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77% dos hospitais privados paulistas registram aumento de internações de crianças com SRAG, aponta pesquisa do SindHosp

A chegada do inverno (21/6 a 23/9) historicamente traz as doenças respiratórias típicas da estação. Isso acontece porque o clima frio e seco, baixa umidade do ar, escassez de chuvas e a piora da poluição aumentam a presença de bactérias e vírus.

Nesse cenário, para mapear internações de pacientes com Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) e outras prevalentes no Estado de São Paulo, o SindHosp aplicou nova pesquisa junto à sua base de representação. 

O levantamento foi realizado no período de 12 a 22 de junho e ouviu 79 hospitais privados paulistas, sendo 26 da Capital e 53 do Interior. 77% destes respondentes informam que houve aumento de internação de crianças com SRAG  nos últimos 15 dias.

Dados

Em relação ao crescimento de internações clínicas de crianças com a síndrome respiratória, 75% dos hospitais relatam aumento entre 21% e 39% nos últimos 15 dias e 89% informam que o tempo médio de permanência em leito clínico é de 5 a 10 dias.

A internação pediátrica em leitos de UTI, porém, teve crescimento abaixo dos 20% em 82% das unidades de saúde, com tempo médio de internação de 5 a 10 dias em 92% dos hospitais pesquisados.

Letalidade da SRAG em crianças

Perguntados sobre o índice de letalidade da doença em crianças, 98% dos hospitais informam letalidade abaixo de 10%. E o uso de ventilação mecânica é pequeno, abaixo de 10% em 96% dos hospitais.

Aumento de atendimentos no serviço de urgência?

Sim. 71% dos hospitais registraram também aumento de pacientes infantis e adultos nos serviços de urgência/emergência nos últimos 15 dias por SRAG.

Adultos também são infectados pela SRAG

70% dos hospitais informam que houve aumento de internações de adultos por SRAG e metade deles relatam que o crescimento das internações clínicas ficou abaixo de 20%. 44% informam aumento entre 21% a 39%, com tempo médio de internação de 5 a 10 dias, assim como o das crianças.

Já as internações em UTI indicam números menores: 87% dos hospitais registram crescimento das internações em índices abaixo de 20%, com tempo médio de internação também entre 5 a 10 dias, em 90% dos hospitais.

Letalidade da SRAG em adultos

A taxa de letalidade em adultos, para 96% dos hospitais, está abaixo de 10% e o uso de ventilador mecânico menor do que isso, em 87% dos estabelecimentos de saúde.

Doenças prevalentes

A pesquisa também perguntou quais doenças vêm prevalecendo nas internações hospitalares, além da SRAG. Como resposta, 34% dos estabelecimentos de saúde disseram que são outras doenças respiratórias; 30% registram doenças crônicas e 27% viroses em geral. 

Para visualizar todos os dados coletados no levantamento, acesse aqui.

Como dito no início desta matéria, o aumento de doenças respiratórias é comum no inverno. Acompanhe a evolução da SRAG durante os anos, em levantamento do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo. Clique aqui.

O SindHosp recomenda que a população procure um médico ou unidade de pronto atendimento para uma avaliação, em caso de febre persistente ou problemas respiratórios. E reforça que a melhor prevenção contra a SRAG e outras doenças respiratórias é manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente para as doses contra a Covid-19 e a gripe. Também é importante cuidar para que os ambientes fiquem arejados e optar por hábitos saudáveis de vida, como alimentação nutritiva, prática de esportes, beber bastante água e boas noites de sono.

síndrome respiratória

Lançada a nova pesquisa SindHosp sobre o panorama de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG)

Para acompanhar as demandas que têm surgido no setor saúde, nos últimos 15 dias, relacionadas principalmente às internações de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o SindHosp está lançando nova pesquisa junto à base representativa.

Sua colaboração nesta pesquisa é um ato de cidadania e agradecemos por isso!

Clique para responder (link disponível para respostas até 22/06/2023).

Ao participar deste levantamento você contribui para a tomada de decisões mais assertivas para todo o sistema da saúde.

mapa do acesso da saúde de são paulo

Pesquisa | SindHosp lança o Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo

O Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo foi lançado nesta quarta-feira (17/05), em evento híbrido transmitido ao vivo pelo YouTube. O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, e o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, apresentaram os principais insights para o público, com moderação da jornalista especializada em saúde, Natalia Cuminale. Lideranças da saúde e veículos da imprensa, como Globo, TV Record e o Jornal Folha de S.Paulo, se reuniram para acompanhar o lançamento, na sede do Sindicato. 

A pesquisa de opinião pública aplicada entre os dias 15 e 29 de março de 2023, pelo Instituto Qualibest, ouviu mais de 2000 entrevistados, e é um desdobramento da Proposta Saúde São Paulo, projeto do SindHosp que visa aumentar o acesso à saúde de forma sustentável e com equidade.

O estudo pode oportunizar melhorias de eficiência e qualidade na atenção da saúde no Estado de São Paulo, e coloca uma luz sobre temas relevantes e críticos do setor.

“Enquanto cidadãos, é nosso dever conhecer essas informações e dar apoio às nossas autoridades sanitárias para que as coisas aconteçam. O SindHosp busca entender mais a fundo como funciona a saúde no Estado de São Paulo, isso desde 2021, com o início da Proposta Saúde São Paulo, um estudo de 14 meses e mais de 100 entrevistados”, disse o presidente do Sindicato, Francisco Balestrin, na abertura do evento.

Dados

Com a apuração dos dados, observa-se que há um caminho importante de educação e convencimento a percorrer para que a Atenção Primária à Saúde (APS) se torne, efetivamente, a porta de entrada do sistema. Segundo a pesquisa, o acesso ao sistema de saúde ocorre de forma equivocada, em atendimento de média complexidade, e não pela atenção básica.

Embora 94% dos pesquisados saibam o que é uma UBS — Unidade Básica de Saúde (porta de entrada para a assistência básica), 70% dos entrevistados que têm plano de saúde e usam também o SUS, acessam o SUS pela UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), enquanto 57% dos que não possuem plano acessam o SUS também pela UPA. Além de equivocado, esse acesso encarece o sistema.

O fato de quase 60% dos usuários SUS acessarem os médicos do setor público através das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), dado apontado na pesquisa, reafirma a necessidade de melhorar a resolutividade da APS, já que prontos-socorros e serviços de pronto-atendimento devem ser destinados a casos de urgência/emergência.

Segundo o levantamento, mulheres, pessoas que estão nas classes C, D e E e residentes no Litoral ou Interior são os principais usuários do SUS. Já os homens formam maioria entre os beneficiários do setor suplementar, além dos que se encontram nas classes A e B e residem na Capital paulista.

Quem tem plano, avalia melhor o SUS. Quase que a totalidade dos entrevistados utiliza o SUS para vacinação, que recebeu ótima avaliação na pesquisa.

Outro dado em destaque refere-se às Equipes de Saúde da Família (ESF). 36% dos respondentes afirmam que NUNCA foram atendidos por uma ESF, 21% já foram atendidos algumas vezes, 21% não sabem e apenas 22% afirmam ser atendidos SEMPRE pela ESF.

Por se tratar de uma importante porta de entrada para o sistema, a baixa percepção da cobertura da ESF no Estado de São Paulo carece de novas análises e maior entendimento.

Para o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, os dados revelam objetivos não atingidos e clareiam pontos de atuação.

“É importante que a atenção primária em saúde se torne efetivamente a porta de entrada do sistema. Na prática, porém, a pesquisa mostra uma atenção primária com baixa resolutividade e isso é refletido nas UPAs. Estudos mostram que mais de 80% dos pacientes que procuram as UPAs poderiam ter seu problema resolvido na APS”, enfatizou.

Dificuldade de acesso

O maior problema apontado pela pesquisa está relacionado às dificuldades de acesso, quando o usuário precisa usar os serviços públicos de saúde. 83% dos entrevistados afirmam que já sentiram alguma dificuldade, e a maioria delas está relacionada ao tempo. A fila de espera foi o principal obstáculo alegado por 54% dos entrevistados, seguido do encaminhamento para a realização de exames (38%), assistência básica (24%) e direcionamento para um Ambulatório Médico de Especialidades — AME (22%). 

O longo tempo de espera para consultas, exames e indicação para tratamentos é a grande angústia para a maioria dos entrevistados e essas dificuldades são fatores que motivam os cidadãos a procurarem a rede privada.

Brechas assistenciais

Segundo Balestrin, presidente do SindHosp, a pesquisa mostra que existem brechas assistenciais importantes que precisam ser sanadas. “Importante repensar mecanismos de interação entre os sistemas público e privado com estímulos para uma maior integração e não replicação de estruturas, definindo de maneira mais clara e com incentivos estruturados o papel da saúde pública e privada para um melhor uso dos recursos disponíveis”.

“Importante repensar mecanismos de interação entre os sistemas público e privado com estímulos para uma maior integração e não replicação de estruturas, definindo de maneira mais clara e com incentivos estruturados o papel da saúde pública e privada para um melhor uso dos recursos disponíveis”.

O presidente compartilhou sua expectativa, como patrono do levantamento, de que todo o ecossistema da saúde e agentes políticos se unam em prol de resoluções e que possam garantir a sustentabilidade do SUS e do setor de saúde suplementar.

No fim do diálogo, o estudo foi entregue em mãos ao secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, e poderá servir como material de suporte para a implementação de medidas de conscientização, desenvolvimento de campanhas e para o aprimoramento da qualidade do atendimento à população.

O Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo já está disponível para download, acesse aqui.

aumento no atendimento

Aumento no atendimento de pacientes com suspeita de Covid-19 é registrado em 95% dos hospitais paulistas pesquisados pelo SindHosp

A nova pesquisa SindHosp aponta aumento no atendimento aos pacientes suspeitos com Covid-19, já que na pesquisa de novembro eram 84% dos hospitais que apontavam esse crescimento. Hoje são 95%, o que significa um aumento de 11% nos atendimentos.

87 hospitais privados do estado de São Paulo responderam ao levantamento, no período de 1 a 10 de dezembro.

As instituições respondentes representam cerca de 25% da amostra de hospitais associados do sindicato, sendo 25% da capital e 75% do interior.

Slide com detalhes da amostra da pesquisa e gráficos atestam aumento de atendimento aos pacientes com suspeita de Covid-19 em comparação a novembro

Também a pesquisa revela que o atendimento predominante nos hospitais paulistas continua sendo de pacientes com Covid-19.

Hoje os atendimentos de pacientes com Covid representam 55% da assistência prestada pelos hospitais enquanto em novembro representavam 49%.

Nos últimos 15 dias, 32% dos hospitais informam que os atendimentos Covid evoluíram para internação, enquanto 68% dos hospitais relatam que não houve necessidade de internação.

Na pesquisa anterior de novembro, 24,5% dos hospitais relataram necessidade de internação, enquanto 75,5% dos hospitais não internaram.

Internações em UTI cresceram menos em dezembro

Nesta pesquisa, 65% dos hospitais revelam aumento de até 5% de internações em UTI e 19% dos hospitais registram aumento de 6% a 10% de internações em UTI.

Enquanto na pesquisa de novembro, 73% dos hospitais tiveram aumento de até 5% de internações em UTI e 18% registraram aumento de 6% a 10% de internações em UTI Covid.

Internações clínicas também cresceram menos neste mês.

Nesta pesquisa, 71,4% dos hospitais revelam aumento de até 5% nas internações clínicas e 10,71% dos hospitais informam crescimento entre 6% a 10% nas internações clínicas.

Slide exibe comparação entre respostas da nova pesquisa SindHosp aplicada neste mês de dezembro com relação aos dados obtidos no levantamento de novembro

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o resultado da pesquisa indica que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação.

Essa análise demonstra que os casos têm no geral menor gravidade, sem a necessidade de internação hospitalar.

No entanto, Balestrin orienta que as medidas de prevenção ao coronavírus sejam mantidas, especialmente neste período de festas, pois há tendência de aumento da doença.

“Ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações, mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação”, destaca o médico.

A pesquisa perguntou ainda se houve aumento de internações de crianças com síndromes respiratórias nos últimos 15 dias.

35% dos hospitais relataram aumento desse tipo de atendimento, enquanto na pesquisa anterior, de novembro, eram 84% dos hospitais que revelaram aumento.

O SindHosp agradece aos hospitais respondentes pela colaboração nas pesquisas e acredita que essa é uma atitude cidadã.

Acompanhe mais análises sobre o setor da Saúde, confira as recentes convenções coletivas firmadas pelo SindHosp e leia artigos especiais na aba ‘Notícias‘.

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Nova pesquisa SindHosp indica aumento de Covid-19, mas casos têm menor gravidade

Pesquisa inédita e completa do SindHosp, que reuniu 90 hospitais privados do estado de São Paulo, representando cerca de 25% da amostra de hospitais associados do sindicato revelou aumento dos atendimentos de pacientes com suspeita Covid-19, mas a maioria não evoluiu para internação.

Nos últimos 15 dias, 39% dos hospitais tiveram aumento de 21% a 30% nos atendimentos de pacientes com suspeita de Covid-19 e em 31% dos serviços de saúde esse aumento ficou entre 11% e 20%.

No entanto, a maior parte dos hospitais (73%) relata que as internações de pacientes Covid cresceram pouco e o aumento é de até 5% tanto em leitos de UTI como 5% também em leitos clínicos.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, os resultados indicam que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação, demonstrando menor gravidade.

“Avaliamos que os casos evoluem sem gravidade, não necessitando de internação hospitalar. Mas ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações, mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação”, destaca o médico.

A pesquisa do SindHosp foi realizada no período de 11 a 21 de novembro.

90 hospitais privados do estado de São Paulo participaram do levantamento, sendo 77% do interior e 23% da capital.

“Existe realmente maior circulação do vírus nesse momento, o que demanda atenção para cuidados sanitários, no entanto, o volume de internações ainda é baixo”, avalia Balestrin.

Também a Covid, de acordo com a pesquisa, é o atendimento que tem prevalecido nos hospitais.

49% dos atendimentos referem-se ao coronavírus, sendo 13% da assistência relacionados a crianças com Influenza e 10% de Influenza em adultos.

A pesquisa perguntou ainda se houve aumento de internações de crianças com síndromes respiratórias nos últimos 15 dias.

3% dos hospitais relataram aumento de até 5% enquanto 29% informaram evolução de 6% a 10% nesse tipo de atendimento.

Siga acompanhando as próximas pesquisas sobre o coronavírus e outras análises referente ao setor da Saúde nesse site, na aba ‘Notícias‘.

Nova pesquisa SindHosp aponta dificuldades no diagnóstico de Monkeypox

93.5% dos hospitais paulistas enfrentam dificuldades no diagnóstico da Monkeypox

A pesquisa, realizada no período de 10 a 26 de agosto, ouviu 76 hospitais privados, 25% da capital e 75% do interior, que somam 2.864 leitos de UTI e 7.376 leitos clínicos, sendo que todos mantêm serviços de urgência/emergência.

Questionados sobre o atendimento de pacientes com suspeita de Monkeypox, 43,42% relataram que atenderam pacientes suspeitos dessa doença. No entanto, 90,91% informam que os atendimentos não resultaram em internação, o que sugere que a doença tem infectado as pessoas com menor gravidade.

No Brasil, o último boletim do Ministério da Saúde informa que somam 3.788 casos confirmados de Monkeypox, sendo 77 casos em crianças. Para orientar os serviços de saúde, o SindHosp realizou webinar com especialistas e infectologistas informando sobre aspectos clínico e epidemiológico da doença e seu diagnóstico laboratorial e realiza postagens em suas redes sociais e site para oferecer informações e explicar procedimentos sobre a nova doença.

Webinar | Monkeypox: Como Diagnosticar e Prevenir

Segundo o médico Francisco Balestrin, a Pesquisa SindHosp objetiva colher informações relevantes sobre os atendimentos nos hospitais privados paulistas, procurando detectar problemas e tendências, cujos dados têm auxiliado gestores públicos e privados e orientado a opinião pública por meio da imprensa. 

Quais doenças prevalecem nas urgências?

46% dos hospitais apuraram que o atendimento prevalente no setor de urgência/emergência são as complicações relacionadas a doenças crônico-degenerativas, como câncer, diabetes e hipertensão.

Já 25,5% relatam que prevalecem pacientes com outras síndromes respiratórias que não Covid-19; e 20% detectam traumas e urgências cirúrgicas como predominante nos atendimentos de urgência. Pacientes com suspeita Covid-19 sumiram dos serviços de urgência.

Apenas 3,76% relatam a Covid-19 como principal atendimento. 

Pesquisa indica fase de declínio da Covid-19

Todos os hospitais da pesquisa (100%) relataram que a ocupação de leitos UTI por pacientes Covid-19 está abaixo de 20% e que o tempo de internação caiu para 7 dias, para 84% dos hospitais. Em pesquisa recente, as internações chegavam a 14 dias.

A faixa etária dos pacientes em UTI Covid-19 para 62% dos hospitais é dos 60 aos 80 anos.

Quais os maiores problemas enfrentados pelos hospitais?

81% dos hospitais informam que os maiores problemas enfrentados nesse momento no atendimento médico-hospitalar referem-se a falta, aumento e dificuldade de importação de medicamentos, materiais e equipamentos: aumento de preços de materiais e medicamentos (33%), falta ou dificuldade de aquisição de materiais e medicamentos (18%), falta ou dificuldade na aquisição de medicamentos ( 17%) e dificuldade na importação de produtos (13%).

Outros 15% relatam o afastamento de médicos e profissionais de saúde por Covid. 

Quais medicamentos estão em falta ou com estoque abaixo do nível de segurança?

26% dos hospitais relatam a Dipirona; 17% informam que são os meios de contrastes para exames radiológicos;

14% os aminoglicosídeos em geral;

14% antibióticos; 14% soluções parenterais e 12,5% Neostigmina.

Monkeypox

O Brasil tem 77 casos confirmados de varíola dos macacos – ou monkeypox em crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, uma incidência de 3,5% das infecções. Desses, 20 casos (0,6%) foram identificados entre crianças de 0 a 4 anos. Até o momento, o Brasil registra 3.788 casos confirmados da doença. 

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22). A varíola dos macacos geralmente é uma doença autolimitada, com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas.

Os casos graves são mais comuns entre crianças e estão relacionados à extensão da exposição ao vírus, ao estado de saúde do paciente e à natureza das complicações. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de letalidade pode chegar a 11% na população em geral e tem sido maior entre crianças pequenas. Deficiências imunológicas prévias também podem levar a quadros mais graves da doença. 

As crianças podem contrair a varíola dos macacos se tiverem contato próximo com alguém que tenha sintomas, como um familiar infectado. Dados de países anteriormente afetados mostram que as crianças são tipicamente mais propensas a doenças graves do que adolescentes e adultos. 

No entanto, o surto recente que atinge múltiplos países que não são considerados endêmicos para a doença apresenta um número pequeno de crianças entre os infectados.

Continue acompanhando as atualizações da saúde, pesquisas e orientações do SindHosp na aba ‘Notícias’ e em nossas redes sociais.

Falta de medicamentos nos hospitais privados de SP foi apontada na pesquisa do SindHosp, que cobra dos Ministérios providências emergenciais

SindHosp dialoga com Ministérios da Economia e da Saúde para solicitar providências sobre falta de medicamentos

Após resultados da última pesquisa do SindHosp apontarem que os maiores problemas dos hospitais privados paulistas são a falta e aumento de preços dos medicamentos e consequentemente a dificuldade na importação, o SindHosp solicitou providências aos Ministérios da Economia e da Saúde nesta última sexta-feira (15/07).

Em ofícios encaminhados ao ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, e ao ministro da Saúde, Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, o SindHosp alertou as autoridades sobre a necessidade de providências emergenciais para garantir o abastecimento de medicamentos.

“Bem como encontrar alternativas para o armazenamento, a importação e a produção de medicamentos no País, por ser a solução que melhor atende os interesses da população brasileira”, solicita o ofício assinado pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.

Pesquisa do SindHosp apontou os principais medicamentos em falta

O levantamento do SindHosp apurou o panorama em 67 hospitais privados paulistas. Os medicamentos em falta nas instituições são a dipirona, o soro, os antibióticos, entre outros.

“Esses são medicamentos indispensáveis para o bom atendimento aos pacientes, sendo que estes já sofrem os aumentos de custos e com procedimentos sendo cancelados, em razão da falta de medicamentos”, complementa Balestrin.

O momento que o sistema de saúde enfrenta também é um alerta para o SindHosp.

Assim, o ofício também indicou que as temperaturas mais baixas e oscilantes como as que o País registra agora possibilitam a disseminação de doenças respiratórias.

Na pesquisa, o panorama dos hospitais pesquisados validou o dado na prática.

Conforme o levantamento, foi registrado em 42% dos serviços de urgência dos hospitais, um aumento de até 20% de atendimentos nos últimos 15 dias.

Por isso, “a falta ou o estoque aquém do nível de segurança, põe em risco a boa assistência à população”, conclui Balestrin no ofício.

Acompanhe mais atualizações do setor e fique por dentro das ações do SindHosp na aba ‘Notícias’, em nosso site.

Maior problema dos hospitais é a falta e aumento de preço dos medicamentos, aponta pesquisa do SindHosp

A nova pesquisa realizada pelo SindHosp no período de 1 a 14 de julho com 67 hospitais privados paulistas revelou que os maiores problemas enfrentados pelos hospitais nesse momento são a falta e aumento de preço dos medicamentos e dificuldades de importação.

Conforme dados do levantamento, 51% dos hospitais entrevistados apontaram que o aumento de preços (20%), as dificuldades na importação (12%) e a falta de medicamentos (19%) são os maiores problemas enfrentados pelos hospitais nesse momento.

Urgência lotada é realidade em quase metade dos serviços, analisa pesquisa do SindHosp

Já em quase a metade (42%) dos serviços de urgência dos hospitais privados paulistas, foi registrado um aumento de até 20% de atendimentos nos últimos 15 dias.

Desse total, 35% dos casos são relacionados a pacientes com suspeita de infecção por Covid-19.

Como resultado, o tempo de espera nas urgências é de 1 hora para 45% dos serviços, enquanto 40% deles registra espera de 2 a 3 horas.

O levantamento nas urgências concluiu que a Covid-19 responde por 35% dos atendimentos, de modo que 37% dos pacientes apresentaram outras síndromes respiratórias (não Covid).

Por outro lado, 21% dos casos estão relacionados a complicações por doenças crônicas e degenerativas como câncer, diabetes e hipertensão.

Pesquisa registra que poucos que passam pela urgência são internados por Covid

Apesar do aumento dos atendimentos na urgência, houve um recuo das internações por Covid.

Em 77% dos hospitais, até 5% dos pacientes atendidos na urgência com Covid foram internados.

Em suma, esse dado indica que provavelmente a doença apresenta menor gravidade.

Os 67 hospitais pesquisados somam 2.661 leitos de UTI e 6.602 leitos clínicos. 31% são da capital e 69% do interior.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a Covid-19 disputa espaço nos hospitais com outras síndromes respiratórias e não tem sido mais protagonista das internações hospitalares.

“Mas é preciso cuidado. Precisamos continuar com as medidas sanitárias e é importante que todos tomem o reforço da vacina anti-Covid-19”, alerta Balestrin.

Em 95% dos hospitais, leitos estão com baixa ocupação

A pesquisa mostrou também que 95% dos hospitais privados paulistas estão com até 20% de ocupação dos leitos clínicos e de UTI.

Nas internações clínicas, 65% dos hospitais informam serem pacientes na faixa etária de 30 a 50 anos enquanto revelam que na UTI os pacientes têm entre 51 e 59 anos.

O tempo médio de internação em UTI para 49% dos hospitais é de 7 dias, sendo de 8 a 14 dias para 48% dos hospitais.

Atendimento a crianças aumentou

66% dos hospitais apontam aumento da ocupação de leitos de UTI por crianças.

Desse total, 51% dos casos relacionados a síndromes respiratórias não Covid, 23,5% casos pós-operatórios e 20,4% casos de Covid-19.

Os medicamentos em falta, segundo a pesquisa
Nova pesquisa do SindHosp apurou o panorama de 67 hospitais privados paulistas e constatou os principais problemas que os estabelecimentos de saúde enfrentam neste momento

Confira a repercussão em alguns dos principais veículos de comunicação do país:

O Globo

G1

Estadão

Extra

Rede TV

BandNews

Brasil Urgente

CNN Brasil 

IG

Para mais informações sobre o setor da Saúde, acesse a guia ‘Notícias‘, em nosso site.

Dados da pesquisa do SindHosp sobre a Covid-19 mobilizam opinião pública no Estado

​Em levantamento com 95 hospitais privados da Capital e interior paulista, o SindHosp apurou uma nova tendência no atendimento do Estado: em cerca de 40% dos hospitais, a taxa de ocupação de leitos clínicos para atendimento à Covid-19 era de 81% a 100%.

Os dados são da última fase da pesquisa do SindHosp, realizada entre 3 e 14 de junho, que investigou o panorama da Covid-19 em 8.907 leitos clínicos, 2.790 leitos de UTI adulto e 479 de UTI pediátrica de São Paulo.

Segundo o médico e presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, os dados desse levantamento, que teve adesão de 25% dos hospitais privados paulistas, indicam que os pacientes infectados pela Covid-19 estão retornando aos hospitais.

“Apesar das medidas de flexibilização, conclui-se que a pandemia não acabou e que torna-se imprescindível que a população tome o reforço da vacina e continue mantendo os protocolos de segurança”, destaca Balestrin.

A pesquisa também apontou aumento na ocupação de leitos clínicos e de UTI e o novo perfil do paciente internado com Covid-19. 88% dos respondentes afirmam que a faixa etária mais frequente nos serviços de urgência está entre 19 e 29 anos e 42% entre 30 e 50 anos.

Acesse os principais resultados do levantamento clicando aqui.

Imprensa destaca resultados da pesquisa do SindHosp

Lançados no dia 16 de junho, os dados da pesquisa estão sendo amplamente divulgados pela grande imprensa, somando mais de 150 veiculações na mídia e sendo fonte para reportagens sobre a Covid-19 no Estado.

Confira a repercussão nos 10 principais veículos de comunicação do país:
Folha de São Paulo
CNN
SBT
O Estado de São Paulo
G1
Valor Econômico
Veja
R7
Band
Terra

O SindHosp segue acompanhando o panorama da Covid-19 junto aos seus representados.

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