Sindhosp

8 de maio de 2024

SindHosp, HCor, Oswaldo Cruz e Viveo organizam doações às vítimas das enchentes no Sul

O SindHosp abraça uma iniciativa de apoio e solidariedade à população gaúcha, que vive uma situação de devastação e calamidade pública, com cidades assoladas por enchentes de proporções até então inimagináveis na região. Ao lado de HCor, Oswaldo Cruz e Viveo, o Sindicato lidera a “Missão Querência Amada – Mãos Dadas com o Rio Grande do Sul”, prontificando-se a receber e enviar donativos àqueles que mais necessitam neste momento tão crítico. Na linguagem regional do Sul, querência é o lugar onde se nasceu e se criou.

O que doar?

Nesta missão de união e solidariedade, os participantes colocam à disposição postos de coleta na capital de São Paulo para receber doações de itens de primeira necessidade, incluindo:

  • Água potável (garrafas e galões);
  • Higiene pessoal (escovas e pastas de dente, sabonetes, xampus, lenços umedecidos e absorventes);
  • Fraldas; e
  • Roupas íntimas (peças novas de calcinhas, cuecas e sutiãs).

Para facilitar o recebimento e o envio de milhares de doações, é importante que cada item seja entregue separado e identificado. Por exemplo: “calcinhas infantis” ou “cuecas adulto”.

Uma vez por dia, a Viveo vai recolher as doações nos postos de coleta e levar de caminhão para seu centro de distribuição em Cajamar, na Grande São Paulo. As entidades vão receber os donativos até 17 de maio próximo.

Onde doar?

  • SindHosp
    Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.912, 18º andar, Conjunto M
    Jardim Paulistano – São Paulo (SP)
    CEP 01451-907
  • HCor
    Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147
    Paraíso – São Paulo (SP)
    CEP 04004-030
  • Master Logística
    Rua Sônia Ribeiro, 63
    Campo Belo – São Paulo (SP)
    CEP 04621-010  

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A Inteligência Artificial na Saúde

Debates sobre os benefícios, riscos e limites da Inteligência Artificial (IA) têm sido uma constante no mundo contemporâneo, cada vez mais conectado e interligado. Para um dos entusiastas da IA, o cientista da computação, Andrew Ng, ela será a eletricidade do século XXI, pela sua capacidade de gerar profundas transformações em todos os setores da sociedade. Hoje, já temos alguns exemplos da sua utilização na indústria, agricultura, varejo, economia, mobilidade (os carros autônomos são bons exemplos) e, claro, na área da saúde. Mas, afinal, o que é IA?

De forma bastante genérica, podemos definir IA como um avanço tecnológico que permite que sistemas e algoritmos, baseados em um enorme banco de dados, simulem uma inteligência similar à humana. Com isso, máquinas e dispositivos eletrônicos passam a ser capazes de realizar tarefas antes restritas às pessoas.

A exemplo da União Europeia, que em dezembro do ano passado aprovou a regulamentação da IA na região, no Brasil o Projeto de Lei (PL) 2338/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), objetiva estabelecer balizas para o desenvolvimento e a aplicação de sistemas de inteligência artificial. Alguns desafios éticos e morais no uso da IA realmente precisam ser discutidos e vencidos, e a expectativa é que a aprovação de uma legislação possa ajudar nesse processo. Cito alguns exemplos, como a privacidade e segurança dos dados, a responsabilidade, os impactos nos postos de trabalho até a fiscalização de uma eventual superinteligência.

Como o mercado tem sua própria dinâmica, que quase sempre se antecipa às regulamentações, a IA já vem sendo utilizada por algumas organizações de saúde para melhorar a gestão e a assistência aos pacientes. Alguns hospitais, por exemplo, já a utilizam com bons resultados operacionais e com melhorias na experiência do paciente. Algoritmos, ao analisarem exames, já identificam – em algumas organizações – quais pacientes nos prontos-socorros correm mais riscos cardíacos, de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou de problemas como pneumonia, nódulos e derrame pleural, permitindo uma assistência mais rápida. Na administração, a IA tem auxiliado na gestão de leitos e centros cirúrgicos, a calcular a probabilidade de ausência do paciente em exames agendados, o chamado “no-show”, enfim, a melhorar os resultados da instituição. Estes são apenas alguns poucos exemplos.

Atentos a essa realidade, a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) e o SindHosp promoverão, no mês de maio, no Espaço Arena da feira Hospitalar, o Fórum Brasil Saúde 2024, com o tema “A Inteligência Artificial na Saúde”. Na ocasião, profissionais que lideram o desenvolvimento e a aplicação da IA no país irão debater a sua aplicabilidade, a importância da segurança dos dados, de um banco de informações robusto, cases serão apresentados, aspectos éticos e legais discutidos e o futuro da IA também fará parte dos debates.

Um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, acreditava que a IA era a maior conquista da humanidade, mas que, também, poderia ser a última. Trazer para o centro das discussões esse tema tão atual é de suma importância para que a IA possa beneficiar um maior número de pessoas e que seja aplicada com ética, transparência, limites e controle, sempre.

Francisco Balestrin

Presidente do SindHosp  e da Fehoesp

Artigo publicado na edição de abril/24 da revista LaborNews. Clique aqui e acesse a íntegra da publicação

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