Coronavírus

Anvisa prorroga prazo sobre ILPIs até dia 30 de setembro

Os gestores e responsáveis técnicos pelas instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) ganharam mais tempo para responder a pesquisa sobre Covid-19. O prazo foi estendido até 30/9. A participação de todos é fundamental para auxiliar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) a reunir informações que possam subsidiar a priorização de ações destinadas à prevenção e ao controle da pandemia do novo coronavírus nesses estabelecimentos. 

Atenção! Deve ser preenchido apenas um formulário por instituição. É importante ressaltar que as informações prestadas não servirão para aplicar nenhum tipo de medida punitiva.  
 Acesse a pesquisa e saiba mais sobre o assunto clicando AQUI 

 

Fonte: Site da Anvisa 

Ministério da Saúde retira Covid-19 da lista de doenças de trabalho

O Diário Oficial da União de 2 de setembro trouxe a revogação de uma portaria do Ministério da Saúde que incluía a covid-19 na lista de enfermidades relacionadas ao trabalho. A norma fazia parte da atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT). A última versão é de setembro de 2017. Com o recuo do governo, todas as medidas ficam sem efeito.

A medida revogada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, facilitaria que trabalhadores de setores essenciais, afastados das atividades por mais de 15 dias em razão do novo coronavírus, pudessem ter acesso a benefícios como auxílio-doença. 

No mês passado, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a contaminação pela covid-19 em ambiente de trabalho configura como doença ocupacional, podendo assim ser considerada acidente de trabalho.  Na prática, o entendimento possibilita que esses empregados tenham acesso a benefícios por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Fonte: Agência Brasil

Saúde contribui para queda recorde do PIB no semestre

O jornal Valor Econômico de 3 de setembro traz matéria sobre um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o peso que o setor da saúde teve na queda do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano. O resultado mostra que as atividades de saúde responderam por 13,5% do tombo histórico de 5,9% do PIB do país, no primeiro semestre ante igual semestre em 2019. No caso da queda recorde observada na economia de serviços como um todo, que também caiu 5,9% no mesmo período, o peso foi ainda maior: o setor contribuiu com 20% da retração. Para chegar a esses dados, a FGV utilizou informações do DataSUS.

O estudo comprova que as pessoas ficaram temerosas em buscar atendimento nos hospitais, clínicas e laboratórios durante a pandemia de Covid-19. A economista da FGV responsável pelo estudo, Juliana Trece, acredita que o setor de saúde deve terminar o ano com quedas anuais mínimas de dois dígitos.

 

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Covid: Saúde diz que vacina não será obrigatória, mas incentiva aplicação

O secretário-executivo, Élcio Franco, disse que o Ministério da Saúde irá incentivar a vacinação para imunização da população contra a Covid-19, apesar de não ser obrigatória. 

"A vacinação é uma das principais medidas de prevenção para uma série de doença. Ela tem importância impar na imunização ou até mesmo na redução de doenças", disse ele, lembrando que o país possui um dos melhores programas de vacinação do mundo, com cerca de 300 milhões de doses anualmente.

"Como temos dito desde o começo, incentivaremos a vacina para a imunização da população. Caso contrário, correríamos o risco da volta de doenças que já tinham sido erradicadas no país, como aconteceu com o sarampo. Mas lembramos também que a vacina não é obrigatória. Vai ser um grande instrumento para a volta da nossa normalidade", completou. 

Previsão de vacina é janeiro 

Franco voltou a dizer que o Brasil só irá receber o primeiro lote da vacina em dezembro, e a imunização em janeiro, caso tudo dê certo.

"Todos os esforços estão sendo feitos para que tenha acesso a essa vacina desde que com efetividade e segurança da população brasileira. Daí a importância dos testes. A previsão é que os primeiros lotes estariam sendo disponibilizados a partir de janeiro. Eles seriam entregues em dezembro", afirmou. 

Fonte: UOL

Supremo mantém autonomia de estados e municípios para requisitar serviços de saúde na pandemia

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que as requisições de bens e serviços privados, por estados e municípios, para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 não precisam de autorização prévia do Ministério da Saúde.

Com o resultado, os governos locais mantêm a autonomia, que já existe hoje, para requerer leitos e equipamentos de hospitais privados, por exemplo – com a devida indenização posterior. A requisição de profissionais de saúde que atuem no setor privado também é possível.

A ação
A decisão foi tomada em uma ação da Confederação Nacional de Saúde (CNS) contra uma lei que estabelece medidas para enfrentamento da pandemia. Segundo a entidade, o uso dessa requisição sem controle prévio da União "perturba a eficácia" de uma política única de enfrentamento da crise sanitária.

Na ação, a CNS apontou conflito de requisições entre os entes e disse haver uma tentativa de resolver problemas estruturais da área da saúde por meio de solicitações – que deveriam ser excepcionais – em razão da pandemia.

A entidade argumentou que entes da administração pública “têm ensaiado” a requisição de leitos de UTI e de hospitais particulares, o que provocaria “consequências catastróficas” caso o processo não fosse coordenado pela União.

A CNS afirmou ainda que há registros de invasões em sedes de fornecedores e de hospitais por servidores públicos municipais e estaduais que utilizam ordens de requisição “absolutamente genéricas” para retirar enormes quantidades de insumos e equipamentos já vendidos a hospitais privados ou públicos.

Os votos dos ministros
O relator da ação, Ricardo Lewandowski, discordou da entidade e votou contra o pedido. O ministro disse que a questão levantada pela CNS é um “falso problema”.

Lewandowski argumentou que o país passa pelo estado de pandemia há vários meses, e que no período não foram registrados conflitos entre municípios, estados e a União sobre essas requisições de leitos ou serviços de saúde.

“O índice de ocupação da UTIs em estabelecimentos de saúde públicos não atingiu aquele estágio de esgotamento. Este é um dado amplamente divulgado. Só por isso, já se verifica que as requisições se existiram foram pontuais e em número desprezível”, afirmou.

Lewandowski disse considerar natural que estados e municípios sejam os primeiros instados a agir em uma emergência. O ministro ainda ressaltou que a defesa da saúde compete a todos os entes da federação, e não só à União.

“É grave que, sob o manto da competência exclusiva privativa, premiem-se as inações do governo federal impedindo que estados e municípios, no âmbito de suas respectivas competências, implementem as políticas essenciais. O Estado garantidor dos direitos fundamentais não é apenas a União, mas também estados e municípios”, declarou Lewandowski.

“Não me parece que uma urgência decorrente da pandemia que ocorre no interior do estado do Pará, ou do Maranhão, ou do Amazonas, possa ser avaliada por alguém situado no DF, num gabinete com ar condicionado. E que [essa pessoa] tenha uma resposta pronta e eficaz para solucionar esse problema, nessas mais longínquas realidades”, acrescentou.

Lewandowski foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Dos 11 ministros do STF, apenas Celso de Mello não participou da sessão por conta de uma licença médica.

 

Fonte: G1

Reforma Tributária vai afetar Judicialização na Saúde. Ouça o Podcast

A Reforma Tributária, além de impactar nos custos e na gestão das empresas de Saúde privada de maneira bastante preocupante, também acarretará em um aumento forte da Judicialização na Saúde. Quem explica a questão é o professor e advogado José Jaime do Vale, especializado em Direito Médico e Saúde.

"Uma vez que a carga de impostos cresça, crescerão os custos dos planos de saúde e eles vão onerar os conveniados. Muitos deles sairão dos contratos com os planose migrarão para o SUS, que já apresenta um déficit estimado em R$ 490 bilhões", alerta ele. "Seria de bom tom o governo repensar esse projeto para não onerar demasiadamente a saúde privada porque haveria grandes malefícios e aumentaria a Judicialização sobre as esferas privada e pública", destaca ele. 

Ouça a íntegra do novo PodCast AQUI 

 

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Ministério da Saúde faz cronograma de ação para quando a vacina contra Covid estiver pronta

O Ministério da Saúde está preparando um cronograma de ações para quando a vacina contra a Covid estiver pronta. Inclusive com os critérios de prioridades: quem vai receber as primeiras doses. E na batalha da ciência para desenvolver uma vacina, brasileiros vão participar da testagem de mais uma.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou os testes da fase três de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. A Ad26, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson, é a quarta vacina em testes no Brasil.

A que está mais perto da conclusão é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford com o Laboratório AstraZeneca. O Brasil já encomendou 100 milhões de doses numa parceria que deve transferir tecnologia para a Fiocruz produzi-la no Brasil. Mas o caminho até a população ser efetivamente vacinada ainda é longo.

Antes de tudo qualquer vacina precisa do registro, da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa recebe do fabricante os resultados dos estudos, indicando qual a eficiência da vacina, os efeitos colaterais e quanto tempo dura a imunização contra o vírus. Esse processo normalmente leva até um ano, mas a Anvisa diz que vai responder num prazo bem mais curto.

“Em 30 dias, a gente conseguir ter uma resposta, porque a gente sabe que cada dia conta nesse momento de pandemia. A gente deslocou um comitê de especialistas e esse comitê então vai avaliar esses diferentes aspectos para a gente tomar uma decisão de risco benefício. Isso significa: o risco da vacina não pode ser maior do que o benefício que ela vai trazer de imunização”, explica Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos da Anvisa.

Depois de autorizada pela Anvisa, vem a fase da produção. No caso da vacina de Oxford, a expectativa é que ela chegue ao Brasil ainda em 2020: 15,2 milhões de doses em dezembro e 15,2 milhões em janeiro de 2021. Nessa etapa, a Fiocruz vai receber o principal insumo farmacêutico para finalizar, envazar e rotular a vacina, o que deve levar até 30 dias.

Aí vem a distribuição. O Ministério da Saúde mandará as vacinas para quase 38 mil pontos de armazenamento em todo o país numa estrutura semelhante à da vacina contra a gripe.

E só depois chega à etapa que todos querem: a vacinação propriamente dita. Nessa fase, o governo tem que estabelecer critérios, grupos prioritários, como vai ser a distribuição. Técnicos do Ministério da Saúde que estão trabalhando nesse cronograma vão se reunir com especialistas, representantes de entidades e das secretarias estaduais na semana que vem.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que as pessoas dos grupos de risco da Covid vão receber as primeiras doses.

“A prioridade será dos grupos que epidemiologicamente mostram que têm uma vulnerabilidade maior de morbidades e mortalidades associadas. Os grupos com intervalo etário mais avançado, os mais velhos, os que têm, portanto, comorbidades. A gente precisa que valorizar e reconhecer os que têm grande exposição, que são os profissionais de saúde, o pessoal de segurança, a população indígena com vulnerabilidade”, avaliou.

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, que participa das pesquisas com as vacinas, afirma que o planejamento do governo é fundamental.

“É muito importante que tenhamos todo o sistema funcionando não só para o armazenamento, mas para a distribuição e para que a vacina chegue nos lugares mais distantes das capitais, inclusive não só nos locais, nos centros urbanos, mas que nós tenhamos a vacina chegando em todas as unidades básicas de saúde, conforme o programa nacional de imunizações definido”, afirmou.

Fonte: Jornal Nacional
 

Fiocruz e Anvisa definem produção da vacina contra a Covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiram como será a produção da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. O encontro dos principais dirigentes das duas instituições ocorreu de modo virtual, no último dia 19, mas só foi tornado público em 26 de agosto.

De acordo com a assessoria da Fiocruz, que teve acesso às informações da reunião, Bio-Manguinhos realizará as etapas de formulação, envase e rotulagem da vacina utilizando as instalações do Centro de Processamento Final (CPFI) e do Pavilhão Rockfeller, destinado à fabricação de vacinas virais e que tem certificação de boas práticas de fabricação (CBPF) e pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a produção do insumo farmacêutico ativo (IFA) será realizada no Centro Henrique Pena.

A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade Lima, destacou que o momento requer a união de esforços e expertises para se encontrar soluções no mais breve tempo possível.

“A vacina só será possível com intensa articulação e colaboração de todos os envolvidos. Para isso, os especialistas das duas instituições atuarão de forma integrada ao processo de produção da vacina, para que possam avaliar cada etapa, à luz da ciência, e realizar todas as análises necessárias”, disse Nisia.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, o encontro revelou o empenho e a aproximação entre as duas instituições para o desenvolvimento da vacina.

“A Anvisa e a Fiocruz vêm trabalhando juntas para melhorar o combate à covid-19, com foco na discussão sobre o registro de uma vacina. A reunião contribuiu para estreitar laços e tratar de aspectos gerais do desenvolvimento vacinal”, disse Torres.

Segundo o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, esse alinhamento é fundamental para que o registro possa acontecer o mais rapidamente possível, a partir da obtenção de resultados satisfatórios nos estudos clínicos, que no Brasil estão sendo conduzidos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Universidade de Oxford.

“Essa análise prévia é uma prática de longa data que adotamos junto à Anvisa para a incorporação de tecnologias, e só traz benefícios para o país, na medida em que nos dá direcionamentos de medidas a serem tomadas antecipadamente para o cumprimento das exigências regulatórias e o apoio necessário para a importação dos insumos – no caso da vacina da covid-19 em caráter emergencial, possibilitando a disponibilização mais rápida de vacinas e outros imunobiológicos para o Sistema Único de Saúde”, disse Zuma.

Fonte: Agência Brasil

Com pandemia, rede privada de saúde calcula receita 20% menor este ano

Em um cenário transformado pela pandemia do novo coronavírus, a rede privada de saúde encara uma queda de até 20% da receita esperada para o ano, motivada pela quantidade de cirurgias canceladas e o receio dos pacientes de se contaminarem com a covid-19 em ambientes hospitalares. No total, 46,7 milhões de brasileiros são beneficiários de planos de saúde. Após queda de 61% de cirurgias eletivas, médicos esperam explosão de demanda

“Todos os pacientes que tinham as cirurgias de não emergência adiaram, mesmo os que não poderiam”, diz Francisco Balestrin, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), que representa 55 mil serviços privados de saúde no Estado. Ele aponta que a rede suplementar também precisou lidar com a escassez dos anestésicos, essenciais para o tratamento dos casos graves da covid-19, e o encareecimento de insumos, já que só os equipamentos de proteção individual (EPIs) aumentaram cerca de 400% do seu valor habitual. 

A ocupação dos leitos, que em sua maioria, continua voltada para as vítimas da pandemia, também caiu da taxa de ocupação média de 80% para até 30%. “Estamos precisando reconectar o paciente crônico aos seus médicos, hospitais e clínicas, porque as pessoas ainda não estão suficientemente prontas (para voltarem)”, aponta Balestrin.

“No SUS, a pandemia começou mais tarde e está durando mais tempo”, afirma Victor Dourado, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo. Já no setor privado, de acordo com ele, “as cirurgias estão acontecendo há algum tempo”. Para alguns pacientes, o susto inicial passou e já é possível retomar os planos. Chao Enhung, de 62 anos, havia adiado a cirurgia para corrigir seu joanete, inicialmente marcada para maio, em um hospital particular de São Paulo. Como grupo de risco, não queria se expor ao ambiente hospitalar.

Hoje, diz estar mais tranquila e já conseguiu remarcar o procedimento para o fim deste mês. “Acho que deu uma acalmada e que a pandemia ainda vai demorar pelo menos um ano. Com o tempo, a gente também relaxa.”

Crise também deixa mercado de trabalho mais precário para médicos
Dourado, do sindicato paulista dos médicos, aponta ainda precarização de trabalho para os profissionais da saúde durante a pandemia. No sistema público, grande parte abandonou suas atividades e foi remanejada para o enfrentamento à covid-19.

Na rede suplementar, muitos mantinham contratos como pessoas jurídicas (PJ) e dependiam da demanda por cirurgias para garantirem o salário. “Muitos não aparecem nas notificações de óbitos ou casos, e outros foram afastados sem remuneração nenhuma à medida em que caíram as cirurgias", afirma. 

 

Fonte: João Ker, O Estado de S.Paulo

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