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Comunicação e informatização: os principais avanços e desafios da saúde digital

 “Usar o digital não é cumprir uma obrigação, é ter uma ferramenta assistencial”. A frase é do diretor de Relações Institucionais da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), Luis Gustavo Kiatake, que esteve na sede do SindHosp em participação no videocast Papo da Saúde, com o presidente do Sindicato, Francisco Balestrin.

Protagonizando o 4º episódio do Papo, o diretor compartilhou seu parecer sobre os principais avanços, benefícios e desafios da saúde digital, em tempos de informatização e com a tecnologia em ascensão no setor saúde.

Engenheiro por formação, Kiatake conta no início da conversa que escolheu o setor saúde para trabalhar, em busca de um propósito profissional e de vida. “Trabalhando na saúde a gente encontra propósito, e isso é gratificante!”

Quando questionado sobre os principais avanços da saúde digital, os quais promoveram o acesso à saúde ao longo dos anos, disse:

“A pandemia foi um divisor de águas. Já usávamos? Sim, fazíamos telediagnóstico, por exemplo, e a apropriação da tecnologia foi acontecendo de modo natural, mas não vejo a questão da informação nas discussões. As pessoas veem o registro como uma obrigação, acho que o profissional de saúde ainda não percebeu que usar a tecnologia não é uma obrigação e sim ter uma ferramenta assistencial”. 

Já nas discussões dos desafios, o especialista aponta a falta de disciplinas de tecnologia na graduação de medicina como um problema a ser avaliado.

“Não temos na graduação uma disciplina para isso, então, o médico aprende a como usar um bisturi, mas não aprende como usar um prontuário eletrônico, sua importância e como preenchê-lo corretamente. O prontuário é uma ferramenta clínica e não apenas um registro”.

Afirmando ainda que a saúde digital pode trazer muitos benefícios para a assistência.

“Para os gestores, por exemplo, a informatização é pré-requisito para sustentabilidade do setor saúde e para avançar com as mudanças almejadas nos modelos de pagamento. Esse objetivo não pode ser alcançado sem a informatização dos sistemas e, se está tão claro o que precisamos, por que não avançamos? Essa pauta é atual e emergente no setor, é importante que ela seja vista como uma necessidade para a sustentabilidade do próprio negócio de saúde

Padronização dos sistemas de informatização

Balestrin pergunta sobre a padronização dos sistemas de informatização. “Você acredita que as grandes mudanças e avanços da saúde digital exigem a movimentação pública para acontecer?”

“Não acho que as pautas tenham que vir exclusivamente do governo, mas infelizmente o setor de saúde não é articulado e coeso o suficiente para propor causas unificadas. É um trabalho possível a ser construído. Precisamos ouvir as visões das instituições que representam a saúde privada e criar uma proposta unificada”.

Sobre legados

Qual o legado que Luis Gustavo Kiatake deixará?

“O de que é possível construir uma saúde melhor utilizando a tecnologia de forma assertiva”.

Assista ao Papo da Saúde completo e demais vídeos publicados pelo SindHosp, acessando o canal do Sindicato no YouTube. Ao se inscrever no canal e ativar o lembrete, receba também uma notificação sempre que um novo vídeo for publicado ou evento transmitido.

qual o papel das entidades de classe na proposição de políticas públicas?

SindHosp e Insper promovem evento sobre o papel das entidades de classe na proposição de políticas públicas

SindHosp e Insper convidam a participar de evento nesta terça-feira, 30 de agosto, para articulações sobre a seguinte pauta: qual o papel das entidades de classe na proposição de políticas públicas? 

Uma discussão democrática e de interesse público, que observa o dado momento político.

O encontro reunirá grandes especialistas em administração e gestão da saúde no edifício Walther Moreira Salles – 1º andar – Prédio 1, às 18h30.

A Proposta Saúde São Paulo, projeto desenvolvido pelo SindHosp com intuito de otimizar o sistema de saúde, abarcando valores inclusivos e sustentáveis, será apresentada pelo presidente do sindicato, Francisco Balestrin, como objeto de análise aos participantes.

A expectativa é discutir sobre as contribuições apresentadas pelo trabalho e as transformações necessárias no modelo de gestão em Saúde brasileiro, para a promoção de um sistema de saúde mais eficaz e independente.

Para presenciar as reflexões, basta efetuar inscrição gratuitamente no site www.insper.edu.br.

Programação

18h30 Recepção

19h Abertura

  • INSPER – Carlos Afonso Caldeira Filho;
  • Comitê INSPER Alumni Gestão em Saúde – Elenise Colletti.

19h10 Apresentação do “Projeto São Paulo”.

  • Dr. Franscisco Balestrin, Presidente SINDHOSP

19h30 Debate | Elementos de Gestão em saúde

  • A viabilidade estrutural das propostas;
  • Os elementos estruturais da proposta vis-a-vis o posicionamento dos governos e do SUS;
  • Inovação na saúde e o SUS.

20h30 Encerramento

Presenças

Profissionais que confirmaram presença: Carlos Afonso Caldeira Filho (sócio da KC&D); Elenise Colletti (advogada e coordenadora do Comitê Alumni de Gestão de Saúde); Gabriel Quintão (presidente INHEALTH- INSPER); João Carlos de Campos Guerra (coordenador do Comitë Alumni Gestão em Saúde), Paulo Saldiva (professor titular do departamento de patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP), Rudi Rocha de Castro (diretor de pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde – IEPS) e Francisco Balestrin (presidente do SindHosp).

Para continuar a par das atualizações do setor, próximos eventos e convenções coletivas firmadas, acesse a aba ‘Notícias. Acompanhe também as nossas redes sociais!

Alckmin recebe o Projeto Saúde São Paulo

Alckmin recebe o Projeto “Saúde São Paulo”, no SindHosp, em encontro com representantes da saúde

Geraldo Alckmin recebeu das mãos do médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o Projeto “Saúde São Paulo”, onde foi entrevistado juntamente com especialistas e representantes da sociedade civil. O projeto é uma proposta de política de saúde para o estado de São Paulo e pode ser ampliada para o Brasil.

Geraldo Alckmin dialoga em evento do SindHosp, mediado pelo presidente do sindicato, Francisco Balestrin. Foto: Gerson Areias

“Precisamos salvar a democracia e aperfeiçoá-la”, destacou Geraldo Alckmin a um públicoformado por representações de empresários, trabalhadores, pacientes, gestores, empresas e especialistas em saúde, na sede do SindHosp – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo.

Frisou ainda o compromisso de fortalecer a economia do país. “Defendo uma agenda de competitividade, que possa alavancar a economia, gerando emprego e renda. Lamentavelmente, o Brasil desceu de um patamar de 12% de crescimento ao ano nos anos de 1970 para 2% ao ano enquanto países como a Índia crescem 8%”, destacou.

Entre as prioridades da economia, ele listou a simplificação do sistema tributário, fechamento de acordos internacionais e desburocratização.

Na Saúde, ele destacou o papel da livre iniciativa

“Se a economia cresce, cresce o setor privado de saúde, cresce a medicina suplementar e isso irá aliviar o SUS. Hoje são cerca de 50 milhões de brasileiros que usam a saúde suplementar”, frisou Alckmin.

Ele defendeu maior sinergia e integração entre os setores público e privado de saúde bem como melhor gestão no SUS. E alertou para a redução – cada vez maior – dos investimentos do governo federal no SUS. ”Em São Paulo, por exemplo, a esfera federal investe apenas 22% no SUS e vem saindo do financiamento do sistema”.

Citou o princípio da precaução e alertou para a desindustrialização precoce do país. “Trata-se de uma indústria estratégica que precisa crescer. Precisamos produzir aqui produtos médicos, fármacos, fertilizantes. E para isso é necessário também avançar nas pesquisas”.

Segundo o político, o Brasil precisa de política industrial, empregos, melhores salários e pesquisa. “A solução é crescer. Criar oportunidades para os brasileiros para fazer florescer novamente a atividade econômica”.

Presenças

Estiveram presentes Fábio Jatene, vice-presidente do Incor; Giovanni Guido Cerri, ex-secretário de Saúde do Estado e presidente do ICOS; José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM; Lígia Bahia, professora da UFRJ; Linamara Battistella, professora do HCFMUSP; Arnaldo Hossepian Salles Lima Júnior, diretor presidente da Fundação Faculdade de Medicina da USP (FFMUSP); Édson Rogatti, presidente da FEHOSP; Tarcysio Eloy Pessoa de Barros Filho, diretor da FMUSP; entre outras autoridades e especialistas.

Evento contou com a participação de representantes da saúde. Foto: Gerson Areias

Sobre o SindHosp

Fundado em 1938, é o maior sindicato patronal de saúde da América Latina, representando 51 mil serviços de saúde privados no estado de São Paulo.

Faça o download da Proposta Saúde São Paulo e conheça a íntegra do projeto.

Maior problema dos hospitais é a falta e aumento de preço dos medicamentos, aponta pesquisa do SindHosp

A nova pesquisa realizada pelo SindHosp no período de 1 a 14 de julho com 67 hospitais privados paulistas revelou que os maiores problemas enfrentados pelos hospitais nesse momento são a falta e aumento de preço dos medicamentos e dificuldades de importação.

Conforme dados do levantamento, 51% dos hospitais entrevistados apontaram que o aumento de preços (20%), as dificuldades na importação (12%) e a falta de medicamentos (19%) são os maiores problemas enfrentados pelos hospitais nesse momento.

Urgência lotada é realidade em quase metade dos serviços, analisa pesquisa do SindHosp

Já em quase a metade (42%) dos serviços de urgência dos hospitais privados paulistas, foi registrado um aumento de até 20% de atendimentos nos últimos 15 dias.

Desse total, 35% dos casos são relacionados a pacientes com suspeita de infecção por Covid-19.

Como resultado, o tempo de espera nas urgências é de 1 hora para 45% dos serviços, enquanto 40% deles registra espera de 2 a 3 horas.

O levantamento nas urgências concluiu que a Covid-19 responde por 35% dos atendimentos, de modo que 37% dos pacientes apresentaram outras síndromes respiratórias (não Covid).

Por outro lado, 21% dos casos estão relacionados a complicações por doenças crônicas e degenerativas como câncer, diabetes e hipertensão.

Pesquisa registra que poucos que passam pela urgência são internados por Covid

Apesar do aumento dos atendimentos na urgência, houve um recuo das internações por Covid.

Em 77% dos hospitais, até 5% dos pacientes atendidos na urgência com Covid foram internados.

Em suma, esse dado indica que provavelmente a doença apresenta menor gravidade.

Os 67 hospitais pesquisados somam 2.661 leitos de UTI e 6.602 leitos clínicos. 31% são da capital e 69% do interior.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a Covid-19 disputa espaço nos hospitais com outras síndromes respiratórias e não tem sido mais protagonista das internações hospitalares.

“Mas é preciso cuidado. Precisamos continuar com as medidas sanitárias e é importante que todos tomem o reforço da vacina anti-Covid-19”, alerta Balestrin.

Em 95% dos hospitais, leitos estão com baixa ocupação

A pesquisa mostrou também que 95% dos hospitais privados paulistas estão com até 20% de ocupação dos leitos clínicos e de UTI.

Nas internações clínicas, 65% dos hospitais informam serem pacientes na faixa etária de 30 a 50 anos enquanto revelam que na UTI os pacientes têm entre 51 e 59 anos.

O tempo médio de internação em UTI para 49% dos hospitais é de 7 dias, sendo de 8 a 14 dias para 48% dos hospitais.

Atendimento a crianças aumentou

66% dos hospitais apontam aumento da ocupação de leitos de UTI por crianças.

Desse total, 51% dos casos relacionados a síndromes respiratórias não Covid, 23,5% casos pós-operatórios e 20,4% casos de Covid-19.

Os medicamentos em falta, segundo a pesquisa
Nova pesquisa do SindHosp apurou o panorama de 67 hospitais privados paulistas e constatou os principais problemas que os estabelecimentos de saúde enfrentam neste momento

Confira a repercussão em alguns dos principais veículos de comunicação do país:

O Globo

G1

Estadão

Extra

Rede TV

BandNews

Brasil Urgente

CNN Brasil 

IG

Para mais informações sobre o setor da Saúde, acesse a guia ‘Notícias‘, em nosso site.

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