3 de setembro de 2020

Confira os principais Informes Jurídicos da Semana

Confira os principais Informativos Jurídicos da Semana, 31 de agosto a 4 de setembro: um conteúdo selecionado e produzido pelo Departamento Jurídico da FEHOESP

 

Portaria concede autorização permanente para trabalho aos domingos e feriados 

Conselho dos Nutricionistas divulga resolução sobre a carteira de identidade profissional 

Veja as atribuições do nutricionista em UTIs 

Trabalhadora receberá indenização de R$ 100 mil após incapacidade total em telemarketing 

Trabalhador com plano de saúde de coparticipação não tem direito a manutenção após dispensa 

Sancionada lei que institui Programa Emergencial de Suporte a Empregos  

Publicada lei que dispõe sobre telemedicina durante crise do coronavírus

Ato declaratório do Senado finaliza prazo de revogação do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo

Plano de saúde pagará danos morais a paciente com câncer por recusa indevida de cobertura

Em ação sobre expurgos, sentença coletiva que reconhece obrigação líquida dispensa liquidação individual

Conselho de Medicina retifica artigo da Resolução 2.280/20

Mulher submetida a laqueadura sem autorização será indenizada por hospital e município

Plano de saúde deve cobrir mastectomia em paciente transexual 

Justiça do Trabalho condena farmácia a pagar adicional de insalubridade por aplicação de medicamento injetável

Bolsonaro sanciona lei de aquisição de bens e serviços 

Comitê monta resolução para classificar risco de atividades 

Justiça do Trabalho rejeita acordo extrajudicial com cláusula de renúncia de direitos 

 

CONFIRA ESSES E OUTROS INFORMES CLICANDO AQUI 

Anvisa prorroga prazo sobre ILPIs até dia 30 de setembro

Os gestores e responsáveis técnicos pelas instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) ganharam mais tempo para responder a pesquisa sobre Covid-19. O prazo foi estendido até 30/9. A participação de todos é fundamental para auxiliar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) a reunir informações que possam subsidiar a priorização de ações destinadas à prevenção e ao controle da pandemia do novo coronavírus nesses estabelecimentos. 

Atenção! Deve ser preenchido apenas um formulário por instituição. É importante ressaltar que as informações prestadas não servirão para aplicar nenhum tipo de medida punitiva.  
 Acesse a pesquisa e saiba mais sobre o assunto clicando AQUI 

 

Fonte: Site da Anvisa 

Ministério da Saúde retira Covid-19 da lista de doenças de trabalho

O Diário Oficial da União de 2 de setembro trouxe a revogação de uma portaria do Ministério da Saúde que incluía a covid-19 na lista de enfermidades relacionadas ao trabalho. A norma fazia parte da atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT). A última versão é de setembro de 2017. Com o recuo do governo, todas as medidas ficam sem efeito.

A medida revogada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, facilitaria que trabalhadores de setores essenciais, afastados das atividades por mais de 15 dias em razão do novo coronavírus, pudessem ter acesso a benefícios como auxílio-doença. 

No mês passado, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a contaminação pela covid-19 em ambiente de trabalho configura como doença ocupacional, podendo assim ser considerada acidente de trabalho.  Na prática, o entendimento possibilita que esses empregados tenham acesso a benefícios por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Fonte: Agência Brasil

Saúde contribui para queda recorde do PIB no semestre

O jornal Valor Econômico de 3 de setembro traz matéria sobre um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o peso que o setor da saúde teve na queda do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano. O resultado mostra que as atividades de saúde responderam por 13,5% do tombo histórico de 5,9% do PIB do país, no primeiro semestre ante igual semestre em 2019. No caso da queda recorde observada na economia de serviços como um todo, que também caiu 5,9% no mesmo período, o peso foi ainda maior: o setor contribuiu com 20% da retração. Para chegar a esses dados, a FGV utilizou informações do DataSUS.

O estudo comprova que as pessoas ficaram temerosas em buscar atendimento nos hospitais, clínicas e laboratórios durante a pandemia de Covid-19. A economista da FGV responsável pelo estudo, Juliana Trece, acredita que o setor de saúde deve terminar o ano com quedas anuais mínimas de dois dígitos.

 

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Covid: Saúde diz que vacina não será obrigatória, mas incentiva aplicação

O secretário-executivo, Élcio Franco, disse que o Ministério da Saúde irá incentivar a vacinação para imunização da população contra a Covid-19, apesar de não ser obrigatória. 

"A vacinação é uma das principais medidas de prevenção para uma série de doença. Ela tem importância impar na imunização ou até mesmo na redução de doenças", disse ele, lembrando que o país possui um dos melhores programas de vacinação do mundo, com cerca de 300 milhões de doses anualmente.

"Como temos dito desde o começo, incentivaremos a vacina para a imunização da população. Caso contrário, correríamos o risco da volta de doenças que já tinham sido erradicadas no país, como aconteceu com o sarampo. Mas lembramos também que a vacina não é obrigatória. Vai ser um grande instrumento para a volta da nossa normalidade", completou. 

Previsão de vacina é janeiro 

Franco voltou a dizer que o Brasil só irá receber o primeiro lote da vacina em dezembro, e a imunização em janeiro, caso tudo dê certo.

"Todos os esforços estão sendo feitos para que tenha acesso a essa vacina desde que com efetividade e segurança da população brasileira. Daí a importância dos testes. A previsão é que os primeiros lotes estariam sendo disponibilizados a partir de janeiro. Eles seriam entregues em dezembro", afirmou. 

Fonte: UOL

Supremo mantém autonomia de estados e municípios para requisitar serviços de saúde na pandemia

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que as requisições de bens e serviços privados, por estados e municípios, para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 não precisam de autorização prévia do Ministério da Saúde.

Com o resultado, os governos locais mantêm a autonomia, que já existe hoje, para requerer leitos e equipamentos de hospitais privados, por exemplo – com a devida indenização posterior. A requisição de profissionais de saúde que atuem no setor privado também é possível.

A ação
A decisão foi tomada em uma ação da Confederação Nacional de Saúde (CNS) contra uma lei que estabelece medidas para enfrentamento da pandemia. Segundo a entidade, o uso dessa requisição sem controle prévio da União "perturba a eficácia" de uma política única de enfrentamento da crise sanitária.

Na ação, a CNS apontou conflito de requisições entre os entes e disse haver uma tentativa de resolver problemas estruturais da área da saúde por meio de solicitações – que deveriam ser excepcionais – em razão da pandemia.

A entidade argumentou que entes da administração pública “têm ensaiado” a requisição de leitos de UTI e de hospitais particulares, o que provocaria “consequências catastróficas” caso o processo não fosse coordenado pela União.

A CNS afirmou ainda que há registros de invasões em sedes de fornecedores e de hospitais por servidores públicos municipais e estaduais que utilizam ordens de requisição “absolutamente genéricas” para retirar enormes quantidades de insumos e equipamentos já vendidos a hospitais privados ou públicos.

Os votos dos ministros
O relator da ação, Ricardo Lewandowski, discordou da entidade e votou contra o pedido. O ministro disse que a questão levantada pela CNS é um “falso problema”.

Lewandowski argumentou que o país passa pelo estado de pandemia há vários meses, e que no período não foram registrados conflitos entre municípios, estados e a União sobre essas requisições de leitos ou serviços de saúde.

“O índice de ocupação da UTIs em estabelecimentos de saúde públicos não atingiu aquele estágio de esgotamento. Este é um dado amplamente divulgado. Só por isso, já se verifica que as requisições se existiram foram pontuais e em número desprezível”, afirmou.

Lewandowski disse considerar natural que estados e municípios sejam os primeiros instados a agir em uma emergência. O ministro ainda ressaltou que a defesa da saúde compete a todos os entes da federação, e não só à União.

“É grave que, sob o manto da competência exclusiva privativa, premiem-se as inações do governo federal impedindo que estados e municípios, no âmbito de suas respectivas competências, implementem as políticas essenciais. O Estado garantidor dos direitos fundamentais não é apenas a União, mas também estados e municípios”, declarou Lewandowski.

“Não me parece que uma urgência decorrente da pandemia que ocorre no interior do estado do Pará, ou do Maranhão, ou do Amazonas, possa ser avaliada por alguém situado no DF, num gabinete com ar condicionado. E que [essa pessoa] tenha uma resposta pronta e eficaz para solucionar esse problema, nessas mais longínquas realidades”, acrescentou.

Lewandowski foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Dos 11 ministros do STF, apenas Celso de Mello não participou da sessão por conta de uma licença médica.

 

Fonte: G1

Sindicatos firmam Convenções Coletivas de Trabalho. Confira!

O SINDHOSP firmou Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) com os sindicatos de saúde de duas regiões: em Sorocaba, com o Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos em Serviços de Saúde de Sorocaba e Região (SinSaúde Sorocaba) e no ABC Paulista, com o Sindicato dos Auxiliares de Enfermagem,Técnicos de Enfermagem e demais Empregados em Estabelecimentos Privados e Filantrópicos de Saúde e Empresas que Prestam Serviços de Saúde, Oscips-Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – da Área da Saúde, OSS-Organizações Sociais da Área da Saúde, Fundações Privadas da Área da Saúde e Atividades Afins de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (SindSaudeABC).  

SINDHOSPRU 

O SINDHOPSRU, por sua vez, firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Presidente Prudente e Região. 

 

Confira as íntegras dos acordos clicando abaixo: 

SINDHOSP 

SINDHOSPRU 

   

Reforma Tributária vai afetar Judicialização na Saúde. Ouça o Podcast

A Reforma Tributária, além de impactar nos custos e na gestão das empresas de Saúde privada de maneira bastante preocupante, também acarretará em um aumento forte da Judicialização na Saúde. Quem explica a questão é o professor e advogado José Jaime do Vale, especializado em Direito Médico e Saúde.

"Uma vez que a carga de impostos cresça, crescerão os custos dos planos de saúde e eles vão onerar os conveniados. Muitos deles sairão dos contratos com os planose migrarão para o SUS, que já apresenta um déficit estimado em R$ 490 bilhões", alerta ele. "Seria de bom tom o governo repensar esse projeto para não onerar demasiadamente a saúde privada porque haveria grandes malefícios e aumentaria a Judicialização sobre as esferas privada e pública", destaca ele. 

Ouça a íntegra do novo PodCast AQUI 

 

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