Sindhosp

Giuliano Agmont

O papel dos secretários municipais da Saúde para o ex-ministro Chioro

No quarto episódio da série “Especial – Legados na Saúde”, o videocast Papo da Saúde recebeu o médico sanitarista Arthur Chioro na sede do SindHosp, em São Paulo. Ministro da Saúde entre 2014 e 2015, durante o governo Dilma Rousseff, o convidado do programa foi entrevistado por Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, e Ruy Baumer, vice-presidente da ComSaude FIESP. Arthur Chioro falou sobre sua trajetória profissional até se tornar Ministério da Saúde e destacou os desafios políticos ao lidar com a saúde pública no Brasil. A íntegra da entrevista pode ser vista no canal oficial do SindHosp no YouTub, clique aqui para assistir.

Natural de Santos, no Litoral Sul de São Paulo, Arthur Chioro se graduou em Medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, em 1986, com Residência em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em 1988, antes de se tornar Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Doutor em Ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ambos em 2011. Como político, ele foi secretário municipal de saúde de São Vicente (1993-1996) e São Bernardo do Campo (2009-2014), além de presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) por três mandatos e diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde (2003-2005).

Saúde pública

“Sempre quis trabalhar com a saúde pública. Eu queria ser um sanitarista. Era uma decisão que foi amadurecendo ao longo da minha trajetória. Sempre gostei de clínica. Cheguei a dar plantão em terapia intensiva. Dei plantão minha vida inteira. Sou médico plantonista até hoje na área de controle de intoxicações e mantive sempre um pezinho para não perder a dimensão da clínica”, revelou o entrevistado. “Mas a minha paixão sempre foi a saúde pública e eu fiz uma opção de me especializar na área da saúde, da medicina preventiva, na área da saúde coletiva, na área de política, planejamento e gestão. Então, já no meu R2, queria trabalhar com administração em planejamento de saúde”.

Arthur Chioro teve experiências em secretarias de Saúde de Botucatu, Santos e São Vicente e explicou o que novos secretários terão de fazer para garantir uma boa gestão. “A primeira coisa é entender que ser gestor no município significa assumir uma função que tem uma dupla dimensão. A dimensão política. O secretário representa o prefeito, e representa um projeto político específico”, enfatizou o ex-ministro. “Mas tem uma dimensão indissociável, que é técnica. Ele representa aquele município nas instâncias do SUS, junto a outros secretários, ao Ministério da Saúde e à Câmara de Vereadores. E precisa colocar em prática os princípios constitucionais que o SUS defende. Ou seja, não basta ser um excelente vereador, um ótimo cirurgião, um enfermeiro muito querido na cidade… é preciso compreender toda complexa dinâmica de gestão do Sistema Único de Saúde”.

Regionalização

“Mais de 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes, ou seja, não conseguem oferecer um cuidado integral a seus moradores”

Arthur Chioro

O médico Arthur Chioro chama a atenção para o fato de que mais de 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes, ou seja, não conseguem oferecer um cuidado integral a seus moradores. “Então, ser secretário municipal é o tempo inteiro costurar, fazer política com as diferentes instâncias do poder, administrar o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras, tanto aqueles que fazem parte da rede básica como os que pertencem à rede hospitalar, ao setor especializado e à vigilância, incluindo a gestão financeira e investimento em capacitação técnica”, ressalta Chioro.

Para o entrevistado do “Papo da Saúde”, o conceito de regionalização ganha força no Brasil, prevendo que o conjunto dos serviços de saúde possa ser expandido para uma área composta por vários municípios e, não, tudo em uma mesma cidade. “É um conceito da Constituição. Não há no mundo um sistema de saúde que garanta tudo num único local. Itália, Reino Unido, França, Portugal, Canadá, países escandinavos… todos estes países trabalham com a dimensão de regionalização, que nem é uma ideia nova”, sustenta Arthur Chioro.

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SindHosp, HCor, Oswaldo Cruz e Viveo organizam doações às vítimas das enchentes no Sul

O SindHosp abraça uma iniciativa de apoio e solidariedade à população gaúcha, que vive uma situação de devastação e calamidade pública, com cidades assoladas por enchentes de proporções até então inimagináveis na região. Ao lado de HCor, Oswaldo Cruz e Viveo, o Sindicato lidera a “Missão Querência Amada – Mãos Dadas com o Rio Grande do Sul”, prontificando-se a receber e enviar donativos àqueles que mais necessitam neste momento tão crítico. Na linguagem regional do Sul, querência é o lugar onde se nasceu e se criou.

O que doar?

Nesta missão de união e solidariedade, os participantes colocam à disposição postos de coleta na capital de São Paulo para receber doações de itens de primeira necessidade, incluindo:

  • Água potável (garrafas e galões);
  • Higiene pessoal (escovas e pastas de dente, sabonetes, xampus, lenços umedecidos e absorventes);
  • Fraldas; e
  • Roupas íntimas (peças novas de calcinhas, cuecas e sutiãs).

Para facilitar o recebimento e o envio de milhares de doações, é importante que cada item seja entregue separado e identificado. Por exemplo: “calcinhas infantis” ou “cuecas adulto”.

Uma vez por dia, a Viveo vai recolher as doações nos postos de coleta e levar de caminhão para seu centro de distribuição em Cajamar, na Grande São Paulo. As entidades vão receber os donativos até 17 de maio próximo.

Onde doar?

  • SindHosp
    Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.912, 18º andar, Conjunto M
    Jardim Paulistano – São Paulo (SP)
    CEP 01451-907
  • HCor
    Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147
    Paraíso – São Paulo (SP)
    CEP 04004-030
  • Master Logística
    Rua Sônia Ribeiro, 63
    Campo Belo – São Paulo (SP)
    CEP 04621-010  

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Ex-ministro Marcelo Queiroga defende saúde digital e fala sobre eleições municipais

No terceiro episódio da série “Especial – Legados na Saúde” do videocast Papo da Saúde, o SindHosp recebeu em sua sede o médico cardiologista Marcelo Queiroga, ministro da Saúde entre 2021 e 2022, durante o governo Jair Bolsonaro. Ele foi entrevistado por Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, e Giovanni Cerri, presidente do Instituto Coalizão Saúde. Marcelo Queiroga falou sobre o período em que comandou a pasta da Saúde no país, ainda durante a pandemia, e pôde contribuir com suas impressões e opiniões para as discussões em torno das eleições municipais em 2024. Clique aqui e assista à íntegra da entrevista no canal oficial do SindHosp no YouTube.  

Médico formado em 1988 pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Marcelo Queiroga se tornou cardiologista depois de realizar residência no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, nos anos 1990. Era presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) quando assumiu como ministro, em plena pandemia de Covid-19, ocupando o posto no lugar do general Eduardo Pazuello.

Constituição de 1988

Durante a entrevista concedida ao SindHosp, o ex-ministro disse nunca ter imaginado que exerceria o maior cargo da saúde pública no Brasil, muito menos em uma época tão difícil. “No dia 14 de março de 2021, recebi essa honrosa missão. Eu estava em um plantão noturno, em uma urgência cardiológica”, lembrou Queiroga. “O SUS é a grande trincheira de luta da saúde pública brasileira. Eu me formei no ano em que foi promulgada a Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã, colocando o cidadão e a dignidade humana como prioridades. Não há dignidade sem a saúde como um direito fundamental”.

Inteligência artificial

Para o convidado do Papo da Saúde, apesar dos avanços, o Brasil precisa mudar a política do sistema de saúde. “Não aplicamos da maneira correta os poucos recursos que temos. As Unidades Básicas de Saúde são o grande instrumento para mudar a saúde pública no Brasil. Temos de olhar para a saúde digital. Nós podemos ter unidades de saúde revolucionárias, com tecnologias disruptivas, que já começam a funcionar”, argumentou Queiroga.

Mesmo defendendo modelos de saúde digital, o ex-ministro sabe das dificuldade de lidar com novas tecnologias. “A tecnologia está superando nossa capacidade de entender suas implicações. Se considerarmos as capacidades de inteligência artificial e os dados massivos que estão sendo gerados, as implicações disso são verdadeiramente desafiadoras. Você tem que manter a humanidade, mesmo quando está tratando com tecnologia”, disse. “Quando se trata de inteligência artificial, não é o que a máquina sabe, é como ela aprende. A capacidade de aprender e se adaptar é o que realmente define a eficácia da inteligência artificial. Mas acho que a IA será extremamente útil em campos como a medicina, ajudando os médicos a diagnosticarem doenças mais rapidamente e com mais precisão acho”.

Eleições municipais

O médico cardiologista acredita que os futuros secretários de Saúde precisam ter conhecimento de saúde pública e o município tem de cuidar e dar atenção básica. Também defende a regionalização da saúde. “Não tem sentido municípios de médio porte querendo ter todos os equipamentos sofisticados da média e alta complexidade, quando podia haver na região um consórcio entre os municípios, de modo que cada um responda por uma ou mais especialidades”, sustentou Marcelo Queiroga. “O município tem de resolver a atenção básica, controlando a hipertensão arterial e o diabetes, estimulando a atividade física, o que nem sempre acontece”.

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Firmada CCT com Sindicato dos Médicos de Campinas e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 31-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
MÉDICOS DE CAMPINAS E REGIÃO, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2023 A
31 DE AGOSTO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO
DOS MÉDICOS DE CAMPINAS E REGIÃO, com vigência de 1º de setembro de 2023 a
31 de agosto de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, o www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas. Clique aqui para acessar.

São Paulo, 29 de abril de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Águas de São Pedro,
Americana, Amparo, Analândia, Araras, Artur Nogueira, Brejo Alegre, Cabreúva, Cachoeira
Paulista, Caconde, Campinas, Capivari, Casa Branca, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis,
Corumbataí, Cosmópolis, Descalvado, Divinolândia, Elias Fausto, Engenheiro Coelho,
Igaratá, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itapira, Itirapina, Itobi, Itu, Itupeva, Jacareí,
Jaguariúna, Jarinu, Jundiaí, Leme, Limeira, Lindóia, Louveira, Mococa, Mogi das Cruzes,
Mogi Mirim, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa,
Paulínia, Pedreira, Pinhalzinho, Piracicaba, Pirassununga, Porto Ferreira, Rafard, Ribeirão
Bonito, Rio Claro, Rio das Pedras, Salto, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Clara d’Oeste,
Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santo Antônio de Posse, Santo
Antônio do Jardim, São Carlos, São José da Bela Vista, São José do Rio Pardo, São Pedro,
São Sebastião da Grama, Serra Negra, Silveiras, Socorro, Sumaré, Tambaú, Tapiratiba,
Taquaral, Tupi Paulista, Valinhos, Vargem Grande do Sul, Várzea Paulista e Vinhedo

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CAPE discute piso de fisioterapeutas e recebe a deputada federal Adriana Ventura

O SindHosp sediou a sétima reunião de sua Câmara de Assuntos Políticos e Estratégicos, a terceira do ano. O encontro deu aos integrantes da CAPE a oportunidade de discutir e obter uma atualização geral dos principais projetos de lei que impactam no setor de saúde nos âmbitos municipal, estadual e federal, com destaque para o PL 1731/2021, que trata do piso salarial de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A reunião teve ainda uma convidada especial, a deputada federal Adriana Ventura, do Partido Novo, com atuação importante no setor da saúde dentro do Congresso Nacional.

Piso de fisioterapeutas

A lei que fixa o piso salarial de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais estabelece o valor para o vencimento de R$ 4.800,00 com jornada de trabalho de 30 horas semanais. O PL 1731/2021 foi aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e está em discussão na Comissão de Finanças e Tributação.

“No dia da aprovação do parecer do projeto de lei do piso salarial dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados ficou visível a força e a união dos trabalhadores e isso pode refletir nas próximas comissões”, destacou Francine Rodrigues, especialista em Relações Governamentais e representante da Rede D’Or na CAPE.

Ainda no primeiro bloco, foram discutidas as últimas movimentações parlamentares em torno da regulamentação da Reforma Tributária, além de outros temas legislativos em curso no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

PL dos Planos

No segundo bloco, a terceira reunião da CAPE do ano e recebeu a deputada Adriana Ventura (NOVO), presidente da Frente Parlamentar Mista da Saúde Digital e membra da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. A convidada pôde falar sobre as perspectivas das pautas da saúde em Brasília em 2024. “Importante enfatizar a relevância da CAPE em relação ao engajamento com steakholders”, destaca o coordenador da CAPE, Inaldo Leitão. “É uma oportunidade para os integrantes da CAPE dialogarem com agentes públicos, tomadores de decisão, em um ambiente propício para troca de ideias, esclarecimentos e atualizações”.

A deputada Adriana Ventura fez uma análise completa da atuação do atual Ministério da Saúde. Também falou sobre orçamento da saúde e forneceu informações sobre pautas voltadas para o setor privado da saúde, em particular o chamado “PL dos Planos” (PL 7419/2006), um projeto de lei com mais de 100 outros projetos anexados (“apensados”) a ele, servindo em alguns casos como ferramenta de promoção eleitoral de deputados.
Uma das bandeiras de Adriana Ventura é o prontuário único eletrônico, que, embora seja um tema bem-visto pelo setor da saúde em geral, ainda encontra resistências pontuais. “Trata-se de uma pauta importante, mas que não deve ser votado este ano”, revelou a parlamentar.

A próxima reunião da CAPE acontece no dia 20 de maio, no SindHosp.

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GT de Gestão de Pessoas trata dos desafios de liderança em tempos de adversidade

O Grupo Técnico de Gestão de Pessoas do SindHosp realizou neste mês de abril seu segundo encontro do ano. A reunião teve como tema “Os Desafios da Liderança em Tempos de Adversidade”. O coordenador do GT de Gestão de Pessoas, o médico Thiago Constancio, convidou o professor Fabrizio Rosso, sócio-diretor executivo da consultoria Fator RH, para falar sobre o assunto. “Tivemos uma manhã altamente produtiva e esclarecedora”, avaliou Constancio.

Para o professor Fabricio Rosso, o GT é uma iniciativa muito importante do SindHosp. “Criar um grupo técnico para falar de Recursos Humanos é fundamental e, quanto mais pessoas se somarem a esse grupo, melhor para o setor da saúde como um todo”, destacou o convidado.

Para fazer parte de um dos Grupos Técnicos do SindHosp, clique aqui.

O GT de Gestão de Pessoas se debruçou fundamentalmente sobre uma pergunta que estabelece uma correlação entre liderança e resultado: “Como desenvolver a liderança do meu hospital para que ela possa realmente fazer a diferença e entregar resultado, sobretudo em momentos difíceis?”. Segundo Rosso, não existe atalho. “O que existe é método. Sem método, o resultado é aleatório. Hoje, funciona, amanhã, não funciona”.

Método e Pessoas

O convidado do SindHosp falou da importância de se mostrar aos líderes que existem métodos de gestão, e escolher um método, seja para o RH, seja para a supervisora de enfermagem dentro do centro cirúrgico, por exemplo. “Esse é o primeiro passo para profissionalizar os resultados de que precisamos em um momento de dificuldade”, sugeriu o professor.

Na prática, enfatizou Rosso, quanto mais dificuldade um estabelecimento de saúde tem, mais líderes preparados ele precisa. “Não dá para transpor um obstáculo gigante se não aprendemos a como escalar, como superar, esse obstáculo”, ensinou o convidado do GT de Pessoas.

O professor explicou que não se pode renunciar a dois elementos em liderança: métodos e pessoas. “Se tenho método, ou seja, se tenho ferramentas de gestão, se tenho modelos de competência, se tenho avaliação de desempenho, e se tenho um olhar para pessoas, ou seja, se tenho conversas inspiradoras, se trabalho feedback, se reconheço os avanços das pessoas, eu consigo resultados de médio e longo prazos muito superiores”, destacou Fabrizio Rosso.

Em resumo, Fabrizio Rosso defende que a gestão de RH não se restrinja a 20 pessoas no setor de Recursos Humanos, mas, sim, que a gestão de RH seja realizada por 200 pessoas dentro da instituição. “Cada líder é um gestor de pessoas”, sustentou o professor.     

“Se tenho método, se tenho ferramentas de gestão, se tenho modelos de competência, se tenho avaliação de desempenho, e se tenho um olhar para pessoas, se tenho conversas inspiradoras, se trabalho feedbacks, se reconheço os avanços das pessoas, eu consigo resultados de médio e longo prazos muito superiores”

Professor Frabrizio Rosso

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Ex-ministro Mandetta conta bastidores do início da pandemia na série ‘Especial – Legados na Saúde’

Dando sequência à série “Especial – Legados na Saúde” do videocast Papo da Saúde, o SindHosp recebeu o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que ocupou a pasta da Saúde durante o início do governo Jair Bolsonaro. Conversando com o presidente do SindHosp e da Fehoesp, Francisco Balestrin, e a diretora executiva do Colégio Brasileiro de Executivos em Saúde (CEBEX), Tacyra Valois, Mandetta contou como chegaram as primeiras informações sobre o que se transformaria na pandemia de Covid-19 e descreveu a escalada da crise sanitária no mundo até chegar ao Brasil. Também falou sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o futuro dos medicamentos, “que serão produzidos de modo personalizado, de acordo com a genética de cada”. Sobre eleições, o ex-ministro traçou alguns dos principais desafios das cidades brasileiras. Para assistir à íntegra da entrevista, clique aqui.

Filho de pai médico e mãe professora, Mandetta se tornou ortopedista pediátrico e teve contato desde cedo com associações como APAE e Pestalozze: “Criança não nasceu para ter doença, nasceu para brincar”. Iniciou sua trajetória política como presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed) em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde nasceu. Em 2005, foi convidado para ser secretário municipal da Saúde da capital sul-mato-grossense, permanecendo no cargo até 2010. De 2011 a 2019, foi deputado federal por dois mandatos, antes de ser convidado para ser ministro. “E eu só fiz uma pergunta: ‘Posso fazer montar uma equipe técnica? Pode. Não há restrições a nomes? Não. Então tá bom’. E montei uma equipe muito, muito boa, e muito unida”.

A pandemia

À frente da pasta da Saúde em 2019, Luiz Henrique Mandetta viu de perto o surgimento da pandemia de Covid-19. “Tudo começou com um ruído, de que havia uma pneumonia na China, causando algum tipo de patologia. Só que a China não havia dito nada, enquanto discussões já aconteciam ao redor do mundo entre epidemiologistas. Então, fomos os primeiros a questionar a Organização Mundial da Saúde via e-mail sobre o que estaria ocorrendo. Com o tempo, veio a confirmação de que havia um vírus novo causando uma pneumonia atípica, uma alerta para o mundo”, revelou Mandetta. “Logo em seguida, começamos a assistir a cenas de construção de hospitais e pessoal de roupa especial retendo pessoas dentro de casa na China”.

Segundo o ex-ministro, o primeiro problema depois do agravamento da crise sanitária na China não era tanto o vírus, mas, sim, o material de atendimento hospitalar. “Nossa preocupação era com luvas, agulhas, escalpes e esparadrapos. Sem isso, não tínhamos como garantir as operações de centros cirúrgicos. Além disso, ainda havia os medicamentos. A produção estava concentrada em países como a China e a Índia, e isso foi uma grande lição para o mundo. Os sistemas de saúde foram caindo um por um. Primeiro o Irã, depois Itália, depois França, Inglaterra… Vi cenas de enfermeiras com saco de lixo na cabeça porque não havia touca nem máscaras, e pessoal de saúde se contaminando e morrendo aos borbotões”.

Mandetta diz que o Brasil enfrentou a pandemia se valendo muito do seu Sistema Único de Saúde. “Naquele momento, ficaram claras suas fortalezas e fragilidades. E o SUS mostrou ser importante para todo mundo, inclusive classe média e ricos”, destacou o ex-ministro. “Para os secretários de Saúde que vão assumir em 2025, vale a pena ficar atentos a um fenômeno que observamos durante a pandemia. Reduzimos o número de exames diagnóstico, por exemplo, mamografia. Ou seja, é de se imaginar que tenhamos aumento de casos de câncer em estágios mais adiantados, talvez já com metástase. Na prática, vale checar indicadores de próstata, risco cardiovascular e assim por diante”.

Promoção e personalização

Para além da pandemia, Mandetta falou da importância de indicadores de saúde para os futuros governos municipais. “O indicador determina onde se está e aonde se quer ir, saber o estado das coisas na tua cidade e depois trabalhar muito com a promoção da saúde, uma consciência coletiva em saúde. Por exemplo, uma cidade com aparelhos de atividade física ao ar livre pode investir em recursos humanos de saúde para orientar as pessoas, medir pressão arterial e ajudá-las a se manter ativas, longe do sedentarismo. Quando as pessoas se sentem cuidadas, elas respondem bem às políticas públicas”.

Para o futuro, Mandetta acredita que a medicina caminha para a personalização do diagnóstico. “Assim como a roupa de alfaiate, as doenças serão personalizadas. Então, vão ver sua genética e fazer o medicamento para você, a terapia gênica para você. O mundo acelera muito isso. São coisas que vão acontecer nos próximos anos. A pandemia acelerou muitos métodos, diagnósticos, exames de sangue e assim por diante”, revelou o ex-ministro.

SindHosp no YouTube

Clique aqui e acompanhe as entrevistas do podcast “Papo da Saúde” na página oficial do SindHosp do YouTube.

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Firmada CCT com Sindicato de Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Jaú e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 29-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE JAÚ E
REGIÃO, VIGÊNCIA DE 1º DE JANEIRO DE 2024 A 31 DE DEZEMBRO DE 2024.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE JAÚ E
REGIÃO, com vigência de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2024.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, o www.sindhosp.org.br, ícone Jurídico/Convenções
Coletivas. Clique aqui para acessar.

São Paulo, 17 de abril de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Arealva, Areiópolis, Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança Do Sul,
Bocaina, Boracéia, Borebi, Brotas, Dois Córregos, Dourado, Igaraçu Do Tietê, Itaju, Itapuí,
Jaú, Lençóis Paulista, Macatuba, Mineiros Do Tietê, Pederneiras, Ribeirão Bonito, São
Manuel, Torrinha E Trabiju.

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Pesquisa SindHosp revela aumento de internações por dengue com repercussão nacional na mídia

Revelado por pesquisa SindHosp, o aumento de internações por dengue na rede privada de saúde do Estado de São Paulo repercutiu em diversos veículos de imprensa do Brasil, incluindo rádios, TVs, jornais e portais de internet. Segundo o levantamento, mais de 60% dos hospitais particulares paulistas registraram elevação de casos da doença em seus leitos.

Os resultados mostram que o aumento ocorreu tanto nos leitos clínicos como nas unidades de terapia intensiva (UTI). Ainda de acordo com a pesquisa, 77% dos pacientes ficaram internados por quatro dias nas UTI. Os dados foram divulgados por pelos menos 45 veículos nacionais e locais, incluindo TV Globo, Globo News, Portal G1, Rádio CBN e jornal Valor Econômico, SBT, Rádio Jovem Pan e Jovem Pan News TV, Folha de São Paulo e Uol, Rádios Bandeirantes e Band News FM, Record News e jornal Diário de S. Paulo.

Evolução do cenário

Intitulado “Evolução do Cenário – Pacientes diagnosticados com Dengue, Covid-19 e outras doenças prevalentes”, o trabalho elaborado pelo Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC) do SindHosp mostrou, ainda, que casos com suspeita de dengue atendidos nos pronto-socorros e serviços de urgência subiram 60% e que o número de pacientes positivos para dengue cresceu. Os pacientes com resultado positivo para dengue tinham, em média, 30 a 50 anos, segundo mais da metade dos hospitais consultados.

A pesquisa foi realizada no início de abril com 95 hospitais do serviço privado no Estado de São Paulo, permitindo a comparação com pesquisa anterior, realizada entre fevereiro e março. Em contraposição aos dados de dengue, os hospitais particulares paulistas registram uma queda nos novos atendimentos e internações por Covid em relação à pesquisa anterior, quando 18% dos hospitais indicavam aumento de dengue e 71% de dengue e Covid.

Temperatura e repelente

Segundo Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) e do SindHosp, a pesquisa apontou o aumento de dengue e a queda de Covid no início de abril. “As altas temperaturas e a falta de repelentes para todos provavelmente contribuíram para o crescimento da dengue nos hospitais”, disse Balestrin. “Registramos filas de espera e demora no atendimento por conta da alta demanda de pacientes. Tivemos um conjunto grande de pessoas que se encaminharam para os hospitais para confirmar o diagnóstico da doença e, portanto, houve uma pressão nos atendimentos de prontos-socorros, ambulatórios, consultórios, mas você não tem uma pressão de internação, não há lotação de leitos”.  

Sintomas e Tratamento

Os principais sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações e manchas no corpo. O tratamento é feito com remédios que aliviam os sintomas, no entanto, o uso de AAS e alguns anti-inflamatórios não são indicados para a doença. Por enquanto, a vacina contra a dengue na rede pública de saúde está disponível somente para crianças de 10 a 14 anos.
Veja e baixe a pesquisa completa:
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Firmada CCT com Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos de Saúde de Franca e Região

Informe SindHosp Jurídico nº25 A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FRANCA E REGIÃO, VIGÊNCIA DE 1º DE MARÇO DE 2024 A 28 DE FEVEREIRO DE 2025.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FRANCA E REGIÃO, com vigência de 1º de março de 2024 a 28 de fevereiro de 2025.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, o www.sindhosp.org.br. Clique aqui para ter acesso à CCT.

São Paulo, 15 de abril de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE

PRESIDENTE

Base Territorial:

Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Igarapava, Itirapuã, Ipuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Ribeirão Corrente, Rifaina, Restinga, São José da Bela Vista

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