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Estudo inédito de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes por 24h: confira os principais resultados

Rumo a segunda fase, estudo pioneiro de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes durante um ano.

Para entender mais sobre o levantamento, o SindHosp conversou com um dos autores do projeto, João Paulo Silveira, membro do Conselho Fiscal Efetivo da Fehoesp e diretor do SindJundiaí.

“Escolhemos realizar esse trabalho porque, em home care, a regulagem dos respiradores é feita por profissionais que estão na casa dos pacientes. Muitas vezes esses profissionais quando vão numa longa distância ou uma região de difícil acesso, afastada dos grandes centros de tecnologia e informação médica, tem dificuldade na regulagem desses equipamentos”, explica João

Dessa forma, pensando em solucionar esse impasse, o estudo uniu o telemonitoramento 24h à Internet das Coisas Médicas. Assim, o objetivo foi proporcionar que os profissionais regulassem esses equipamentos à distância.

“E não só isso, também era nossa intenção que esse profissional pudesse acompanhar os resultados dessa regulagem e adaptação remotamente”, complementa.

Como foi composta a amostra?

As 110 pessoas acompanhadas no estudo são residentes no estado de São Paulo e pacientes da Plural Care, holding de serviços de home care.

Os pacientes têm em comum a necessidade de suporte respiratório por aparelhos em decorrência de variadas enfermidades.

Dos 110 pacientes, 75% necessitavam de ventilação mecânica invasiva (pacientes traqueostomizados) e 25% utilizam algum tipo de interface (máscara) oronasal.

Em parceria com a ResMed, empresa global fabricante de equipamentos de suporte respiratório e dispositivos médicos conectados à nuvem, a Plural Care se uniu para desenvolver o levantamento.

Ao lado, exemplos de aparelhos de ventilação mecânica usados no estudo

Resultados indicam melhora clínica e economia de gastos

Com a finalização da primeira fase do estudo, foram observados os seguintes resultados:

  • Melhora dos casos clínicos;
  • Conforto do paciente;
  • Diminuição da reinternação hospitalar.

“Consequentemente, esses fatores geram melhor atendimento e desfecho clínico, o que resulta numa economia importante para as fontes pagadoras, sejam elas os planos ou seguradoras de saúde”, avalia João.

Os resultados foram aceitos e apresentados por João em setembro deste ano no European Respiratory Society (ERS) Internacional Congress 2022, o maior e mais importante congresso mundial sobre doenças respiratórias, realizado em Barcelona, na Espanha.

Próximos passos

Agora, a Plural Care e a ResMed estão desenvolvendo a segunda etapa do estudo.

De acordo com João, que também é sócio e diretor da Plural Care, o grande desafio dessa nova fase é ampliar o estudo ao nível nacional, para os 300 pacientes em ventilação mecânica da holding.

Dessa forma, os resultados serão importantes para conhecer o perfil do telemonitoramento domiciliar no Brasil.

A princípio, as novas conclusões estão previstas para serem divulgadas em Milão, novamente no ERS, que está programado para setembro de 2023.

O SindHosp está sempre atento aos estudos, pesquisas e projetos em desenvolvimento que se relacionam ao setor da saúde. Para se manter antenado nas últimas novidades, acompanhe a aba ‘Notícias‘.

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Maturidade digital: conheça qual a realidade dos hospitais em São Paulo

Conhecer o índice de maturidade digital da sua instituição é o primeiro passo para uma jornada plena de desenvolvimento tecnológico.

Ciente dessa premissa, o SindHosp em parceria com a Healthcare Alliance promovem no dia 29 de novembro um encontro híbrido entre hospitais do Estado para discutir o tema.

Oito gestores das principais instituições de saúde de São Paulo guiarão esse debate.

Em primeiro lugar, para dialogar sobre a maturidade digital dos hospitais no Estado e apresentar os resultados do novo levantamento realizado pela Folks, que mediu o estágio digital nas instituições de SP, participarão:

  • Francisco Balestrin, presidente do SindHosp (mediador);
  • Claudio Giuliano, CEO da Folks;
  • Valdir Ventura, CEO do Grupo São Cristóvão;
  • Valdesir Galvan, CEO da AACD.

Já para discutir sobre a cadeia de recebíveis e os desafios financeiros para alavancar a transformação digital nas instituições, foram convidados:

  • Fabio Sinisgalli, diretor executivo da Healthcare Alliance (mediador);
  • Carlos Marsal, diretor executivo e financeiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz;
  • Mark Carvalho, CFO da MV;
  • Claudio Giuliano, CEO da Folks;
  • Milton Alves, diretor de Tecnologia da Informação na Santa Casa de São Paulo.

Nesse sentido, a participação dos hospitais -seja na modalidade on-line ou presencial- é de extrema importância para consolidar um diálogo produtivo.

Desse modo, os participantes poderão compartilhar experiências e cases de sucesso, enquanto se atualizam sobre a realidade das instituições no Estado.

Por outro lado é importante frisar que o evento é gratuito e aberto para todos os hospitais, contribuintes ou não do SindHosp.

Para conferir a agenda dos próximos eventos, convenções coletivas firmadas pelo sindicato e estar sempre atualizado sobre o setor da Saúde, continue acompanhando as publicações na aba ‘Notícias‘ e siga o SindHosp nas redes sociais.

MV Experience Fórum é um grande evento para que o setor da Saúde esteja atualizado sobre as últimas novidades relacionadas à Tecnologia

MV Experience: contribuintes do SindHosp têm desconto exclusivo para participar do evento

Nessa quarta e quinta-feira (27 e 28 de julho) acontece o MV Experience Fórum, evento que reúne o que há de mais novo na Tecnologia voltada ao setor da Saúde. Contribuintes em dia com o SindHosp têm desconto especial para participar

600 formadores de opinião e gestores de todo ecossistema da Saúde estarão reunidos nessa semana, entre os dias 27 e 28 de julho no MV Experience Fórum, o maior evento de Inovação e Tecnologia para a Saúde no Brasil, que acontece no WTC Events Center.

Realizado pela MV, líder em Tecnologia da Informação (TI) no país, o MV Experience Fórum promove dois dias de imersão em Saúde Digital.

Grandes nomes do setor como Drauzio Varella, Margareth Dalcolmo e Fabricio Campolina estão confirmados na programação.

Apoiador institucional do evento, o SindHosp espera encontrar toda a categoria no MV Experience Fórum.

Aos contribuintes em dia, o SindHosp garante um desconto especial no valor da inscrição. Para ter acesso ao código promocional, envie um e-mail para contato@sindhosp.org.br informando o CNPJ.

Dessa forma, hospitais, clínicas e laboratórios garantem presença neste grande ponto de encontro do setor.

Saiba qual a programação do MV Experience Fórum

A agenda do evento foi dividida em três palcos, entre plenária, metaverso e meeting, com ampla programação simultânea.

São temas para os diálogos entre o setor, o futuro do cuidado com a saúde, gestão baseada em resultados e tendências tecnológicas para o segmento.

Desse modo, os participantes terão uma experiência aprofundada nas principais novidades do mercado.

Programe a sua participação e faça o download da agenda. Assim, você terá uma visão macro para selecionar os temas de seu interesse em cada dia.

O SindHosp acredita que o MV Experience Fórum será uma oportunidade para estabelecer novas perspectivas sobre a Saúde e assim, planejarmos um futuro mais assertivo.

Esteja sempre atualizado sobre as últimas novidades do setor, convenções coletivas e os eventos promovidos pelo SindHosp na aba ‘Notícias‘, em nosso site.

O que muda na Saúde com o 5G?

Internet móvel ultrarrápida, 5G deve tornar a Saúde mais conectada às pessoas, ajudar na prevenção e alçar novo padrão para procedimentos no estado de SP

 

          No início deste mês, em 5/11, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu o leilão de frequência de 5G às empresas interessadas em explorar a nova tecnologia no país. O leilão é o maior da história no setor, movimentou R$46,7 bilhões e introduziu seis novas operadoras no mercado de telecomunicações do Brasil.

          A nova tecnologia é uma revolução que já repercute nas principais economias do mundo. Segundo a PwC, o 5G resultará, até 2030, em um impacto de US$ 86 bilhões no PIB global de serviços financeiros. Já segundo levantamento da IHS Markit, 22,3 milhões de empregos serão gerados até 2035.

 

100x mais rápida para a Saúde

         Mais veloz que um piscar de olhos. Esta é a velocidade que o 5G leva para enviar um pacote de dados e receber resposta. Uma evolução de 40 milissegundos do atual 4G, para 1 milissegundo.

        Na Saúde, o 5G trará muito mais conectividade entre objetos, auxiliando na prevenção da população. É a chamada Internet das Coisas, em que utensílios são cada vez mais inteligentes e funcionais, mesmo remotamente.

         Segundo especialistas em computação, em um raio de 1 quilômetro será possível ter até 1 milhão de aparelhos conectados, como pulseiras inteligentes, que vão fornecer um volume inédito de dados no Brasil, permitindo que as informações sejam analisadas para identificar hábitos e criar ações mais assertivas para o setor.

       Outra grande promessa da nova tecnologia está na telemedicina. Com a alta velocidade de conexão e baixa latência, isto é, tempo menor para envio e recebimento do sinal, a comunicação entre profissionais à distância será facilitada. Assim, exames e procedimentos poderão ser acompanhados por equipes remotas, em tempo real, sem falhas e com uma rapidez nunca vista de resposta. O delay ficou para trás.

        Para o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, a telemedicina, que foi aperfeiçoada pelos serviços de Saúde durante a pandemia, possui um futuro promissor. “O recurso mostrou a sua eficiência durante esse período crítico e provou que é capaz de ampliar a assistência de maneira segura e eficiente”, defende Balestrin. 

 

Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, acredita que a telemedicina já faz parte do futuro da Saúde

 

        A área de diagnósticos também será impactada com a chegada do 5G. As novas possibilidades de armazenamento de dados e a agilidade nos downloads resultarão em um processamento mais rápido e sem fios. Consequentemente, devem surgir novos padrões de inteligência artificial que podem acelerar diagnósticos.

       A Anatel divulgou que a tecnologia deve começar a funcionar nas 26 capitais do Brasil e no Distrito Federal a partir de julho de 2022, pela Claro, Vivo e Tim. Para que esteja implementada em todo o país, a Anatel prevê um lapso de oito anos, com total funcionamento em julho de 2029.

       Até lá, o setor tem expectativas em melhores resoluções de imagem e vídeo, monitoramento contínuo e intervenções cirúrgicas à distância, principalmente em casos de atendimento emergencial.

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