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Depois de ser aprovada pelo Senado, saiba quais são os próximos passos da PEC 11

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (2/6) a PEC 11, que determina na Constituição o piso salarial nacional para enfermeiros, parteiras, auxiliares e técnicos de enfermagem. A PEC 11 segue agora para aprovação na Câmara dos Deputados.

Em paralelo à tramitação da Proposta, estão sendo levantadas discussões sobre as fontes de custeio no Orçamento para pagamento do piso, que tem impacto estimado em R$ 16 bilhões por ano para o setor público e privado.

Embora a PEC 11 corrija a questão da inconstitucionalidade e permita um prazo para que os entes federados adequem seus orçamentos, o SindHosp analisa que para os serviços privados o problema da compensação financeira permanece: há projeto de lei (PL 1272/22) com proposição da desoneração da folha de pagamento, mas que ainda enfrenta resistência por parte do governo.

O PL 1272/22 já está em tramitação na Câmara em regime de urgência e se configura como a saída para aliviar os custos das entidades privadas com o piso da enfermagem.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), espera pacificar o debate sobre o custeio e a definição da fonte de recursos que subdiará o piso, para enviar o PL à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O SindHosp em parceria a outras instituições representativas trabalha pela aprovação da desoneração da folha.

Acompanhe as próximas atualizações da PEC 11 e mais conteúdos sobre o ecossistema da saúde na aba ‘Notícias.

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Mutirão das Cirurgias Eletivas em São Paulo

SP paga o dobro para serviço privado apoiar cirurgias eletivas no Estado: Cadastre sua empresa

Está aberto até 16 de junho o chamamento público que tem o objetivo de zerar a fila de 540 mil pessoas que aguardam por cirurgias eletivas. A meta do Governo do Estado é proporcionar, com o apoio do serviço privado, o fim da espera por procedimentos para quase meio milhão de cidadãos até o mês de outubro deste ano.  Os serviços privados que aderirem ao Mutirão das Cirurgias receberão o dobro pago pela Tabela SUS, além de recursos para avaliações e exames pré-operatórios.

No total, serão realizados 54 tipos de cirurgias eletivas em sete grandes especialidades, que iniciarão as suas atividades a partir do mês de julho.

Para se cadastrar no chamamento, os interessados devem entregar as propostas nos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde). Já os documentos para a habilitação e informações podem ser acessados pelo site www.saude.sp.gov.br.

Plantão de dúvidas

Em 14 de junho, a partir das 14h, haverá um plantão de dúvidas online sobre o Mutirão das Cirurgias, com o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro.

Na data, o secretário esclarecerá as dúvidas enviadas ao vivo pelas instituições que desejam aderir ao chamamento.

Participe via zoom:

ID da reunião: 828 0102 8337

Senha de acesso: 683297

A fila das cirurgias eletivas teve seu agravamento principalmente nos períodos mais críticos da pandemia, quando centenas de procedimentos foram represados na rede estadual em decorrência da Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional declarada pelo Ministério da Saúde.

O SindHosp apoia esta iniciativa do Governo. A adesão dos representados neste movimento é mais uma oportunidade para a iniciativa privada mostrar ao poder público sua importância dentro do sistema de saúde e como pode colaborar na resolução das deficiências do SUS, ainda mais nesse momento pré-eleitoral, no qual se discute com mais frequência as parcerias entre público e privado.

Acesse a íntegra da Resolução SS-52, que dispõe sobre o Mutirão de cirurgias eletivas e, para conhecer os valores e todos os procedimentos que integram o Mutirão, leia a Resolução SS-55.

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Convenção Coletiva de Trabalho SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CATANDUVA –  10/03/2022 – Informe SindHosp Jurídico nº 15-A/2022

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CATANDUVA, com vigência de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022.

Abaixo, exemplo de aplicação do reajuste escalonado:

Salário de R$ 2.000,00 em maio de 2020:

2,5% em maio de 2021 – R$ 2.000,00 x,2,5%=R$ 50,00, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.050,00, a partir de 1º de maio de 2021;

5% em outubro de 2021 – R$ 2.000,00 x 5%=R$ 100,00, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.100,00, a partir de 1º de outubro de 2021, sem aplicação retroativa;

7,59% em janeiro de 2022 – R$ 2.000,00 x 10,78%=R$ 151,80, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.151,80, a partir de 1º de janeiro de 2022, sem aplicação retroativa.

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

São Paulo, 10 de março de 2022.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE

PRESIDENTE 

Convenção Coletiva de Trabalho SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CATANDUVA –  10/03/2022 – Informe SindHosp Jurídico nº 15-A/2022 Read More »

SindHosp amplia discussão sobre transformação digital na Saúde

Agendar consultas on-line, conversar com o médico por videochamada e ter acesso a receita digital são algumas das transformações digitais na Saúde que foram aceleradas pela pandemia da Covid-19.

Esse é o tema central para os dois eventos que o SindHosp organiza no mês abril. Em parceria com a Deloitte, Dasa e a You Care, são esperados grandes executivos e referências do mercado que vão abordar o que há de mais atualizado no setor referente a esta temática.

Na rotina dos últimos dois anos de hospitais, clínicas e laboratórios, processos foram automatizados, a tecnologia de inteligência artificial foi uma aliada para o enfrentamento ao Coronavírus e a preocupação com a experiência do paciente foi também considerada além do formato presencial.

Embora tenha possibilitado oportunidades, essa jornada da nova era digital merece ser observada com profundidade. Aproveite essas duas oportunidades gratuitas de dialogar sobre o assunto!

Transformação Digital é o tema do primeiro evento do mês

No dia 26 de abril, o SindHosp convida para uma Conversa Aberta sobre Transformação Digital, o sócio-líder para a indústria de Life Sciences & Health Care da Deloitte, Luis Fernando Joaquim e o Gerente de Health Analytics na Dasa, Thiago Sato.

Atentos aos movimentos do mercado, os palestrantes compartilham experiências e esclarecem dúvidas ao vivo sobre relacionamentos em tempo real, as novas inovações do modelo de cuidado e antecipam: há evidências claras que o investimento em transformação digital compensa em termos de receita líquida futura.

As inscrições gratuitas para assistir ao evento já estão liberadas. Garanta a sua participação!

Marketing Digital pode ajudar empresas da saúde a crescer

É o que garante a sócia proprietária da You Care, Daniela Camarinha, que ministra o último evento do mês de abril, no dia 28. Das 15h às 16h30, o webinar se propõe a atualizar os gestores e a equipe de marketing dos prestadores de serviços de saúde sobre as novas oportunidades e desafios da área.

A palestrante confirma que a transformação digital é imprescindível para a evolução do marketing. Por isso, acompanhar os dois eventos proporcionará uma perspectiva completa que agregará ao modelo de negócios de hospitais, clínicas e laboratórios.

O SindHosp convida todas as empresas a inscreverem seus colaboradores neste evento sobre marketing digital na Saúde.

Novos temas e referências do segmento estão sendo convidados para conversar com a sua equipe. Acompanhe a programação em nossa homepage.

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Rever processos é importante para assegurar a proteção dos dados

Acompanhando a crescente tentativa de estelionatários adentrarem o sistema informativo dos estabelecimentos de saúde, o SindHosp orienta que a categoria revisite processos de segurança digital e providencie divulgação de informativos para colaboradores, pacientes, visitantes e acompanhante.

Infelizmente, a pandemia da Covid-19 retomou a prática de um antigo golpe envolvendo o ecossistema da saúde. 

Com as medidas de segurança para contenção do coronavírus, a presença de acompanhantes e limitação de visitantes passou de ser regra nas internações. Aproveitando-se do momento delicado, golpistas têm se passado por falsos médicos ou colaboradores dos hospitais e, manipulando a necessidade de realização urgente de cirurgias ou compra de medicações, estão realizando cobranças por telefone informando falsos diagnósticos que, supostamente, justificam os procedimentos.

As famílias, que estão distantes das alas de internação e do contato próximo com a equipe multidisciplinar, em um ato de zelo pelo ente querido, realizam a transferência bancária conforme o valor requisitado pelo golpista, que está do outro lado da linha telefônica.

Como coibir o golpe

Essa ruptura na segurança interna, seja por prepostos do estabelecimento ou hackeamento do sistema informatizado dos serviços de saúde, indica a necessidade de revisitar os processos de segurança digital e governança interna, assegurando que a rotina da equipe incorpore todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e que o armazenamento de informações sensíveis esteja assegurado.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o presidente do SindHosp Francisco Balestrin, afirma que esse tipo de cobrança não integra a rotina de nenhum serviço de saúde do país

O advogado do SindHosp, Rodrigo Marin, também orienta que hospitais, clínicas e laboratórios providenciem informativos e adotem providências para alertar as famílias dos pacientes internados. 

Especialmente nas recepções das unidades, deve ser comunicado que essa prática de cobrança é indevida e ao identificá-la, as famílias devem entrar em contato imediatamente com a administração do estabelecimento e procurar as autoridades policiais para informar sobre a tentativa de fraude e estelionato.

Nas alas de internação, também é imprescindível que seja entregue e assinado pelo responsável do paciente um documento que contenha a informação de que o serviço de saúde não requer nenhum tipo de pagamento extra durante a recuperação do paciente e que não realiza, em nenhuma hipótese, cobranças de valores financeiros por telefone. 

Importante incluir no registro impresso que, caso a família receba esse tipo de contato, deve informar o hospital para as providências cabíveis.

A implementação destas medidas pelos estabelecimentos de saúde indica a preocupação da instituição em transmitir aos visitantes, acompanhantes e pacientes conhecimento relativo às condutas internas e normas legais, e reduz riscos de eventuais responsabilizações.

SindHosp se posiciona na grande imprensa

Confira as reportagens em que o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, dialogou sobre o tema este ano.

Jornal Nacional

GloboNews

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Convenção Coletiva de Trabalho – SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO – 08/04/2022 – Informe SindHosp Jurídico nº 26-A/2022

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO, com vigência de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022. 

Abaixo, exemplo de aplicação do reajuste escalonado: 

Salário de R$ 2.000,00 em maio de 2019: 4% em maio de 2019 – R$ 2.000,00 x,4%=R$ 80,00, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.080,00, para pagamento a partir de 1º de maio de 2021;

7,59% em novembro de 2021 – R$ 2.000,00 x 7,59%=R$ 151,80, que somados aos R$ 2.000,00 resulta em R$ 2.151,80, para pagamento a partir de 1º de novembro de 2021, sem aplicação retroativa e sem sobreposição de percentuais.

As diferenças decorrentes da aplicação da primeira parcela (4%) deverão ser pagas na forma de abono, conforme Cláusula 1ª, parágrafo 3º da Convenção.

As diferenças decorrentes da aplicação da complementação (7,59%) poderão ser pagas de maneira parcelada, conforme Cláusula 1ª, parágrafo 4º da Convenção. 

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

São Paulo, 8 de abril de 2022. 

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN 

Presidente

Convenção Coletiva de Trabalho – SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO – 08/04/2022 – Informe SindHosp Jurídico nº 26-A/2022 Read More »

88% dos laboratórios privados no estado de São Paulo enfrentam problemas para reposição de testes para Covid-19 e Influenza

Dado foi apurado em pesquisa do SindHosp – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo junto a uma amostra de 111 laboratórios privados, na semana de 10 a 14 de janeiro. 

A pesquisa constatou que houve aumento nas testagens para Influenza em 92% dos laboratórios nos últimos 15 dias e aumento de testagem para Covid-19 em 99% dos serviços de saúde nesse mesmo período. 

O crescimento dos testes para Covid-19 teve aumento de 100% em 92% dos laboratórios, e de 501% a 1000% em serviços de algumas regiões do interior como Jacareí e São José do Rio Preto.

A corrida dos pacientes aos laboratórios para testes provocando aumento de atendimento muito maior que a capacidade de testagem pode provocar desabastecimento. 

Na amostra pesquisada, mais da metade dos serviços de saúde declarou possuir estoque de testes para Covid e Influenza para menos de 7 dias e 22,5% dos laboratórios possuem estoque para 15 a 21 dias, sendo que a maioria desses laboratórios encontra-se no interior.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a situação pode repetir o que aconteceu no ano passado, quando a variante Delta da Covid-19 levou à superlotação dos hospitais, provocando falta generalizada de materiais, medicamentos e até oxigênio.

 “Não há previsão de prazo para saber até quando poderemos manter o atendimento laboratorial nesses níveis tão elevados, pois os estoques variam muito entre os laboratórios e as regiões, sendo que o desabastecimento atinge mais rapidamente pequenos e médios laboratórios, já que as grandes redes possuem maior capacidade de compra e de estocagem”, explica.

Para Luiz Fernando Ferrari, coordenador do Comitê de Laboratórios do SindHosp, a pesquisa também constatou que predomina a faixa etária de pacientes de 30 a 50 anos nos testes positivos de Covid-19. 

No levantamento, 75% dos laboratórios informaram utilizar o teste PCR e 25% o teste rápido /antígeno. 

73% dos laboratórios afirmaram no levantamento que podem oferecer a possibilidade de realizar testes de sequenciamento genético para diferenciar a variante do coronavírus desde que esse pedido seja feito pelos pacientes.

Para o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin,  é imprescindível que a população continue se vacinando em massa e que não abandone as medidas de segurança à saúde: máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

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Comunicado Variante Delta

SindHosp reforça alerta da OPAS/OMS para impacto da variante Delta na ocupação de leitos.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), em comunicado, recomendam que os hospitais revisem os planos de contingência e que se preparem para
eventual aumento de hospitalizações em razão da circulação da variante Delta do novo coronavírus.

Também é uma preocupação do SindHosp que os hospitais possam estar munidos de informações e recursos para que acolham todos os pacientes que necessitarem de atendimento, em razão do notável avanço da variante no país.

Variante têm potencial grave

A OMS detectou que a variante Delta possui alta taxa de transmissibilidade ou dano causado pela mudança na epidemiologia de

Covid-19, bem como diminuição da eficácia do distanciamento social e das medidas de saúde pública ou dos diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.

No Brasil, os recentes indicadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz consideram que o lento avanço da imunização entre os grupos mais jovens e mais expostos, em paralelo com a retomada da circulação de pessoas, pode agravar a transmissibilidade da variante, causando novos cenários de risco.

Embora segundo o relatório da Fiocruz neste momento não haja nenhum estado do país na zona de alerta crítico, ou seja, com taxa de ocupação de leitos superior a 80%, é fundamental que nos mantenhamos alertas para a possibilidade de reveses no quadro de melhora especialmente por conta da propagação da variante Delta.

 Processo preparatório
São orientações principais da OPAS e OMS: planejamento de ações para possível aumento de casos de Covid-19 que possam demandar atenção hospitalar de pacientes, incluindo terapia intensiva
com suporte, a exemplo de hemodiálise ou outras terapias.

Também recomenda-se a intensificação da vigilância genômica; assegurar a publicação oportuna das sequências genéticas produzidas na plataforma GISAID (www.gisaid.org) e a notificação de maneira imediata à primeira detecção de casos de infecção por variantes de preocupação (VOC) de acordo com o documento da OMS disponível em:
https://bit.ly/3sd4Psb.

Conforme consta no comunicado emitido pelos órgãos de saúde, a tendência está sendo observada em nível global, com vários países registrando aumento de casos e internações em decorrência da variante Delta. Portanto, adotar ao processo preparatório é fundamental para ampliação da capacidade de atenção frente a potencial incremento de casos, hospitalizações e óbitos.

Para acessar o informe oficial da OPAS/OMS, clique aqui.

Comunicado Oficial do SindHosp.

 

 

São Paulo, 16 de agosto de 2021.

Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais
Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo – SindHosp. 

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Covid-19: Confira o mapa das vacinas em teste no Brasil

A Anvisa, como órgão regulador federal, tem sido procurada por diversos veículos de comunicação que desejam obter mais informações sobre o tema das vacinas contra a Covid-19. A fim de contribuir para que a sociedade seja bem informada, diante desse momento de grande expectativa, elaboramos esta matéria para esclarecer as principais dúvidas a respeito das vacinas em teste no país.

Temos, hoje, quatro vacinas em teste no país. Confira cada uma delas: 

Essas quatro vacinas foram autorizadas pela Anvisa para desenvolvimento no país, após avaliação das condições de resposta às necessidades regulatórias, no caso de eventual registro no futuro, e à segurança dos participantes envolvidos. Vale ressaltar que, quando o desenvolvimento clínico de uma vacina é inteiramente conduzido no exterior, não há a obrigatoriedade da anuência prévia, por parte da Anvisa, aos estudos clínicos. Porém, o registro permanece sendo necessário.

No quadro apresentado, é possível observar que algumas das vacinas preveem transferência de tecnologia. Essa questão é importante para que a produção da vacina seja completamente internalizada e se torne nacional. Ou seja, a transferência de tecnologia está diretamente relacionada à autossuficiência do país na produção da vacina.

Os pesquisadores estão recorrendo a várias tecnologias, algumas delas nunca usadas anteriormente em vacinas. Todas as vacinas, porém, expõem o indivíduo a um antígeno (substância que, uma vez introduzida no organismo, é capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico). Embora esse antígeno não cause a doença, ele provoca uma resposta imune que pode bloquear ou matar o vírus quando o indivíduo é exposto a ele.

Aprovação dos testes

A anuência dos estudos clínicos realizados no Brasil está condicionada a quatro aspectos principais: (1) dados de segurança; (2) delineamento do estudo proposto; (3) dados de produção e controle de qualidade; e (4) boas práticas clínicas. Os dados de segurança já devem ter sido gerados em estudos anteriores, para garantir a segurança da respectiva vacina, e são checados pela equipe responsável pelas análises. O delineamento do estudo avalia a robustez científica (quantidade de voluntários e faixa etária a ser estudada, abordagem estatística, parâmetros que garantam resultados de eficácia e segurança, entre outros).

Os dados de produção e controle de qualidade visam identificar as características de qualidade da vacina em estudo, por exemplo, as condições técnico-operacionais do local de fabricação. Já as boas práticas clínicas tratam de assegurar a confiabilidade do estudo, ou seja, verificam questões como a experiência dos centros de pesquisa executores e as condições no sentido de garantir a geração de resultados rastreáveis e confiáveis, além das ações a serem adotadas para monitorar a execução do estudo.

Para avaliação das propostas de estudo, e eventual registro de vacinas contra a Covid-19, foi instituído um comitê de especialistas composto por 10 profissionais rotativos. Dessa forma, as responsabilidades são compartilhadas e as decisões podem ser tomadas com mais segurança. Essa equipe multidisciplinar – formada por farmacêuticos, médicos, biólogos e estatísticos – avalia os quatro aspectos de forma minuciosa e, ao mesmo tempo, célere. Para se ter uma ideia da qualidade do corpo técnico desse comitê, todos os profissionais que fazem essas análises têm, no mínimo, 10 anos de experiência na avaliação de protocolos de estudo e registro de vacinas.

Depois que o estudo é anuído, ou seja, após receber a autorização para desenvolvimento, a Anvisa monitora seu progresso e os resultados gerados. Isso é feito a partir de trocas de informações e comunicação frequente com os pesquisadores e patrocinadores do estudo. Esse acompanhamento permite, por exemplo, que a Anvisa interrompa um estudo em casos de eventos adversos graves. E o trabalho da Anvisa não para por aí. Mesmo depois do registro de uma vacina, a área de farmacovigilância da Agência recebe e trata os dados relacionados ao desempenho da vacina.

Vacina russa

Importante lembrar que, quando o desenvolvimento clínico de uma vacina é totalmente conduzido fora do Brasil, como é o caso da vacina russa, a exigência de anuência prévia aos estudos clínicos não faz sentido. Porém, é necessário o cumprimento dos devidos procedimentos para registro da vacina.

Nesse sentido, a Anvisa está em tratativas e já realizou reuniões com membros do governo do estado do Paraná e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) sobre o processo de registro da vacina desenvolvida pela Rússia. Essas reuniões são de caráter preliminar, antecipando possíveis demandas futuras.

Fonte: Anvisa.

 

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Informes Jurídicos: Reforma com item inconstitucional, INSS, Anvisa, HIV e Mais. Confira!

Acompanhe os Informativos Jurídicos da Semana, de 14 a 18 de setembro de 2020. 

Todo o conteúdo é selecionado e produzido pelo Departamento Jurídico da FEHOESP. Conheça melhor as atividades jurídicas da Federação e de seus sindicatos filiados  clicando AQUI.   

Confira os Informes:  

INSS – Regras e procedimentos de requerimento, concessão, manutenção e revisão do benefício de prestação continuada da Assistência Social  

Cofen prorroga por 180 dias prazo de certidão de Inscrição Profissional ou de Regularidade 

Anvisa define os critérios para a fabricação e comercialização de preparações antissépticas ou desinfetantes sem prévia autorização 

Receita Federal prorroga até 30 de outubro a entrega de documentos em cópia simples 

Farmácia de manipulação não pode elaborar medicamentos anorexígenos 

Empresa pode descontar das verbas rescisórias prejuízo causado por ato ilícito de empregado  

 

Acórdão do TRT-8 declara inconstitucional artigo da CLT modificado pela Reforma Trabalhista 

Valores repassados por operadora de plano a médicos credenciados não podem ter desconto 

Trabalhador tem pedido de insalubridade negado por não constar em rol normativo 

 

Epidemia justifica suspensão temporária de acordo trabalhista, diz TRT-18
 

Dispensa de portador de HIV sem justa causa é considerada discriminatória

Limpeza em banheiro com grande circulação de pessoas gera insalubridade 

 

Fisioterapeuta é reconhecida como empregada em empresa de cuidadores

 

Receita disponibiliza requerimento de adesão à transação tributária no contencioso administrativo de pequeno valor

Decreto regulamenta a Medida Provisória Nº 1.000/2020, que institui o auxílio emergencial 

INSS: Orientações para pagamentos de antecipações para requerentes de Prestação Continuada e Auxílio-Doença 

Trabalhador que teve contratação cancelada após isolamento será indenizado 

Sancionada lei que prevê acordo direto entre União e credor para pagamento de precatório 

Avaliação médica da empresa prevalece sobre laudo particular 

Fiscalização de empregados por câmeras em locais coletivos é lícita 

Portaria lista setores da Economia mais impactados pelo Covid-19 

2ª Turma isenta empresa de indenizar trabalhadora que escorregou na calçada 

 

STF decide pela incidência de Contribuição Previdenciária sobre 1/3 de férias gozadas 

10ª Câmara nega quitação integral em acordo extrajudicial homologado 

Supressão de cinco minutos no intervalo intrajornada não enseja indenização da hora completa 

 

CONFIRA ESSES E MUITO MAIS INFORMATIVOS JURÍDICOS CLICANDO AQUI 
 

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