Sindhosp

Giuliano Agmont

Firmada CCT com sindicato dos empregados em estabelecimentos de saúde de Campinas e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 122-A/2023

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CAMPINAS E
REGIÃO, COM VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2023 A 31 DE MAIO DE 2024,
PARA ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
CAMPINAS E REGIÃO, com vigência de 1º de junho de 2023 a 31 de maio de 2024.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e

contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.

São Paulo, 14 de dezembro de 2023.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Adolfo, Adamantina, Aguaí, Águas De Lindóia, Águas Da Prata,
Águas De São Pedro, Agudos, Alto Alegre, Álvaro De Carvalho, Analândia,
Andradina, Anhembi, Aparecida D’oeste, Araçatuba, Arco Íris,
Arealva, Areiópolis, Auriflama, Avaí, Americana, Amparo, Araraquara,
Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Atlântida, Baby Bassit, Balbinos, Barbosa,
Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança Do Sul, Bocaina, Bofete, Boituva,
Borborema, Borebi, Botucatu, Bastos, Braúna, Brejo Alegre, Buritama,
Caieiras, Cajamar, Cafelândia, Campinas, Capivari, Castilho, Cerqueira
César, Cerquilho, Cesário Lange, Charqueada, Conchal, Conchas,
Coroados, Corumbataí, Cosmópolis, Cravinhos, Dourado, Dracena, Elias
Fausto, Elisiário, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Espírito Santo Do Pinhal,
Fernão, Floreal, Flórida Paulista, Francisco Morato, Gastão Vidigal, Gavião
Peixoto, General Salgado, Gália, Garça, Getulina, Guaimbê, Guaracaí,
Guarantã, Guzolândia, Herculândia, Holambra, Hortolândia, Iacre, Iabaté,
Ibirá, Ibitinga, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itajobi, Itápolis, Itapura,
Inúbia Paulista, Irapuã, Irapuru, Itapevi, Itapira, Itatiba, Itú, Jafá, Jaguariuna,
Jamaica, Joanópolis, José Bonifácio, Júlio Mesquita, Jumirim, Junqueiropólis,
Lácio, Leme, Limeira, Lourdes, Luiziânia, Lúcelia, Marília,
Macaubal, Magda, Marapoama, Mariápolis, Mendonça, Mirandópolis,
Mombuca, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Monte Castelo, Monte Mor,
,Morungaba, Murutinga Do Sul, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova
Canaã Paulista, Novo Castilho, Nova Europa, Nova Guataporanga, Nova
Independência, Nova Luzitânia, Novo Horizonte, Nova Odessa, Oswaldo
Cruz, Pacaembú, Padre Nóbrega, Panorama, Pantana, Parapuã, Parnaso,
Paulicéia, Paulínea, Paulópolis, Pedreira, Piracaia, Piraju, Planalto, Poloni,
Pongaí, Presidente Alves, Promissão, Pirassununga, Pompéia, Porto Feliz,
Pardinho, Rafard, Reginópolis, Ribeirão Bonito, Rinópolis, Rio Das Pedras,
Rubiácea, Sabino, Salmorão, Saltinho, Salto, Santa Cruz Da Conceição,
Santa Maria Da Serra, Santa Mercedes, Santana Da Ponte Pensa, Santo
Antônio Do Aracanguá, Santo Antonio Do Jardim, São Francisco, São
Manuel, São Pedro, Sebastianópolis Do Sul, Santo Antonio Da Posse, São
João Da Boa Vista, São João Do Pau D’alho, São Roque Da Fartura, São
Sebastião Da Grama, Serra Negra, Sud Mennucci, Suzanápolis, Sumaré,
Tabatinga, Trabiju, Três Fronteiras Tapiratinga, Torre De Pedra, Tuiuti,
Tupã, Tupi Paulista, Universo, Ubarana, União Paulista, Uru, Urupês,
Vargem, Vera Cruz, Virgínia, Zacarias

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Firmada CCT com sindicato dos empregados em casas de repouso e ILPI de Campinas e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 123-A/2023

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CAMPINAS E
REGIÃO, COM VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2023 A 31 DE MAIO DE 2024,
PARA CASAS DE REPOUSO E ILPI’s.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
CAMPINAS E REGIÃO, com vigência de 1º de junho de 2023 a 31 de maio de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.

São Paulo, 14 de dezembro de 2023.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: : Adolfo, Adamantina, Aguaí, Águas De Lindóia, Águas Da Prata, Águas De São Pedro, Agudos, Alto Alegre, Álvaro De Carvalho, Analândia, Andradina, Anhembi, Aparecida D’oeste, Araçatuba, Arco Íris, Arealva, Areiópolis, Auriflama, Avaí, Americana, Amparo, Araraquara, Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Atlântida, Baby Bassit, Balbinos, Barbosa, Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança Do Sul, Bocaina, Bofete, Boituva, Borborema, Borebi, Botucatu, Bastos, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Caieiras, Cajamar, Cafelândia, Campinas, Capivari, Castilho, Cerqueira César, Cerquilho, Cesário Lange, Charqueada, Conchal, Conchas, Coroados, Corumbataí, Cosmópolis, Cravinhos, Dourado, Dracena, Elias Fausto, Elisiário, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Espírito Santo Do Pinhal, Fernão, Floreal, Flórida Paulista, Francisco Morato, Gastão Vidigal, Gavião Peixoto, General Salgado, Gália, Garça, Getulina, Guaimbê, Guaracaí, Guarantã, Guzolândia, Herculândia, Holambra, Hortolândia, Iacre, Iabaté, Ibirá, Ibitinga, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itajobi, Itápolis, Itapura, Inúbia Paulista, Irapuã, Irapuru, Itapevi, Itapira, Itatiba, Itú, Jafá, Jaguariuna, Jamaica, Joanópolis, José Bonifácio, Júlio Mesquita, Jumirim, Junqueiropólis, Lácio, Leme, Limeira, Lourdes, Luiziânia, Lúcelia, Marília, Macaubal, Magda, Marapoama, Mariápolis, Mendonça, Mirandópolis, Mombuca, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Monte Castelo, Monte Mor, ,Morungaba, Murutinga Do Sul, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Canaã Paulista, Novo Castilho, Nova Europa, Nova Guataporanga, Nova Independência, Nova Luzitânia, Novo Horizonte, Nova Odessa, Oswaldo Cruz, Pacaembú, Padre Nóbrega, Panorama, Pantana, Parapuã, Parnaso, Paulicéia, Paulínea, Paulópolis, Pedreira, Piracaia, Piraju, Planalto, Poloni, Pongaí, Presidente Alves, Promissão, Pirassununga, Pompéia, Porto Feliz, Pardinho, Rafard, Reginópolis, Ribeirão Bonito, Rinópolis, Rio Das Pedras, Rubiácea, Sabino, Salmorão, Saltinho, Salto, Santa Cruz Da Conceição, Santa Maria Da Serra, Santa Mercedes, Santana Da Ponte Pensa, Santo
Antônio Do Aracanguá, Santo Antonio Do Jardim, São Francisco, São Manuel, São Pedro, Sebastianópolis Do Sul, Santo Antonio Da Posse, São João Da Boa Vista, São João Do Pau D’alho, São Roque Da Fartura, São Sebastião Da Grama, Serra Negra, Sud Mennucci, Suzanápolis, Sumaré, Tabatinga, Trabiju, Três Fronteiras Tapiratinga, Torre De Pedra, Tuiuti, Tupã, Tupi Paulista, Universo, Ubarana, União Paulista, Uru, Urupês, Vargem, Vera Cruz, Virgínia, Zacarias.

Firmada CCT com sindicato dos empregados em casas de repouso e ILPI de Campinas e Região Read More »

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Médicos de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 1-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2023 A 31 DE AGOSTO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO, com vigência de 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.

São Paulo, 5 de janeiro de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial:

Adamantina; Adolfo; Águas de Santa Bárbara; Agudos; Altair; Alto Alegre; Alumínio; Álvares Florence; Álvaro de Carvalho; Alvinlândia; Américo de Campos; Andradina; Angatuba; Anhembi; Aparecida do Norte; Aparecida D’oeste; Apiaí; Araçatuba; Aramina; Arandu; Araraquara; Arealva; Areias; Areiópolis; Ariranha; Arujá; Assis; Atibaia; Auriflama; Avaí; Avanhandava; Avaré; Balbinos; Bananal; Barão de Antonina; Barbosa; Bariri; Barra Bonita; Barra do Turvo; Barrinha; Barueri; Bastos; Bauru; Bento de Abreu; Bernardino de Campos; Bertioga; Bilac; Biriguí; Biritiba-Mirim; Boa Esperança do Sul; Bocaina; Bofete; Bom Jesus dos Perdões; Bonfim Paulista; Borá; Borborema; Botucatu; Bragança Paulista; Braúna; Brotas; Buri; Buritama; Buritizal; Cabrália Paulista; Cachoeira Paulista; Cafelândia; Caieiras; Cajamar; Cajati; Cajobi; Campos Novos Paulista; Cananéia; Cândido Mota; Cândido Rodrigues; Capão Bonito; Caraguatatuba; Carapicuíba; Cardoso; Castilho; Catanduva; Catiguá; Cerqueira César; Cerquilho; Chavantes; Clementina;
Coroados; Coronel Macedo; Cosmorama; Cotia; Cristais Paulista; Cruzália; Cunha; Dois Córregos; Dolcinópolis; Dourado; Dracena; Duartina; Echaporã; Eldorado; Embu; EmbuGuaçu; Estrela D’Oeste; Fartura; Fernando Prestes; Fernandópolis; Ferraz de Vasconcelos; Flora Rica; Floreal; Flórida Paulista; Florínea; Franca; Francisco Morato; Franco da Rocha; Gabriel Monteiro; Gália; Garça; Gastão Vidigal; General Salgado; Getulina; Glicério; Glaciará; Guaimbé; Guapiaçu; Guapiara; Guará; Guaraçaí; Guaraci; Guarani D’Oeste; Guarantã; Guararapes; Guararema; Guareí; Guarulhos; Guzolândia; Herculândia; Iacanga; Iacri; Ibaté; Ibirá; Ibirarema; Ibitinga; Ibitiúva; Ibiúna; Igaraçu do Tietê; Igaraí; Igarapava; Igaratá; Iguape; Ilha Solteira; Ilhabela; Indiaporã; Inúbia Paulista; Ipaussu; Iporanga; Ipuã; Irapuã; Irapuru; Itaberá; Itaí; Itajobi; Itaju; Itanhaém; Itapecerica da Serra; Itapetininga; Itapeva; Itapevi; Itápolis; Itaporanga; Itapuí; Itapura; Itaquaquecetuba; Itararé; Itariri; Itatinga; Itirapuã; Ituverava; Jaci; Jacupiranga; Jales; Jambeiro; Jandira; Jaú; Jeriquara; Joanópolis; Júlio Mesquita; Junqueirópolis; Juquiá; Juquitiba; Lagoinha; Laranjal Paulista; Lavínia; Lavrinhas; Lindóia; Lins; Lucélia; Lucianópolis; Lupércio; Lutécia; Macatuba; Macaubal; Macedônia; Magda; Mairinque; Mairiporã; Manduri; Maracaí; Mariápolis; Marília; Marinópolis; Mauá; Meridiano; Miguelópolis; Mineiros do Tietê; Mira Estrela; Miracatu; Mirandópolis; Monções; Mongaguá; Monte Castelo; Monteiro Lobato; Muritinga do Sul; Natividade da Serra; Nazaré Paulista; Nhandeara; Nipoã; Nova Aliança; Nova Europa; Nova Guataporanga; Nova Independência; Oriente; Orindiuva; Osasco; Oscar Bressane; Osvaldo Cruz; Ourinhos; Ouro Verde; Ouroeste; Pacaembu; Palmares Paulista; Paraibuna; Paraíso;
Paranapanema; Paranapuã; Parapuã; Pariquera-açu; Patrocínio Paulista; Paulicéia; Paulo de Faria; Pederneiras; Pedra Bela; Pedranópolis; Pedregulho; Pedro de Toledo; Penápolis; Pereira Barreto; Peruíbe; Pindorama; Piquete; Piracaia; Piraju; Pirajuí; Pirangi; Pirapora do Bom Jesus; Piratininga; Planalto; Platina; Poá; Pompéia; Pongaí; Pontes Gestal; Populina; Presidente Alves; Promissão; Queiroz; Queluz; Quintana; Redenção da Serra; Reginópolis; Registro; Restinga; Ribeira; Ribeirão Bonito; Ribeirão Branco; Ribeirão Corrente; Ribeirão do Sul; Rifaina; Rinópolis; Rio Grande da Serra; Riolândia; Riversul; Rosana; Roseira; Rubiácea; Rubinéia; Sabino; Sagres; Sales; Salesópolis; Salmourão; Salto Grande; Santa Adélia; Santa Albertina; Santa Branca; Santa Clara D’Oeste; Santa Cruz da Conceição; Santa Cruz da Esperança; Santa Cruz do Rio Pardo; Santa Fé do Sul; Santa Isabel; Santa Maria Da Serra; Santa Mercedes; Santa Rita D’Oeste; Santa Rosa de Viterbo; Santana da Ponte Pensa; Santana de Parnaíba; Santo Antônio do Pinhal; Santópolis do Aguapeí; São Bento do Sapucaí; São Carlos; São Francisco; São João das Duas Pontes; São João do Pau D’Alho; São José da Bela Vista; São José do Barreiro; São Manuel; São Paulo; São Pedro do Turvo; São Roque; São Sebastião; Sarutaiá; Sebastianópolis do Sul; Sete Barras; Silveiras; Sud Menucci; Tabapuã; Tabatinga; Taboão da Serra; Taguaí; Tapiraí; Taquarituba; Tatuí; Tejupá; Timburi; Torrinha; Três Fronteiras; Tupã; Tupi Paulista; Turiúba; Turmalina; Ubatuba; Ubirajara; União Paulista; Urânia; Uru; Urupês; Valentim Gentil; Valparaíso; Vargem Grande Paulista; Vera Cruz; Vista Alegre do
Alto; e Votuporanga.

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Gilberto Kassab analisa os rumos políticos do país em reunião especial da CAPE

A Câmara de Assuntos Políticos e Estratégicos (CAPE) do SindHosp realizou sua última reunião de 2023 com a presença de um convidado especial, o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo Gilberto Kassab. Durante o encontro, moderado pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, o fundador e presidente do PSD discorreu sobre o tema “Balanço político estratégico: retrospectiva 2023 e perspectivas 2024” e respondeu a perguntas de líderes representativos do ecossistema da saúde, especialistas acadêmicos e presidentes das entidades médicas.

Considerado um dos principais articuladores políticos do país, Gilberto Kassab falou para um público qualificado. Além de seus integrantes, compareceram à reunião convidados da CAPE, incluindo Claudia Cohn, CEO do Alta E. Diagnóstica; Eloisa Bonfá, diretora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Paulo Nigro, CEO do Hospital Sírio-Libanês; Maria Dulce Cardenuto, superintendente da Santa Casa de São Paulo; Giovanni Guido Cerri, presidente do Instituto Coalizão Saúde; Paulo Fraccaro, superintendente da Abimo; Tarcísio Eloy, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Edson Rogatti, presidente da Fehosp; André Guanaes, fundador do ISG; e Franco Pallamolla, vice-presidente da Abimo.

Otimismo político, apreensão econômica

Em resumo, Kassab se mostrou otimista com a política e apreensivo com a economia, além de apontar possíveis candidatos à Presidência da República no pleito de 2026. Em pauta, o primeiro ano do governo Lula, as eleições municipais de 2024 em São Paulo, o governo paulista e o futuro político de Tarcísio de Freitas, as reformas tributária e administrativa, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e os desafios da saúde dentro do Congresso Nacional.

Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, destacou o papel fundamental do Sindicato de Hospitais, Laboratórios, Clínicas e Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo como centro de debates e decisões estratégicas para o setor: “Foi uma reunião solene e festiva, encerrando com êxito o ano de 2023. Promovemos um debate de ideias, especialmente nos campos da política e da saúde. Como entidade cidadã, o SindHosp participa ativamente do debate político e democrático do país”.

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SindHosp celebra 30 anos de capacitação com retomada de cursos após a pandemia

O SindHosp promove cursos de capacitação e formação voltados a profissionais de hospitais, clínicas e laboratórios desde 1993. São 30 anos de contribuição para o desenvolvimento do setor da saúde, um compromisso listado entre as diretrizes das “Propostas Saúde São Paulo 2022 – Rumo ao Acesso Sustentável”. Em 2023, depois de uma interrupção inevitável durante a pandemia de covid-19, o Sindicato lançou o núcleo SindEduca e voltou a organizar cursos em sua sede, em São Paulo. Foram sete no total, sendo cinco presenciais e dois virtuais, a maioria com duração de oito horas, das nove da manhã às cinco da tarde, atendendo a um total de 119 participantes.

Quando criou o SindEduca, o SindHosp planejou trabalhar em quatro eixos de capacitação da saúde. São eles “Gestão em Saúde”, “Negócios & Técnicos”, “Sistema de Saúde” e “Desenvolvimento Pessoal e Profissional”, que dão origem a outros 31 subeixos, capacitando desde a força de trabalho operacional até alta gestão da base de representados pelo Sindicato. Todos os eixos foram contemplados nos cursos de 2023.

Com a retomada dos cursos, o SindHosp reitera seu compromisso com a educação de qualidade, dando acesso a um conteúdo relevante para o setor de saúde. Com tradição de três décadas, o Sindicato chegou a realizar cursos que atenderam a mais de três mil pessoas em um mesmo ano. Veja a seguir os cursos promovidos em 2023 no SindHosp.

Ensino em 2023

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Relações de trabalho

O primeiro curso realizado após a retomada aconteceu em setembro, no dia 12. O treinamento presencial reuniu 27 pessoas em torno do tema “Recursos Humanos e Relações de Trabalho na Saúde – Como Gerenciar a sua Equipe nos Atuais e Novos Modelos de Trabalho?”, que faz parte do eixo “Gestão em Saúde”. A docente Daniela de Andrade Bernardo, sócia do escritório de advogados Machado Nunes, tratou durante oito horas de questões como negociações coletivas, teletrabalho, medidas disciplinares, rescisão de contrato de trabalho, limbo previdenciário e equidade entre homens e mulheres.

Sustentabilidade financeira

Ainda em setembro, o SindHosp promoveu no dia 26 o curso “Gestão Financeira para a Área da Saúde – Como Promover a Sustentabilidade Financeira na sua Organização?”, dentro do eixo “Negócios & Técnicos”. O docente Marcelo Carnielo, diretor de Serviços na Planisa Planejamento e Organização de Instituições de Saúde, falou durante oito horas para 32 pessoas que compareceram à sede do Sindicato, abordando desde cenários e características do setor da saúde do ponto de vista das finanças e diferenças entre demonstrações financeiras e de resultados até gestão de custos para saúde e redução de desperdícios.

Dados seguros

Em outubro, foram três cursos. O primeiro foi on-line, abrindo a “Jornada do Direito Digital na Saúde”, dentro do eixo “Gestão em Saúde”. Ele aconteceu no dia 19 e teve como tema “Segurança de Dados na Saúde – Implementando a LGPD com sucesso”. Durante três horas e meia, a advogada Luiza Teotônio, do escritório Machado Nunes, abordou assuntos como dados pessoais sensíveis, bases legais mais comuns no setor da saúde, termos de consentimento (LGPD), procedimentos preventivos, avaliação de Relatório de Impacto de Privacidade (RIPD) em contextos clínicos e técnicas de mitigação. Participaram do curso virtual 16 pessoas.

Big Data e IA

Realizado também de modo on-line, o segundo curso de outubro deu segmento à “Jornada do Direito Digital”. Os advogados Luís Gustavo Henrique Augusto, Gabriela Cristina Chiconeli e Lucas Bonafé, do escritório Machado Nunes, trataram do tema “Novas Tecnologias e LGPD – Navegando na Privacidade e nos Aspectos Regulatórios para a Saúde”, abordando Big Data em saúde, outras tecnologias emergentes, LGPD e regulação (plataformas, telemedicina, inteligência artificial e prontuário eletrônico e integração) e monetização de dados para 17 internautas.

Atendimento com excelência

No terceiro curso de outubro, este presencial, realizado no dia 31, o administrador de empresas Otávio Muller, diretor-geral Centro Brasileiro de Estudos Médicos (CEBRAMED), tratou do tema “Qualidade no Atendimento ao Cliente – A Importância de Atender com Excelência e Conquistar os Clientes”, que faz parte do eixo “Negócios & Técnico”. Com presença de 24 pessoas, ele falou de tópicos como hospitalidade e humanização, ética profissional e postura educacional, abordagem ao cliente, etiqueta profissional e apresentação pessoal, asseio pessoal e redes sociais.

PDI como ferramenta de gestão

Em novembro, o SindHosp promoveu o curso presencial “PDI – Plano de Desenvolvimento Individual – O que é, Qual a importância e Como implementar na sua organização?”, que pertence ao eixo “Desenvolvimento Pessoal e Profissional”. A docente Regiane Mendonça, proprietária da consultoria Regiane Mendonça Consult & Training, teve oito horas para falar para 18 presentes sobre as etapas do PDI e sua aplicação, identificação e desenvolvimento de competências, plano de ação e monitoramento e avaliação, além de feedbacks e feedforward. O curso aconteceu no dia 24 de novembro.

Relações governamentais

Fechando o ano, o SindHosp promoveu o curso “Relações Governamentais – Como Influenciar no Processo de Elaboração de Políticas Públicas”, dentro do eixo “Sistema de Saúde”, que teve como docente o professor Arthur Paes Wittenberg, profissional com mais de 20 anos de experiência em políticas públicas, tendo ocupado diversas funções executivas. Com 18 pessoas presentes, o curso teve entre seus tópicos administração pública, políticas públicas, grupos de interesse, monitoramento, análise de cenários e matriz de stakeholders e ações de influência.

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Os 35 anos do SUS: evento aborda conquistas e desafios

O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, participou do Seminário Internacional “35 anos do SUS – SP”, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES). O evento, que aconteceu entre os dias 30 e 31 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças, na Capital paulista, teve sete mesas de debates abordando conquistas e desafios da saúde, além de homenagem aos profissionais que atuaram na linha de frente no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS).

O seminário fez parte do “Movimento 35 anos do SUS – São Paulo”, realizado pelo governo paulista durante o mês de outubro em comemoração às três décadas e meia de existência do sistema, que contou com diversas ações coordenadas, incluindo um programa de apoio à qualificação da gestão estadual do SUS, no contexto da regionalização, com parceria internacional.  

Francisco Belestrin integrou a quinta mesa do segundo dia de evento, com o tema “Desafios do Dimensionamento, Qualificação e Fixação dos Profissionais em Saúde”. O debate contou com a presença também de Mario Scheffer, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e Paulo Seixas, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC-SP), e teve mediação de Mariana Carreira, do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Faculdade Getúlio Vargas (FGV Saúde). 

Como presidente do SindHosp, Balestrin pôde falar sobre os desafios da força de trabalho na saúde do ponto de vista de hospitais, clínicas e laboratórios privados de São Paulo. Além de mencionar as principais tendências do mercado, projetando uma saúde cada vez mais personalizada, digital e inclusiva, ele destacou as competências desejáveis para os líderes do futuro na área, incluindo escuta ativa, curiosidade contínua, autoconhecimento e repertório tecnológico.

O impacto dos pisos salariais

Para Balestrin, um bom exemplo do desafio de dimensionamento é a lei que instituiu o Piso de Enfermagem (14.434/2022), interferindo nos salários de mais de um 1,2 milhão de profissionais. “O impacto aproximado dessa medida para o setor privado com fins lucrativos, que absorve 27% desses profissionais e é composto em sua maioria por instituições de pequeno e médio portes, chegará a R$ 5,3 bilhões por ano”, destacou o presidente do SindHosp. “Hoje, o Congresso tem dezenas de outras propostas para a criação de piso nacional de salários para inúmeras categorias, e isso vai dificultar dimensionamentos pela limitação de recursos”. 

Em sua participação, o presidente do SindHosp definiu pilares de qualificação e estratégias de fixação dos profissionais da saúde e chamou a atenção para um tema sempre desafiador: o envelhecimento. “A cada 21 segundos nasce um ‘cinquentão’ e esse envelhecimento tem impacto no perfil dos recursos humanos”, apontou Balestrin.

O professor Mario Scheffer, da FMUSP, mostrou dados de uma pesquisa que coordena sobre a força de trabalho em São Paulo. Segundo ele, houve um aumento de 60% no número de médicos atuando no Estado de 2013 para 2023. “O número subiu de 110 mil para 177 mil médicos, dos quais 30% se movimentou entre os municípios”, informou Scheffer. “Em relação à formação, temos mais de meio milhão de estudantes de graduação em saúde no Estado de São Paulo e cerca de 15 mil médicos residentes, o que significa um terço do país”.

Já Paulo Seixas, da FCMSC-SP, em sua palestra, resumiu o principal desafio da saúde nos mais diversos campos, incluindo o de profissionais da área. “O grande desafio é encontrar o melhor equilíbrio possível entre o dever, ou seja, o que precisa ser feito, e o poder, isto é, o que a responsabilidade fiscal permite”.

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Pesquisa SindHosp sobre aumento de casos de Covid repercute no Brasil

Uma pesquisa realizada pelo SindHosp com dados indicando o aumento dos casos de Covid-19 em instituições privadas de saúde em São Paulo ganhou repercussão nacional. Divulgada originalmente pelo O Globo, o levantamento virou notícia nos principais veículos de comunicação de massa do país, incluindo os jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Valor Econômico e Diário do Grande ABC; as emissoras de TV Globo, Bandeirantes, CNN e Record News; os sites das revistas Exame, Veja e Isto É Dinheiro; as rádios Band News FM, CBN e Nova FM ; e os portais Terra e Uol. No total, pelo menos 100 matérias mencionaram a pesquisa do SindHosp, segundo a empresa de monitoramento de mídia Clipping Service.

Intitulado “Panorama de internações por Covid-19 e outras doenças prevalentes”, o levantamento do SindHosp foi realizado no período de 10 a 19 de outubro, com 81 hospitais privados paulistas, sendo 49% da Capital e Grande São Paulo e 51% do Interior do Estado. O trabalho apurou que 84% dos estabelecimentos de saúde registraram aumento dos casos de suspeita de pacientes com Covid-19 no pronto atendimento/urgência nos 15 dias imediatamente anteriores à data de resposta dos questionários. Já em relação aos pacientes que foram testados, 68% dos hospitais informam que o aumento dos casos da doença ficou entre 11% e 20% no pronto atendimento.

A pesquisa mostrou, ainda, que 76% dos hospitais registraram aumento de internações de pacientes por Covid-19, sendo esse aumento de 5% em leitos clínicos para a maioria. E o tempo médio de internação dos pacientes em leito clínico apurado na pesquisa foi de 5 a 10 dias. Em leitos UTI, 92% dos hospitais relataram 5% de aumento nas internações, com tempo médio de permanência de até quatro dias.

Vacina bivalente

O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, foi citado em praticamente todas as reportagens, falando da importância da atualização da vacina bivalente e do uso de máscara como forma de inibir a transmissão do vírus. “É necessário que a população complete o calendário vacinal com a vacina bivalente e se preocupe em usar máscara em ambientes com alta concentração de pessoas, como o transporte público”, destacou Balestrin.

A pesquisa também tratou de outras doenças. Questionados sobre quais outras doenças estão levando os pacientes para internação, 35% dos hospitais apontaram doenças crônicas, 32% outras doenças respiratórias e 18% viroses em geral.

Clique aqui e acesse a íntera da pesquisa

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Fórum aponta caminhos para a sustentabilidade da saúde brasileira

Na véspera do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp 2023), o SindHosp promoveu em sua sede o “Fórum Saúde & Gestão – Sustentabilidade da Saúde Brasileira”, que teve como tema central uma pergunta desafiadora. Durante cerca de quatro horas, os participantes de duas palestras, um debate e um painel compartilharam informações e opiniões em torno de uma questão estratégica para o futuro do país: existem caminhos reais para a sustentabilidade da saúde brasileira? Apesar dos grandes desafios, o evento mostrou que, sim, existem caminhos promissores para incrementar a assistência médica e hospitalar nacional. A íntegra do fórum SindHosp Pré-Conahp 2023, que aconteceu no dia 17 de outubro, pode ser vista por aqui.

Futuro a construir

Na palestra magna, intitulada “Caminhos para a Sustentabilidade do Sistema de Saúde Brasileiro” e mediada pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, o diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Antônio Britto Filho, lembrou que o atual desenho do sistema de saúde do país remonta à Constituição de 1988, destacando que o modelo vem apresentando sinais de esgotamento, mesmo tendo sido bem-sucedido. Para Britto, a crise na área da saúde deixou de ser conjuntural e passou a ser estrutural, sobretudo do ponto de vista da relação entre custos e financiamentos, precisando de reforma. “Na área da saúde, temos um passado a comemorar, um presente a corrigir e um futuro a construir”, resumiu o ex-ministro e ex-governador, que ficou famoso como porta-voz do então presidente Tancredo Neves.

“O sistema precisa incentivar prevenção e promoção da saúde, os dois ‘pês’, como gosta de dizer o Balestrin. Temos de privilegiar o investimento público em atenção primária, em equipes de agentes de saúde e médicos da família, com apoio das faculdades de medicina, que precisam formar mais médicos generalistas. Hoje, ao contrário do que deveria ser, o que se valoriza são apenas construções físicas, como novas alas e leitos novos de UTI”, defendeu o diretor executivo da Anahp. “Além disso, o sistema de dados de saúde no Brasil é disperso e disfuncional. Não faltam dados, mas é preciso organizar e fazer uma melhor gestão dos dados”.

Os dados da saúde

No segundo painel dentro do fórum organizado pelo SindHosp, Angelica Carvalho, diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Eduardo Cordioli, diretor técnico de Obstetrícia do Grupo Santa Joana, participaram do debate “Tendências para o Futuro no Universo dos Dados e Tecnologia”, também mediado por Francisco Balestrin.

“Precisamos de reformas. O Brasil está envelhecendo. E dependemos da qualidade dos dados de saúde para mudar com segurança. Dentro da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS), estamos construindo a Rede Nacional de Dados da Saúde (RNS), que nos permitirá metrificar e analisar os indicadores de resultado e desempenho, garantindo transparência ao processo e facilitando a fiscalização por parte do cidadão”, destacou Angélica Carvalho, da ANS.

O médico Eduardo Cordioli, do Grupo Santa Joana, acredita que as soluções digitais são uma questão de sobrevivência para as instituições de saúde. Ele defende que a melhor sala de espera para um paciente é a sala da casa dele, resolvendo o que for possível por celular ou computador, via telemedicina, de maneira rápida e confiável. “A Inteligência Artificial (IA) já vem sendo usada com sucesso na auditoria de contas, identificando que código liberar. No futuro, poderá ser muito útil na interação com idosos. Para casos específicos, de pacientes com doenças crônicas, existe uma expectativa bastante otimista de que a IA venha a permitir que o médico realize em 15 minutos uma consulta segura e com qualidade”, ponderou Cordioli. “Para as instituições, graças ao 5G, a saúde digital não vai exigir tanto investimento em tecnologia, tudo pode estar na nuvem. Além disso, é preciso que se trabalhe com arquiteturas abertas, os dados têm de ser públicos. Quem os mantiver fechados estará fora do mercado”.

Eficiência e sustentabilidade

Dando sequência ao fórum, a diretora executiva do SindHosp, Larissa Eloi, mediou o painel “Eficiência e Sustentabilidade na Gestão da Saúde”, que teve como convidados Fabrícia Loro, diretora assistencial de Operações Hospitalares na Rede D’Or São Luiz, Marceli Serrano Nascimento, gerente médica executiva de Cuidados Integrados e Telessaúde da NAV-DASA, e Renato Casarotti, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE).

O presidente da ABRAMGE acredita que há um “descasamento” entre expectativa e entrega no ambiente da saúde, onde se mistura saúde suplementar com saúde fundamental, ou seja, aplica-se a lógica da integridade dentro do setor privado. “Mas criamos um sistema que entrega, mesmo com todas as questões que se possam apontar. Gosto da palavra eficiência, que é diferente de eficácia. Eficiência é fazer o melhor possível com o que se tem. Eficiência é uma mentalidade, buscando redução de desperdício”, ponderou Cassarotti.

“As tendências na área de saúde passam pelo cuidado adequado no momento certo, com uso das informações adequadas na hora correta”, acrescentou Fabrícia Loro, da Rede D’Or São Luiz. Já Marceli Serrano Nascimento, da NAV-DASA, defendeu que a eficiência e a sustentabilidade dependem de uma jornada de cuidado integrada, com o paciente no centro do cuidado e análise preditiva de dados. “Tenho de saber como navego de forma pertinente com um paciente pelo sistema, realizando os exames necessários sem desperdício, melhorando desfechos clínicos e reduzindo a sinistralidade”, sustentou Nascimento.

A jornada do paciente

Na palestra de encerramento, Kelly Rodrigues, CEO da Patient Centricity Consulting, abordou o tema “Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência em Experiência de Pacientes?”, com moderação de Nathália Nunes, fundadora da consultoria Arta. Ela deu pistas de como desenvolver ações, processos e iniciativas de melhoria pelo prisma do paciente, olhando a jornada completa dele para buscar a excelência no atendimento, dos pontos de contato iniciais até a assistência à saúde propriamente dita.

Segundo Kelly Rodrigues, o que o paciente quer vai depender de cada momento e de cada pessoa, incluindo respeito, agilidade, empatia, proximidade e personalização. “As instituições de saúde precisam pensar em como preparar as pessoas para que haja uma ‘cocriação’ plena de soluções, considerando que temos aspectos humanos dos dois lados, tanto de quem assiste como do paciente e seus acompanhantes. É preciso mudar a cultura organizacional, e são muitos detalhes para se entregar um bom ‘espetáculo’. Temos de pensar no palco, que são os médicos e enfermeiros na linha de frente, no backstage, que é o pessoal do administrativo, e no público, que é o paciente e seus entes próximos”.

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Excelência de hospitais passa por melhorias da experiência do paciente

A consultora Kelly Rodrigues mudou sua trajetória profissional depois de uma experiência traumática como acompanhante. Profissional formada em Relações Públicas e então superintendente de Marketing em uma empresa na área hospitalar, ela sentiu na pele o despreparo das instituições de saúde do Brasil no atendimento ao público durante uma fase difícil de sua vida, quando recebeu a confirmação de diagnóstico de câncer de sua mãe.

“Para se ter uma ideia, ela estava sozinha no quarto quando deram a notícia. Foram experiências muito impactantes em toda a jornada, que me mostraram o quanto a gente não ‘enxergava’ o paciente. Infelizmente, o câncer era superagressivo e minha mãe acabou falecendo em um ano”, lembrou Kelly Rodrigues, que se tornou referência nacional em experiência do paciente e participou do videocast Papo da Saúde como convidada do presidente do SindHosp, Francisco Balestrin. A íntegra da conversa pode ser vista aqui


Pesquisa HCAHPS nos EUA

O episódio levou Kelly Rodrigues a reavaliar sua atuação e fundar a consultoria Patient Centricity Consulting, da qual é CEO hoje em dia, depois de uma imersão na Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, ainda em 2015. “Entendi como se fosse um chamado, dizendo que as coisas precisavam ser diferentes. Mesmo porque, não havia nada estruturado no Brasil”, contou Rodrigues. Em pouco tempo, ela se tornou uma das principais vozes em torno do tema, como se vê no livro “Experiência do Paciente – Como Criar, Implementar e Gerir um Programa de Excelência”.

Segundo Kelly Rodrigues, 41% dos norte-americanos escolhem uma instituição de saúde em função da experiência do paciente, utilizando como ferramenta o HCAHPS (Hospital Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems), que é uma pesquisa criada nos Estados Unidos para medir e comparar a qualidade dos serviços e a satisfação de pacientes dos hospitais responsáveis pelo atendimento aos beneficiários dos seguros públicos de saúde daquele país, o Medicare (maiores de 65 anos) e o Medicaid (pessoas de baixa renda ou com doenças crônicas). “Nos Estados Unidos, é o governo que promove essa pesquisa, remunerando as instituições de saúde de acordo com a avaliação de cada uma. Na prática, os pacientes aprenderam que podem contribuir para mudanças ao responder às questões e as instituições entenderam que as perguntas centradas nos pacientes servem como critérios de melhorias”, explicou Kelly Fernandes.

Acreditação e mudança cultural

A CEO da Patient Centricity Consulting concorda que a acreditação de saúde tem força para mudar o estado das coisas no Brasil, mas reconhece que o fato de não haver incentivos específicos por parte das autoridades públicas, sobretudo financeiros, retarda o processo. Francisco Balestrin vê a acreditação como ponto estratégico para melhorar a assistência em saúde no país. “Acreditação vê estrutura, processo e resultado. Qualquer instituição de saúde que faça isso provavelmente tem mais qualidade do que as que não fazem”, defendeu o presidente do SindHosp durante o bate-papo.

Alinhado com as premissas de acreditação, Kelly Rodrigues desenvolveu um método que permite às empresas olharem de modo dedicado para a experiência do paciente, algo que vai muito além da satisfação pura e simples. De acordo com a consultora, o método está escorado em três pilares: segurança e qualidade assistencial, cuidado centrado no paciente e excelência na jornada. “Ou seja, não adianta estender um tapete vermelho e causar eventos adversos, assim como não adianta ter um cuidado seguro se não houver um cuidado coordenado, com todos os profissionais de saúde alinhados, e um cuidado personalizado, que diferencie um paciente do outro. Além disso, a instituição tem de olhar tanto para a jornada clínica como para a não clínica, buscando a fidelidade do cliente e melhorando a reputação da instituição junto à comunidade”, detalhou Kelly Fernandes. “Melhorar a experiência do paciente não é melhorar o índice de satisfação, nem fazer tudo o que o paciente e seus acompanhantes querem, trata-se de uma mudança mais ampla, que envolve uma cultura organizacional capaz de privilegiar o paciente, incluindo o cuidado com o colaborador, que é quem entrega a experiência ao paciente”.

Estatuto do Paciente

Durante o Papo da Saúde, Kelly Fernandes deixou claro que as instituições que quiserem permanecer no mercado têm de estar atentas às mudanças em curso. “Em breve, o Congresso Nacional deve aprovar o Estatuto do Paciente, que vai falar não só sobre direitos e obrigações, mas, também, trazer luz sobre coisas que estão sendo feitas apenas por instituições acreditadas. Temos uma relação muito assimétrica na área da saúde e isso só fica claro para os gestores quando eles se tornam pacientes. Existem coisas que são óbvias para os profissionais de saúde, mas não são para os pacientes. Por isso, o que resolve grande parte das questões é a comunicação em saúde: a comunicação fluida é a chave para melhorar a experiência do paciente”.

A estruturação de um plano estratégico de experiência do paciente começa com um diagnóstico. Kelly Fernandes explicou que, além das métricas que as instituições já têm, das clínicas às de satisfação, existem métodos qualitativos para se fazer essa avaliação, incluindo grupos focais e outras técnicas de pesquisa, observando a instituição de fora para dentro. “A sobrecarga e o corre-corre do dia a dia fazem com que as tarefas dos profissionais da saúde, que são bonitas, na teoria, tornem-se automáticas e impessoais, na prática. Nesse processo, o paciente e os familiares ficam de lado e os conflitos aparecem”, explicou a convidada de Balestrin no Papo da Saúde. “O importante é ter claro que todo mundo entrega experiência. É preciso que o trabalho envolva desde a área assistencial, passando por marketing e hospitalidade, até o pessoal de qualidade. Todos terão de trabalhar juntos com a área de governança com base no diagnóstico. No fim, a ideia é cuidar dos pacientes como se cada um deles fosse um ente querido, sempre com muito amor. Somente quem se diferenciar vai se manter competitivo”.

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Paciente no centro: ‘Papo da Saúde’ trata dos desafios da acreditação no Brasil

O médico e administrador de empresas Rubens Covello defende que a busca por excelência depende de uma premissa básica quando se fala em saúde. Para o sócio-fundador e CEO da Quality Global Alliance (QGA) e um dos principais responsáveis pela consolidação de programas de acreditação de hospitais no Brasil e na América Latina, é preciso que os gestores de instituições de saúde coloquem “o paciente no centro” de suas decisões estratégicas. Ele foi o convidado do presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, na estreia da segunda temporada do videocast “Papo da Saúde”, e falou sobre sua trajetória de quase três décadas no desenvolvimento de processos e metodologias capazes de garantir qualidade e segurança na assistência médica, área em que é referência nacional e internacional. A íntegra do bate-papo, que aconteceu na sede do SindHosp, está disponível no canal do Youtube do Sindicato. Clique aqui e acesse a íntegra do programa

Formado em 1982 pela Faculdade de Medicina de Catanduva, Rubens Covello se tornou geriatra antes de migrar para a área de Administração Hospitalar e dirigir um hospital público, em São Paulo. Também cursou pós-graduação em Administração, o que o conduziu para o mundo da acreditação. “Eu era o único médico do curso e todos me perguntavam muita coisa sobre a área da saúde. Duas questões me chamaram particularmente a atenção. Na época, nos anos 1990, não havia dentro das instituições de saúde a gestão de pessoas, ou seja, uma política de recursos humanos, nem, tampouco, a preocupação que temos hoje com qualidade, que era confundida com a técnica, o médico, os profissionais – e qualidade não é isso”, esclareceu Covello. “Isso me fez refletir e pesquisar modelos dentro e fora do Brasil. Meu objetivo era inserir processos de qualidade e segurança nas instituições de saúde”.

Metodologia ONA

O que se seguiu ao insight de Rubens Covello no curso de pós-graduação a comunidade de saúde conhece bem. Nas palavras de Francisco Balestrin, ele se tornou uma das figuras mais notórias do país, sobretudo no setor hospitalar: “Como empreendedor que é, o Rubens introduziu no Brasil a acreditação na área de saúde, sempre com muita resiliência”. Atento ao que acontecia no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, Covello já falava de acreditação antes mesmo da criação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), em julho de 1999. Segundo a ONA, “a acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”.

Covello gosta de dizer que tem um mapa das instituições de saúde desde 1999/2000, quando começou a aplicar a metodologia ONA. “Eu sou um fotógrafo do sistema de saúde. Meus auditores e eu entramos nos estabelecimentos de saúde tirando fotos de lugares, retratando diferentes aspectos do todo”, ilustrou o médico no bate-papo com Balestrin. “Na época, eu não queria ficar restrito à concepção das normas, eu queria ir para o ‘chão da fábrica’. Então, criamos a IQG (Instituto Qualisa de Gestão), que até hoje trabalha pela acreditação de instituições de saúde com base na metodologia ONA. São três níveis de certificação ONA, o Nível 1, voltado para segurança e legislação; o Nível 2, que privilegia processos; e o Nível 3, de excelência, que trabalha com indicador de desfecho. O Brasil é pioneiro nessa gradação”, explicou Rubens Covello.

Aliança global e sinistralidade

O médico diz que, durante muito tempo, as instituições de saúde procuravam uma certificação como uma peça de marketing e recebiam de presente uma ferramenta de gestão. “Nesse desenho de três níveis, ajudamos a transformar o sistema de saúde do Brasil, pelo menos até que os hospitais começassem a atingir o último nível e nos pedissem suporte para garantir uma melhoria contínua. Foi quando criamos a aliança global, a QGA, que tem nove países-membros e 120 padrões de qualidade”, revelou o sócio-fundador da QGA. “A aliança trabalha com a metodologia QMentum Internacional, concebida no Canadá, que é o maior programa de acreditação do mundo, com 16 mil serviços acreditados em 36 países”.

Apesar dos avanços na área de acreditação, o desafio do Brasil é muito grande. Segundo Rubens Covello, apenas 6,8% dos mais de seis mil hospitais do país têm certificação. “Isso me deixa chateado. É um número extremamente baixo. Em países como Canadá, Dinamarca, Holanda e Catar, 100% dos hospitais são acreditados”, revelou o convidado do Papo da Saúde do SindHosp. Provocado por Balestrin se acha que as acreditações deveriam ser obrigatórias, Covello respondeu que não, por causa de experiências negativas desse modelo em outros países. “O programa de acreditação precisa ser voluntário, sigiloso e periódico. Defendo que se trabalhe o conceito já na universidade, inserindo a questão da segurança do paciente e da qualidade assistencial na academia. Também acredito que as operadoras de planos de saúde, que pagam pelos serviços, exijam a acreditação de instituições de saúde, o que vai garantir uma redução da sinistralidade”, defendeu o médico.

A experiência do paciente

Para Rubens Covello, é importante que a comunidade de saúde pense na qualidade da assistência do paciente, avaliando como esse paciente entra ou sai do sistema, de como é essa linha de cuidado. Ele diz que as instituições acreditadas maduras pensam, por exemplo, na questão do acesso, em tomadas de decisões baseadas em princípios éticos e no compliance. “É olhar a sinistralidade pensando na pessoa, o paciente, na vida que tem ali. Dessa maneira, ele vai diminuir a sinistralidade. De outro modo, não vai conseguir. Quando o paciente ingressa pela entrada certa, passa por uma linha de cuidado adequada e tem a alta correta e, com certeza, o custo desse paciente é muito menor. Por isso, de alguma maneira, a instituição que faz isso deve ser remunerada. É preciso pensar em rentabilidade do sistema e não em faturamento do sistema”.

Para o especialista, as instituições de saúde precisam colocar foco no paciente, na experiência do paciente, na qualidade de vida do colaborador, atentas a questões como estresse, Síndrome de Burnout e suicídio. “Evoluímos muito em décadas. Hoje, não nos preocupamos com estrutura física em si. Nos preocupamos com processos que garantam a segurança”, elucidou Covello. “No fim, precisamos de instituições ativas e atentas, para evitar infecções hospitalares, maus processos, desvios e outras práticas por falta de qualidade. Evitar, como já vi acontecer, de um cirurgião operar o joelho errado de um paciente”.

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