21 de janeiro de 2014

Brasil é 5º em mortes associadas ao álcool no continente americano

De acordo com uma pesquisa publicada na revista Addiction e realizada pela Opas Organização Pan-Americana da Saúde e da OMS Organização Mundial da Saúde, uma das maiores causas de morte no continente americano tem sido o consumo de álcool. Para tristeza dos brasileiros, o País ainda ficou localizado no quinto lugar em número de mortes por esse motivo. O estudo foi baseado nas mortes em decorrência do consumo de álcool em 16 Países da América do Norte e América Latina entre o ano de 2007 a 2009.
 
O resultado mostra apenas a ponta do iceberg de um problema ainda maior, já que o consumo de bebida alcoólica também está ligada a vários tipos de problemas como, doenças do coração e cerebrovasculares, acidentes de trânsito, lesões com armas de fogo, suicídios e alguns tipos de câncer.
 
A taxa de consumo de álcool varia muito entre os países, sendo que El Salvador é o País com a taxa mais alta, registrando cerca de 27,4 em 100 mil mortes por ano, o segundo lugar fica com a Guatemala que chega a 22,3. O terceiro lugar ficou com a Nicarágua que tem o percentual de 21,3, enquanto o quarto lugar, o México chega a 17,8.
 
Conforme já mencionado, o Brasil vem em quinto lugar, o percentual de mortes por bebidas alcoólicas no País é de 12,2, um número bem superior ao de Países como Colômbia que é de 1,8, Argentina 4,0, Venezuela 5,5, Equador 5,9, Costa Rica 5,8 e no Canadá 5,7.
 
Em outros Países nos quais foram realizados os estudos foi detectado que 84% das mortes ligadas ao consumo de álcool se dá com homens. Em meio ao estudo, o fator idade também foi considerado e chegou-es ao resultado de que a grande maioria das pessoas que morrem por conta do álcool tem idade aproximada entre 50 e 69 anos nos na Argentina, Canadá, Costa Rica, Cuba, Paraguai e Estados Unidos.

Oficinas de culinária ensinam pacientes com câncer a “driblar” sintomas do tratamento

É muito comum o paciente com câncer perder o apetite durante o tratamento. Pensando nisso, o serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria de Estado da Saúde, oferece aulas práticas de culinária para ensinar pacientes e acompanhantes a preparar receitas que estimulem o paladar e reduzam os efeitos colaterais comuns da quimioterapia, como náuseas e dor para engolir.
 
As oficinas acontecem toda terça-feira e atendem cerca de 80 pessoas por mês. As receitas são testadas pela equipe antes das aulas e, além de gostosas e saudáveis, têm baixo custo. 
 
Suco de maçã com limão e hortelã, por exemplo, apesar de simples, ajuda a aliviar a sensação de boca seca e enjoo, tão comuns durante o período de quimioterapia. Já entre os pratos principais, o rocambole salgado de fubá (receita abaixo) é uma das mais pedidas.
 
A oficina inclui a participação de uma psicóloga, para que os acompanhantes sejam auxiliados a compreender o comportamento do paciente nesta fase do tratamento e aprendam a melhor maneira de lidar com estes sintomas.
 
A quimioterapia impede a multiplicação de células malignas. O processo, entretanto, pode causar alterações no paladar como a redução ou ausência da sensibilidade aos sabores. Apesar de temporários, esses efeitos são um dos principais responsáveis pela diminuição do apetite e perda de peso dos pacientes.
 
"O acompanhamento do médico e, em alguns casos, a prescrição de medicamentos para possíveis reações é fundamental, mas o auxílio pode vir da cozinha de casa, na elaboração de pratos que ajudam a melhorar o apetite e controlar os sintomas", comenta o coordenador do Serviço de Nutrição do Icesp, Vitor Modesto Rosa.
 
Além das aulas semanais na Cozinha Experimental, o Icesp também disponibiliza gratuitamente na internet um cardápio elaborado com dicas e preparações de pratos salgados, doces e bebidas, indicados para amenizar cada tipo de sintoma.
 

Beneficência Portuguesa tem novo superintendente para o Hospital São José

A Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.beneficencia.org.br) anunciou a contratação de Ricardo Hutter como superintendente do Hospital São José. O executivo será responsável por comandar um dos maiores e mais completos núcleos para tratamento de câncer do Brasil. Com 23 anos de experiência, Hutter vai liderar as estratégias de expansão da instituição, que está investindo R$ 97 milhões para a construção de um novo prédio anexo ao Hospital São José até 2014.
 
O executivo atuou por duas décadas como executivo do Hospital São Luiz, onde comandou a implementação da Unidade Anália Franco e, após a compra pela Rede D’Or, exerceu o cargo de diretor Corporativo de Operações. Hutter foi também diretor Nacional de Desenvolvimento de Negócios da Bionexo do Brasil.
 
“A Beneficência Portuguesa de São Paulo está colocando em prática um novo modelo de negócios que visa modernizar o Hospital e construir o futuro de maneira organizada e desafiadora. Ingressar na Instituição será uma oportunidade de contribuir com os planos de expansão e aprimorar ainda mais o atendimento do Hospital São José, que é referência em oncologia no Brasil”, enfatizou Hutter.
 
Ricardo Hutter é administrador com MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
 
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