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Ana Paula

benefícios da telemedicina

10 benefícios da telemedicina para clínicas de saúde ocupacional

Conteúdo sobre os benefícios da Telemedicina de autoria da Portal Telemedicina

Um dos maiores desafios enfrentados por diretores de clínicas de saúde ocupacional é obter os laudos dos exames com rapidez e sem perda de qualidade. Exames admissionais e demissionais são solicitados para entrega rápida pelas empresas.

Empregadores e empregados têm pressa, tanto para encerrar ou iniciar o contrato trabalhista e, neste aspecto, a clínica de saúde ocupacional torna-se um parceiro fundamental, que entende esse trâmite e ajuda profissionais e empresários na otimização do tempo e no fluxo trabalhista. É fundamental, dessa forma, trabalhar com rapidez e eficácia para acompanhar o ritmo do mercado e fornecer laudos ocupacionais precisos.

Em amplo crescimento por todo o mundo, a telemedicina tem sido uma importante ferramenta tecnológica para ampliar o acesso à saúde. Com ela é possível obter laudos à distância de vários tipos de exames frequentes na área de saúde ocupacional. Ela oferece ainda diversas vantagens para clínicas e sua implementação não requer um grande investimento financeiro.

Os benefícios da telemedicina para otimizar o serviço de laudos da clínica de saúde ocupacional são muitos, mas neste artigo procuramos elencar alguns aspectos fundamentais na hora de optar ou não por um fornecedor.

A telemedicina em clínicas de saúde ocupacional

Uma clínica ou empresa de saúde ocupacional e segurança do trabalho pode atender a diversos setores do mercado: Indústria, Varejo, Construção Civil. Cada um deles possui necessidades específicas quando o assunto é realização de exames.

Bancos e empresas que não apresentam grandes riscos e periculosidade para os trabalhadores, por exemplo, pedem apenas exames clínicos. Já empresas que trabalham com distribuição de produtos químicos podem necessitar até 20 exames diferentes para um único laudo demissional ou admissional.

Com tantas demandas diferentes e a constante preocupação em entregar um trabalho ágil e eficiente, as clínicas de saúde ocupacional devem buscar maneiras de otimizar a produção. Nesse contexto, a telemedicina surge como uma ferramenta importante para agilizar os laudos de exames como eletrocardiogramas, eletroencefalogramas, espirometrias, radiografias, tomografias, mamografias, acuidade visual e ressonâncias magnéticas. Otimizando esses exames, a gestão da clínica pode direcionar esforços e recursos em outros procedimentos que demandam mais atenção.

Como funciona

O exame desejado, como um eletrocardiograma, por exemplo, é realizado normalmente na sua clínica. Em seguida, os dados coletados são enviados diretamente dos equipamentos via IoT (Internet das Coisas) para a plataforma de telemedicina. As informações são convertidas em arquivos DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) de padrão mundial e enviados, pelo sistema PACS homologado pela ANVISA, à unidade central do serviço de telemedicina. Todo o processo em conformidade com padrões de segurança estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina.

Sistemas mais modernos de telemedicina, que tem aplicação de inteligência artificial em sua plataforma, conseguem, por exemplo, realizar uma triagem automática e adiantar os casos mais urgentes para que eles sejam os primeiros na fila de análise do médico – agilizando o processo de laudos na sua clínica. Outras aplicações de inteligência artificial são especialmente benéficas para o segmento de saúde ocupacional, pois conseguem sinalizar evolução de doenças com bastante precisão.

Após a análise, os médicos disponibilizam os laudos pelo mesmo sistema. É possível entregar laudos no mesmo dia ou, em caso de urgência, apenas uma hora após a emissão do exame. O sistema é adaptado para a agilidade, fazendo com que o procedimento de envio e devolução dos laudos funcione rapidamente.

Benefícios da adoção

É possível laudar diversos tipos de exames frequentemente realizados em clínicas de saúde ocupacional com a telemedicina: radiografia, densitometria óssea, mamografia, tomografia e ressonância magnética, entre outros. Os benefícios da adoção de sistemas modernos de telemedicina nas clínicas de saúde ocupacional são diversos. Reunimos os dez mais relevantes:

  1. Agilidade na entrega dos laudos: em casos urgentes, são entregues em menos de uma hora, para os demais casos, em até 24 horas;
  2. Diminuição de custos com a folha de pagamento da clínica, uma vez que os especialistas são contratados pelas empresas de telemedicina;
  3. Evita reconvocação dos pacientes: a conexão via IoT permite o envio automático das informações dos exames, ou seja, elimina a etapa de envio manual dos exames evitando erros de digitação. Outro benefício é a sinalização pelo sistema em tempo real quando algum exame não foi captado corretamente;
  4. Modernização da clínica: o software da Portal Telemedicina permite, por exemplo, que mesmo aqueles aparelhos médicos antigos e sem conexão tornem-se aptos a transmitir informações online para a empresa de telemedicina;
  5. Armazenamento seguro: a empresa de telemedicina faz o armazenamento seguro dos exames em nuvem seguindo as leis da ANVISA;
  6. Padronização e personalização do laudo online: a clínica pode colocar seu logotipo no laudo ou optar por utilizar o logo da empresa de telemedicina;
  7. Organização e segurança dos exames: clínicas e hospitais não precisam se preocupar com o armazenamento físico na clínica, os exames ficam armazenados eletronicamente, com organização e segurança;
  8. Laudos de alta qualidade: mesmo as clínicas geograficamente distantes dos grandes centros, podem contar com alguns dos melhores especialistas de São Paulo com apenas um clique;
  9. Escalabilidade da realização de exames: com a telemedicina, é possível aumentar as especialidades médicas atendidas e atender a sazonalidade de demandas de exames, sem prejudicar a qualidade e o tempo de entrega;
  10. Ampliação das especialidades atendidas: caso a sua clínica não tenha alguns dos aparelhos médicos instalados, empresas como a Portal Telemedicina oferecem consultoria e assessoria na compra ou locação de equipamentos médicos.

Padronizando a entrega dos laudos

Agora que você já conhece os benefícios da qualidade dos laudos de saúde ocupacional gerados com telemedicina, vamos focar em mais uma questão importante: a padronização destes documentos.

Trabalhar com saúde ocupacional envolve diversas questões legais com as quais os gestores de clínicas desta área devem sempre estar atentos, como os exames requeridos para cada área de trabalho e os prazos para a entrega dos resultados. Além de garantir laudos precisos, é fundamental estar atento a todas as informações presentes nos documentos gerados e entregues aos pacientes.

Ao utilizar laudos digitais realizados pela telemedicina, a clínica pode contar com facilidades que permitem aperfeiçoar seu fluxo interno de entrega do documento. A tecnologia possibilita padronizar os procedimentos e criar um modelo único para cada estabelecimento.

Os laudos podem ser personalizados. Ao receber o arquivo digital do serviço de telemedicina, a clínica pode inserir sua logomarca e outras informações que achar importante no documento. Após definir o modelo desejado, todos os novos laudos gerados estarão padronizados de acordo com ele.

O laudo digital ainda traz benefícios como melhor legibilidade e organização das informações. O documento é preenchido de forma digital, diretamente nos campos fornecidos pelo software de telemedicina. Lá, todas as informações do paciente estarão em um só lugar e armazenadas de forma segura. Caso a empresa que está contratando um colaborador precise novamente dos dados do exame, por exemplo, eles estarão facilmente disponíveis, organizados e a prova de contestação.

A telemedicina pode otimizar o trabalho de sua clínica e garantir muito mais qualidade ao atendimento!

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Suprimentos na saúde

Tudo sobre a primeira reunião do GT Suprimentos do SindHosp

Realizada no dia 23 de novembro, via Zoom, a primeira reunião do Grupo Técnico de Suprimentos do SindHosp tratou, em palestra, sobre a importância dos suprimentos na saúde, com o conselheiro de fornecedores de saúde e também coordenador do GT, Carlos Oyama.

Além de aprofundar e promover o diálogo entre os atuantes da área, esse novo projeto visa aperfeiçoar as relações comerciais entre os estabelecimentos de saúde e os fornecedores de produtos e serviços, desenvolvendo novas soluções e promovendo treinamentos para os setores de negociação e compras dos representados.

A importância dos suprimentos na saúde

Segundo Carlos Oyama, os custos da saúde se elevaram ao longo do tempo, o que tornou o setor de suprimentos ainda mais desafiador. Com esse cenário, e se tratando de um setor essencial, a gestão da área de Suprimentos é peça-chave para a boa manutenção das engrenagens do ecossistema da saúde.

Oyama chamou a atenção para a importância de estudar os novos modelos de remuneração, tendo controle não apenas da negociação, mas também da utilização do que for adquirido, afinal, o uso consciente dos produtos impacta diretamente nos custos. “É preciso comprar bem, mas não adianta nada se o produto for utilizado de modo inadequado”.

Para ele, o primeiro passo na otimização do setor de Suprimentos é conhecer o próprio gasto, quanto você gasta em contratos de serviços e de medicamentos, por exemplo.

“Depois disso, deve-se focar na gestão da base de fornecedores, revisitando o número e avaliando se há oportunidades de redução, quanto menor o número mais assertiva será a gestão e o relacionamento entre as partes. Um bom relacionamento é fundamental, e isso deve implicar a divisão de valores, políticas e manutenção da ética. Poucas instituições que conheço fazem essa gestão”, disse o coordenador do GT.

O consultor diz ainda que negociação todo mundo faz intuitivamente, porém, para ter resultados verdadeiramente positivos com ela, é preciso focar na adoção de uma metodologia.

E isso engloba planejamento, diagnóstico, comunicação, acompanhamento de resultados e conhecimento da própria base e do mercado. “Quando falamos em negociação, ter metodologia é essencial. O negociador terá grandes pontos à frente se souber gerir conflitos e buscar conhecer a empresa com quem negocia. É isso que dá base para construir uma argumentação exitosa”.

Compras e Cotações Colaborativas

Após a palestra, Leandro Antunes, coordenador dos Grupos Técnicos do SindHosp, articulou com os participantes sobre o projeto 3Cs – Compra e Cotações Colaborativas, que está atrelado ao GT Suprimentos.

O 3Cs objetiva trabalhar a compra conjunta de itens que são comuns aos estabelecimentos de saúde, com alta probabilidade de redução de custos para as instituições participantes. Leandro quis ouvir as principais dificuldades do segmento, para enriquecer as estratégias que vêm sendo trabalhadas pelo time.

Na próxima reunião, prevista para janeiro, mais informações serão compartilhadas.

Dialogue e se informe com o SindHosp! Toda a categoria da saúde é convidada a participar dos Grupos e Câmaras Técnicas do Sindicato, clique aqui para conhecê-los, é possível se inscrever em todos os que despertarem interesse.

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cct médicos sorocaba

Firmada CCT Médicos Sorocaba

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com MÉDICOS DE SOROCABA E CIDADES DA REGIÃO – SIMESUL, com vigência de 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023.

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

São Paulo, 23 de novembro de 2022.

Francisco Roberto Balestrin de Andrade

Presidente

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gestão em saúde

Overview do Livro Gestão em Saúde | Guia prático para reconstruir o futuro

Como a saúde é um bem que não tem preço, mas tem custo, há uma equação de difícil desfecho e inúmeros desafios. Assim, articular sobre as demandas do segmento para apontar novos horizontes, com vistas a construir um futuro em saúde mais promissor no Brasil, é uma tarefa inadiável. 

Gestão em Saúde | Guia Prático para Reconstruir o Futuro é fruto desse contexto, e uma juntura de conhecimentos adquiridos por décadas de experiências no ecossistema saúde. Isso porque seu texto é de caráter colaborativo, tendo por alicerce as vivências dos experts Christiano Quinan e Francisco Balestrin, e as ricas contribuições dos mais de 30 convidados a participar das articulações sobre a saúde nacional.

Em suma, nesta obra, grandes atuantes do setor, formadores de opinião, estudiosos e disruptivos em suas áreas se uniram para proporcionar ao leitor uma experiência de impacto social e reflexões substanciais da saúde, em visão macro.

Por que um guia?

Seu nome é sugestivo, pois o livro é um verdadeiro guia, fonte de conhecimento para gestores, estudantes, agentes políticos e colaboradores de organizações que fazem parte deste “peculiar, amplo e complexo ecossistema da saúde, e buscam atuar na era da transformação da sociedade e da gestão na saúde”.

O cenário atual do setor saúde amplamente discutido

Francisco Balestrin, um dos médicos autores, conta em seus canais digitais que, nas 179 páginas, o Guia discute a saúde em ramificações diversificadas. “Está aí um livro que traz à tona discussões que vão desde a participação público-privada, a experiência do paciente, os novos modelos de atenção e os desafios da qualidade, além dos desafios econômicos e de liderança para que enfrentemos estes novos tempos na saúde,” ele diz ainda esperar que a obra seja objeto de consulta para os leitores.

Christiano Quintan, professor e também autor do livro, publicou sobre a obra em suas redes sociais, afirmando que “grandes líderes da saúde brasileira compartilham seus conhecimentos, promovendo ricos debates sobre os mais relevantes temas da Gestão em saúde, incluindo, entre outros, liderança, inovação, qualidade, financiamento e modelos de remuneração, modelos assistenciais, gestão populacional e atenção primária, experiência do paciente, economia e a longevidade. Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade,” disse.

Extensão de conteúdo on-line

Uma peculiaridade do livro é que 5 capítulos novos e exclusivos estão disponíveis apenas on-line e em formato de videoaulas. Isto é, além dos capítulos escritos, o leitor poderá acessar através do site do Grupo Editorial Nacional (GEN) e, digitando o código impresso na segunda ‘orelha’, acompanhar belíssimas entrevistas sobre os temas: ESG, Futuro dos Hospitais, Gestão Populacional, PPP e Ecossistema da Saúde, com os experts José Henrique Germann Ferreira, Daniel Greca, Sidney Klajner, Claudia Cohn e Jeane Tsutsui. São eles:

Gestão Compartilhada Pública e Privada. Sonho, Possibilidade ou Necessidade? | Prof. José Henrique Germann

O Futuro dos Hospitais | Prof. Sidney Klajner

Gestão de Saúde Populacional na Prática | Prof. Daniel Greca

Diversidade e ESG para o Desenvolvimento das Empresas de Saúde no Brasil | Profa. Jeane Tsutsui

Ecossistema da Saúde | Profa. Claudia Cohn

Para acessá-los, siga o passo a passo: faça seu cadastro ou realize login no site www.grupogen.com.br; clique em ambiente de aprendizagem; depois, no menu retrátil, digite o código GWhdPt, no campo ‘Cupom/PIN’, na sequência ‘enviar Cupom/PIN’.

Lançamento

O lançamento oficial do Livro de Gestão em Saúde aconteceu em outubro, durante o Congresso Nacional de Executivos da Saúde (CONEXs), evento promovido pelo CBEX’s. As versões, tanto virtual quanto física, já podem ser adquiridas aqui.

Sobre os autores

Saiba mais sobre a trajetória dos autores de Gestão em Saúde.

Christiano Quinan

Mestre em Administração, com ênfase em saúde, é sócio-fundador e CEO do Grupo The1, com destaque à The Health Experience, empresa com sede nos EUA que promove intercâmbio e imersão de executivos da saúde nos EUA; à The1 Concierge o primeiro e único Concierge em saúde independente no Brasil; e ao Observatório Saúde, uma plataforma de conhecimento, informação e educação em gestão na saúde. É professor do MBA da PUC-GO e da FASAM, membro independente do Conselho de Administração do Grupo CBCO, e ocupa ainda a Presidência do Chapter Goiás do CBEX’s – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde. 

Francisco Balestrin

Atualmente, presidente do SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo e presidente do CBEXs – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, além de atuar como vice-presidente executivo e diretor médico corporativo do Grupo VITA. É membro do Conselho de Administração Instituto Coalizão Saúde e diretor-adjunto do ComSaúde Fiesp.

Balestrin é graduado em Medicina, com residência médica em Administração em Saúde no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. São mais de 40 anos dedicados à área de saúde, tendo realizado especializações em Saúde Pública (FSP-USP) e Administração Hospitalar (PROAHSA-FGV). Possui título de especialista em Administração em Saúde pela AMB, MBA em Gestão de Planos de Saúde e certificação como Conselheiro do IBGE.

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modernização de clínicas

5 tecnologias para modernizar sua clínica ocupacional

Conteúdo de autoria da Portal Telemedicina

A saúde ocupacional tem sido tema recorrente de debate nacional. O aumento do número de trabalhadores afastados por motivo de doença — somente em 2017, uma média de 539 se afastaram por dia no Brasil por problemas acidentários, de acordo com o INSS — e os custos que esse cenário tem gerado acenderam o alerta para a importância do acompanhamento e da prevenção da saúde do colaborador. A melhora e ampliação deste atendimento também passa por mudanças e melhorias na gestão da clínica ocupacional.

Em momento de crise financeira, é natural que empresários tenham maior cautela na hora de fazer novos investimentos, mas aderir novas tecnologias é um passo importante para quem quer aumentar resultados. A contratação de serviços no setor precisa ser medida com base no retorno a curto, médio e longo prazos que pode gerar.

A implementação de medidas, como contratação de sistemas inteligentes para gestão e interoperabilidade de dados entre aparelhos, laudos à distância, prontuário online e uso de ferramentas que facilitem a comunicação com o cliente, já é capaz de fazer a clínica dar um salto na qualidade do atendimento. São ações que não exigem alto investimento e refletem em aumento no faturamento.

Neste artigo você confere porque organizações de todos os setores têm ampliado o investimento em tecnologia da informação (TI). Além disso, conheça cinco tecnologias fáceis de aplicar e que podem gerar mudanças significativas na sua clínica ocupacional.

Adoção de novas tecnologias: além de diferencial, mas uma necessidade

Segundo dados da 30ª Pesquisa Anual do Uso de TI nas Empresas, elaborado pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, da FGV/EAESP, em 2019 o investimento das empresas em TI aumentou para uma média de 7,9%. O mesmo estudo mostra que os bancos foram os que mais investiram em tecnologia (15,4%), seguidos do setor de serviços (11,2%).

O acompanhamento anual do setor mostra que, mesmo em momento de crise financeira e contenção de gastos, a média de investimento nesta área cresceu.

Esse aumento do interesse em investir em tecnologia não está ligado somente à necessidade de se modernizar e se adaptar ao mercado. Está comprovado que o investimento em tecnologia reflete também no aumento da produtividade, qualidade do atendimento e melhora na gestão.

Sistemas inteligentes não só permitem maior controle de processos e departamentos, como trazem dados relevantes para uma distribuição de recursos mais assertiva, evitando desperdícios.

O levantamento da FGV mostra que em 2019 as empresas de porte médio apostaram principalmente em projetos de TI como foco em:

  • Atualização;
  • Inteligência analítica/business intelligence;
  • ERP/Sistema Integrado de Gestão Empresarial;
  • Implementação;
  • Integração.

As empresas de grande porte também se preocuparam em investir em:

  • Governança de TI;
  • Inteligência artificial;
  • IoT (internet das coisas);
  • Transformacão Digital.

Por que implementar mudanças na clínica ocupacional?

O investimento em novas tecnologias deixou de ser um diferencial e já é uma necessidade no mercado. Na área da saúde, clínicas, não só do setor ocupacional, têm conseguido reduzir custos ao terceirizar a emissão de laudos para empresas de telemedicina e, assim, passar a contar com especialistas para aumentar a assertividade dos exames.

As medidas iniciais para modernizar a sua empresa podem ser simples e de baixo custo. A seguir, apresentaremos cinco tecnologias que você pode implementar rápido na sua clínica ocupacional e começar a mudar a cara da sua empresa, a curto prazo de tempo.

5 tecnologias para modernizar a clínica ocupacional

Se você está buscando formas simples de modernizar a sua clínica ocupacional, apresentamos a seguir cinco tecnologias eficientes e capazes de agilizar o seu atendimento. Confira:

1. Prontuário eletrônico

prontuario-eletronico-clinica-medicina-ocupacional

A estrutura de um prontuário médico é padronizada e definida pela resolução número 1638/2002, do Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele pode ser tanto em papel, quanto eletrônico, neste formato, o armazenamento e acompanhamento dos dados é mais seguro e eficaz.

Isso porque as dezenas de gavetas com acúmulo de papéis arquivados no consultório passam a ser armazenados em nuvem e podem ser acessados de qualquer lugar e por outros profissionais que o gestor permitir acesso. Isso facilita, e muito, um atendimento integrado ao paciente entre mais de um especialista, por exemplo.

Além disso, no prontuário eletrônico não há risco das informações se apagarem com o tempo e é possível anexar exames de imagens e laudos para revisão quando necessário, como por exemplo no acompanhamento da evolução ou retração de alguma doença.

Existem diversas opções de softwares no Brasil que fazem este tipo de serviço, na hora de procurar qual pode melhor lhe atender verifique:

  • Confiabilidade: verifique se o serviço de segurança de dados do software é de confiança;
  • Fidelização: conheça o período de fidelização e teste grátis. Antes de adotar um sistema é importante que você faça testes e veja se a ferramenta atende a necessidade da sua clínica ocupacional. É importante averiguar também se não há exigência de tempo mínimo de permanência, assim você não fica refém de um sistema por tempo determinado mesmo se não se adaptar com ele.
  • Acessibilidade: verifique como funciona o acesso ao prontuário (se o sistema for salvo em nuvem e de forma segura, isso permitirá que o médico acesse os dados do paciente de qualquer dispositivo com internet e de qualquer lugar);
  • Recursos disponíveis: analise os features disponíveis, como a opção de anexar arquivos como exames de imagens, por exemplo, que fiquem facilmente disponíveis.

2. Telediagnóstico

telediagnostico-clinica-medicina-ocupacional

Outra tecnologia que tem revolucionado o mercado da saúde ocupacional ao ampliar e qualificar os exames é o telediagnóstico.

O telediagnóstico é uma das áreas da telemedicina – termo este que se refere a tudo o que envolve o exercício da medicina por meio das tecnologias, tanto em ações de promoção de saúde e assistência, como em atividades que envolvem educação, pesquisa e prevenção de doenças e lesões.

Por meio do telediagnóstico, a empresa de saúde ocupacional pode terceirizar a realização dos laudos dos exames. Além da vantagem de contar com profissionais altamente especializados para a sua clínica, a utilização deste serviço permite agilidade no atendimento.

Os dados coletados nos exames são transmitidos diretamente à plataforma de telemedicina. Em alguns serviços, como o da Portal Telemedicina, o resultado pode ser emitido pelos médicos especialistas em poucas horas em casos mais urgentes.

A outra vantagem da clínica ocupacional contratar este tipo de serviço é que com a terceirização da emissão dos laudos, a sua clínica pode ampliar o atendimento, uma vez que os profissionais antes dedicados a isso podem ser direcionados para outras atividades.

No caso específico da clínica ocupacional, ao contratar um serviço de telediagnóstico o estabelecimento passa a contar com especialistas de determinadas áreas que podem ter custo muito alto para contratação e serem difíceis de ser encontrados, principalmente em áreas afastadas de grandes centros.

É o caso, por exemplo, de poder passar a contar com um médico pneumologista para laudar o exame de espirometria, fundamental para monitorar a saúde pulmonar de trabalhadores que exercem funções em ambientes onde são expostos a poeira ou produtos químicos, por exemplo.

3. Sistemas de gestão da saúde ocupacional

SOC-tecnologias para modernizar sua clínica ocupacional

Outra tecnologia fundamental para melhorar e organizar o atendimento é uma ferramenta de gestão de saúde ocupacional. Com ela, fica mais fácil o controle de toda a empresa e seus colaboradores. Um bom software de gestão integra informações dos departamentos e automatiza processos, gerando economia de tempo e uma gestão mais inteligente.

O maior software integrado de gestão ocupacional no Brasil é o SOC, que atende empresas com SESMT e prestadores de serviço na área de saúde e segurança do trabalho. Este sistema permite a integração com outros, como o eSocial e PPRA. Além disso, ajuda com a organização de exames e automatização da sala de atendimento pois gerencia a ordem de chegada dos pacientes e faz o direcionamento para as especialidades médicas procuradas.

Esse software também permite o monitoramento de atestados de saúde e licenças médicas, integração de exames e emissão de fichas clínicas personalizadas.

Para otimizar mais ainda os recursos e tempo na sua clínica, na hora de pesquisar sobre um software de gestão, é importante ver se ele já tem integração com o sistema do serviço de telediagnóstico que você utiliza ou pretende contratar.

A integração dos sistemas do SOC e da Portal Telemedicina, por exemplo, permite que os clientes contratantes do SOC recebam os laudos diretamente na ficha clínica do colaborador, podendo acessar os arquivos de imagem com os laudos no SOCGED.

4. WhatsApp Empresarial

whatsapp-business-IOT-tecnologias para modernizar clínica ocupacional

Uma das redes sociais mais utilizadas no Brasil, o Whatsapp possui um serviço exclusivo para facilitar a comunicação da empresa com os clientes. O WhatsApp Business, conhecido em português como Whatsapp Empresarial, possui uma versão gratuita para pequenas e médias empresas e uma versão paga para organizações maiores.

A ferramenta permite que a sua empresa envie informações automatizadas para os clientes, como por exemplo informando o horário de funcionamento e outros canais para atendimento. Outra função disponível é ter respostas rápidas automatizadas para as perguntas mais frequentes dos clientes.

A versão paga possibilita que o usuário inicie uma conversa com a empresa por ali por meio de um anúncio no Facebook, um botão do Whatsapp ou até mesmo por meio do site, ajudando o cliente a saber mais sobre serviços ou a agendar uma consulta, por exemplo.

Diferente do aplicativo para uso convencional, a versão empresarial pode estar vinculada a um número fixo. A utilização do Whatsapp Business é uma forma barata de inserir uma nova tecnologia na sua clínica de saúde ocupacional e muito eficaz, pois trata-se de uma rede com mais de 120 milhões de usuários no Brasil.

5. Internet das coisas

IOT-tecnologias para modernizar clínica ocupacional

Você já ouviu falar em internet das coisas? O termo vem do inglês Internet of Things (IoT) e consiste na instalação de sistemas para troca e coleta de informações em máquinas e objetos de forma que eles possam se “comunicar” com o usuário ou fazer comandos com base em determinados comportamentos.

Na clínica de saúde ocupacional, uma forma de usar esta tecnologia é implementar este tipo de sistema nos aparelhos de exames, de forma que eles possam enviar dados a uma central de telemedicina em tempo real.

A Portal Telemedicina oferece esse tipo de serviço. Ao contratar um serviço de telediagnóstico pela Portal você não precisa renovar todos os aparelhos da sua clínica, a Portal Telemedicina conecta-se remotamente aos aparelhos da sua clínica via IoT. Assim, não há necessidade do envio manual dos exames.

Além da agilidade e segurança na transmissão de dados entre os sistemas, a IoT nos equipamentos da clínica ocupacional avisa em tempo real quando há algum problema na coleta de dados que possa comprometer o exame. Isso faz com que o mesmo possa ser repetido na sequência, não sendo mais necessário que o paciente tenha de ser reconvocado.

Conclusão

Como foi possível acompanhar neste artigo, a modernização das clínicas de saúde ocupacional já não é mais apenas um diferencial de mercado, mas uma necessidade. E a implementação das mudanças pode ser feita aos poucos e com ferramentas e softwares de custo baixo diante do ganho de tempo e otimização de recursos obtidos por meio delas.

Além de permitir a integração de sistemas e departamentos da sua empresa, permitindo uma gestão mais inteligente, a aquisição de ferramentas tecnológicas permite ampliação do número de especialistas que atendem na clínica ocupacional, profissionais estes que às vezes têm um custo muito alto ou são difíceis de encontrar no mercado, principalmente em cidades afastadas dos grandes centros.

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tabela sus

Senado aprova reajuste anual do valor pago a hospitais privados pelo SUS

Está aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, em caráter terminativo, o projeto que torna obrigatório o reajuste anual do valor pago às entidades filantrópicas ou iniciativa privada contratada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Facultada em 8 de novembro, a medida trata da prestação de serviços via contrato ou convênio e é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com parecer favorável do relator na CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA). Para torná-la efetiva, o PLS altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990).

Como a legislação prevê que, “quando o SUS não conseguir atender a toda a população de determinada região, pode recorrer à participação complementar da saúde particular, via convênio ou contrato”, foi acrescentado dispositivo determinando que os valores de remuneração desse acordo com o SUS sejam reajustados todo ano, além de assegurar a cobertura dos custos e a qualidade dos procedimentos.

Agora, se não houver recurso para que seja analisado em Plenário, o projeto segue para a Câmara dos Deputados. 

TV Senado

Randolfe justificou a medida legislativa argumentando que o Conselho Federal de Medicina “tem reiteradamente criticado a falta de uma política de reajuste de preços da Tabela SUS”, que segundo o CFM, já apresenta mais de 1500 procedimentos hospitalares defasados.

Além da legislação interceder pelas entidades, também é foco auxiliar às Santas Casas que passam por insegurança financeira.

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governo lula

CONAHP 2022 debate a saúde no Governo Lula e no novo Congresso

Com o fim das eleições, as entidades representativas e expoentes da saúde direcionam suas ópticas para o planejamento do novo Congresso e acompanhamento dos primeiros passos da transição. O que o governo Lula já está traçando para a saúde do Brasil?

O tradicional CONAHP é o principal congresso de saúde do país, realizado anualmente pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP). Nesta edição, o evento aconteceu de 7 a 11 de novembro e ganhou um formato inédito, três dias exclusivamente virtuais e mais dois dias exclusivamente presenciais, uma semana inteira para propagar conteúdos sobre “as mudanças que a saúde necessita”.

Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, integrou o painel presencial de encerramento, na sexta-feira (11), representando o Sindicato nas articulações sobre o setor: no governo Lula e no novo Congresso. Balestrin presidiu a ANAHP por 15 anos e mantém grande apreço pela entidade, sendo antecessor do atual presidente, Eduardo Amaro.

Painel: Saúde no Governo Lula e no novo Congresso

Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e membro da coordenação do Programa de saúde do Governo Lula, compartilhou com os presentes o que vem sendo discutido para o setor e quais são as expectativas para o novo Congresso.

Em sua fala, destacou a baixa cobertura vacinal, as extensas filas para atendimento, a falta de medicamentos básicos e o financiamento da saúde como focos do novo governo, além do grande interesse em reconstruir as relações interfederativas. “Não adianta plano, recursos, boa vontade, se não houver interlocução com Estados, Municípios e entidades”.

Sobre a preocupação em recuperar a cobertura vacinal no país, o foco é o Programa Nacional de Imunização (PNI).

O Programa vem perdendo força nos últimos anos e regrediu ainda mais durante a pandemia de Covid-19, cenário com potencial para reduzir significativamente a expectativa de vida da população. “As pessoas não estão tomando, sequer, a terceira dose da vacina contra a Covid! A cobertura vacinal é um desafio que não pode ficar para depois. Todas as vacinas precisam retornar aos patamares de segurança. Cobertura vacinal de BCG abaixo de 65%, por exemplo, é uma coisa que não podemos aceitar, um arranjo precisa ser feito entre o setor público e o privado”.

O financiamento da saúde, por sua vez, será pauta presente já nos 100 primeiros dias de governo. Chioro conta que a primeira tarefa solicitada por Alckmin foi analisar o orçamento, afirmando que temos um sistema subfinanciado e que a pandemia destacou ainda mais a importância dos investimentos na área.

Segundo Chioro, o grupo de trabalho de transição se ocupa no desenvolvimento de uma proposta eficaz. “A orientação de Lula e Alckmin é a retomada do diálogo, com vistas à reconstrução coletiva. Queremos ouvir gestores, entidades e órgãos de controle, recuperando assim a possibilidade de produzir políticas, segurança jurídica e estabilidade, definindo para onde vamos por um diagnóstico de necessidades”.

O ex-ministro não nega haver grandes desafios à frente, e cita a necessidade de construir políticas públicas capazes de amparar uma população cada vez mais idosa.

Outro foco do novo governo é preparar o Brasil para o enfrentamento de possíveis emergências sanitárias mundiais. “É preciso aprender com as experiências”, disse em referência à pandemia de Covid-19.

Participação do SindHosp

Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, destacou a importância de promover a igualdade de gênero, ao observar a presença de apenas uma mulher participando do painel, a saber, Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde. “Que haja cada vez mais mulheres ocupando lugares na saúde, pois é desse novo olhar que precisamos para o setor, o olhar da diversidade e da mudança”.

Quanto ao debate, elogiou a transparência com a qual Arthur Chioro se posiciona, e em seguida perguntou: “Nós, do setor de prestação de serviços de saúde, precisamos de pacientes, clientes que possibilitem a nossa prestação de serviço, o que se dá principalmente pelo acesso a esses serviços. Como o acesso será trabalhado no governo Lula de modo a garantir qualidade e uma relação de custo-benefício adequada?”

Em resposta, Chioro disse que não vê alternativa para responder às necessidades de saúde da população em um país tão heterogêneo, senão buscando sinergia entre os setores público e privado. “Desenvolvendo estratégias de gestão singulares a partir de uma política nacional para diferentes realidades. A própria admissão e investimentos para construir essa relação deverá ser na ordem da diversidade”.

Presenças

Mediados por Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp, foram debatedores do painel: Beto Preto, deputado federal (PSD/PR); Daniel Soranz, deputado federal (PSD/RJ); Luiz Antonio Teixeira Júnior, deputado federal (PP/ RJ); Pedro Westphalen, deputado federal (PP/RS) e Antônio Brito, deputado federal (PSD/BA).

Participaram também Fernando Silveira, presidente-executivo da Abimed; Henrique Neves, vice-presidente do Conselho de Administração da Anahp e diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein; Marco Aurélio Ferreira, diretor de Relações Institucionais da Anahp; Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.

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dia mundial do diabetes

Dia Mundial do Diabetes promove acesso a um tratamento de qualidade

Com o número de pessoas com Diabetes no mundo beirando os 600 milhões, a alta taxa de mortalidade por complicações e população cada vez mais longeva, ponto de atenção quando se fala em uma doença severa com os idosos, a A.D.M.D 2022, maior campanha mundial de prevenção ao Diabetes, mantêm o foco no acesso aos cuidados que a doença solicita e na educação e esclarecimentos da população: “Educar para Proteger o Futuro”.

Esse tão necessário acesso, divisor de águas na vida da pessoa com diabetes, é o tema oficial do Dia Mundial do Diabetes 2021-2023, datado em 14 de novembro, em homenagem ao aniversariante Sir Frederick Banting, médico que co-descobriu a insulina junto com Charles Bes, há 100 anos.

Atualmente, uma a cada dez pessoas no mundo vive com a doença, milhões delas não têm acesso aos cuidados adequados ou apoio contínuo para gerenciar a condição e tomar decisões informadas. 

É nesse contexto que a campanha A.D.M.D atua, visando ser um “guia global para promover a importância de realizar ações coordenadas e concentradas para enfrentar o Diabetes como um problema crítico de saúde global”, e assim ela propaga a mensagem de que não há mais tempo para esperar por recursos básicos e tolerar a falta de medicamentos, tecnologias e investimentos do governo para prevenção da doença e amparo aos pacientes que já convivem com ela.

Dados do Atlas de Diabetes da IDF

O Atlas de Diabetes da IDF disponibilizou os seguintes dados atualizados, que expõem um panorama da doença no mundo:

  • 537 milhões de adultos (1 em cada 10) viviam com Diabetes em 2021 
  • Espera-se que esse número aumente para 643 milhões em 2030 e 783 milhões em 2045 
  • Quase 1 em cada 2 adultos (44%) com Diabetes permanece sem diagnóstico (240 milhões) 
  • A maioria tem Diabetes tipo 2, que é amplamente evitável com um estilo de vida saudável.
  • Mais de três em cada quatro pessoas com Diabetes vivem em países de baixa e média renda 
  • 541 milhões de adultos estão em risco aumentado de desenvolver Diabetes tipo 2 
  • Mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes (0-19 anos) vivem com Diabetes tipo 1
  • O Diabetes causou 6,7 milhões de mortes em 2021 
  • O Diabetes foi responsável por pelo menos US$ 966 bilhões em gastos com saúde em 2021 – 9% do total global gasto em saúde 
  • 1 em cada 6 nascidos vivos (21 milhões) são afetados por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), durante a gravidez. 

Números que servem de alerta para a população, governo, entidades representativas e mídia: o Diabetes precisa ser discutido por todos, nas escolas, nas ruas e no ambiente familiar, pois o saber salva vidas.

Os sistemas de saúde, por sua vez, precisam estar preparados para atender a alta demanda ocasionada pelo Diabetes, e proporcionar o máximo em qualidade de vida, mas mais que isso, preveni-la com políticas que eduquem as pessoas, incentivem e possibilitem a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação de qualidade e atividade física na rotina.

Cursos de atualização em Diabetes

Em auxílio aos profissionais da saúde, a IDF School of Diabetes (IDF Escola de Diabetes) desenvolveu uma plataforma de educação online e disponibilizou diversos cursos de atualização sobre o gerenciamento e tratamento do Diabetes; todos eles credenciados pelo Conselho Europeu de Acreditação para Educação Médica Continuada (EACCME). Confira a listagem:

  • Diabetes e doenças cardiovasculares
  • Diabetes e Ramadã 
  • Retinopatia diabética 
  • Tratamento do Edema Macular Diabético (EMD)
  • Prevenção do Diabetes tipo 2
  • O papel do educador em Diabetes

Durante o Congresso Mundial de Diabetes, a IDF dispõe também de um fórum para troca de conhecimento, reunindo profissionais de saúde de todo o mundo, defensores da causa e pessoas que têm Diabetes. A próxima edição do evento será virtual, em Lisboa, de 5 a 8 de dezembro de 2022. 

Acesso ao tratamento da Diabetes

Ter Diabetes pode trazer altos custos às pessoas e aos seus familiares, o custo da insulina e o monitoramento diário podem assumir 50% da renda média da família. “O acesso regular e acessível a medicamentos essenciais para Diabetes está fora do alcance de muitos”. 

Conforme informa a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), “melhorar esse acesso a medicamentos e cuidados de Diabetes, com preços acessíveis é, portanto, urgente para evitar o aumento dos custos para o indivíduo e a família, que afetam os resultados de saúde”.

A educação protege

Segundo a Associação, o número crescente de pessoas acometidas por Diabetes está sobrecarregando os sistemas de saúde. 

O que indica a necessidade de profissionais da saúde cada vez mais capacitados para realizar o diagnóstico precoce e que os seus pacientes sejam orientados, a ponto de terem plena ciência da sua condição, “de modo a realizar o autocuidado diário para se manterem saudáveis e evitarem complicações.” 

Ajude a propagar a informação! Compartilhe o link deste texto em suas redes sociais e promova o acesso ao tratamento do Diabetes.

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suprimentos

Novo Grupo Técnico Suprimentos: participe da primeira reunião

Em 23 de novembro, o SindHosp abre as atividades do Grupo Técnico de Suprimentos, com a participação de Carlos Oyama, conselheiro de Fornecedores de Saúde, e Leandro Antunes, coordenador dos Grupos Técnicos do Sindicato. O diálogo acontecerá virtualmente, nesse primeiro momento, das 15h30 às 17h, sua programação já está definida e as inscrições liberadas, gratuitamente.

Tão logo, toda a categoria do setor de Compras e Cotações dos estabelecimentos de saúde é convidada a participar desta primeira reunião, que revelará ainda a agenda de encontros prevista para 2023.

A missão do SindHosp, nessa nova jornada, é estar lado a lado com os representados no que concerne às relações comerciais com os fornecedores de produtos e serviços. 

Nesse sentido, o objetivo é entender as principais carências, através de um contato mais próximo, para então desenvolver soluções e promover treinamentos para a área de negociação e compras da Saúde.

Como participar do GT Suprimentos

Para participar, basta efetuar inscrição aqui, e ingressar na plataforma Zoom, na data e horário informados.

Programação 

Segue programação temática da reunião de GT Suprimentos:

  • Importância de Suprimentos na Saúde
  • Compras e Cotações Colaborativas
  • Planejamento 2023

Projeto 3Cs

Em paralelo, o GT Suprimentos envolve também um projeto exclusivo em desenvolvimento no Sindicato: o chamado 3Cs – Compra e Cotações Colaborativas

Posteriormente, o 3Cs possibilitará a compra conjunta de itens que são comuns a hospitais, laboratórios, clínicas e outros estabelecimentos de saúde, com alta probabilidade de redução de custos para as instituições participantes. Breve, divulgaremos nos canais digitais mais informações sobre a iniciativa.

Grupos e Câmaras Técnicas do SindHosp

O SindHosp trabalha, atualmente, com oito Grupos Técnicos e duas Câmaras Técnicas, a saber:

  • Gestão de Pessoas
  • Gestão Financeira
  • Inteligência de Dados
  • Legal Regulatório
  • Qualidade Assistencial
  • Saúde Suplementar
  • Segurança e saúde Ocupacional e
  • Suprimentos
  • Câmara Técnica de Instituições de Transição de Cuidados e Saúde Mental

Assim, os representados podem se inscrever em quantos GTs ou Câmaras desejarem, acessando a página disponível na aba ‘Conteúdo’.

Para ficar a par das atualizações da saúde, novas Convenções Coletivas de Trabalho e orientações do SindHosp, veja a aba ‘Notícias’ e siga as nossas redes sociais.

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emprega mais mulheres

Grupo Técnico discute impactos do Programa Emprega + Mulheres nas empresas de Saúde

Os diálogos do GT Legal Regulatório objetivam mitigar riscos nas empresas de saúde, a fim de manter a previsibilidade normativa e segurança jurídica dos representados. Para isso, contam com o suporte e coordenação dos especialistas jurídicos do SindHosp, Rodrigo Marin e Eriete Teixeira. 

Em horas muito produtivas, a reunião de novembro (03/11) tratou sobre a Lei 14.457/22, que institui o Programa Emprega + Mulheres; um projeto desenvolvido com vistas à inserção e manutenção das mulheres no mercado de trabalho, “por meio do estímulo à aprendizagem profissional e de medidas de apoio aos cuidados dos filhos pequenos, a chamada parentalidade na primeira infância”.

Além disso, o grupo discutiu o Programa Empresa Cidadã e outros assuntos demandados ao vivo pelos participantes. Confira os principais tópicos na sequência.

Programa Emprega + Mulheres nas empresas de Saúde

A Lei 14.457/22, de 21 de setembro de 2022, visa promover o apoio a primeira infância, para isso, estabelece o pagamento do reembolso-creche como medida de incentivo. 

Reembolso-creche

De antemão, Rodrigo Marin, advogado do SindHosp, esclareceu que esse benefício é destinado ao pagamento de creche ou pré-escola, mediante comprovação de despesas, para crianças com idade até 5 anos e 11 meses, mas o ressarcimento de gastos pode englobar também outra modalidade de prestação de serviços da mesma natureza, como a contratação de babás. Segundo os profissionais presentes, esse tópico precisa ser melhor discutido nas Convenções Coletivas de Trabalho, com vistas a esclarecimentos e definição de valores. 

Outros aspectos importantes e mencionados sobre a lei 14.457/22:

  • os empregadores devem informar os empregados sobre a existência do benefício e procedimentos de utilização, bem como, oferecê-lo de forma não discriminatória;
  • sua implementação (condições, prazos e valores) deve ser feita via Acordo ou Convenção Coletiva;
  • o benefício não possui natureza salarial, mesmo que pago em período prolongado, não haverá incorporação à remuneração (indenização);
  • não há incidência previdenciária ou fundiária e o rendimento é não tributável. 

A lei determina ainda, aos estabelecimentos que empregam 30 ou mais mulheres, com mais de 16 anos, a disponibilização de local apropriado para “guarda sob vigilância e assistência aos filhos no período de amamentação”. Por outro lado, empresas que utilizam o reembolso-creche, porém, ficam desobrigadas de manter tais instalações. 

Flexibilização

Flexibilização do trabalho é outra previsão da Lei 14.457/22, e dentre as disposições está o teletrabalho, previsto para empregadas ou empregados com filho, enteado ou criança sob guarda judicial com até 6 anos de idade ou com deficiência (sem limite de idade); isso sob as regras do teletrabalho conforme CLT, recorda Marin: 

  •  Alteração via aditamento do contrato; 
  •  Mútuo consentimento do presencial para o teletrabalho; 
  •  Retorno a critério do empregador, respeitado prazo de transição de 15 dias; 
  •  Previsão contratual sobre despesas; 
  •  Orientações expressas e ostensivas sobre medidas de segurança e saúde.

O regime de tempo parcial, banco de horas, jornada de 12 por 36 horas, e duas novidades: antecipação de férias individuais e horários de entrada e saída flexíveis, também foram pautas.

No que concerne ao banco de horas, agora é possível efetuar o desconto das horas negativas, nas verbas rescisórias. Isso no caso de pedido de demissão ou por não interesse da empregada ou empregado em fazer a compensação durante o aviso-prévio. 

Quanto a antecipação de férias, já permitida na modalidade coletiva, agora se estende às individuais. 

A possibilidade, porém, não vigora quando em períodos inferiores a cinco dias corridos e, em caso de ruptura de contrato, o saldo remanescente de férias pode ser pago com as verbas rescisórias.

O pagamento do adicional de um terço deve ser feito até a data de pagamento do 13º salário e pode-se descontar as férias antecipadas, no caso de rescisão, antes de completado o período aquisitivo.

Um alerta feito na reunião é de que as medidas do Emprega + Mulheres têm prazo para implantação, a solicitação pode ser feita até o segundo ano do nascimento, guarda ou adoção e o acordo, individual ou coletivo, precisa ser expresso (por escrito).

Horários de entrada e saída flexíveis 

Sobre os horários de entrada e saída, ficou estabelecido que quando a atividade possibilita, a flexibilização pode ser feita, porém, apenas com intervalo de horário previamente definido, considerando-se os limites inicial e final de horário de trabalho diário.

Programa de qualificação de mulheres

Com a lei em vigor, tornou-se possível também a suspensão de contrato de trabalho para qualificação profissional, pelo período de 2 a 5 meses, havendo requisição da empregada interessada (artigo 476-A, da CLT), que receberá bolsa de qualificação profissional (Lei 7.998/90, artigo 2º), custeada pelo FAT. 

Rodrigo informou que em caso de solicitação, o empregador deve manter os benefícios voluntariamente concedidos, como os planos de saúde, e encaminhar as informações para o Ministério do Trabalho e Previdência.

Por fim, ele enfatiza que, em caso de dispensa durante a suspensão ou no prazo de seis meses após o retorno, é prevista multa (estabelecida em Acordo ou Convenção Coletiva), de no mínimo 100% da última remuneração.

Selo Emprega + Mulheres

As empresas que cumprirem as disposições da lei poderão receber o Selo Emprega + Mulheres, que beneficia com estímulos para créditos adicionais pelo PRONAMPE (Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

O selo também poderá ser utilizado na divulgação da marca (vedada a utilização como grupo ou associada com empresas não detentoras do Selo). A ação está aguardando regulamentação a ser feita pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Participantes do Grupo Técnico Legal Regulatório

Participaram desta reunião Monica Ozeki, Cleide Melloni, Eriete Teixeira, Rodrigo Marin, Vanessa Tâmara Lima, Caroline Fortunato, Edinalva Rita Bezerra, Lucinéia Nucci, Melina Souza, Raphael Bispo Machado Arouca, Helen Montenegro, Larissa da Cruz Simonetti, Patricia Oliveira, Leandro Antunes, Verônica Ramos, Gisleine Pereira Gallo, Ariany Nascimento, Gabriela Fontoura, Gabriela Bauab, Adriana Moreira, Helen Cristina Ferreira de Almeida, Carlos Alberto Goulart, Teresa Gutierrez, e Simone Olímpio.

Quer ficar a par dos projetos de lei que impactam diretamente as instituições de saúde? Inscreva-se no GT Legal Regulatório e participe dos próximos encontros.

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