Planos de saúde perdem 766 mil beneficiários em 2015

Dados são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar

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Os planos de saúde perderam 766 mil beneficiários em 2015, é o que revela o boletim “Saúde Suplementar em Números”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Somente os planos de saúde classificados como Coletivos Empresariais tiveram baixa de 404.820 beneficiários. Localizadas estrategicamente em regiões com precário atendimento médico, as clínicas populares têm crescido cada vez mais, com a demanda gerada pelo defasado sistema público de saúde brasileiro. Com consultas a partir de R$ 73 e exames a R$ 4,78, uma clínica com esse perfil chega a atender mais de três mil pessoas por mês.
 
A Acesso Saúde faz parte desse mercado, com uma gama de 34 especialidades, além de exames e tratamentos em um mesmo local, a empresa oferece atendimento médico para a população sem convênio e chega a faturar cerca de R$ 300 mil mensalmente por unidade. “A maioria dos nossos pacientes nos procura porque precisam de atendimento rápido e não querem esperar pelo sistema público de saúde, que costuma ser demorado”, comenta Antônio Carlos Brasil, fundador da rede.
 
Uma pesquisa realizada em 2015, pelo instituto Datafolha, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), revelou que 54% dos brasileiros avaliam o SUS (Sistema Único de Saúde) como péssimo e 33% como regular. O tempo de espera é de fato um dos maiores problemas apresentados pelos usuários do SUS e impulsiona o crescimento do setor de clínicas populares, pois a mesma pesquisa também apontou que entre os entrevistados, 42% aguardam de um a seis meses para a realização de consultas, enquanto 46% esperam o mesmo prazo para a realização de exames.
 
Além da agilidade no atendimento, a facilidade de pagamento também atrai pacientes na Acesso Saúde, já que as consultas podem ser parceladas em até seis vezes, desde que a parcela mínima seja de R$ 50. As especialidades oferecidas passam das mais comuns como clínica geral e ginecologia, até psicologia e nutrição, além de atendimento odontológico. “O nosso modelo atrai as pessoas por oferecer uma grande variedade de serviços, por um custo significativamente menor, e melhores condições de pagamento”, explica Brasil.
 
Com 12 unidades em funcionamento, a rede que faturou R$ 15 milhões, em 2015, prevê chegar a 30 locais de atendimento em 2016 e movimentar R$ 20 milhões. Atualmente, a Acesso Saúde conta com seis clínicas em São Paulo, uma em operação e mais cinco que entrarão em funcionamento no primeiro semestre deste ano.

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