SUS passa a oferecer novo tratamento para câncer raro

MS incluiu medicamento também para quimioterapia

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O Ministério da Saúde incluiu um novo procedimento de quimioterapia para o GIST (Tumor Estromal Gastrointestinal) para pacientes atendidos no SUS (Sistema Único de Saúde).
 
A partir de agora, os pacientes podem utilizar o medicamento mesilato de imatinibe também para quimioterapia adjuvante da doença, ou seja, um tratamento auxiliar recomendado para pacientes com risco de retorno da doença após retirada cirúrgica do tumor.
 
A estimativa é de que cerca de 500 pacientes sejam beneficiados ao ano. O objetivo da incorporação do uso do medicamento na quimioterapia após a cirurgia é reduzir o risco de recaída e, assim, aumentar a sobrevida do paciente. O GIST é um tipo raro de câncer que atinge principalmente o trato digestivo.
 
Segundo o governo, antes desta recomendação, o medicamento já era usado no SUS para tratamento outros cânceres, como leucemia mielóide crônica e leucemia linfoblástica aguda, e também para quimioterapia paliativa do próprio GIST.
 
Sobre a doença
 
O Tumor Estromal Gastrointestinal é uma neoplasia rara, ocorre em ambos os sexos e em qualquer faixa etária. Porém, é mais comum em pessoas acima dos 40 anos de idade, com média de idade ao diagnóstico de 58 a 63 anos. Esses tumores correspondem a aproximadamente 1% das neoplasias primárias do trato digestivo, e estima-se que a incidência seja de 7 a 20 casos por milhão de habitantes.
 
Os sintomas da doença são tumor, sangramento, perfuração e obstrução. Cerca de 20% dos casos são assintomáticos, sendo os tumores encontrados durante endoscopias, exames de imagem do abdômen ou procedimentos cirúrgicos, como gastrectomias.  

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