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Ana Paula

Curso do SindHosp desvenda novo manual da ONA

O SindHosp realizou, nos dias 30 de outubro e 6 de novembro, o curso “Desvendando o Novo Manual da Organização Nacional de Acreditação (ONA)”. Cerca de 20 participantes, entre gestores, profissionais da qualidade e equipes multiprofissionais, tiveram acesso às mudanças e exigências da nova versão do manual. Foram explorados temas como liderança e governança, sustentabilidade, jornada do paciente e integração dos serviços hospitalares, a fim de fortalecer a gestão da qualidade, a segurança do paciente e a sustentabilidade das instituições de saúde.

A gerente Operacional da ONA e docente do curso, Gilvane Lolato, ressaltou a necessidade de a organização conhecer o perfil da população que atende, levando em conta características demográficas, sociais, epidemiológicas e culturais. “Esse conhecimento deve ser utilizado para planejar, adaptar ou direcionar os serviços e ações assistenciais, de forma equitativa, oportuna e coerente com as reais necessidades locais”, defendeu.

Um plano de gerenciamento de riscos – organizacionais e assistenciais – deve ser estruturado e implementado pelas empresas. “Esse processo de gestão de riscos gera resultados concretos e sustentáveis por meio de ciclos de melhoria contínua”, ensinou Gilvane Lolato. A implementação de protocolos clínicos, assistenciais, gerenciados e de segurança também foi abordada e é parte, entre outros tópicos, das estratégias de segurança do paciente.

A responsabilidade socioambiental da organização também ganha relevância. A sustentabilidade precisa ser incorporada à estratégia institucional e de governança. Para isso, os estabelecimentos de saúde podem avaliar e planejar a redução das emissões de gases do efeito estufa, focar na diminuição de desperdícios e priorizar compras sustentáveis, fortalecer a resiliência contra emergências climáticas e comunicar de forma transparente a estratégia ambiental da organização para a sociedade e partes interessadas.

Jornada do paciente

As organizações devem compreender e estruturar os seus processos assistenciais sob a perspectiva de quem recebe o cuidado. De acordo com o novo manual da ONA, a jornada do paciente abrange desde a percepção de sintomas até o término do acompanhamento, passando pelas fases de busca por atendimento ou agendamento, acolhimento, atendimento, diagnóstico, tratamento e continuidade do cuidado. Essa abordagem visa fortalecer a visão sistêmica, o cuidado integrado, continuado e a segurança em cada ponto de contato, contribuindo para a melhoria da experiência do paciente e a redução de riscos. A jornada deve ser conhecida, respeitada e monitorada por todas as equipes, incluindo corpo clínico e multidisciplinar, considerando a diversidade dos públicos atendidos.

O manual ainda detalha os requisitos transversais da jornada do paciente (Subseção 2.27), que se vinculam diretamente ao nível de maturidade institucional, incluindo segurança do paciente, tomada de decisão compartilhada, inclusão, melhoria contínua e cuidado centrado na pessoa. O manual ainda traz diversas outras subseções, que tratam especificamente de cada processo, como serviço ambulatorial (2.7), serviços de internação (2.13), serviços de cuidados intensivos (2.14), serviços de atendimento cirúrgico (2.15), serviços de atendimento neonatal (2.17), serviços de assistência oncológica e terapia (2,19), entre outros. Estes são apenas alguns tópicos abordados durante o curso “Desvendando o Novo Manual da ONA”, visto que o material é extenso e detalhado.

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Workshop sobre reforma tributária indica caminhos para as empresas a partir de 2026

O SindHosp realizou, no dia 21 de outubro, o workshop “Reforma Tributária: A sua empresa está preparada para 2026? Afinal, quanto vou pagar?”. Para esclarecer aos associados e contribuintes do Sindicato o que muda a partir do próximo ano, já que o período de transição para o novo sistema tributário se estenderá de 2026 a 2033, foram convidados os sócios da KR Law, escritório de advocacia com larga experiência na área de tributos, Andre Kalonki e Bruno Cescato.

“Na saúde falamos com frequência em prevenção e a reforma tributária vai exigir com que as empresas ajam preventivamente, para evitar eventuais penalizações”, afirmou a coordenadora de Relações Trabalhistas e Sindicais do SindHosp, a advogada Daniela Bernardo, que mediou o evento.

O novo sistema tributário extingue o Imposto sobre Serviços (ISS); o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS); o Programa de Integração Social (PIS); e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), substituindo tais tributos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). “As empresas devem se preparar para a fase de testes, a partir de 2026, com a inclusão da CBS e IBS nas notas fiscais para que o governo possa avaliar qual a alíquota necessária para que a arrecadação não caia e, paralelamente, não haja majoração da carga tributária”, explicou Andre Kalonki.

Graças ao trabalho incessante das entidades representativas do setor, como o SindHosp, a saúde recebeu tratamento diferenciado, com redução de 60% da alíquota base. Entre as oportunidades trazidas pela reforma, Kalonki elenca a simplificação do sistema, com diminuição das obrigações acessórias; unificação de regras e maior segurança jurídica; creditamento amplo e irrestrito, com direito a crédito em todas as operações de aquisição de bens e serviços; eliminação do efeito cascata e melhoria no fluxo de caixa das empresas.

Pontos de atenção

Os sócios da KR Law ressaltaram que durante a fase de transição (2026 a 2033) as empresas enfrentarão maior complexidade contábil e exposição a riscos. “Folha de salários e bens fornecidos a sócios, administradores e parentes não geram direito a crédito. É fundamental que a empresa mapeie e controle os créditos dos bens e serviços adquiridos, compare seus custos tributários antes e depois da reforma, avalie impactos no fluxo de caixa e faça uma revisão dos preços dos produtos e serviços comercializados”, adianta Andre Kalonki.

Andre Kalonki, Daniela Bernardo e Bruno Cescato

Bruno Cescato reiterou, ainda, que é imprescindível proteger sócios e administradores de eventuais penalizações. Entre as medidas para mitigar riscos ele cita a revisão do estatuto ou contrato social para adequação das cláusulas de responsabilidade, implementação de programas de compliance e governança corporativa para assegurar conformidade e boas práticas, planejamento sucessório, ajuste da política de distribuição de lucros e dividendos, entre outras. “Para que as novas regras sejam bem aplicadas pelas empresas, sugerimos o apoio de uma consultoria jurídica e contábil especializada. A KR Law está à disposição para auxiliar os estabelecimentos de saúde representados pelo SindHosp nesse processo”, finaliza Cescato.

Mais informações podem ser obtidas diretamente com a KR Law pelo telefone (11) 3042-7703. Clique aqui e acesse o site da empresa.

 

Assista ao workshop na íntegra:

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Portaria institui modelo de informação de Resultado de Exame Laboratorial (REL)

O Ministério da Saúde publicou, em 29 de setembro, a Portaria nº 8.276, que institui o Modelo de informação de Resultado de Exame Laboratorial (REL). O texto ainda detalha as informações mínimas que devem constar do REL, define que os resultados de exames laboratoriais realizados em todo território nacional deverão seguir os padrões definidos na referida Portaria e enviados regularmente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

 

Clique aqui e acesse a íntegra da Portaria nº 8.276.

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GT SSO discute gestão de perícias em saúde

O Grupo Técnico (GT) de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) debateu, em encontro realizado no dia 9 de outubro, a Gestão das Perícias em Saúde: Contestação, Agentes Biológicos, Protocolos de Isolamento e Estatísticas Ocupacionais. De início, a advogada e coordenadora do GT SSO, Lucineia Nucci, lembrou que está aberta consulta pública para a revisão dos graus de risco correspondentes à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) – Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4), que trata de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). “É importante que todos os estabelecimentos de saúde participem, pois as sugestões recebidas até agora são prejudiciais ao setor da saúde, elevando o grau de risco de 3 para 4, o que ensejará a alteração do dimensionamento do SESMT”, adiantou.

Os graus de risco estão previstos na NR 4 e variam de 1 a 4, dependendo do número de empregados e da atividade econômica da empresa. O objetivo da consulta pública é o de atualizar esses graus de riscos, com base em indicadores de acidentalidade. “Essa definição irá direcionar todo o trabalho de segurança e saúde ocupacional nas empresas de saúde”, lembrou Nucci. A consulta pública foi publicada em 3 de outubro e expira em 2 de dezembro.

Clique aqui, acesse a íntegra e participe da consulta pública.

Licença maternidade

A Lei nº 15.222, de 29/09/2025, prorrogou a licença maternidade em até 120 dias após a alta hospitalar do recém-nascido e da mãe, em caso de internação que supere o prazo de duas semanas. “Muitas empresas, infelizmente, adotam o pagamento do adicional de insalubridade de forma padronizada, para todas as enfermeiras, por exemplo, independentemente se a colaboradora tem ou não contato com agentes nocivos. E isso representa um custo desnecessário para o empregador, já que o afastamento de gestantes e lactantes que laboram em ambiente insalubre é determinado pelo artigo 394-A, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, lembra a coordenadora do GT SSO. Segundo ela, é importante mostrar ao perito o caminho da transmissão das doenças dentro da empresa, se houver, e os meios de proteção ao trabalhador. “Tudo isso deve constar no Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) e no Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) de acordo com a atividade desenvolvida, evitando a descrição padrão por função”, orienta a advogada Lucineia Nucci.

Para fins de doenças ocupacionais causadas por agentes biológicos, o Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/1999) relaciona algumas doenças.

Afastamentos

Há juízes que estão exigindo que laudos periciais de insalubridade tragam informações sobre estatística. Durante a reunião do GT SSO foram apresentados alguns comparativos com base em dados do Ministério da Previdência Social e também da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a evolução dos tipos de doenças.

Segundo o Ministério da Previdência Social, mais de 3,5 milhões de brasileiros tiveram benefícios concedidos por incapacidade temporária em 2024. Doenças relacionadas a dores na coluna lideraram o ranking, com o afastamento de 205,1 mil beneficiários. A hérnia de disco ficou em segundo lugar, com 172,4 mil afastamentos, seguida por fraturas na perna, com 147,6 mil concessões. Os destaques são os transtornos de ansiedade e episódios depressivos, que subiram 67% quando comparados a 2023, afastando do trabalho no ano passado 472,3 mil pessoas. Desse total, 141,4 mil trabalhadores se ausentaram por transtornos de ansiedade e 113,6 mil por depressão.”Com isso está demonstrado que a exposição a agentes biológicos não é a razão de afastamento de empregados na área da saúde, o que possibilita a contestação dos laudos periciais”, acredita Lucineia Nucci.

Outro tema abordado no encontro do GT SSO foi a importância de o hospital diferenciar casos de pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas daqueles de isolamento de precaução padrão por contato. “O isolamento de contato exige medidas de isolamento e precaução de saúde tomadas por conta do risco de contaminação por algum vírus, infecção ou bactéria, com a finalidade de proteger os pacientes que ficam suscetíveis e vulneráveis à contaminação por outras doenças e bactérias, e não por serem portadores de doenças infectocontagiosas que necessitam de isolamento”, frisou a coordenadora do GT SSO.

Os cerca de 20 participantes do último encontro do GT SSO relataram dificuldade na gestão das perícias. “Muitos peritos desconhecem particularidades do setor, como funcionamento, áreas consideradas mais sensíveis a contato com agentes nocivos e as medidas de proteção existentes e adotadas nos estabelecimentos de saúde. Temos casos, por exemplo, que até para quem trabalha na área administrativa do hospital foi concedido adicional de insalubridade, por exigência da perícia. O GT SSO está estudando maneiras para melhorar a relação entre as empresas, o poder Judiciário, Ministério Público do Trabalho e os peritos para que sejam demonstrados os diferenciais da área da saúde”, finaliza Lucineia Nucci.

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SindHosp lamenta o falecimento de Cyro Alves de Britto Filho

Morre aquele que não deixa lembranças.”

Immanuel Kant

 

O Sindicato de Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde no Estado de São Paulo (SindHosp) lamenta o falecimento de uma das maiores referências da medicina e da saúde privada do Vale do Paraíba, o médico Cyro Alves de Britto Filho.

Cyro Britto

Visionário e determinado, Cyro Britto foi o articulador e fundador do primeiro hospital privado de São José dos Campos, o Hospital Policlin, que é associado ao SindHosp desde 1980. Hoje, a instituição é referência regional e símbolo de qualidade, tecnologia e atendimento humanizado. A partir de 2017, Cyro Britto passou a integrar a diretoria do Sindicato, como primeiro secretário, e atualmente exercia o cargo de conselheiro fiscal. Ele sempre acreditou ser possível oferecer mais acesso e assistência resolutiva à população. Nós, do SindHosp, inspirados pela sua ética e perseverança, continuaremos trabalhando para tornar este sonho realidade.

Aos familiares e amigos, nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade neste momento de dor e despedida.

 

SindHosp

 

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SindHosp lança Sistema de Indicadores para Gestão de Alto Desempenho (SIGA)

Uma iniciativa conjunta da FESAÚDE e do SindHosp está oferecendo aos hospitais associados de todos os sindicatos que compõem a Federação a possibilidade de participarem de uma jornada que tem como objetivo impulsionar uma cultura institucional baseada no uso estratégico de indicadores, benchmarking e aprendizado colaborativo. Trata-se do Sistema de Indicadores para Gestão de Alto Desempenho (SIGA), que foi oficialmente lançado em 30 de setembro durante workshop. “É uma jornada que certamente trará muito valor agregado aos participantes, ajudando a estruturar indicadores, ampliar receitas e transformar esse trabalho em reconhecimento público e prestígio institucional”, afirmou a CEO da FESAÚDE e do SindHosp, Larissa Eloi, durante a abertura do evento.

Com a experiência de mais de três décadas no setor da saúde e passagens por instituições renomadas, como Rede D´Or, Rede Américas, Dasa e Beneficência Portuguesa (BP), Luiz Sergio Santana, atualmente CEO da Opty Hospitais Oftalmológicos, falou sobre a importância dos indicadores e da comparação (benchmarking) para uma gestão de alto desempenho. “Quem não mede não gere, não melhora. Implantar essa cultura nas organizações é trabalhar em prol da qualidade, da segurança do paciente e de melhores resultados”, frisou Santana.

O workshop que apresentou o SIGA

“Hoje, temos muitos dados disponíveis, mas isso não garante uma boa tomada de decisão. A participação no SIGA vai ajudar a criar na instituição uma governança de dados, e isso deve começar pela alta direção”, lembrou o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultor Técnico do Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp, Evandro Felix. Para a especialista em indicadores de desempenho e também consultora Técnica do NIC, Aline Yukimitsu, a acuracidade e o rigor metodológico dos indicadores do SIGA permitem ao gestor aproveitar plenamente os benefícios de uma cultura de dados para alcançar uma gestão de alto desempenho.

SIGA: etapas e inscrições

Larissa Eloi mostrou aos participantes do workshop a estrutura e as quatro etapas que irão compor o SIGA. “Para que essa Jornada de Alto Desempenho Hospitalar dê resultados a participação e o comprometimento das equipes são importantíssimos. Por isso, instituímos duas personas fundamentais para esse projeto nos hospitais: os embaixadores, que são os líderes; e os especialistas, que são os profissionais técnicos. São eles que serão treinados e estarão diretamente em contato conosco nessa jornada integral que propõe mudanças na cultura organizacional”, destacou a CEO da FESAÚDE e do SindHosp.

Como a transformação da gestão hospitalar é um caminho construído passo a passo, cada etapa percorrida do SIGA leva a empresa a um novo nível de maturidade em dados e resultados. A primeira é MEDIR, ou seja, construir o alicerce do sistema de informação, mapeando e estruturando indicadores que servem como base para decisões estratégicas. A fase 2 leva o nome de EVOLUIR, etapa onde a instituição aprende a transformar dados em insights, simulando o impacto real que a melhoria dos indicadores gera na vida de pacientes e na performance hospitalar.

Na fase 3, TRANSFORMAR, os fundamentos estão sólidos, por isso, é momento de colocar a governança em prática, criando painéis de dados que conectem análises, decisões e ações em tempo real. Por fim, na fase 4, SUSTENTAR, o desafio é consolidar a excelência, trazendo análises executivas que orientem decisões estratégicas e práticas consistentes para manter o alto desempenho de forma contínua. “O hospital participante do SIGA terá um passaporte, símbolo dessa jornada rumo a excelência. Cada etapa percorrida receberá um carimbo, que é um reconhecimento ao trabalho realizado”, explicou Eloi.

As inscrições para a I Jornada de Alto Desempenho Hospitalar do SIGA são gratuitas e estão abertas até 30 de outubro. Mais informações e a ficha de inscrição ou adesão podem ser obtidas clicando aqui.

Acompanhe neste site e nas redes sociais da FESAÚDE e do SindHosp mais informações sobre o SIGA. Assista, abaixo, na íntegra, ao workshop Gestão de Alto Desempenho em Saúde: O Poder dos Indicadores e do Benchmarking.

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Workshop debate o poder dos indicadores e do benchmarking

Como mostrar sua excelência para médicos, pacientes e fornecedores? Como transformar qualidade assistencial em prestígio e reconhecimento? Para orientar e sensibilizar líderes e profissionais sobre a importância de decisões baseadas em dados e indicadores, a FESAÚDE e o SindHosp promovem, no próximo dia 30 de setembro, das 15h às 16h30, no canal do Youtube do Sindhosp (@ Sindhosp Oficial), o Workshop Gestão de Alto Desempenho em Saúde: O Poder dos Indicadores e do Benchmarking.

“Mais do que um evento, queremos apoiar os gestores na construção de uma cultura de alto desempenho, fortalecendo processos e equipes para alcançar melhores resultados assistenciais e a sustentabilidade das organizações. Todo esse processo será apresentado e detalhado durante o workshop”, adianta a diretora Executiva da FESAÚDE e do SindHosp, Larissa Eloi.

Com mais de 30 anos de experiência no setor da saúde, em empresas como Rede D´Or, Beneficência Portuguesa (BP), Diagnósticos da América (Dasa) e Rede Américas, o engenheiro e administrador, Luiz Sérgio Santana, abordará o tema Saúde Baseada em Dados: Benchmarking que Transforma. Na sequência, uma roda de conversa vai reunir, além de Larissa Eloi e Santana, os consultores técnicos do Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp, Aline Yukimitsu e Evandro Penteado Villar Felix, para debater estratégias práticas para a melhoria da gestão hospitalar.

Lançamento do SIGA

O workshop marca o lançamento do Sistema de Indicadores para Gestão de Alto Desempenho (SIGA), produto que a partir do início do outubro será oferecido gratuitamente para todos os hospitais associados e contribuintes dos sindicatos que compõem a FESAÚDE. “Os participantes terão a oportunidade de estruturar indicadores para que, além de ajudar na melhor tomada de decisão, eles possam se transformar em reconhecimento público, prestígio institucional ou diferenciação estratégica. Para isso, a FESAÚDE e o SindHosp já desenharam as etapas dessa jornada com as metas que devem ser alcançadas em cada uma delas. Tenho certeza de que essa iniciativa será um divisor de águas na trajetória de cada instituição,” acredita a gerente do NIC, Vanessa Tamara.

Participe do workshop e conheça a solução que vai fazer com que o seu hospital seja reconhecido não apenas pelos serviços que presta, mas pela excelência que consegue provar. Clique aqui e se inscreva

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Edson Rogatti, da Fehosp, é o entrevistado do novo Papo da Saúde

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti é o entrevistado do novo episódio do Papo da Saúde. “Como profundo conhecedor do Sistema Único de Saúde (SUS) e há anos militando no setor, você conseguiu desenvolver virtudes importantes para um líder, como a empatia e a tolerância. Seus posicionamentos sempre buscam consenso e as santas casas, obviamente, ganham muito com isso”, elogiou o presidente da FESAÚDE e do SindHosp, Francisco Balestrin, no início da entrevista.

Edson Rogatti

No videocast, Rogatti conta um pouco da sua trajetória no setor da saúde, que teve início em 1997 quando assumiu a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Palmital. Atualmente, é presidente da Fehosp e também já presidiu a Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB) por seis anos. “Sou apaixonado pela saúde e sempre me cerquei de pessoas boas e com amplo conhecimento, que foram como uma verdadeira escola para mim. O SindHosp é um local que inspira e agrega. Tenho certeza de que essa união de esforços só vai gerar coisas boas para o setor”, afirmou Rogatti.

O presidente da Fehosp ressaltou o bom momento que as 409 santas casas e hospitais filantrópicos paulistas atravessam, com as iniciativas implementadas pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES). “A Tabela SUS Paulista, a regionalização, a saúde digital e o incentivo à atenção básica são programas que devem ser enaltecidos porque estão mudando a cara da saúde no Estado. Tenho certeza de que tudo isso é fruto dos debates promovidos pelo SindHosp em 2022, que reuniu todos os candidatos ao Governo do Estado. Naquele momento ficou clara a necessidade de maior aporte de recursos na saúde, e é isso o que o atual governo tem feito. Os resultados já são visíveis. Além de aumentar o acesso, as santas casas estão conseguindo adquirir equipamentos mais modernos e reformar suas instalações”, frisou Rogatti.

Assista, abaixo, a entrevista na íntegra.

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Setembro amarelo reforça cuidados com a saúde mental

Setembro é um mês dedicado ao cuidado com a saúde mental e à prevenção do suicídio. A campanha Setembro Amarelo joga luz sobre o tema e tem, entre seus objetivos, ajudar a reduzir mortes evitáveis; quebrar tabus e estigmas; disseminar informações, contribuindo com a prevenção, a promoção e estimulando o autocuidado; e ajudar a mobilizar escolas, empresas e a sociedade em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que aproximadamente um bilhão de pessoas vivem no mundo com algum tipo de distúrbio mental. Cerca de 284 milhões são afetadas por transtornos de ansiedade, 264 milhões por depressão e 46 milhões por bipolaridade. Infelizmente, estima-se que apenas 1 em cada 5 pacientes recebam tratamento adequado, em virtude de problemas relacionados ao estigma, custo e falta de acesso, especialmente em países de baixa e média renda.

Com relação ao suicídio, ainda segundo a OMS, mais de 700 mil pessoas são vítimas da morte autoprovocada todos os anos, sendo a maioria associada a casos de depressão. O suicídio é a quarta causa de óbito entre pessoas de 15 a 29 anos no mundo.

Brasil

Levantamento realizado pelo Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp mostra que, em 2023, 17 mil brasileiros morreram por causas autoprovocadas, segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). No período de 2014 a 2023, 134.810 pessoas perderam a vida para o suicídio, sendo 78,5% (105.760) do sexo masculino e 21,5% (29.025), do feminino. Cerca de 67% das mortes ocorreram em pessoas com menos de 50 anos. Na última década, esses óbitos cresceram 59,6% no país, em todas as faixas etárias.

O presidente da FESAÚDE e do SindHosp, Francisco Balestrin, destaca a importância da criação de uma rede de apoio e cuidados. “O suicídio emite alguns sinais de alerta. A OMS calcula que para cada óbito ocorram, em média, 20 tentativas. Familiares, amigos e pessoas próximas podem ficar atentos a alguns sintomas, como demonstrações de desesperança, ideias suicidas, isolamento, perda de emprego, divórcios, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, entre outras”, ressalta Balestrin. O dirigente lembra que para auxiliar nessas situações é possível buscar ajuda junto ao Centro de Valorização da Vida (CVV), disponível 24 horas no telefone 188, com ligação gratuita; e no SUS, junto às Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e unidades de pronto atendimento dos hospitais, tanto públicos quanto privados.

A prevenção de doenças mentais é uma prioridade de saúde pública global e consta, inclusive, como agenda prioritária no Guia de Ações Municípios Saudáveis – Transformando comunidades, cuidando de pessoas, publicação que a FESAÚDE entregou aos candidatos a prefeito das principais cidades do interior paulista durante a última eleição municipal, e que está disponível para download clicando aqui. 

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que cerca de 50% das pessoas experimentarão algum tipo de transtorno mental leve ou moderado ao longo da vida, e 5% apresentarão transtornos graves. Além de campanhas, a prevenção de doenças mentais deve incluir ambientes familiares e comunitários saudáveis, a criação de políticas públicas que suportem a saúde mental nos locais de trabalho, nas escolas e programas de intervenção precoce, especialmente para crianças e adolescentes. “Diálogo e respeito às emoções são os pilares que ajudam na prevenção e estimulam o cuidado contínuo. Que todas as empresas de saúde saibam aproveitar este mês para cuidar daqueles que cuidam das pessoas. Quando o peso da dor é compartilhado, ela passa a ser suportável. Para a saúde mental, o silêncio nunca deve ser opção”, finaliza Francisco Balestrin.

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SindHosp lamenta o falecimento de Manoel Peres

    “Aqueles que amamos nunca morrem,

apenas partem antes de nós.” — Amado Nervo

           

O Sindicato de Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde no Estado de São Paulo (SindHosp) vem a público externar seu pesar com o falecimento de uma das maiores referências no setor de saúde suplementar do país, o executivo Manoel Peres.

Enquanto diretor-presidente da Bradesco Saúde no período de 2018 a 2024 e presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2025, Manoel Peres sempre exerceu uma liderança ativa, equilibrada e incansável na busca por soluções em prol da qualidade e da sustentabilidade do segmento. Por inúmeras vezes tivemos a oportunidade de debater temas estratégicos e de compartilhar do mesmo desejo: de oferecer à população uma assistência resolutiva e humanizada.

Aos familiares e amigos, nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade neste momento de dor e despedida.

Manoel Peres

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