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Fórum Brasileiro de Gestão em Saúde discute IA durante a Hospitalar

Os debates em torno da inteligência artificial se intensificaram desde o lançamento do ChatGPT, uma IA do tipo generativa, ou seja, capaz de criar textos, imagens, áudios e vídeos. Embora as polêmicas remontem aos primórdios da computação, ainda nos anos 1940, como se vê no filme “O Jogo da Imitação”, que revela ao grande público uma máquina construída pelo britânico Alan Turing utilizada pelos aliados para decifrar mensagens alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, o tema ganhou relevância com as transformações digitais em curso neste século, sobretudo na área da saúde.

As discussões devem culminar em um marco regulatória da IA para a saúde. Diante do desafio, o SindHosp e a Fehoesp, em parceria com a CNSaúde, levaram o tema para a Hospitalar 2024. A arena Hospitalar Hub recebeu o “VI Brasil Saúde – Fórum Brasileiro de Gestão em Saúde”, que teve como tema macro “A Inteligência Artificial na Saúde”.

Tripé cultural

Os avanços ocorrem em velocidades diferentes considerando a tecnologia, a sociedade e as normas. Ou seja, o tema está escorado em um “tripé cultural” e depende de um equilíbrio entre tempos de cada ponto de apoio para se consolidar de maneira mais consistente. No campo da saúde, a IA é capaz de predizer um “no show” com extrema assertividade, mas há muito o que se discutir ainda, a começar pela dificuldade de se ter um prontuário padrão.

Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, e Breno Monteiro, presidente da CNSaúde e FENAESS, abriram o evento, juntamente com Daiane Nogueira de Lira, integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “O tema IA, em que pese aspectos técnico-científico, tem o arcabouço jurídico. Ferramenta tão poderosa que, se não tomar cuidados, nós, profissionais, teremos ameaça à integridade de dados”, destacou Balestrin. “O tema tem sido tratado há algum tempo pelo setor. Mas é preciso cuidado com o que a tecnologia causará à vida humana e aos nossos negócios”, acrescentou Breno Monteiro, da CNSaúde.

Saúde, IA e Justiça

Segundo o CNJ, existem quase 84 milhões de processos em tramitação no Brasil, distribuídos por 92 tribunais (mais de 80% na Justiça Estadual), passando nas mãos de 18 mil juízes e 275 mil servidores públicos. Para Daiane Nogueira de Lira, essa estrutura tem de estar pronta para a IA. “Quando tiver de analisar questões legais, jurídicas e éticas, o poder judiciário vai estar aberto para esse desafio”, assegurou Daiana Lira. “A CNJ trabalha para realizar a integração da IA na saúde, garantindo acesso, com segurança e dentro de limites éticos. Estamos falando de celeridade, acesso, eficiência e transparência com segurança, ética e responsabilidade”.

Ela destacou a iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), que lançou o NatJusGPT, a primeira ferramenta de inteligência artificial generativa aplicada no Judiciário para a saúde. Trata-se de uma ferramenta que proporciona, de forma bem mais prática, uma pesquisa direcionada em uma base de dados específica. 

ChatGPT omini-modal

Em seguida, subiram ao palco Alexandre Ferreira da Rocha, da Microsoft Brasil, e Jean Gorinchteyn, diretor técnico-científico da Fehoesp, para complementar a abertura com conceitos, história e futuro sobre IA.  O executivo da Microsoft destacou o ChatGPT-4o, omini-modal, incluindo vídeo e voz, com modelos neurais embutidos. “Para a saúde, a IA terá vasta aplicação, como indicar sinais de envelhecimento previamente, garantindo mais qualidade de vida para uma população cada vez mais longeva. Cerca de 60% dos dados que o setor da saúde produz não são aproveitados e a IA pode mudar isso”, destacou Alexandre da Rocha. “A IA será um copiloto para o médico e o paciente, uma segunda opinião, ajudando a evitar erros, que custam caro”.

Para Jean Gorinchteyn, a IA terá grande relevância como assistente de médicos, alunos e professores, sobretudo diante da crescente quantidade de profissionais despreparados no mercado. “Com a IA, será possível prestar atenção em algo que talvez tenha passado despercebido em uma primeira análise, ter uma visão melhor do paciente”, destacou o diretor técnico-científico da Fehoesp.

Revolução em curso

Moderado por João Guerra, vice-presidente do Conselho de Administração SindHosp, o painel “A Revolução da Inteligência Artificial na Saúde” do Fórum Brasileiro de Gestão de Saúde contou com a participação de personalidades de diferentes áreas da saúde.  

Edgar Gil Rizzatti, presidente da Unidade de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury, falou sobre o uso da IA na Medicina Diagnóstica. “Segurança, acurácia, rapidez, equidade, eficiência e paciente no centro… IA vai garantir excelência para todas e cada uma, será uma medicina mais preditiva e preventiva”, destacou. “No Fleury, estamos trabalhando com IA para evitar ‘recoletas’ e identificar maior risco de câncer de mama por exames de sangue”.

Leonardo A. Giusti, sócio e líder de C&Ops e IGH da KPMG no Brasil, tratou da IA na Assistência Operacional. Ele defendeu o uso da IA para auxiliar a melhoria da jornada, tornando-a mais eficaz e eficiente, reduzindo dispêndio de dinheiro. “Penso na IA como orquestradora de uma jornada, contribuindo para um ecossistema mais integrado. Acho que há uma resistência inicial, como aconteceu com a telemedicina, mas que deve diminuir com o tempo”, acredita Giusti.

Daniel Ferraz, chefe de Inteligência Artificial da Rede D’Or São Luiz – SulAmérica Seguros Saúde, falou sobre IA na Assistência Médica. Ele disse que a IA permitiu uma redução de faltas em exames e consultas, que era de 30%, com análise dos dados de uma década. “O sistema se mostrou capaz de identificar faltas com 72 horas de antecedência e até 93% de assertividade. Conseguimos preencher 75% dessas faltas, com um enorme impacto administrativo e financeiro”, destacou o executivo. “Mas existem desafios, como padronizar prontuários eletrônicos, são muitos e em diferentes versões”.

Os limites da IA

Ainda durante o Fórum Brasileiro de Gestão de Saúde Fórum, os participantes discutiram os limites da inteligência artificial, com moderação de Breno Monteiro, presidente da CNSaúde e FENAESS. Gustavo Cardoso Guimarães, coordenador-geral dos Departamentos Cirúrgicos Oncológicos e do programa de cirurgia robótica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, abordou os aspectos técnicos. Para ele, a IA é boa em ver padrões, o que é interessante para analisar muitos dados ao mesmo tempo. “Mas essa é uma ‘inteligência fraca’. Há uma ‘superinteligência’ que vai muito além, só que não está acessível”, destacou.

Dora Kaufman, professora do Programa de Tecnologias Inteligentes e Design Digital (TIDD) da PUC de São Paulo, tratou dos aspectos éticos.  “Os atuais modelos soluções de IA não podem ser indicados como soberanos. O médico deve ser a referência. Caso contrário, a chance de erro é grande, não só por viés, mas por assertividade do resultado. A FDA está construindo o que seria a regulamentação, com procedimentos para o uso de IA, que deve ser uma parceira do médico e dos gestores hospitalares. É tudo muito novo, e a generativa, ainda mais”, observou Dora Kaufman.

Rafael Vinhas, diretor-adjunto de Gestão da Agência Nacional de Saúde Suplementar, apresentou os aspectos regulatórios. “A saúde é o nosso bem mais importante, devemos ser cautelosos. Mas o rigor não pode comprometer o desenvolvimento das tecnologias, ou seja, temos de trabalhar para que a regulação não seja extrema a ponto de podar a tecnologia”.

O professor Giovanni Cerri, chairman do InRad e vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde, disse que tudo o que é novo vira um pouco ameaçador.  Também lembrou que, das ferramentas IA aprovadas pelo FDA, cerca de 70% são da área de radiologia. “A IA é um fator fundamental para o momento atual, garantindo sustentabilidade da saúde, eficiência e segurança do paciente. Mas os algoritmos precisam ser validados, o que leva tempo, assim como acontece com medicamentos. IA é uma ferramenta que vai ser utilizada para melhorar processos e garantir segurança maior para seus pacientes”.

Encerrando o Fórum Brasileiro de Gestão de Saúde, Marcos Ottoni, diretor Jurídico da CNSaúde, discutiu os Projetos de Lei que buscam regulamentar a IA, em painel moderado por Francisco Balestrin. “Em resumo, os poderes judiciário e legislativo têm muito trabalho, inclusive para evitar que as inseguranças da sociedade inviabilizem a tecnologia”, destacou Ottoni.

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O papel dos secretários municipais da Saúde para o ex-ministro Chioro

No quarto episódio da série “Especial – Legados na Saúde”, o videocast Papo da Saúde recebeu o médico sanitarista Arthur Chioro na sede do SindHosp, em São Paulo. Ministro da Saúde entre 2014 e 2015, durante o governo Dilma Rousseff, o convidado do programa foi entrevistado por Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, e Ruy Baumer, vice-presidente da ComSaude FIESP. Arthur Chioro falou sobre sua trajetória profissional até se tornar Ministério da Saúde e destacou os desafios políticos ao lidar com a saúde pública no Brasil. A íntegra da entrevista pode ser vista no canal oficial do SindHosp no YouTub, clique aqui para assistir.

Natural de Santos, no Litoral Sul de São Paulo, Arthur Chioro se graduou em Medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, em 1986, com Residência em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em 1988, antes de se tornar Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Doutor em Ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ambos em 2011. Como político, ele foi secretário municipal de saúde de São Vicente (1993-1996) e São Bernardo do Campo (2009-2014), além de presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) por três mandatos e diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde (2003-2005).

Saúde pública

“Sempre quis trabalhar com a saúde pública. Eu queria ser um sanitarista. Era uma decisão que foi amadurecendo ao longo da minha trajetória. Sempre gostei de clínica. Cheguei a dar plantão em terapia intensiva. Dei plantão minha vida inteira. Sou médico plantonista até hoje na área de controle de intoxicações e mantive sempre um pezinho para não perder a dimensão da clínica”, revelou o entrevistado. “Mas a minha paixão sempre foi a saúde pública e eu fiz uma opção de me especializar na área da saúde, da medicina preventiva, na área da saúde coletiva, na área de política, planejamento e gestão. Então, já no meu R2, queria trabalhar com administração em planejamento de saúde”.

Arthur Chioro teve experiências em secretarias de Saúde de Botucatu, Santos e São Vicente e explicou o que novos secretários terão de fazer para garantir uma boa gestão. “A primeira coisa é entender que ser gestor no município significa assumir uma função que tem uma dupla dimensão. A dimensão política. O secretário representa o prefeito, e representa um projeto político específico”, enfatizou o ex-ministro. “Mas tem uma dimensão indissociável, que é técnica. Ele representa aquele município nas instâncias do SUS, junto a outros secretários, ao Ministério da Saúde e à Câmara de Vereadores. E precisa colocar em prática os princípios constitucionais que o SUS defende. Ou seja, não basta ser um excelente vereador, um ótimo cirurgião, um enfermeiro muito querido na cidade… é preciso compreender toda complexa dinâmica de gestão do Sistema Único de Saúde”.

Regionalização

“Mais de 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes, ou seja, não conseguem oferecer um cuidado integral a seus moradores”

Arthur Chioro

O médico Arthur Chioro chama a atenção para o fato de que mais de 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes, ou seja, não conseguem oferecer um cuidado integral a seus moradores. “Então, ser secretário municipal é o tempo inteiro costurar, fazer política com as diferentes instâncias do poder, administrar o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras, tanto aqueles que fazem parte da rede básica como os que pertencem à rede hospitalar, ao setor especializado e à vigilância, incluindo a gestão financeira e investimento em capacitação técnica”, ressalta Chioro.

Para o entrevistado do “Papo da Saúde”, o conceito de regionalização ganha força no Brasil, prevendo que o conjunto dos serviços de saúde possa ser expandido para uma área composta por vários municípios e, não, tudo em uma mesma cidade. “É um conceito da Constituição. Não há no mundo um sistema de saúde que garanta tudo num único local. Itália, Reino Unido, França, Portugal, Canadá, países escandinavos… todos estes países trabalham com a dimensão de regionalização, que nem é uma ideia nova”, sustenta Arthur Chioro.

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Série especial do ‘Papo da Saúde’ estreia com ex-ministro José Gomes Temporão

O videocast “Papo da Saúde” produzido pelo SindHosp estreou uma série especial de entrevistas com ex-ministros da Saúde. A ideia é que os convidados compartilhem experiências e falem sobre os desafios políticos diante das eleições municipais de 2024. No primeiro episódio do “Especial – Legados na Saúde”, Francisco Balestin, presidente do SindHosp e da Fehoesp, e Ahmad Youssef, vice-presidente da Fehoesp, conversaram com o médico sanitarista e pesquisador José Gomes Temporão, que foi ministro da Saúde entre 2007 e 2011, durante os quatro anos do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Clique aqui e assista à íntegra da entrevista.

Cebes

Temporão começou sua atuação política dentro do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), ainda nos anos 1970, “quando cerca de 40 milhões de indigentes morriam sem atenção básica de saúde”. Segundo ele, já havia ali um movimento nacional de debates em torno de um novo sistema de saúde, mais equânime, que daria origem ao Sistema Único de Saúde, o SUS. “A gente combatia a ditadura e discutia saúde”, lembrou o ex-ministro.

Eleições

As eleições municipais devem colocar até 645 novos secretários de Saúde em cidades com realidades variadas. Desde a metrópole São Paulo, com milhões de habitantes, até pequenas cidades com 10 a 15 mil moradores. Para Temporão, existem algumas características que ajudam na gestão pública da saúde. “Além de conhecimento, do gestor ou de sua equipe, é preciso sensibilidade política, precisa ser uma pessoa que cuide, que acolha, que se preocupe com o sofrimento, que tenha uma visão estratégica, que queira inovar, que queira transformar… tudo isso dentro de uma postura republicana, democrática e ética”, acredita o médico.

“Um sistema de saúde eficiente deve oferecer atenção básica de alta qualidade”
José Gomes Temporão

Inamps

José Gomes Temporão acredita que a extinção do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência), em 1993, foi um erro. “Houve uma descentralização da estrutura e os secretários estaduais sofreram diante de distorções geradas pela municipalização da saúde”, destacou o ex-ministro. “O Inamps, mesmo dentro do SUS, com sua capacidade técnica e organizacional, poderia ter sido uma ferramenta para corrigir muitas distorções, algumas presentes ainda hoje no sistema”.

Municipalização

Segundo o convidado do “Especial – Legados na Saúde”, há debates em torno de mudanças. “Precisamos sair desse sistema muito pulverizado municipalista para um sistema regionalizado, com regiões que tenham autonomia de gestão, como tem acontecido em São Paulo”, sustentou Temporão. “A ideia é que tenhamos 420 regiões, que funcionariam como redes integradas de múltiplos municípios obedecendo a lógicas específicas de cada área e poderiam contratar, licitar, planejar e assim por diante. Isso ampliaria a capacidade de gestão dos Estados”.

Atenção básica

Para José Gomes Temporão, a base de um sistema de saúde eficiente é a atenção básica de alta qualidade, realizando testes rápidos e usando tecnologias novas como a inteligência artificial. “Não podemos confundir mais atenção básica com baixa complexidade. A atenção básica é alta complexidade também, e precisamos prover qualificação para a atenção básica. Além disso, atenção básica depende de vínculo, ou seja, é preciso reter as equipes de saúde no território onde atuam, evitando a alta rotatividade, eles precisam ter um plano de vida e de carreira ali. Por fim, atenção à saúde não é medicina, existem outras áreas que interferem na saúde, como transporte, saneamento, meio ambiente, economia, entre outras”.

Imposto do pecado

Temporão também defende que o gasto público com saúde, que hoje corresponde a 40%, seja maior, chegando a 60%, que é o percentual atual do gasto privado (incluindo 28% de gastos das famílias). Para ele, os recursos adicionais desse financiamento não devem vir de impostos tradicionais, mas da taxação de produtos e serviços que causam prejuízos à saúde das pessoas. “Estamos falando do ‘imposto do pecado’, sobre produtos e serviços que fazem mal. O cigarro vendido no Brasil é um dos mais baratos do mundo. O álcool é a droga que mais mata no país, e ela é legal e barata. Temos os pesticidas agrícolas, os acidentes fatais com motociclistas, a indústria poluidora, os fabricantes de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes e bolachas. Temos de usar esse recurso para investir em bem-estar, cultura, saneamento básico, transporte, boa alimentação, enfim, ter um olhar para a determinação social da saúde”, defendeu Temporão.

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Presidente da ANS discute os desafios do mercado de saúde suplementar

O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar participou do videocast Papo da Saúde. O advogado Paulo Rebello conversou com Francisco Balestrin, presidente do SindHosp e da Fehoesp, e falou sobre o mercado de planos de saúde no Brasil, que conta hoje com pelo menos 50 milhões de beneficiários e representa mais de 5% do PIB. Segundo ele, há desafios importantes para o setor, como a hiperjudicialização e a sustentabilidade financeira das operadoras, o que tem afetado a relação com prestadores de serviço e também o atendimento aos beneficiários. Acompanhe a íntegra da entrevista aqui, no canal oficial do SindHosp no YouTube.

Pernambucano, Paulo Rebello impulsionou sua carreira na Paraíba, onde estudou, atuou como advogado e se tornou procurador-geral de município, tendo neste cargo muitas demandas do SUS. Sua relação com o governo federal começou em 2011, quando foi convidado para atuar no Ministério das Cidades. De lá foi para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional antes de chegar ao Ministério da Saúde, onde interagia com a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Chegou à presidência da ANS em 2021.

Normatizar e fiscalizar

O presidente da ANS está baseado no Rio de Janeiro, mas circula bastante pelo país. “Só no ano passado, foram 170 pernas de voo”, revelou Rebello. Segundo ele, a missão institucional da ANS é, em nome da defesa do interesse público, regular as operadoras de planos de saúde e a relação destas operadoras com seus beneficiários e prestadores de serviço, sempre ajudando a desenvolver as ações de saúde do Brasil. “No dia a dia, nosso papel é normatizar, fiscalizar e acompanhar os números do setor, atendendo aos beneficiários acima de tudo, que representam 25% da população do Brasil”.

A principal ferramenta de suporte aos 51 milhões de beneficiários de planos de saúde e 32 milhões de beneficiários de planos odontológicos pela ANS é o NIP, sigla para Notificação de Intermediação Preliminar. Trata-se de um instrumento criado pela ANS para resolver atritos entre os beneficiários dos planos de saúde e as operadoras que oferecem os planos, incluindo as administradoras de benefícios.

Agência independente

Com 605 colaboradores atualmente, a ANS nasceu do Ministério da Saúde, mas hoje está orçamentariamente vinculada à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) do Ministério da Economia. Rebello diz que a agência é um órgão independente: “Há troca de informações dos setores público e privado entre a ANS e o Ministério da Saúde e, eventualmente, sentamos para conversar sobre questões pontuais informações. Com secretarias municipais e estaduais de Saúde não temos contato recorrente. As decisões são tomadas por uma diretoria colegiada de forma independente, como acontece nas 11 agências reguladoras no Brasil”.

Segundo ele, são cinco diretorias dentro da ANS, a Assistencial, a Econômico-financeira, a de Fiscalização, a de Desenvolvimento setorial e de Gestão. “Sou diretor de Gestão. Votamos sim ou não para cada proposta e a decisão que tiver três votos vence”, descreveu o presidente da ANS.

Hiperjudicialização

Paulo Rebello é um crítico do processo de hiperjudicialização que se vê no Brasil, e vai além do mercado de saúde. Para ele, as decisões judiciais deveriam estar respaldadas em pareceres técnicos de uma agência que existe justamente para dar suporte regulatório para o setor. “Temos um corpo técnico de excelência, que respira regulação. Pela lógica do princípio da deferência, seria natural que o poder judiciário nos procurasse, nos consultasse, e isso não acontece”, lamentou o presidente da ANS. “O problema é que decisões de magistrados sem respaldo técnico acabam prejudicando o setor como um todo. Temos trabalhado na conscientização do poder judiciários com fóruns e debates”.

Atritos e problemas financeiros

Diante do atual momento, Paulo Rebello reconhece que há uma relação cada vez mais áspera entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. “A agência não pode atuar de maneira direta, já que se trata de uma relação comercial, o nosso papel é promover fóruns de discussão. Temos a CATEC (Câmara Técnica Permanente de Contratualização e Relacionamento com Prestadores) para discutir e buscar solução, sem arbitrar, tentando criar um ambiente propício para que as partes cheguem a um consenso”, disse Rebello.

De acordo com o presidente da ANS, as situações que mais exigem uma resposta da agência são aqueles em que uma operadora se encontra em dificuldade financeira. “Quando isso acontece, falta atendimento e compromete-se o acesso oportuno com qualidade e sustentabilidade”, disse Rebello. “Ter um plano de saúde é um dos principais desejos da população brasileira. Existem ideias, como passar a regular os chamados cartões de desconto, criando um plano ambulatorial, que podem aumentar esse mercado para até 100 milhões de pessoas. Mas seria preciso uma boa discussão para isso”.  

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Pesquisa SindHosp | 71% dos hospitais paulistas registram aumento de internações por covid e dengue

Pesquisa inédita do SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, com 92 hospitais privados pesquisados no estado de São Paulo, aponta crescimento de internações por covid e dengue, após o carnaval.

O levantamento realizado pelo SindHosp, no período de 29 de fevereiro a 10 de março, com 92 hospitais privados paulistas, sendo 64% da capital e 36% do interior, indica que houve também aumento em 82% dos hospitais de casos de suspeita de covid e dengue nos pronto atendimentos e serviços de urgência nos últimos 15 dias. A nova pesquisa foi feita exatamente 30 dias após a anterior, realizada no período de 29 de janeiro a 07 de fevereiro, e que apontava apenas aumento da dengue. Casos de covid eram raros.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp e da FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, a pesquisa apresenta uma curva ascendente para casos suspeitos ou confirmados de covid e dengue nos últimos 15 dias. “Provavelmente, o resultado pode ter influência do período de carnaval, que permitiu grandes aglomerações e as altas temperaturas do verão que facilitam a propagação do mosquito da dengue em água parada. Importante comparar as duas pesquisas e verificar que há 30 dias, apenas a dengue aparecia nos hospitais. Os índices de covid estavam discretos”, avalia.

Nos pronto atendimentos ou serviços de urgência, 82% dos hospitais apontam aumento de pacientes com suspeita de dengue e covid enquanto na pesquisa anterior, há 30 dias, eram 48% dos hospitais que informavam aumento de dengue e covid. Não houve quase alteração no registro do aumento de casos de suspeita de dengue: na atual pesquisa, 30% dos hospitais indicam aumento de 31% a 50% nos casos de dengue enquanto na pesquisa anterior eram 27% dos hospitais que informavam aumento de casos suspeitos de dengue no patamar de 31% a 50%.

O quadro se altera quando se pergunta sobre casos suspeitos de covid nos serviços de urgência. 32% dos hospitais registram aumento desses casos no patamar de 6% a 10% enquanto 25% informam aumento de 11% a 20%. Na pesquisa feita há 30 dias, 34% dos hospitais relatavam aumento de 6% a 10% de casos suspeitos de covid e 2% dos serviços de saúde relatavam crescimento de 11% a 20%. Também houve aumento de internações por covid e dengue em 71 % dos hospitais paulistas. Na pesquisa anterior, 80% dos hospitais registravam aumento de internações apenas por dengue.

Perguntados sobre internações em leitos clínicos, 60% dos hospitais registram aumento de até 5% nas internações por covid e 26% relatam aumento de 6% a 10%. Já a pesquisa anterior, registrava que 100% dos hospitais tinham até 5% de aumento nesse tipo de internação.
Já o tempo médio de internação nos casos de dengue é de até 4 dias para 70% dos hospitais e foi de 4 dias na pesquisa anterior para 43%
dos hospitais. Para covid, 82% dos hospitais relatam tempo médio de internação de 4 dias e 18% informam tempo médio de 5 a 10 dias. Na pesquisa feita há 30 dias, 16% dos hospitais relatavam 4 dias como o tempo médio de internação enquanto 84% indicavam de 5 a 10 dias.

A faixa etária predominante para pacientes com covid é de 30 a 50 anos para 67% dos hospitais, sendo mantido esse patamar na pesquisa anterior, que relatava que 68% dos hospitais indicam faixa etária de 30 a 50 anos predominante para covid. Já para dengue 72% dos hospitais confirmam a faixa etária predominante de 30 a 50 anos na pesquisa atual, o que se manteve na pesquisa anterior.

Confira a pesquisa completa abaixo:

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SindHosp sedia primeira reunião estratégica entre parceiros da Hospitalar 2024

O SindHosp sediou a primeira reunião estratégica entre parceiros da Hospitalar 2024, a principal feira do setor da saúde da América Latina. Durante o encontro, participantes de diferentes empresas e entidades puderam esclarecer dúvidas operacionais e de conteúdo sobre o evento, que vai acontecer de 21 a 24 de maio, no centro de exposições São Paulo Expo, na capital paulista.

A CEO da Informa Markets, Julian Vicente, conduziu a reunião, esclarecendo questões técnicas e organizando ideias e temáticas que serão abordadas na Hospitalar. No encontro, os parceiros puderam alinhar detalhes importantes, incluindo desde horários, credenciamento, cerimônia de abertura, cobrança de ticket, recepção de palestrante, espaço e salas disponíveis até temas de palestras e debates.

Com mais de 30 anos de história, a Hospitalar se tornou um espaço de convergência e interconexão de múltiplas comunidades de saúde, proporcionando oportunidades únicas de negócios, relacionamento e intercâmbio de conhecimento ao longo de quatro dias.

O SindHosp vai estar na Hospitalar 2024 com uma programação especial com muitas novidades. Acompanhe os detalhes em nossas redes sociais.

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Primeira reunião do GT Financeiro do ano traça metas de discussão para 2024

O Grupo Técnico Financeiro do SindHosp realizou sua primeira reunião do ano. Coordenado por Carolina Dantas de Oliveira, diretora de Controladoria e Finanças no Hospital Infantil Sabará, e Beatriz Linhares, coordenadora dos Grupos Técnicos do SindHosp, o encontro fez uma retrospectiva dos trabalhos em 2023 e definiu os planos para 2024.

Para este ano, a intenção é tornar as reuniões do GT Financeiro mensais. Em 2023, foram cinco encontros, uma média de um a cada bimestre. “Trata-se de um grupo jovem, que está pronto para crescer. Queremos ampliar cada vez mais a participação de gestores dos diferentes estabelecimentos de saúde de São Paulo e realizar um trabalho em que todos compartilham suas questões e, juntos, aprendemos uns com os outros, trabalhando em prol da sustentabilidade financeira das organizações”, destacou Carolina Dantas.

Principais desafios  

Em uma reunião interativa, o primeiro encontro do GT Financeiro do SindHosp em 2024 fez um levantamento de questões que impactaram no desempenho das empresas durante o ano de 2023, e o que faltou para cada uma delas ter um desempenho superior. Apareceram respostas associadas a engajamento das instituições, dificuldade em repasse das operadoras, clareza nos fluxos de caixa, negociações com operadoras de planos de saúde e comportamento atípico das glosas aplicadas.

Também se questionou sobre os desafios para 2024. As principais respostas mencionaram fluxo de caixa, gestão tributária e negociações com operadoras, sobretudo em relação à incerteza quanto aos pagamentos. “A ideia é converter essas questões em temas de nossas reuniões. A partir de feedbacks dos participantes desenhamos o que importa ser discutido no grupo técnico financeiro, sendo sensível às particularidades de cada uma das instituições”, ponderou a coordenadora do GT Financeiro.

Caixa X contabilidade   

Segundo Carolina Dantas, uma questão parece prioritária em 2024: “Precisamos ter a consciência de que o resultado contábil não sustenta a instituição se o caixa não estiver refletido nesse resultado contábil. Isso fez com que tivéssemos uma mudança forte nos parâmetros de monitoramento de performance, dando mais ênfase ao resultado financeiro do que ao econômico. É uma questão de sobrevivência das instituições. Neste sentido, defendo uma máxima da área financeira de que ‘o caixa é o rei’, ou seja, o caixa tem de refletir o resultado econômico”.

Para a coordenadora do GT Financeiro, a gestão do fluxo de caixa requer uma série de ferramentas e procedimentos diários que podem proteger a instituição diante de um ciclo financeiro não tão desejável. Daí a proposta para o planejamento financeiro de 2024 baseada principalmente em dois alvos da gestão do risco financeiro na indústria saúde:

  • DINÂMICA DE MERCADO – o que pode se configurar em ameaça ou oportunidade. Sempre fazer um apanhado dessa dinâmica de mercado nas reuniões, incluindo movimento com operadoras e fortalecimento de redes, mas principalmente a verticalização e suas consequências.
  • CICLOS DE RECEITA – para além dos prazos médios de pagamentos, recebimentos e faturamentos, entender como o giro de estoque pode influenciar na melhora ou piora desse ciclo de receita. Será o principal foco das reuniões, tratando de questões como problemas com prazo de faturamento por conta da dinâmica das operadoras, autorização de faturamento para contas e liberação de autorização de procedimentos.

Uma vez esgotadas questões mais profundas de Dinâmica de Mercado e Ciclos de Receita, temas mais globais como Compliance & ESG, Ataque Cibernético & LGPD e Cadeia de Suprimentos poderão ser abordados. “O SindHosp tem uma representatividade fortíssima, mas, para que possa atuar pela sustentabilidade financeira das instituições, nós, como grupo técnico, temos de trabalhar. Discutir problemáticas de hospitais, serviço de diagnósticos, clínicas que, sozinhos, não conseguem ter voz, mas via SindHosp tem condições de decolar e ampliar participação”, destacou Carolina Dantas.  

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Secretário municipal da Saúde fala sobre os desafios da cidade São Paulo

O secretário municipal de Saúde de São Paulo participou do videocast Papo da Saúde, apresentado pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin. Durante quase meia hora de entrevista, o médico Luiz Carlos Zamarco detalhou alguns dos projetos que vem desenvolvendo para a capital paulista e falou dos desafios de conciliar aspectos técnicos e políticos à frente de uma pasta estratégica para uma metrópole tão complexa e heterogênea, com 12 milhões de habitantes, que atrai pacientes de todos os cantos. A íntegra da entrevista pode ser vista aqui.
Segundo ele, diante do diagnóstico de uma doença mais complexa, as pessoas decidem viajar para São Paulo na primeira oportunidade. “Além disso, temos de planejar as ações levando em consideração as diferentes regiões da cidade. Para se ter uma ideia, temos médicos que falam tupi-guarani para atender a tribos indígenas presentes na cidade”, exemplificou Zamarco.

Dengue

O secretário reconheceu que a situação sanitária envolvendo a disparada dos casos de dengue preocupa, mas garante que o risco de contração da doença é menor em São Paulo. “Em 2023, tivemos 119 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. No Brasil, essa taxa foi de 816 casos para cada 100 mil habitantes. Diante dessa baixa incidência, não fomos contemplados com a vacina da dengue. Ou seja, estamos sendo penalizados pela eficiência. Mas estamos pleiteando a vacina junto ao Ministério da Saúde, uma vez que temos uma completa estrutura para imunizar a população, com 471 salas e equipe muito bem treinadas. Paralelamente, temos 12 mil agentes percorrendo moradias conscientizando as pessoas de que 80% dos criadouros do mosquito da dengue estão dentro das casas, nos quintais, em locais com água parada”, revelou o médico.

Profissional de carreira

Luiz Zamarco é pediatra neonatologista. Ainda atua como médico, trabalhando em um berçário fora de São Paulo. “Sou médico há 37 anos e estou na gestão há 20. Conheço bem a estrutura da saúde. Fui chefe de plantão, chefe de equipe e chefe de pronto socorro antes de me tornar diretor clínico e diretor técnico. Com o tempo, migrei para a coordenação hospitalar, até me tornar superintendente de autarquia, secretário executivo, secretário ajunto e agora secretário. Conheci todas as fases e todas as dificuldades. Continuo na assistência, o que me ajuda na gestão, na hora de decidir. Tenho uma visão privilegiada do que deu certo e o que precisa mudar. Estar próximo do atendimento me coloca em conexão com as equipes que estão na ponta, seja do ponto de vista do colega de plantão ou do paciente que acabou de entrar na emergência”.

Atenção básica

O secretário diz que houve um investimento importante nas gestões de Covas e Nunes na atenção básica, com a oferta de 471 unidades básicas de saúde (UBS), com previsão de entrega de mais 39 até 2025. “Criamos o programa de estratégia da saúde da família de São Paulo que atende quase 60% da população municipal. São 1.680 equipes de estratégia com seis agendes de saúde, que visitam semanalmente sua população de referência, fazendo o acompanhamento e realizando um encaminhamento precoce às UBS caso encontrem alguma intercorrência, ou seja, uma ação preventiva”, disse Zamarco.

Urgência, emergência e internação

Segundo ele, também há um trabalho importante nas áreas de urgência e emergência, com ampliação de três para 26 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e expectativa de mais 10 até o meio deste ano de 2024. “Com uma estrutura robusta tanto na atenção básica como no atendimento de urgência e emergência, conseguimos ‘tirar’ os pacientes da frente dos hospitais, que podem se concentrar nos casos de maior complexidade. Ou seja, a UPA faz a triagem e, só em caso de real necessidade de internação ou cuidados especiais, encaminha para os hospitais de acordo com uma linha de cuidado já traçada”. Não por acaso, nos últimos três anos, a saúde foi considerada pela população de São Paulo o melhor serviço público prestado pela cidade, diz o secretário.

Cracolândia

Apesar dos avanços, Zamarco conhece os desafios. A começar pelas cerca de 50 mil pessoas que moram na rua e representam uma preocupação para a área da saúde. “Temos consultórios de rua com médico, assistente social, enfermeiro e agentes de saúde. São 26 equipes somente na região central de São Paulo. Também oferecemos moradias completas, são mais de quatro mil vagas nos nosso hotéis, com café da manhã, almoço e jantar, além de cursos profissionalizantes, mas nem todos querem sair de onde estão. Na Cracolândia, temos prontuário de todos os pacientes em situação de rua e um grupo de seis equipes que atuam lá dentro, em um trabalho constante de convencimento de pessoas muito debilitadas e vulneráveis, que precisam de cuidados preventivos”.

Confira o Papo da Saúde completo:

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Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Técnicos em Nutrição e Dietética do Estado de SP

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS TÉCNICOS EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, com vigência de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024.


A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.


São Paulo, 5 de dezembro de 2023.


FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE
Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo

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Informativo SindHosp: Lei 14.740/2023 – Autorregularização Incentivada de Tributos

Ref.: Lei 14.740/2023 – Autorregularização Incentivada de Tributos

Prezados Representados,

No dia 30 de novembro de 2023, foi publicada a Lei 14.740/2023, que trata da autorregularização incentivada de tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda.

Destacamos que a adesão a esse programa estará sujeita à regulamentação posterior. Estaremos atentos ao desenvolvimento desse processo, comprometendo-nos a fornecer as informações necessárias oportunamente.

Para consultar a íntegra da lei, recomendamos acessar a fonte oficial: L14740 (planalto.gov.br).

Atenciosamente,

Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo – SindHosp.

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