3 de agosto de 2016

Clínicas em SP vendem vacina da dengue pelo dobro do estabelecido

Clínicas em São Paulo estão vendendo vacinas contra a dengue por até o dobro do preço permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo levantamento feito pelo G1. As doses, cujo preço estipulado pelo governo é de entre R$ 132,76 e R$ 138,53, chegam a ser comercializadas a até R$ 300 em clínicas consultadas.
 
A Anvisa afirma que as clínicas e serviços de imunização devem repassar ao consumidor o preço exato pelo qual a vacina foi adquirida pelo fabricante. Os estabelecimentos, porém, podem cobrar pelo serviço prestado para aplicação e o armazenamento da vacina. Se houver abuso na cobrança, a clínica poderá ser multada.
 
A vacina contra a dengue é fabricada pelo laboratório Sanofi Pasteur e passou a ser distribuída a clínicas privadas do estado de São Paulo. Cada pessoa deve tomar três doses, no intervalo de seis meses cada.
 
A Clínica Vacinarte, na Lapa, Zona Oeste, deve receber até o final desta semana as doses e cobrará entre R$ 200 e R$ 300. O laboratório está agendando os atendimentos.
 
As clínicas receberam doses que podem ser aplicadas em até cinco pessoas no prazo de seis horas. Por essa razão, os estabelecimentos estão apostando em agendamentos em grupos. Dessa forma, conseguem garantir que as doses sejam aplicadas sem desperdícios.
 
A Clínica Faster, no Morumbi, na Zona Sul, ainda está avaliando se fará o pedido das vacinas. Já a Clínica Climuni, em Santana, na Zona Norte da capital, tem as vacinas e cobra R$ 250 por dose. A aplicação deve ser agendada previamente.
 
Multa por cobrança abusiva
 
Segundo a Anvisa, caso as clínicas cobrem um preço maior que o estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que regula de preços dos remédios, o estabelecimento estará sujeito a multas que podem variar entre R$ 590 e R$ 8,9 milhões.
 
“Para evitar cobrança abusiva, o consumidor deve pedir a discriminação do preço cobrado pela vacina e pelo serviço prestado em nota fiscal. As denúncias relacionadas ao preço da vacina deverão ser encaminhadas para o e-mail cmed@anvisa.gov.br. É importante encaminhar, também, as comprovações do abuso”, afirma a Anvisa em nota.
 
O consumidor que se sentir lesado por cobranças abusivas pelo serviço de aplicação da vacina deve procurar os órgãos de defesa ao consumidor, como o Procon e o Ministério Público.
 
Vacina no SUS
 
De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde. Serão feitos estudos de custo para a distribuição nacional e, caso seja viável, a vacina poderá ser distribuída de graça aos pacientes. O estado do Paraná, no entanto, já anunciou que deverá comprar 500 mil doses da vacina.
 
Vacina do Butantan
 
Até o momento, a vacina Dengvaxia é a única aprovada por órgãos regulatórios no mundo. Mas existem outras vacinas em estudo. A que está em fase mais avançada é a que foi desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH), que já deu início à ultima fase de testes clínicos antes de ser submetida à Anvisa para registro.
 
FOTO: Sanofi Pasteur/Patrick

Hospital São Luiz realiza simpósio de urologia

O Hospital São Luiz Jabaquara, da Rede D’Or São Luiz, promove dia 13 de agosto um Simpósio de Urologia com a temática Endourologia. Gratuito, o evento terá especialistas renomados da área para trocar experiências e fazer reciclagem profissional. Segundo o hospital, o objetivo é trazer ao médico da área urológica temas atuais, novidades nos tratamentos e as tecnologias disponíveis no auxilio aos tratamentos endourologicos. 
 
Informações
Data: 13 de agosto (sábado)
Horário: das 8h às 12h
Local: Centro de Estudos do Hospital São Luiz Jabaquara – Rua das Perobas, 344, 2º andar, Jabaquara.
Incrições grátis pelo e-mail: centroestudos.jbq@saoluiz.com.br 
Telefone: 11-5018-4732

Sírio promove curso de doenças inflamatórias intestinais

Diagnóstico claro, tratamentos clínico e cirúrgico corretos são os pontos primordiais quando se fala em qualquer problema de saúde, mais ainda no caso das doenças de Crohn e a retocolite ulcerativa. Classificadas genericamente como doenças inflamatórias intestinais, apesar de serem distintas, ambas mantêm semelhanças clínicas que dificultam a identificação e o melhor tratamento. Com o objetivo de oferecer um conhecimento mais específico dessas duas doenças, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) irá promover o V Curso de Doenças Inflamatórias Intestinais, no próximo dia 20 de agosto, em São Paulo. 

A doença de Crohn se caracteriza por uma inflamação em todas as camadas da parede do intestino, com lesões difusas ao longo do trato digestivo. Já a retocolite ulcerativa ataca especificamente o cólon e reto. 

"Precisamos formar mais profissionais que saibam tratar e diagnosticar estas duas doenças crônicas que causam um sofrimento muito grande nas pessoas", destaca o Prof. Dr. Sérgio Carlos Nahas, um dos coordenadores do curso e professor livre docente da disciplina de Coloproctologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Voltado para médicos e residentes das especialidades de coloproctologia, gastroenterologia, cirurgia geral e endoscopia, o curso abordará entre outros temas: novas drogas biológicas, tratamentos cirúrgicos e aspectos anatomopatológicos das doenças. 

O Brasil não possui dados epidemiológicos, mas de acordo com a fundação americana Crohn & Colite (CCFA), as doenças inflamatórias, cujas causas ainda são desconhecidas, atingem cerca de 1,4 milhão de americanos. "O que podemos afirmar é que são doenças autoimunes, nada mais. Por isso a necessidade de diagnóstico e tratamento corretos é fundamental", ressalta Nahas. 

Com um forte conteúdo que prevê discussões de casos clínicos, conferências e mesas redondas com importantes especialistas da área, o V Curso de Doenças Inflamatórias Intestinais conta também com a coordenação do Dr. Marcelo Rodrigues Borba, diretor da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. 

 

Serviço
Evento: V Curso de Doenças Inflamatórias Intestinais
Data: 20/08
Local: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
Endereço: Rua Professor Daher Cutait, 69 – São Paulo-SP
Informações: https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/web/iep/-/iv-curso-de-doencas-inflamatorias-intestinais 

Delboni oferece testes rápidos para urgências

O laboratório Delboni Medicina Diagnóstica está oferecendo exames laboratoriais com laudos emitidos em até 30 minutos para exames como hemograma, teste de HIV, teste de gravidez, tempo de protombina, Glicose, perfil lipídico completo, EAS, vírus sincicial respiratório, pesquisa de estreptococo do grupo A rotavirus e NS1 para dengue.
 
Segundo a empresa, o serviço Delboni Testes Rápidos tem o objetivo de "otimizar processos emergenciais" para auxiliar na tomada de decisão rápida do médico, reduzindo o tempo de internação e, em alguns casos, morbidade e mortalidade. Inicialmente, o serviço está disponível na unidade Jardim Sul (Rua Jandiatuba, 566, no Bairro Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo). 
 
Segundo Lorena Faro, médica e superintendente de hospitais do Delboni, a rapidez do laudo se deve a fatores como a portabilidade dos equipamentos, menor tempo de processamento da amostra e à não necessidade de centrifugação. “Além disso, como os testes são processados na própria unidade, não há perda de tempo com transporte de material para núcleos técnicos de processamento de exames de análises clínicas”, afirma. A empresa informa que a experiência com testes rápidos se deve à atuação nos Hospitais Vitória, Nove de Julho, Hospital Santa Paula, Paulistano, Hospital das Américas entre outros.
 
Alguns desses exames funcionam a partir da chamada coleta de ponta de dedo, utilizando tecnologia e metodologias de última geração. “O Delboni Testes Rápidos é um serviço de grande importância para a definição da conduta médica nos casos em que a rapidez no diagnóstico faz muita diferença, como no atendimento a pacientes pediátricos e oncológicos”, explica a médica. Para ilustrar, ela exemplifica de casos em que a criança está com dor de garganta e realiza o teste rápido no laboratório, o que permite ao médico prescrever a medicação com agilidade, reduzindo o tempo de sofrimento. Outro caso são pacientes que necessitam submeter-se a quimioterapia e precisam saber sobre o índice de plaquetas ou risco de desenvolverem trombose. “São casos onde é evidente a importância de o laudo ser emitido rapidamente”, afirma a médica.
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