminário foi finalizado com um debate sobre as palestras apresentadas. Participaram do evento o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, o diretor da FEHOESP e vice-presidente do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrari Neto, e o CEO do Sindicato e da Federação, Marcelo Gratão.

A cobertura completa do evento você confere na próxima edição da Revista FEHOESP360. 

 

Da Redação

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