4 de dezembro de 2014

Valor Econômico destaca opinião de presidente do SINDHOSP

O jornal Valor Econômico destacou, em 3 de dezembro, a opinião do presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, sobre o artigo "A carga tributária sobre os planos de saúde", escrito por Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior e coordenador de Estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), e publicada no mesmo dia.

 

O artigo aborda o sistema tributário brasileiro, considerado o mais caro e complexo do mundo, sendo composto por uma quantidade enorme de impostos, taxas e contribuições, muita legislação e burocracia. Segundo o autor, "os planos de saúde suplementar assumem custo direto e indireto dos tributos. A carga tributária direta é a incidente sobre o faturamento, folha de pagamento, patrimônio e lucro, enquanto a indireta é formada pelos tributos embutidos nas despesas assistenciais, acrescidos dos tributos gerados pelos funcionários e terceirizados".

 

Veja o comentário na íntegra:

 

"Parabéns ao jornal “Valor Econômico” pela publicação do artigo “A carga tributária sobre os planos de saúde” (1º/12/14). O senhor Gilberto Luiz do Amaral tem razão em suas colocações: é essencial que haja redução tributária, mas os primeiros que deveriam ser beneficiados são os hospitais, laboratórios e clínicas, que prestam serviços diretamente à população, e não aos planos de saúde, que são intermediários."

Chioro pede maior articulação entre os sistemas de saúde

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou em 03/12 da abertura oficial dos trabalhos do Fórum Internacional Horizontes Anahp, que teve como norte o tema “Governança Clínica: o Desafio da Sustentabilidade dos Hospitais Brasileiros”.

Chioro elogiou a iniciativa da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), e iniciou seu discurso relembrando o ministro Adib Jatene, que faleceu em novembro desse ano e muito contribuiu para o setor da saúde nacional.

Ele afirmou que é preciso construir um sistema nacional de saúde: “Não me refiro ao SUS, mas sim a todo o setor. [Devemos] pensar a dimensão da situação dos hospitais públicos, e também dos filantrópicos e privados, que prestam serviços ao setor público.”

Segundo o ministro, cada vez mais a participação do setor privado se torna decisiva quando se quer pensar numa maneira de qualificar o sistema nacional de saúde. “Um dos grandes problemas que temos em nosso país é que, desde a criação do SUS, há 26 anos, temos trabalhado como compartimentos estanques que não tem relação, e isso é um grande equívoco”, afirmou. “Precisamos pensar o sistema de saúde como um todo, e principalmente trabalhar nessa interface, numa agenda comum que não pode ser colocada em segundo plano. Não haverá perspectivas de avanço se o sistema público desconsiderar o papel dos estabelecimentos privados. Há a necessidade de trabalhar as redes de forma mais articulada.”

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