Sindhosp

Josiane Mota

3 novas vacinas já são planejadas pela indústria para o próximo ano

Os principais players do mercado de vacinas estão reunidos nesta quinta-feira (23/06) no V Congresso Nacional de Clínicas de Vacinas, evento que o SindHosp é apoiador institucional. Dentre as pautas do encontro, a indústria detalhou que pelo menos três novas vacinas já estão sendo testadas em laboratórios brasileiros e internacionais.

A informação foi confirmada pela diretora de vacinas da Pfizer, Lucila Moro, durante participação na mesa-redonda sobre as perspectivas do mercado de vacina no Brasil e no mundo.

 Lucila detalhou que entre o atual portfólio vacinal em fase de testes, estão o vírus sincicial (direcionado para casos de infecções respiratórias em bebês), pentavalente (contra doença meningocócica) e ainda um novo lançamento da própria vacina Covid-19.

“Nosso programa é contínuo, por isso nesse momento temos modelos adaptados sendo testados. Estamos avaliando uma série de fatores como vacinas bivalentes que protegem contra o vírus selvagem e contra a Ômicron e ainda, doses maiores, representando assim novas extensões da linha”, explicou Lucila.

Clínicas de vacinas e o novo perfil na pandemia

Outra pauta da mesa-redonda foi a nova configuração das clínicas de vacina, resultado da pandemia do Coronavírus. “Saímos de um perfil comercial para um modelo consultivo, mais especializado, que atende às novas necessidades dos clientes desse segmento”, avaliou Lucila.

A diretora de vacinas da Pfizer afirmou que o setor substituiu o padrão em que os profissionais estavam em campo fazendo promoção para focar em canais específicos de atendimento, que aliado às últimas tecnologias, fortaleceram as comunicações digitais das instituições e possibilitaram o diálogo 24h por dia, em 7 dias da semana com os consumidores.

Para o vice-presidente em Ciência, Tecnologia e Inovação em vacinas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marco Krieger, uma outra vertente pode alterar ainda mais a maneira como as clínicas se comunicam com o público: a tecnologia.

“Estamos assistindo uma revolução no campo de vacinas, por isso é importante que o Brasil esteja pronto para incorporar esse movimento. Temos que nos preocupar em dominar as plataformas tecnológicas, tanto para sanar os novos problemas de saúde pública como os antigos; e a parceria público-privada é o caminho para conseguir isso”, complementou Krieger.

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Dados da pesquisa do SindHosp sobre a Covid-19 mobilizam opinião pública no Estado

​Em levantamento com 95 hospitais privados da Capital e interior paulista, o SindHosp apurou uma nova tendência no atendimento do Estado: em cerca de 40% dos hospitais, a taxa de ocupação de leitos clínicos para atendimento à Covid-19 era de 81% a 100%.

Os dados são da última fase da pesquisa do SindHosp, realizada entre 3 e 14 de junho, que investigou o panorama da Covid-19 em 8.907 leitos clínicos, 2.790 leitos de UTI adulto e 479 de UTI pediátrica de São Paulo.

Segundo o médico e presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, os dados desse levantamento, que teve adesão de 25% dos hospitais privados paulistas, indicam que os pacientes infectados pela Covid-19 estão retornando aos hospitais.

“Apesar das medidas de flexibilização, conclui-se que a pandemia não acabou e que torna-se imprescindível que a população tome o reforço da vacina e continue mantendo os protocolos de segurança”, destaca Balestrin.

A pesquisa também apontou aumento na ocupação de leitos clínicos e de UTI e o novo perfil do paciente internado com Covid-19. 88% dos respondentes afirmam que a faixa etária mais frequente nos serviços de urgência está entre 19 e 29 anos e 42% entre 30 e 50 anos.

Acesse os principais resultados do levantamento clicando aqui.

Imprensa destaca resultados da pesquisa do SindHosp

Lançados no dia 16 de junho, os dados da pesquisa estão sendo amplamente divulgados pela grande imprensa, somando mais de 150 veiculações na mídia e sendo fonte para reportagens sobre a Covid-19 no Estado.

Confira a repercussão nos 10 principais veículos de comunicação do país:
Folha de São Paulo
CNN
SBT
O Estado de São Paulo
G1
Valor Econômico
Veja
R7
Band
Terra

O SindHosp segue acompanhando o panorama da Covid-19 junto aos seus representados.

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Depois de ser aprovada pelo Senado, saiba quais são os próximos passos da PEC 11

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (2/6) a PEC 11, que determina na Constituição o piso salarial nacional para enfermeiros, parteiras, auxiliares e técnicos de enfermagem. A PEC 11 segue agora para aprovação na Câmara dos Deputados.

Em paralelo à tramitação da Proposta, estão sendo levantadas discussões sobre as fontes de custeio no Orçamento para pagamento do piso, que tem impacto estimado em R$ 16 bilhões por ano para o setor público e privado.

Embora a PEC 11 corrija a questão da inconstitucionalidade e permita um prazo para que os entes federados adequem seus orçamentos, o SindHosp analisa que para os serviços privados o problema da compensação financeira permanece: há projeto de lei (PL 1272/22) com proposição da desoneração da folha de pagamento, mas que ainda enfrenta resistência por parte do governo.

O PL 1272/22 já está em tramitação na Câmara em regime de urgência e se configura como a saída para aliviar os custos das entidades privadas com o piso da enfermagem.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), espera pacificar o debate sobre o custeio e a definição da fonte de recursos que subdiará o piso, para enviar o PL à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O SindHosp em parceria a outras instituições representativas trabalha pela aprovação da desoneração da folha.

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Mutirão das Cirurgias Eletivas em São Paulo

SP paga o dobro para serviço privado apoiar cirurgias eletivas no Estado: Cadastre sua empresa

Está aberto até 16 de junho o chamamento público que tem o objetivo de zerar a fila de 540 mil pessoas que aguardam por cirurgias eletivas. A meta do Governo do Estado é proporcionar, com o apoio do serviço privado, o fim da espera por procedimentos para quase meio milhão de cidadãos até o mês de outubro deste ano.  Os serviços privados que aderirem ao Mutirão das Cirurgias receberão o dobro pago pela Tabela SUS, além de recursos para avaliações e exames pré-operatórios.

No total, serão realizados 54 tipos de cirurgias eletivas em sete grandes especialidades, que iniciarão as suas atividades a partir do mês de julho.

Para se cadastrar no chamamento, os interessados devem entregar as propostas nos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde). Já os documentos para a habilitação e informações podem ser acessados pelo site www.saude.sp.gov.br.

Plantão de dúvidas

Em 14 de junho, a partir das 14h, haverá um plantão de dúvidas online sobre o Mutirão das Cirurgias, com o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro.

Na data, o secretário esclarecerá as dúvidas enviadas ao vivo pelas instituições que desejam aderir ao chamamento.

Participe via zoom:

ID da reunião: 828 0102 8337

Senha de acesso: 683297

A fila das cirurgias eletivas teve seu agravamento principalmente nos períodos mais críticos da pandemia, quando centenas de procedimentos foram represados na rede estadual em decorrência da Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional declarada pelo Ministério da Saúde.

O SindHosp apoia esta iniciativa do Governo. A adesão dos representados neste movimento é mais uma oportunidade para a iniciativa privada mostrar ao poder público sua importância dentro do sistema de saúde e como pode colaborar na resolução das deficiências do SUS, ainda mais nesse momento pré-eleitoral, no qual se discute com mais frequência as parcerias entre público e privado.

Acesse a íntegra da Resolução SS-52, que dispõe sobre o Mutirão de cirurgias eletivas e, para conhecer os valores e todos os procedimentos que integram o Mutirão, leia a Resolução SS-55.

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O SindHosp informa sobre a Aprovação PL 2564/2020 sobre o Piso da Enfermagem

A Câmara dos Deputados aprovou na data de ontem, 4 de maio de 2022, o Projeto de Lei (PL 2564/2020) que fixa o piso salarial dos profissionais de enfermagem. O texto aprovado estabelece que o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, o piso será proporcional: 70% para os técnicos de enfermagem e 50% do valor para os auxiliares de enfermagem e parteiras.

Frente às inúmeras dúvidas que surgiram após essa votação, o SindHosp esclarece:

▪ O PL ainda não foi enviado para sanção presidencial

▪ Segundo a relatora do projeto, Deputada Carmen Zanotto, o projeto necessita da indicação de fontes de financiamento para que seja sancionado.

▪ De acordo com juristas, o PL é inconstitucional. Para que seja válido, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal precisam aprovar um projeto de Emenda Constitucional (PEC do Senado 122/2015), que proíbe a União de criar despesas aos demais entes federativos sem  prevê a transferência de recursos para o custeio, e que necessita de duas votações no Senado e mais duas na Câmara.

▪ Impossível prever em quanto tempo essas votações ocorrerão, por se tratar de um caminho que envolve negociações e ampla maioria nas votações.

▪ Enquanto esse processo não for finalizado, a situação ATUAL dos enfermeiros e hospitais não se altera, ou seja, as empresas continuam pagando os mesmos salários aos profissionais de enfermagem.

▪ Caso a PEC 122/2015 seja aprovada pela Câmara e pelo Senado, o presidente da República ainda pode vetar o projeto.

▪ Mesmo que o presidente da República o sancione, teremos uma enorme batalha jurídica pela frente.

▪ Hospitais e demais empresas que têm profissionais de enfermagem em seus quadros devem aguardar.

O SindHosp continuará acompanhando os desdobramentos do PL da Enfermagem ao tempo que mantém seus esforços político-estratégicos buscando uma solução adequada e não onerosa para os seus representados.

Também manteremos todos representados.

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SindHosp confirma participação na Hospitalar

Hospitalar confirma parceria renovada com SindHosp

Uma programação inédita já está sendo preparada pelo SindHosp para a participação nos 4 dias da Feira Hospitalar

 Após dois anos na modalidade on-line, nesta 27ª edição da Feira Hospitalar que acontece entre os dias 17 a 20 de maio, o SindHosp se prepara para retomar a participação presencial no evento.

Parceiro da Hospitalar desde a primeira Feira, o SindHosp realiza a cada ano uma programação memorável em seu estande. Em 2022, em nova sede para o evento no São Paulo Expo, os novos projetos da entidade se enfileiram para apresentação marcante ao ecossistema da saúde.

A programação do SindHosp promete trazer para perto das maiores empresas do setor, novas oportunidades e conteúdos de valor para a equipe de atendimento.

Para facilitar seu acesso e de todos os representados ao estande do SindHosp na Hospitalar, faça o cadastro e tenha acesso VIP ao evento.

Passo a passo para acesso VIP na Feira Hospitalar

Preencha este formulário, referente ao acesso a área de exposições e conteúdos livres, e confira em seu e-mail o link para o ingresso. No dia do evento, retire sua credencial gratuita na sala VIP da Hospitalar, informando os dados cadastrados.

Em caso de dúvidas sobre o acesso VIP, fale com o SindHosp pelo mail eventos@sindhosp.org.br

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SindHosp amplia discussão sobre transformação digital na Saúde

Agendar consultas on-line, conversar com o médico por videochamada e ter acesso a receita digital são algumas das transformações digitais na Saúde que foram aceleradas pela pandemia da Covid-19.

Esse é o tema central para os dois eventos que o SindHosp organiza no mês abril. Em parceria com a Deloitte, Dasa e a You Care, são esperados grandes executivos e referências do mercado que vão abordar o que há de mais atualizado no setor referente a esta temática.

Na rotina dos últimos dois anos de hospitais, clínicas e laboratórios, processos foram automatizados, a tecnologia de inteligência artificial foi uma aliada para o enfrentamento ao Coronavírus e a preocupação com a experiência do paciente foi também considerada além do formato presencial.

Embora tenha possibilitado oportunidades, essa jornada da nova era digital merece ser observada com profundidade. Aproveite essas duas oportunidades gratuitas de dialogar sobre o assunto!

Transformação Digital é o tema do primeiro evento do mês

No dia 26 de abril, o SindHosp convida para uma Conversa Aberta sobre Transformação Digital, o sócio-líder para a indústria de Life Sciences & Health Care da Deloitte, Luis Fernando Joaquim e o Gerente de Health Analytics na Dasa, Thiago Sato.

Atentos aos movimentos do mercado, os palestrantes compartilham experiências e esclarecem dúvidas ao vivo sobre relacionamentos em tempo real, as novas inovações do modelo de cuidado e antecipam: há evidências claras que o investimento em transformação digital compensa em termos de receita líquida futura.

As inscrições gratuitas para assistir ao evento já estão liberadas. Garanta a sua participação!

Marketing Digital pode ajudar empresas da saúde a crescer

É o que garante a sócia proprietária da You Care, Daniela Camarinha, que ministra o último evento do mês de abril, no dia 28. Das 15h às 16h30, o webinar se propõe a atualizar os gestores e a equipe de marketing dos prestadores de serviços de saúde sobre as novas oportunidades e desafios da área.

A palestrante confirma que a transformação digital é imprescindível para a evolução do marketing. Por isso, acompanhar os dois eventos proporcionará uma perspectiva completa que agregará ao modelo de negócios de hospitais, clínicas e laboratórios.

O SindHosp convida todas as empresas a inscreverem seus colaboradores neste evento sobre marketing digital na Saúde.

Novos temas e referências do segmento estão sendo convidados para conversar com a sua equipe. Acompanhe a programação em nossa homepage.

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Rever processos é importante para assegurar a proteção dos dados

Acompanhando a crescente tentativa de estelionatários adentrarem o sistema informativo dos estabelecimentos de saúde, o SindHosp orienta que a categoria revisite processos de segurança digital e providencie divulgação de informativos para colaboradores, pacientes, visitantes e acompanhante.

Infelizmente, a pandemia da Covid-19 retomou a prática de um antigo golpe envolvendo o ecossistema da saúde. 

Com as medidas de segurança para contenção do coronavírus, a presença de acompanhantes e limitação de visitantes passou de ser regra nas internações. Aproveitando-se do momento delicado, golpistas têm se passado por falsos médicos ou colaboradores dos hospitais e, manipulando a necessidade de realização urgente de cirurgias ou compra de medicações, estão realizando cobranças por telefone informando falsos diagnósticos que, supostamente, justificam os procedimentos.

As famílias, que estão distantes das alas de internação e do contato próximo com a equipe multidisciplinar, em um ato de zelo pelo ente querido, realizam a transferência bancária conforme o valor requisitado pelo golpista, que está do outro lado da linha telefônica.

Como coibir o golpe

Essa ruptura na segurança interna, seja por prepostos do estabelecimento ou hackeamento do sistema informatizado dos serviços de saúde, indica a necessidade de revisitar os processos de segurança digital e governança interna, assegurando que a rotina da equipe incorpore todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e que o armazenamento de informações sensíveis esteja assegurado.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o presidente do SindHosp Francisco Balestrin, afirma que esse tipo de cobrança não integra a rotina de nenhum serviço de saúde do país

O advogado do SindHosp, Rodrigo Marin, também orienta que hospitais, clínicas e laboratórios providenciem informativos e adotem providências para alertar as famílias dos pacientes internados. 

Especialmente nas recepções das unidades, deve ser comunicado que essa prática de cobrança é indevida e ao identificá-la, as famílias devem entrar em contato imediatamente com a administração do estabelecimento e procurar as autoridades policiais para informar sobre a tentativa de fraude e estelionato.

Nas alas de internação, também é imprescindível que seja entregue e assinado pelo responsável do paciente um documento que contenha a informação de que o serviço de saúde não requer nenhum tipo de pagamento extra durante a recuperação do paciente e que não realiza, em nenhuma hipótese, cobranças de valores financeiros por telefone. 

Importante incluir no registro impresso que, caso a família receba esse tipo de contato, deve informar o hospital para as providências cabíveis.

A implementação destas medidas pelos estabelecimentos de saúde indica a preocupação da instituição em transmitir aos visitantes, acompanhantes e pacientes conhecimento relativo às condutas internas e normas legais, e reduz riscos de eventuais responsabilizações.

SindHosp se posiciona na grande imprensa

Confira as reportagens em que o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, dialogou sobre o tema este ano.

Jornal Nacional

GloboNews

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Maioria dos hospitais relata predominância de idosos nas UTIs Covid

Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo com 72 hospitais privados no estado detecta que em 76% dos hospitais predominam pacientes internados em UTI Covid na faixa etária entre 60 a 79 anos e 12% informam ocupação de UTI com pacientes acima de 80 anos.

A pesquisa foi feita no período de 07 a 14 de março com 72 hospitais privados, que somam 7.937 leitos dos quais 1.650 destinados a UTI adulto e 168 leitos de UTIs pediátricas. São 22% localizados na capital e 78% no interior paulista.

A prevalência de idosos nas UTIs Covid-19 justifica proposta do governo de iniciar a aplicação da quarta dose da vacina nesse público.

Tabela demonstra faixa etária mais frequente em pessoas internadas por Covid-19 nos leitos de UTI de hospitais privados em São Paulo

Maioria tem ocupação de leitos UTI e clínicos abaixo de 20%

O levantamento do SindHosp revela ainda queda substancial na internação de pacientes em UTIs Covid. 67% dos hospitais informam ocupação de leitos de UTI para Covid de até 20%, sendo que na pesquisa realizada em fevereiro (01 a 09/2/22) eram apenas 18% dos hospitais que tinham ocupação de até 20%.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, conclui-se que mesmo com o último feriado, as contaminações e internações diminuíram por conta do alto índice de vacinação.

Tabela demonstra percentual de leitos de UTI pediátrica ocupados por pacientes com Covid-19 em hospitais privados de São Paulo

Também a internação de crianças em UTI Covid-19 está baixa: 96,7% dos hospitais da pesquisa que possuem UTIs pediátricas relatam ocupação de até 20%.

As internações em leitos clínicos também é baixa neste momento: 72% dos hospitais possuem menos de 20% dos leitos clínicos Covid ocupados. Neste tipo de leitos, 45% dos pacientes têm de 60 a 79 anos e 44% encontram-se na faixa de 51 a 59 anos.

No setor de urgência/emergência, 49% dos atendimentos referem-se a pacientes na faixa etária de 30 a 50 anos e 35% na faixa de 60 a 79 anos.

Outro dado relevante: 93% dos hospitais informam que têm capacidade instalada para aumentar os leitos destinados à Covid-19.

Maior problema nos hospitais ainda é o afastamento de profissionais

48% das instituições que responderam ao levantamento informam que o maior problema enfrentado no atendimento a pacientes com Covid-19 é o afastamento de equipe multiprofissional de saúde por problemas de saúde, sendo que mais da metade registra afastamento entre 6% e 10%.

Por outro lado, o índice de cancelamento de cirurgias eletivas está baixo: 58,5% dos hospitais relatam até 20% de cancelamentos enquanto 41,5% afirmam que não está havendo cancelamento.

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Dentista assinando atestado odontológico.

Atestados odontológicos são válidos?

Devido aos frequentes relatos nas clínicas e consultórios  odontológicos sobre situações em que atestados emitidos por odontologistas, para justificar ausência no trabalho, foram negados pelos empregadores dos pacientes, se fez necessário o esclarecimento de dúvidas quanto à validade desses atestados.

O atestado odontológico em nada difere do atestado médico, logo, não pode ser recusado pelo empregador do paciente que o apresentar para justificar ausência total ou parcial do trabalho.

Essa possibilidade está assegurada pelo artigo 6º, III da Lei 5.081/75, que autoriza o cirurgião dentista a fornecer atestados para efeito de justificativa de ausência ao trabalho, da mesma forma que os atestados emitidos por médicos. Compete ao cirurgião-dentista:

III – atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego.”

Mesmo vigorando há décadas, ainda hoje, equívocos e condutas que invalidam o atestado emitido pelo odontologista acontecem repetidamente nos departamentos de RH, o que evidentemente descumpre a legislação vigente e gera inconveniência.

O que fazer se o atestado odontológico for recusado pelo empregador?

Em caso de recusa do atestado odontológico, recomendamos que os odontologistas orientem seus pacientes quanto à existência e vigência da Lei 6.215, assim, o paciente poderá garantir seus direitos trabalhistas.

Quanto aos acompanhantes, é permitida uma falta por ano para acompanhar filho de até seis anos de idade, devidamente remunerada – artigo 473, XI da CLT. Algumas Convenções também garantem esse tipo de abono e tanto o cirurgião-dentista quanto o médico podem emitir o atestado quando solicitado.

Nas eventualidades de acompanhamento fora do descrito, não há respaldo legal previsto na CLT para que o médico ou cirurgião-dentista afaste um dos pais ou responsável de seu trabalho.

Como garantir a validade do atestado odontológico

O cirurgião-dentista tem aptidão e competência para atestar se o paciente deverá ou não permanecer em repouso, bem como, a quantidade de dias necessários. Lembrando que somente médicos e cirurgiões-dentistas podem oferecer abono de falta ao trabalho.

Segundo as normas do Conselho Federal de Odontologia, para ser considerado válido o atestado precisa somente:

  • Ser emitido por um profissional com CRO ativo e em pleno exercício de suas funções;
  • Ser redigido em um receituário;
  • Identificar o paciente e o cirurgião-dentista; 
  • Descrever o ato odontológico (consulta, procedimento clínico ou cirúrgico realizado);
  • Ser específico e conter informações verdadeiras.

Além disso, não pode conter indícios de falsificação, rasuras ou informações incompletas. E todos os atestados devem ser preenchidos, carimbados e assinados pelo dentista, não sendo válidos os comprovantes de comparecimento emitidos na recepção, por exemplo.

Orientamos que os consultórios e clínicas odontológicas retenham uma cópia assinada de todos os atestados emitidos, anexa à ficha do paciente. Assim, em caso de dúvidas quanto à originalidade ou uso indevido o documento guardado comprovará as informações e descartará possíveis fraudes.

Seguimos acompanhando a categoria e o crescimento do setor, seja nosso contribuinte e ajude a fortalecer a saúde no estado! 

O SindHosp é o sindicato patronal dos hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos privados da área da saúde, no estado de São Paulo. Estamos continuamente trabalhando para garantir um futuro promissor para o segmento e nossos representados, e, este ano, vivenciando uma transformação digital! 

Nos acompanhe nas redes sociais e saiba mais sobre os interesses defendidos e projetos em andamento!

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