Como a saúde é um bem que não tem preço, mas tem custo, há uma equação de difícil desfecho e inúmeros desafios. Assim, articular sobre as demandas do segmento para apontar novos horizontes, com vistas a construir um futuro em saúde mais promissor no Brasil, é uma tarefa inadiável.
Gestão em Saúde | Guia Prático para Reconstruir o Futuro é fruto desse contexto, e uma juntura de conhecimentos adquiridos por décadas de experiências no ecossistema saúde. Isso porque seu texto é de caráter colaborativo, tendo por alicerce as vivências dos experts Christiano Quinan e Francisco Balestrin, e as ricas contribuições dos mais de 30 convidados a participar das articulações sobre a saúde nacional.
Em suma, nesta obra, grandes atuantes do setor, formadores de opinião, estudiosos e disruptivos em suas áreas se uniram para proporcionar ao leitor uma experiência de impacto social e reflexões substanciais da saúde, em visão macro.
Por que um guia?
Seu nome é sugestivo, pois o livro é um verdadeiro guia, fonte de conhecimento para gestores, estudantes, agentes políticos e colaboradores de organizações que fazem parte deste “peculiar, amplo e complexo ecossistema da saúde, e buscam atuar na era da transformação da sociedade e da gestão na saúde”.
O cenário atual do setor saúde amplamente discutido
Francisco Balestrin, um dos médicos autores, conta em seus canais digitais que, nas 179 páginas, o Guia discute a saúde em ramificações diversificadas. “Está aí um livro que traz à tona discussões que vão desde a participação público-privada, a experiência do paciente, os novos modelos de atenção e os desafios da qualidade, além dos desafios econômicos e de liderança para que enfrentemos estes novos tempos na saúde,” ele diz ainda esperar que a obra seja objeto de consulta para os leitores.
Christiano Quintan, professor e também autor do livro, publicou sobre a obra em suas redes sociais, afirmando que “grandes líderes da saúde brasileira compartilham seus conhecimentos, promovendo ricos debates sobre os mais relevantes temas da Gestão em saúde, incluindo, entre outros, liderança, inovação, qualidade, financiamento e modelos de remuneração, modelos assistenciais, gestão populacional e atenção primária, experiência do paciente, economia e a longevidade. Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade,” disse.
Extensão de conteúdo on-line
Uma peculiaridade do livro é que 5 capítulos novos e exclusivos estão disponíveis apenas on-line e em formato de videoaulas. Isto é, além dos capítulos escritos, o leitor poderá acessar através do site do Grupo Editorial Nacional (GEN) e, digitando o código impresso na segunda ‘orelha’, acompanhar belíssimas entrevistas sobre os temas: ESG, Futuro dos Hospitais, Gestão Populacional, PPP e Ecossistema da Saúde, com os experts José Henrique Germann Ferreira, Daniel Greca, Sidney Klajner, Claudia Cohn e Jeane Tsutsui. São eles:
Gestão de Saúde Populacional na Prática | Prof. Daniel Greca
Diversidade e ESG para o Desenvolvimento das Empresas de Saúde no Brasil | Profa. Jeane Tsutsui
Ecossistema da Saúde | Profa. Claudia Cohn
Para acessá-los, siga o passo a passo: faça seu cadastro ou realize login no site www.grupogen.com.br; clique em ambiente de aprendizagem; depois, no menu retrátil, digite o código GWhdPt, no campo ‘Cupom/PIN’, na sequência ‘enviar Cupom/PIN’.
Lançamento
O lançamento oficial do Livro de Gestão em Saúde aconteceu em outubro, durante o Congresso Nacional de Executivos da Saúde (CONEXs), evento promovido pelo CBEX’s. As versões, tanto virtual quanto física, já podem ser adquiridas aqui.
Sobre os autores
Saiba mais sobre a trajetória dos autores de Gestão em Saúde.
Christiano Quinan
Mestre em Administração, com ênfase em saúde, é sócio-fundador e CEO do Grupo The1, com destaque à The Health Experience, empresa com sede nos EUA que promove intercâmbio e imersão de executivos da saúde nos EUA; à The1 Concierge o primeiro e único Concierge em saúde independente no Brasil; e ao Observatório Saúde, uma plataforma de conhecimento, informação e educação em gestão na saúde. É professor do MBA da PUC-GO e da FASAM, membro independente do Conselho de Administração do Grupo CBCO, e ocupa ainda a Presidência do Chapter Goiás do CBEX’s – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde.
Francisco Balestrin
Atualmente, presidente do SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo e presidente do CBEXs – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, além de atuar como vice-presidente executivo e diretor médico corporativo do Grupo VITA. É membro do Conselho de Administração Instituto Coalizão Saúde e diretor-adjunto do ComSaúde Fiesp.
Balestrin é graduado em Medicina, com residência médica em Administração em Saúde no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. São mais de 40 anos dedicados à área de saúde, tendo realizado especializações em Saúde Pública (FSP-USP) e Administração Hospitalar (PROAHSA-FGV). Possui título de especialista em Administração em Saúde pela AMB, MBA em Gestão de Planos de Saúde e certificação como Conselheiro do IBGE.
Continue acompanhando as atualidades da saúde, Convenção Coletiva de Trabalho e orientações do SindHosp na aba ‘Notícias’e em nossas redes sociais.
A saúde ocupacional tem sido tema recorrente de debate nacional. O aumento do número de trabalhadores afastados por motivo de doença — somente em 2017, uma média de 539 se afastaram por dia no Brasil por problemas acidentários, de acordo com o INSS — e os custos que esse cenário tem gerado acenderam o alerta para a importância do acompanhamento e da prevenção da saúde do colaborador. A melhora e ampliação deste atendimento também passa por mudanças e melhorias na gestão da clínica ocupacional.
Em momento de crise financeira, é natural que empresários tenham maior cautela na hora de fazer novos investimentos, mas aderir novas tecnologias é um passo importante para quem quer aumentar resultados. A contratação de serviços no setor precisa ser medida com base no retorno a curto, médio e longo prazos que pode gerar.
A implementação de medidas, como contratação de sistemas inteligentes para gestão e interoperabilidade de dados entre aparelhos, laudos à distância, prontuário online e uso de ferramentas que facilitem a comunicação com o cliente, já é capaz de fazer a clínica dar um salto na qualidade do atendimento. São ações que não exigem alto investimento e refletem em aumento no faturamento.
Neste artigo você confere porque organizações de todos os setores têm ampliado o investimento em tecnologia da informação (TI). Além disso, conheça cinco tecnologias fáceis de aplicar e que podem gerar mudanças significativas na sua clínica ocupacional.
Adoção de novas tecnologias: além de diferencial, mas uma necessidade
Segundo dados da 30ª Pesquisa Anual do Uso de TI nas Empresas, elaborado pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, da FGV/EAESP, em 2019 o investimento das empresas em TI aumentou para uma média de 7,9%. O mesmo estudo mostra que os bancos foram os que mais investiram em tecnologia (15,4%), seguidos do setor de serviços (11,2%).
O acompanhamento anual do setor mostra que, mesmo em momento de crise financeira e contenção de gastos, a média de investimento nesta área cresceu.
Esse aumento do interesse em investir em tecnologia não está ligado somente à necessidade de se modernizar e se adaptar ao mercado. Está comprovado que o investimento em tecnologia reflete também no aumento da produtividade, qualidade do atendimento e melhora na gestão.
Sistemas inteligentes não só permitem maior controle de processos e departamentos, como trazem dados relevantes para uma distribuição de recursos mais assertiva, evitando desperdícios.
O levantamento da FGV mostra que em 2019 as empresas de porte médio apostaram principalmente em projetos de TI como foco em:
Atualização;
Inteligência analítica/business intelligence;
ERP/Sistema Integrado de Gestão Empresarial;
Implementação;
Integração.
As empresas de grande porte também se preocuparam em investir em:
Governança de TI;
Inteligência artificial;
IoT (internet das coisas);
Transformacão Digital.
Por que implementar mudanças na clínica ocupacional?
O investimento em novas tecnologias deixou de ser um diferencial e já é uma necessidade no mercado. Na área da saúde, clínicas, não só do setor ocupacional, têm conseguido reduzir custos ao terceirizar a emissão de laudos para empresas de telemedicina e, assim, passar a contar com especialistas para aumentar a assertividade dos exames.
As medidas iniciais para modernizar a sua empresa podem ser simples e de baixo custo. A seguir, apresentaremos cinco tecnologias que você pode implementar rápido na sua clínica ocupacional e começar a mudar a cara da sua empresa, a curto prazo de tempo.
5 tecnologias para modernizar a clínica ocupacional
Se você está buscando formas simples de modernizar a sua clínica ocupacional, apresentamos a seguir cinco tecnologias eficientes e capazes de agilizar o seu atendimento. Confira:
1. Prontuário eletrônico
A estrutura de um prontuário médico é padronizada e definida pela resolução número 1638/2002, do Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele pode ser tanto em papel, quanto eletrônico, neste formato, o armazenamento e acompanhamento dos dados é mais seguro e eficaz.
Isso porque as dezenas de gavetas com acúmulo de papéis arquivados no consultório passam a ser armazenados em nuvem e podem ser acessados de qualquer lugar e por outros profissionais que o gestor permitir acesso. Isso facilita, e muito, um atendimento integrado ao paciente entre mais de um especialista, por exemplo.
Além disso, no prontuário eletrônico não há risco das informações se apagarem com o tempo e é possível anexar exames de imagens e laudos para revisão quando necessário, como por exemplo no acompanhamento da evolução ou retração de alguma doença.
Existem diversas opções de softwares no Brasil que fazem este tipo de serviço, na hora de procurar qual pode melhor lhe atender verifique:
Confiabilidade: verifique se o serviço de segurança de dados do software é de confiança;
Fidelização: conheça o período de fidelização e teste grátis. Antes de adotar um sistema é importante que você faça testes e veja se a ferramenta atende a necessidade da sua clínica ocupacional. É importante averiguar também se não há exigência de tempo mínimo de permanência, assim você não fica refém de um sistema por tempo determinado mesmo se não se adaptar com ele.
Acessibilidade: verifique como funciona o acesso ao prontuário (se o sistema for salvo em nuvem e de forma segura, isso permitirá que o médico acesse os dados do paciente de qualquer dispositivo com internet e de qualquer lugar);
Recursos disponíveis: analise os features disponíveis, como a opção de anexar arquivos como exames de imagens, por exemplo, que fiquem facilmente disponíveis.
2. Telediagnóstico
Outra tecnologia que tem revolucionado o mercado da saúde ocupacional ao ampliar e qualificar os exames é o telediagnóstico.
O telediagnóstico é uma das áreas da telemedicina – termo este que se refere a tudo o que envolve o exercício da medicina por meio das tecnologias, tanto em ações de promoção de saúde e assistência, como em atividades que envolvem educação, pesquisa e prevenção de doenças e lesões.
Por meio do telediagnóstico, a empresa de saúde ocupacional pode terceirizar a realização dos laudos dos exames. Além da vantagem de contar com profissionais altamente especializados para a sua clínica, a utilização deste serviço permite agilidade no atendimento.
Os dados coletados nos exames são transmitidos diretamente à plataforma de telemedicina. Em alguns serviços, como o da Portal Telemedicina, o resultado pode ser emitido pelos médicos especialistas em poucas horas em casos mais urgentes.
A outra vantagem da clínica ocupacional contratar este tipo de serviço é que com a terceirização da emissão dos laudos, a sua clínica pode ampliar o atendimento, uma vez que os profissionais antes dedicados a isso podem ser direcionados para outras atividades.
No caso específico da clínica ocupacional, ao contratar um serviço de telediagnóstico o estabelecimento passa a contar com especialistas de determinadas áreas que podem ter custo muito alto para contratação e serem difíceis de ser encontrados, principalmente em áreas afastadas de grandes centros.
É o caso, por exemplo, de poder passar a contar com um médico pneumologista para laudar o exame de espirometria, fundamental para monitorar a saúde pulmonar de trabalhadores que exercem funções em ambientes onde são expostos a poeira ou produtos químicos, por exemplo.
3. Sistemas de gestão da saúde ocupacional
Outra tecnologia fundamental para melhorar e organizar o atendimento é uma ferramenta de gestão de saúde ocupacional. Com ela, fica mais fácil o controle de toda a empresa e seus colaboradores. Um bom software de gestão integra informações dos departamentos e automatiza processos, gerando economia de tempo e uma gestão mais inteligente.
O maior software integrado de gestão ocupacional no Brasil é o SOC, que atende empresas com SESMT e prestadores de serviço na área de saúde e segurança do trabalho. Este sistema permite a integração com outros, como o eSocial e PPRA. Além disso, ajuda com a organização de exames e automatização da sala de atendimento pois gerencia a ordem de chegada dos pacientes e faz o direcionamento para as especialidades médicas procuradas.
Esse software também permite o monitoramento de atestados de saúde e licenças médicas, integração de exames e emissão de fichas clínicas personalizadas.
Para otimizar mais ainda os recursos e tempo na sua clínica, na hora de pesquisar sobre um software de gestão, é importante ver se ele já tem integração com o sistema do serviço de telediagnóstico que você utiliza ou pretende contratar.
A integração dos sistemas do SOC e da Portal Telemedicina, por exemplo, permite que os clientes contratantes do SOC recebam os laudos diretamente na ficha clínica do colaborador, podendo acessar os arquivos de imagem com os laudos no SOCGED.
4. WhatsApp Empresarial
Uma das redes sociais mais utilizadas no Brasil, o Whatsapp possui um serviço exclusivo para facilitar a comunicação da empresa com os clientes. O WhatsApp Business, conhecido em português como Whatsapp Empresarial, possui uma versão gratuita para pequenas e médias empresas e uma versão paga para organizações maiores.
A ferramenta permite que a sua empresa envie informações automatizadas para os clientes, como por exemplo informando o horário de funcionamento e outros canais para atendimento. Outra função disponível é ter respostas rápidas automatizadas para as perguntas mais frequentes dos clientes.
A versão paga possibilita que o usuário inicie uma conversa com a empresa por ali por meio de um anúncio no Facebook, um botão do Whatsapp ou até mesmo por meio do site, ajudando o cliente a saber mais sobre serviços ou a agendar uma consulta, por exemplo.
Diferente do aplicativo para uso convencional, a versão empresarial pode estar vinculada a um número fixo. A utilização do Whatsapp Business é uma forma barata de inserir uma nova tecnologia na sua clínica de saúde ocupacional e muito eficaz, pois trata-se de uma rede com mais de 120 milhões de usuários no Brasil.
5. Internet das coisas
Você já ouviu falar em internet das coisas? O termo vem do inglês Internet of Things (IoT) e consiste na instalação de sistemas para troca e coleta de informações em máquinas e objetos de forma que eles possam se “comunicar” com o usuário ou fazer comandos com base em determinados comportamentos.
Na clínica de saúde ocupacional, uma forma de usar esta tecnologia é implementar este tipo de sistema nos aparelhos de exames, de forma que eles possam enviar dados a uma central de telemedicina em tempo real.
A Portal Telemedicina oferece esse tipo de serviço. Ao contratar um serviço de telediagnóstico pela Portal você não precisa renovar todos os aparelhos da sua clínica, a Portal Telemedicina conecta-se remotamente aos aparelhos da sua clínica via IoT. Assim, não há necessidade do envio manual dos exames.
Além da agilidade e segurança na transmissão de dados entre os sistemas, a IoT nos equipamentos da clínica ocupacional avisa em tempo real quando há algum problema na coleta de dados que possa comprometer o exame. Isso faz com que o mesmo possa ser repetido na sequência, não sendo mais necessário que o paciente tenha de ser reconvocado.
Conclusão
Como foi possível acompanhar neste artigo, a modernização das clínicas de saúde ocupacional já não é mais apenas um diferencial de mercado, mas uma necessidade. E a implementação das mudanças pode ser feita aos poucos e com ferramentas e softwares de custo baixo diante do ganho de tempo e otimização de recursos obtidos por meio delas.
Além de permitir a integração de sistemas e departamentos da sua empresa, permitindo uma gestão mais inteligente, a aquisição de ferramentas tecnológicas permite ampliação do número de especialistas que atendem na clínica ocupacional, profissionais estes que às vezes têm um custo muito alto ou são difíceis de encontrar no mercado, principalmente em cidades afastadas dos grandes centros.
Está aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, em caráter terminativo, o projeto que torna obrigatório o reajuste anual do valor pago às entidades filantrópicas ou iniciativa privada contratada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Facultada em 8 de novembro, a medida trata da prestação de serviços via contrato ou convênio e é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com parecer favorável do relator na CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA). Para torná-la efetiva, o PLS altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990).
Como a legislação prevê que, “quando o SUS não conseguir atender a toda a população de determinada região, pode recorrer à participação complementar da saúde particular, via convênio ou contrato”, foi acrescentado dispositivo determinando que os valores de remuneração desse acordo com o SUS sejam reajustados todo ano, além de assegurar a cobertura dos custos e a qualidade dos procedimentos.
Agora, se não houver recurso para que seja analisado em Plenário, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.
TV Senado
Randolfe justificou a medida legislativa argumentando que o Conselho Federal de Medicina “tem reiteradamente criticado a falta de uma política de reajuste de preços da Tabela SUS”, que segundo o CFM, já apresenta mais de 1500 procedimentos hospitalares defasados.
Além da legislação interceder pelas entidades, também é foco auxiliar às Santas Casas que passam por insegurança financeira.
Continue acompanhando as atualizações da saúde, Convenções Coletivas de Trabalho e orientações do SindHosp na aba‘Notícias’ e em nossas redes sociais!
Com o fim das eleições, as entidades representativas e expoentes da saúde direcionam suas ópticas para o planejamento do novo Congresso e acompanhamento dos primeiros passos da transição. O que o governo Lula já está traçando para a saúde do Brasil?
O tradicional CONAHP é o principal congresso de saúde do país, realizado anualmente pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP). Nesta edição, o evento aconteceu de 7 a 11 de novembro e ganhou um formato inédito, três dias exclusivamente virtuais e mais dois dias exclusivamente presenciais, uma semana inteira para propagar conteúdos sobre “as mudanças que a saúde necessita”.
Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, integrou o painel presencial de encerramento, na sexta-feira (11), representando o Sindicato nas articulações sobre o setor: no governo Lula e no novo Congresso. Balestrin presidiu a ANAHP por 15 anos e mantém grande apreço pela entidade, sendo antecessor do atual presidente, Eduardo Amaro.
Painel: Saúde no Governo Lula e no novo Congresso
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e membro da coordenação do Programa de saúde do Governo Lula, compartilhou com os presentes o que vem sendo discutido para o setor e quais são as expectativas para o novo Congresso.
Em sua fala, destacou a baixa cobertura vacinal, as extensas filas para atendimento, a falta de medicamentos básicos e o financiamento da saúde como focos do novo governo, além do grande interesse em reconstruir as relações interfederativas. “Não adianta plano, recursos, boa vontade, se não houver interlocução com Estados, Municípios e entidades”.
Sobre a preocupação em recuperar a cobertura vacinal no país, o foco é o Programa Nacional de Imunização (PNI).
O Programa vem perdendo força nos últimos anos e regrediu ainda mais durante a pandemia de Covid-19, cenário com potencial para reduzir significativamente a expectativa de vida da população. “As pessoas não estão tomando, sequer, a terceira dose da vacina contra a Covid! A cobertura vacinal é um desafio que não pode ficar para depois. Todas as vacinas precisam retornar aos patamares de segurança. Cobertura vacinal de BCG abaixo de 65%, por exemplo, é uma coisa que não podemos aceitar, um arranjo precisa ser feito entre o setor público e o privado”.
O financiamento da saúde, por sua vez, será pauta presente já nos 100 primeiros dias de governo. Chioro conta que a primeira tarefa solicitada por Alckmin foi analisar o orçamento, afirmando que temos um sistema subfinanciado e que a pandemia destacou ainda mais a importância dos investimentos na área.
Segundo Chioro, o grupo de trabalho de transição se ocupa no desenvolvimento de uma proposta eficaz. “A orientação de Lula e Alckmin é a retomada do diálogo, com vistas à reconstrução coletiva. Queremos ouvir gestores, entidades e órgãos de controle, recuperando assim a possibilidade de produzir políticas, segurança jurídica e estabilidade, definindo para onde vamos por um diagnóstico de necessidades”.
O ex-ministro não nega haver grandes desafios à frente, e cita a necessidade de construir políticas públicas capazes de amparar uma população cada vez mais idosa.
Outro foco do novo governo é preparar o Brasil para o enfrentamento de possíveis emergências sanitárias mundiais. “É preciso aprender com as experiências”, disse em referência à pandemia de Covid-19.
Participação do SindHosp
Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, destacou a importância de promover a igualdade de gênero, ao observar a presença de apenas uma mulher participando do painel, a saber, Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde. “Que haja cada vez mais mulheres ocupando lugares na saúde, pois é desse novo olhar que precisamos para o setor, o olhar da diversidade e da mudança”.
Quanto ao debate, elogiou a transparência com a qual Arthur Chioro se posiciona, e em seguida perguntou: “Nós, do setor de prestação de serviços de saúde, precisamos de pacientes, clientes que possibilitem a nossa prestação de serviço, o que se dá principalmente pelo acesso a esses serviços. Como o acesso será trabalhado no governo Lula de modo a garantir qualidade e uma relação de custo-benefício adequada?”
Em resposta, Chioro disse que não vê alternativa para responder às necessidades de saúde da população em um país tão heterogêneo, senão buscando sinergia entre os setores público e privado. “Desenvolvendo estratégias de gestão singulares a partir de uma política nacional para diferentes realidades. A própria admissão e investimentos para construir essa relação deverá ser na ordem da diversidade”.
Presenças
Mediados por Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp, foram debatedores do painel: Beto Preto, deputado federal (PSD/PR); Daniel Soranz, deputado federal (PSD/RJ); Luiz Antonio Teixeira Júnior, deputado federal (PP/ RJ); Pedro Westphalen, deputado federal (PP/RS) e Antônio Brito, deputado federal (PSD/BA).
Participaram também Fernando Silveira, presidente-executivo da Abimed; Henrique Neves, vice-presidente do Conselho de Administração da Anahp e diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein; Marco Aurélio Ferreira, diretor de Relações Institucionais da Anahp; Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
Continue acompanhando as ações, orientações do SindHosp e principais discussões da pauta saúde nos outros canais digitaise na aba ‘Notícias,’ disponível no menu do site.
Com o número de pessoas com Diabetes no mundo beirando os 600 milhões, a alta taxa de mortalidade por complicações e população cada vez mais longeva, ponto de atenção quando se fala em uma doença severa com os idosos, a A.D.M.D 2022, maior campanha mundial de prevenção ao Diabetes, mantêm o foco no acesso aos cuidados que a doença solicita e na educação e esclarecimentos da população: “Educar para Proteger o Futuro”.
Esse tão necessário acesso, divisor de águas na vida da pessoa com diabetes, é o tema oficial do Dia Mundial do Diabetes 2021-2023, datado em 14 de novembro, em homenagem ao aniversariante Sir Frederick Banting, médico que co-descobriu a insulina junto com Charles Bes, há 100 anos.
Atualmente, uma a cada dez pessoas no mundo vive com a doença, milhões delas não têm acesso aos cuidados adequados ou apoio contínuo para gerenciar a condição e tomar decisões informadas.
É nesse contexto que a campanha A.D.M.D atua, visando ser um “guia global para promover a importância de realizar ações coordenadas e concentradas para enfrentar o Diabetes como um problema crítico de saúde global”, e assim ela propaga a mensagem de que não há mais tempo para esperar por recursos básicos e tolerar a falta de medicamentos, tecnologias e investimentos do governo para prevenção da doença e amparo aos pacientes que já convivem com ela.
Dados do Atlas de Diabetes da IDF
O Atlas de Diabetes da IDF disponibilizou os seguintes dados atualizados, que expõem um panorama da doença no mundo:
537 milhões de adultos (1 em cada 10) viviam com Diabetes em 2021
Espera-se que esse número aumente para 643 milhões em 2030 e 783 milhões em 2045
Quase 1 em cada 2 adultos (44%) com Diabetes permanece sem diagnóstico (240 milhões)
A maioria tem Diabetes tipo 2, que é amplamente evitável com um estilo de vida saudável.
Mais de três em cada quatro pessoas com Diabetes vivem em países de baixa e média renda
541 milhões de adultos estão em risco aumentado de desenvolver Diabetes tipo 2
Mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes (0-19 anos) vivem com Diabetes tipo 1
O Diabetes causou 6,7 milhões de mortes em 2021
O Diabetes foi responsável por pelo menos US$ 966 bilhões em gastos com saúde em 2021 – 9% do total global gasto em saúde
1 em cada 6 nascidos vivos (21 milhões) são afetados por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), durante a gravidez.
Números que servem de alerta para a população, governo, entidades representativas e mídia: o Diabetes precisa ser discutido por todos, nas escolas, nas ruas e no ambiente familiar, pois o saber salva vidas.
Os sistemas de saúde, por sua vez, precisam estar preparados para atender a alta demanda ocasionada pelo Diabetes, e proporcionar o máximo em qualidade de vida, mas mais que isso, preveni-la com políticas que eduquem as pessoas, incentivem e possibilitem a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação de qualidade e atividade física na rotina.
Cursos de atualização em Diabetes
Em auxílio aos profissionais da saúde, a IDF School of Diabetes (IDF Escola de Diabetes) desenvolveu uma plataforma de educação online e disponibilizou diversos cursos de atualização sobre o gerenciamento e tratamento do Diabetes; todos eles credenciados pelo Conselho Europeu de Acreditação para Educação Médica Continuada (EACCME). Confira a listagem:
Diabetes e doenças cardiovasculares
Diabetes e Ramadã
Retinopatia diabética
Tratamento do Edema Macular Diabético (EMD)
Prevenção do Diabetes tipo 2
O papel do educador em Diabetes
Durante o Congresso Mundial de Diabetes, a IDF dispõe também de um fórum para troca de conhecimento, reunindo profissionais de saúde de todo o mundo, defensores da causa e pessoas que têm Diabetes. A próxima edição do evento será virtual, em Lisboa, de 5 a 8 de dezembro de 2022.
Acesso ao tratamento da Diabetes
Ter Diabetes pode trazer altos custos às pessoas e aos seus familiares, o custo da insulina e o monitoramento diário podem assumir 50% da renda média da família. “O acesso regular e acessível a medicamentos essenciais para Diabetes está fora do alcance de muitos”.
Conforme informa a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), “melhorar esse acesso a medicamentos e cuidados de Diabetes, com preços acessíveis é, portanto, urgente para evitar o aumento dos custos para o indivíduo e a família, que afetam os resultados de saúde”.
A educação protege
Segundo a Associação, o número crescente de pessoas acometidas por Diabetes está sobrecarregando os sistemas de saúde.
O que indica a necessidade de profissionais da saúde cada vez mais capacitados para realizar o diagnóstico precoce e que os seus pacientes sejam orientados, a ponto de terem plena ciência da sua condição, “de modo a realizar o autocuidado diário para se manterem saudáveis e evitarem complicações.”
Ajude a propagar a informação! Compartilhe o link deste texto em suas redes sociais e promova o acesso ao tratamento do Diabetes.
Em 23 de novembro, o SindHosp abre as atividades do Grupo Técnico de Suprimentos, com a participação de Carlos Oyama, conselheiro de Fornecedores de Saúde, e Leandro Antunes, coordenador dos Grupos Técnicos do Sindicato. O diálogo acontecerá virtualmente, nesse primeiro momento, das 15h30 às 17h, sua programação já está definida e as inscrições liberadas, gratuitamente.
Tão logo, toda a categoria do setor de Compras e Cotações dos estabelecimentos de saúde é convidada a participar desta primeira reunião, que revelará ainda a agenda de encontros prevista para 2023.
A missão do SindHosp, nessa nova jornada, é estar lado a lado com os representados no que concerne às relações comerciais com os fornecedores de produtos e serviços.
Nesse sentido, o objetivo é entender as principais carências, através de um contato mais próximo, para então desenvolver soluções e promover treinamentos para a área de negociação e compras da Saúde.
Como participar do GT Suprimentos
Para participar, basta efetuar inscrição aqui, e ingressar na plataforma Zoom, na data e horário informados.
Programação
Segue programação temática da reunião de GT Suprimentos:
Importância de Suprimentos na Saúde
Compras e Cotações Colaborativas
Planejamento 2023
Projeto 3Cs
Em paralelo, o GT Suprimentos envolve também um projeto exclusivo em desenvolvimento no Sindicato: o chamado 3Cs – Compra e Cotações Colaborativas.
Posteriormente, o 3Cs possibilitará a compra conjunta de itens que são comuns a hospitais, laboratórios, clínicas e outros estabelecimentos de saúde, com alta probabilidade de redução de custos para as instituições participantes. Breve, divulgaremos nos canais digitais mais informações sobre a iniciativa.
Grupos e Câmaras Técnicas do SindHosp
O SindHosp trabalha, atualmente, com oito Grupos Técnicos e duas Câmaras Técnicas, a saber:
Gestão de Pessoas
Gestão Financeira
Inteligência de Dados
Legal Regulatório
Qualidade Assistencial
Saúde Suplementar
Segurança e saúde Ocupacional e
Suprimentos
Câmara Técnica de Instituições de Transição de Cuidados e Saúde Mental
Para ficar a par das atualizações da saúde, novas Convenções Coletivas de Trabalho e orientações do SindHosp, veja a aba ‘Notícias’e siga as nossas redes sociais.
Em artigo para o jornal Labor News, o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, fala sobre a relação das eleições com o setor da saúde
O período eleitoral é um momento importante: o eleitor tem a oportunidade de conhecer melhor os candidatos. Saber o que pensam sobre temas relevantes e suas propostas para solucionar os muitos problemas que nos afligem enquanto Nação. A definição do voto vem -ou deveria vir- após essa análise.
Lamentavelmente, temos assistido a guerras ideológicas e acusações recíprocas entre os partidos que em nada contribuem para o debate. Isso sem falar nas fake news, disparadas aos milhares por pessoas mal-intencionadas e reproduzidas à exaustão por outras mal-informadas. Ainda que, em alguns casos, tenham boas intenções.
A saúde aparece no topo da lista como maior preocupação dos brasileiros pelo menos desde as eleições de 2014. Recentemente, o DataFolha mostrou novamente que saúde e educação são as áreas mais importantes para os eleitores na hora de definir o voto para presidente. Os participantes puderam escolher três áreas prioritárias. Quando somadas as respostas, a saúde obteve maioria (81%), seguida de educação (75%) e, em terceiro, emprego e renda (57%).
SindHosp apresentou propostas aos candidatos nestas eleições
Por entender o seu papel social e que o acesso à saúde com garantia de qualidade assistencial, equidade e sustentabilidade é um direito do cidadão, o SindHosp produziu um documento com dez propostas para a saúde. Intitulado Proposta Saúde São Paulo, foi apresentado aos candidatos ao Governo do Estado de S. Paulo, além de alguns candidatos ao Legislativo em ambas as instâncias.
As propostas foram elaboradas de forma democrática, com a colaboração de aproximadamente cem profissionais que atuam no setor público e privado. Só para ilustrar, elas partem de três pontos: 1) dar acesso ao cidadão; 2) que esse acesso seja de qualidade e 3) que haja uma boa relação custo-benefício.
O principal objetivo com a iniciativa é contribuir para o debate político e propor uma agenda avançada e positiva para o setor.
Tivemos a oportunidade de debater essas propostas com representantes dos candidatos ao Executivo. No dia 20 de setembro, em parceria com a Folha de S.Paulo, realizamos o Seminário Proposta Saúde São Paulo. Dessa forma reunimos os formuladores das plataformas de governo para a saúde dos candidatos a governador.
Ambos os encontros serviram para que empresários, profissionais e expoentes da saúde avaliassem as propostas dos candidatos à Presidência e ao Governo do Estado.
Em paralelo, levamos a Proposta ao conhecimento de alguns candidatos ao Legislativo. Também entregamos a todos os atuais integrantes do Congresso, Assembleia Legislativa, secretarias municipais de Saúde e entidades do setor.
Afinal, não basta construir um projeto democrático e convergente se não o propagarmos. E o SindHosp tem feito a sua parte.
Os desafios da saúde são oportunidades
Sabemos que os desafios da saúde são, também, oportunidades que devem ser aproveitadas já que esse é um setor que está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico e social.
Independentemente dos resultados das urnas, é desejo de toda a sociedade que os eleitos consigam implementar políticas públicas que façam do Brasil um país mais saudável, mais justo e que garanta mais dignidade à vida das pessoas.
E que a saúde saia definitivamente da lista das principais preocupações dos brasileiros.
Para se manter atualizado sobre os próximos artigos publicados, convenções coletivas firmadas e a agenda de eventos, acompanhe a aba ‘Notícias‘ e as redes sociais do SindHosp.
Encontro de Grupo Técnico do SindHosp articula, dentre outros assuntos, sobre as dificuldades quanto à nova NR 4, NR 5 e inclusão da CIPA nos casos de notificação de assédio, dentro das organizações.
A reunião de GT de outubro aconteceu no dia 27, às 14h, reunindo profissionais de Segurança e Saúde Ocupacional na sede do sindicato e também virtualmente, através da plataforma Zoom.
Lucinéia Nucci, advogada do escritório de advocacia, Machado Nunes, é a coordenadora dos diálogos mensais, que, desta vez, contou com a ilustre participação do auditor fiscal, Mauro Muller.
Apuração das principais dificuldades quanto à nova NR 4 e à NR 5
As dificuldades quanto à nova NR 4, que trata da implantação dosServiços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), abriram a reunião, com a discussão dos seguintes tópicos:
Escala de trabalho de técnicos de segurança do trabalho, para garantir o atendimento de turnos que atingem um número de empregados de acordo com o grau de risco;
Modalidades de SESMT que as organizações devem constituir (individual, regionalizado ou estadual);
Inclusão de trabalhadores terceirizados na soma de números de empregados da contratante, para fins de dimensionamento do SESMT.
O grupo discutiu sobre o uso dos termos “empregado” e “trabalhador” no texto, que dispõe sobre a inclusão de terceirizados no SESMT. Considerando as implicações para as empresas que possuem prestadores de serviço sem vínculos empregatícios, como é o caso do médico PJ.
Referente à NR 5, articularam sobre mapa de risco, eleição com número menor de 50% de participação e eleição de CIPA de terceirizados.
Com vistas a aprofundar o tema, em 28 de outubro, o SindHosp realizou o webinar gratuito “Esclarecimentos sobre impactos das NRs 4 e 5 para os SESMTs e CIPAs dos serviços de saúde”, já disponível em nosso canal no YouTube:
A inclusão da CIPA nos casos de notificação de assédios dentro das organizações – Lei nº 14.457, de 21/09/2022
O At.163 da CLT, que sofreu alteração para acrescentar a prevenção do assédio à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, fez parte das pautas também.
Dentre as mudanças solicitadas na legislação, está a inclusão de regras de conduta a respeito de assédio sexual e de outras formas de violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e empregadas. Lucinéia Nucci indicou o uso de cartilhas, nesse caso. “O TSE lançou uma cartilha sobre o tema, chamada Cartilha de prevenção ao assédio moral e sexual, por um ambiente de trabalho mais positivo. O material está disponível para download, no site do TSE, na aba de materiais educativos”.
Outra inclusão, trata da fixação de procedimentos para recebimentos e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sansões administrativas aos responsáveis diretos e indiretos, pelos atos de assédio sexual e de violência. Garantindo o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis.
Nucci alerta que, neste processo de notificação de assédio, importa, acima de tudo, informar os colaboradores quanto ao canal de denúncias, garantindo a segurança do mesmo. E conta que a questão será debatida na próxima reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), prevista para novembro/2022. A orientação é aguardar as definições para tomar quaisquer medidas, “pois não há nenhuma obrigatoriedade na legislação para que a CIPA haja, nesse momento, para atender a essas questões de assédio. Além disso, a maioria dos tópicos acrescentados é de responsabilidade da empresa, não da CIPA”, disse.
Presenças
No total, 53 pessoas participaram do encontro, 11 presencialmente: Carlos Eduardo Lima, engenheiro; Carlos Antonio Marrocos Leite, engenheiro Chefe da Engenharia de Segurança do Trabalho do Hospital das Clinicas da F.M.U.S.P; Luiz Ricardo Alves Rodrigues, gestor de Saúde e Segurança do Trabalho; Roger Valentim Abdala, engenheiro de Meio Ambiente, Saúde e Segurança Corporativa; Evandro Sousa, coordenador de Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente; Walcir Marques Neto, engenheiro de Segurança do Trabalho; Osmar Kleber do Nascimento, engenheiro; Carlos Albert Cassiavillani, coordenador de Segurança do Trabalho; Monica Ozeki, gerente do Núcleo de Eventos e Comunicação (NEC) do SindHosp, Leandro Antunes, coordenador dos Grupos Técnicos do SindHosp; e Lucinéia Nucci, advogada do escritório de advocacia Machado Nunes.
Participe da próxima reunião do GT Segurança e Saúde Ocupacional
Participe da reunião de novembro, no dia 25! Você que é representado do SindHosp, pode se inscrever no Grupo Técnico de Segurança e Saúde ocupacional, e demais, aqui.
Seja nas questões jurídicas, ou quaisquer outras demandas dos serviços de saúde, o SindHosp segue promovendo debates e conteúdos em auxílio aos representados. Sempre agindo em prol das constantes melhorias que a saúde paulista solicita. Continue conosco e acompanhe as atualizações do setor, novas convenções coletivas de trabalho e orientações do sindicato, na aba ‘Notícias’e em nossas redes sociais.
Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!
Abaixo exemplo de aplicação do reajuste escalonado:
Salário de R$ 3.000,00 em janeiro de 2022 (corrigido pela CCT de 2021):
4% em julho de 2022 – R$ 3.000,00 x 4% = R$ 120,00, que somados aos R$ 3.000,00 resulta em R$ 3.120,00, a partir de julho de 2022;
8% em dezembro de 2022 – R$ 3.000,00 x 8% = R$ 240,00, que somados aos R$
3.000,00 resulta em R$ 3.240,00, a partir de dezembro de 2022, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais;
11,92% em março de 2023 – R$ 3.000,00 x 11,92% = R$ 357,60, que somados aos R$ 3.000,00 resulta em R$ 3.357,60, a partir de março de 2023, sem incidência retroativa e sem sobreposição de percentuais;
O referido percentual será aplicado aos salários até R$ 7.087,22 e, acima desse valor, o critério será de livre negociação entre empregado e empregador.
Acompanhando as demandas do mercado, após o enfrentamento da pandemia de Covid-19, e os desafios apresentados para controlar as infecções causadas por ela, doença até então desconhecida, a Unilever PRO lança os primeiros produtos de limpeza profissional da nova linha MedCare, que estreia a empresa no setor da saúde.
O coquetel e jantar de lançamento aconteceram em 25 de outubro, no Tivoli Mofarrej São Paulo Hotel, situado na capital de São Paulo, e contou com o apoio institucional do SindHosp.
A grande fabricante de produtos de limpeza profissionais, com reconhecimento global, decidiu iniciar a marca MedCare no Brasil, devido ao crescimento do mercado e ao espírito empreendedor do brasileiro. Em 2023, os planos são expandi-la, exportando para América Latina e outras regiões do mundo.
Guilherme Machado, diretor de marketing e novos negócios da companhia, compartilhou com os presentes os propósitos da MedCare.“Esse projeto visa a democratização do uso de produtos profissionais nas empresas de saúde. Não queríamos apenas vender e sim melhorar o negócio, reduzindo os custos com produtos e aumentando a produtividade. Isso em um mercado dominado por produtos de varejo ou commodities. Há 362 mil estabelecimento de saúde no país, porém, apenas 5% desse número usam produtos de limpeza profissionais, a nossa meta é chegar a 100 mil estabelecimentos, até 2025. O propósito da Unilever é desenvolver esse mercado”.
Segundo o profissional, durante o desenvolvimento da marca, aspectos visuais foram submetidos à análise de profissionais da saúde; a fim de encontrar uma identidade visual que “conversasse” com o seguimento e transmitisse segurança, confiança e limpeza. A simplicidade foi uma das características foco, devido à complexidade do mercado.
Produtos da linha MedCare
Foram lançados os seguintes produtos:
MedCare desinfetante hospitalar pronto uso (500ml);
MedCare gel higienizante para as mãos (800ml);
MedCare sabonete líquido refil (300ml);
MedCare Desinfetante Hospitalar Concentrado 5L.
Todos à venda no e-commerce da Unilever Pro. Em breve, também serão encontrados nos atacarejos do Brasil.
Testes MedCare
O Hospital Sírio-Libanês foi o grande parceiro de testes e garantia de eficácia dos itens, utilizando-os amplamente em suas dependências, pelo período de 6 meses. Fernando Ganem, chief medical officer do Hospital Sírio-Libanês, contousobre a otimização de processos que acompanharam os testes, com medidas de alto impacto na instituição, no que concerne ao cuidado e prevenção de infecções; muitas delas de conscientização interna e, até mesmo, do próprio paciente. “Apesar de todas as evoluções com a tecnologia, o cuidado dos patronos faz toda a diferença, como cultura e higiene das mãos”, disse.
Presenças
Empresas parceiras e entidades de classe compareceram para acompanhar os diálogos e lançamento oficial da linha. Revezaram o palco, Marcelo Costa, vice-presidente Home Care Unilever; Cesar Gesteira, gerente de Customer Marketing Unilever PRO; Guilherme Machado, diretor de marketing e novos negócios Unilever PRO; Christian Tudesco, superintendente de Marketing do Hospital Sírio-Libanês; e o CEO do SindHosp, Ricardo Bachert.
Além dos experts Fernando Ganem, chief medical officer do Hospital Sírio-Libanês, e David Uip, médico infectologista, reitor licenciado do Centro Universitário FMABC e secretário estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado de São Paulo, que falaram sobre as novas pesquisas e panorama das infecções na saúde.
Luiz Fernando Ferrari Neto, Carlos Senne, Yussif Ali Mere Junior, Akia Ishida e Wilson Pollara.Guilherme Machado, Christian Tudesco, David Uip, Fernando Ganem e Ricardo Bachert.Mariana Dolci, Wilson Shcolnik, Álvaro Pulchinelli Jr., Maurício Miranda, Carlos Senne, Renato Rudge Ramos, Luiz Fernando Ferrari Neto e Ricardo Mendes.Ricardo Bachert, Tacyra Valois e Yussif Ali Mere Junior.Salão de jantarRicardo Bachert
Para atualizações da saúde, novas convenções coletivas de trabalho e orientações do SindHosp, veja a aba ‘Notícias’e siga o sindicato nas redes sociais.