21 de maio de 2015

Portugueses dividem experiências tecnológicas na saúde

 

O Congresso Internacional dos Serviços de Saúde (CISS) tem como tema “Automação e Robótica para Mais Eficiência na Saúde”. A primeira mesa do evento teve como mote “O futuro e a experiência da automação e da robótica nos hospitais e no sistema de saúde de Portugal”.
 
João Paulo Baltazar, diretor de desenvolvimento de negócios da companhia de software DevScope, sediada em Porto, Portugal, explicou sobre a experiência do Centro Hospitalar de São João (CHSJ) na prática e avanço tecnológico no âmbito dos Sistemas de Informação para Suporte à Gestão e Decisão Clínica, por meio da plataforma HVital, que tem a capacidade de antecipar determinados fatores de riscos que podem vir acometer o paciente. “Esse software pode detectar, com três dias de antecedência, um infarto”, afirma.
 
Segundo o português, para gerir o sistema de saúde havia mais de 50 softwares (um deles com mais de 30 anos) de diferentes fornecedores, com “diferentes tecnologias, diferentes plataformas e diferentes velocidades. Isso causava problemas como dispersão e qualidade não-assegurada das informações, bem como lentidão.” Hoje, depois de 8 anos em desenvolvimento e implantação, a plataforma está tão avançada que os médicos recebem informação sobre situações de risco do paciente internado pelo celular.
 
A HVital, que deverá ser testada em 2016 ou 2017 no Reino Unido, também permite a identificacção rápida de problemas, como o surgimento de bactérias multirresistente, e alerta automaticamente os principais agentes sobre o acontecimento.
 
Artur Trindade Mimoso, do Ministério da Saúde de Portugal, explicou que no país há um portal que concentra todo o histórico médico de forma digital, desde antes do nascimento da pessoa. “O sistema de informação acompanha todo o ciclo de vida do cidadão”.
 
O CISS é realizado durante a Hospitalar Feira+Fórum, que está ocorrendo em São Paulo, no Expo Center Norte, até o dia 22 de maio. O congresso é fruto de parceria entre a Confederação Nacional de Saúde (CNS), a Federação Nacional de Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos e de Laboratórios (Abimo), a Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP), o SINDHOSP e o Iepas.
 
FOTO: Leandro Godoi

Feedback é destaque do terceiro dia de workshops IEPAS

Você sabe como aplicar um feedback de qualidade?

Durante o último workshop do terceiro dia de eventos do estande do IEPAS, Rodrigo Corrêa Leite, gerente da Café Três Corações, ensinou quatro passos para trabalhar um feedback perfeito, seja entre gestores e colaboradores, familiares ou amigos.

De acordo com ele, é preciso primeiramente conhecer a pessoa a quem se fala. “Há alguns feedbacks que podem ser feito em público, como elogios por exemplo, e outros que devem ser feitos de forma individual, tudo depende da mensagem a ser transmitida. Além disso, é fundamental perceber se o feedback é mesmo para a pessoa ou se você está reproduzindo algo que gostaria de ouvir”.

Leite afirmou também que a ausência de feedbacks também são feedbacks. “As vezes a gente é que não está percebendo o que acontece, mas tudo é feedback”. O palestrante á autor do livro “A arte da escutatória”,  que tem previsão de lançamento para setembro deste ano.

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