Sindhosp

Josiane Mota

LGPD na Prática reúne 500 profissionais para atualizações da normativa

Quatro dias de debates, envolvendo mais de 500 profissionais do setor da Saúde, e discussões que englobaram temas como: implantação, qualidade dos sistemas na saúde suplementar, gestão de dados e a gestão de pessoas. Este foi o balanço das mais recentes edições do “LGPD na Prática”, evento promovido e idealizado pelo SindHosp. Acompanhe o que de mais relevante foi dito abaixo e programe-se para nosso próximo encontro, dia 27/10, das 15h às 16h30, com Ivan Abreu Paiva, da FLOWTI Tecnologia, empresa especialista em infraestrutura para ambientes de missão crítica.

Participe conosco

Assista ao evento na íntegra

 

1º Dia: Implantação da LGPD

O primeiro dia do evento LGPD na Prática trouxe os principais elementos para a estruturação da Lei nos serviços de Saúde e contou com a participação do advogado Lucas Magalhães, do escritório Machado Nunes. Embora o setor esteja habituado ao sigilo médico, muitas condutas e regulamentações são necessárias para a garantia da privacidade e proteção de dados dos pacientes. Para que a organização tenha sucesso no tratamento das informações, deve elaborar o seu próprio programa de privacidade, fundamentado no que a LGPD prevê. Essa foi uma das colocações apresentadas pelo palestrante. Quer saber mais sobre esse assunto? Aprenda com as dúvidas do público, respondidas durante o evento, ou reveja o vídeo da transmissão.

Assista a transmissão!

Confira as questões respondidas após o evento!

 

2º Dia: LGPD e a Qualidade dos Sistemas na Saúde Suplementar

Um levantamento realizado pela IBM analisa o custo do vazamento da informação por segmento. Dentre os setores, a Saúde é a que mais apresenta prejuízo para as organizações, o que demonstra o volume e responsabilidade da área no tratamento de dados sensíveis. É o que introduz a fala do presidente da SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), Gustavo Kiatake, que dialoga neste segundo dia da LGPD na Prática sobre a qualidade dos sistemas na Saúde Suplementar. Embora o receio de muitas organizações seja o vazamento de dados por agentes internos, uma pesquisa da Breach Barometer do Protenus indica que 62% dos acidentes na Saúde foram provenientes por ataques cibernéticos, o que alerta para a necessidade da implementação de ferramentas de boa qualidade e manipulação de forma adequada nos serviços de Saúde.

Acompanhe a transmissão!

Fique por dentro das questões respondidas após o evento!

 

3º Dia: LGPD e a Gestão de Pessoas

A implementação da LGPD nos serviços de Saúde requer além de sistemas de tecnologia e processos internos, treinamento e investimento em capital humano. O advogado Lucas Bonafé, do escritório Machado Nunes, apresentou neste terceiro dia da LGPD na Prática que as próprias equipes devem ser capazes de aumentar e manter o nível de segurança nas organizações. Para que isso seja possível, investir nas pessoas é primordial. No dia a dia, são elas que alteram de fato a segurança da informação e o uso consciente dos dados pessoais dos terceiros e dos próprios colaboradores. Assim, os processos internos tendem a se desenvolver com mais segurança, com avaliação de riscos e mapeamento das informações a partir do conhecimento do compliance interno e externo.

Reveja a transmissão!

Relembre as perguntas respondidas!

          

4º Dia: Gestão de Dados com a LGPD

As novas tecnologias, sistemas e plataformas nos conduziram para um cenário digital integrado, mesmo no modo offline. Ambientados a esse modelo, nos habituamos a gerar, em tempo real, um grande volume de dados. Para pensar na organização dessas informações, o diretor de novos negócios na PH3A, Marcelo Nogueira, dialoga neste quarto dia do LGPD na Prática sobre o papel dos dados internos e externos nos negócios e, consequentemente, os cuidados que devem ser adotados. A privacidade dos dados dos titulares não existe sem proteção, por isso, camadas de segurança são necessárias para compor o processo nas organizações. Inicialmente, devemos pensar nos pilares de utilização, tratamento, processos e dados, para iniciarmos a adequação dos nossos serviços de Saúde à normativa.

LGPD na Prática reúne 500 profissionais para atualizações da normativa Read More »

Campanha #DeTodoCoração conta com apoio do SindHosp

As medidas de restrição impostas pela pandemia e os novos hábitos afastaram a população de exames e consultas de rotina. Temendo a infecção pelo novo coronavírus, muitas pessoas com doenças crônicas interromperam seu tratamento. Essa suspensão por atendimento médico lamentavelmente resultou no aumentou de 9% da mortalidade cardiovascular em comparação aos dados de março a maio de 2020 ao mesmo período, em 2019.

 

Para incentivar a retomada dos cuidados com a saúde, o SindHosp está apoiando a campanha #DeTodoCoração, um movimento articulado pelo Instituto Coalizão Saúde (ICOS) e a Boehringer Ingelheim, e que conta com o envolvimento de diferentes entidades dos segmentos público, privado e terceiro setor.

 

As doenças crônicas, em especial as que evoluem com complicações cardiovasculares, podem ser silenciosas, não emitindo sinais ao paciente, que passa a acreditar que sua condição clínica está estável. Pensando no bem-estar da população, o SindHosp alerta para a necessidade de prosseguir o tratamento e agendar acompanhamento médico regular. Assim, é possível viver #DeTodoCoração, cuidando da saúde com segurança mesmo durante a pandemia.

Campanha #DeTodoCoração conta com apoio do SindHosp Read More »

STF define valores de pagamento por serviços prestados por hospital particular a usuário do SUS

          O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que o valor indenizatório por serviços de saúde a hospitais da rede privada não conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por serviços prestados a pacientes do sistema, por determinação judicial, deve ser o mesmo adotado para ressarcir o SUS por atendimento a beneficiários de planos de saúde. 

          Isto é, o critério será o mesmo adotado para calcular o ressarcimento ao SUS por atendimento a beneficiários de planos de saúde.

          A questão foi discutida no Recurso Extraordinário (RE) 666094, com repercussão geral que servirá como parâmetro para a resolução de, pelo menos, 94 casos semelhantes sobrestados em outras instâncias.

          A íntegra do recurso pode ser acessada clicando aqui.

STF define valores de pagamento por serviços prestados por hospital particular a usuário do SUS Read More »

Após estreia, talk show segue com convidados já confirmados no Saúde São Paulo – Diálogos

Garanta a sua inscrição para os próximos encontros!

 

Depois do sucesso na última semana com a participação de Wilson Pollara, outras referências na Saúde já confirmaram participação no talk show. Nesta semana o SindHosp realiza o segundo episódio do Saúde São Paulo – Diálogos e recebe Edson Rogatti.

São esperados dezenas de líderes do setor para compartilharem perspectivas sobre as necessidades da Saúde. O público terá a oportunidade de ouvir opiniões e experiências de renomados profissionais e refletir sobre a construção de um sistema mais acessível ao paulista.

As entrevistas do talk show serão uma das bases para a construção de uma proposta de política pública, que visa ampliar o acesso à Saúde dos paulistas e será entregue para debate político ao Governo do Estado 2023 a 2026.

 

Programe-se para participar dos próximos encontros:

07/10 – Edson Rogatti

Diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (FEHOSP), ex-Presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), vice-Presidente da Diretoria da América Latina e secretário da Diretoria do Conselho Superior Internacional da Confederação Internacional das Misericórdias e ex-presidente da Santa Casa de Misericórdia de Palmital.

 

14/10 – Gonzalo Vecina Neto

Médico formado em 1977 pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, mestre em administração concentração em saúde pela FGV 1986, ex-presidente da ANVISA 1999/2003, secretário da saúde do município de São Paulo 2003/04, ex-superintendente do Hospital Sírio Libanês 2007/16, professor assistente da FSP/USP desde 1988 e professor do mestrado profissional da EAESP/FGV desde 2016.

 

19/10 – Geraldo Alckmin

Médico de formação e ex-vice-governador do Estado de São Paulo. Com a morte do governador Mario Covas em 2001, Alckmin assumiu o governo do Estado. Foi reeleito governador em outubro de 2002 para o mandato de 2003-2006. Em 2010 foi eleito novamente Governador e reeleito em 2014, ambos no primeiro turno. É professor universitário, nas áreas de Saúde e Administração Pública.

 

Acompanhe a construção dessa proposta! Inscreva-se!

 

Após estreia, talk show segue com convidados já confirmados no Saúde São Paulo – Diálogos Read More »

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Aux. em Radiologia de SP – SINTARESP

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Aux. em Radiologia de SP – SINTARESP, com vigência de 1º de agosto de 2021 a 31 de julho de 2022.

Acesse a circular enviada pelo Departamento Jurídico comunicando a CCT.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SindHosp, clique aqui e acesse.

Firmada Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Aux. em Radiologia de SP – SINTARESP Read More »

Em iniciativa inédita do SindHosp, LGPD na Prática discute estruturação nos serviços de Saúde

Reveja a transmissão!

 

A estreia do grande evento digital LGPD na Prática engajou os serviços de saúde! Foi uma tarde produtiva, com troca de diálogo ministrada pelo advogado Lucas Magalhães, do escritório Machado Nunes.

Os participantes aproveitaram o primeiro módulo do evento para esclarecer as principais dúvidas sobre a implantação e estruturação da LGPD nas organizações. Confira a seguir a resolução das perguntas que foram respondidas após a transmissão ao vivo!

 

Dúvida: Hoje em dia o parente, acredito que até terceiro grau desde que comprove o grau de parentesco, pode solicitar cópia do prontuário do paciente falecido. Isso muda com a LGPD?

Lucas Magalhães: O prontuário do paciente somente pode ser fornecido mediante seu consentimento, independentemente do grau de parentesco, conforme determinado pela Res. 1.605/2000 do CFM. Este cenário se mantém com a LGPD.

 

Dúvida:  Como arquivar o consentimento?

Lucas Magalhães: Não existe uma regra específica sobre isso, o importante é garantir a confidencialidade (acesso devidamente segregado para que somente aqueles autorizados). O nível de segurança vai depender da relevância da informação para a instituição. Tanto um armário com chave controlado pelo gestor do departamento, quanto uma base de dados criptografados são adequados, a depender do tipo de informação. A melhor pessoa para responder essa pergunta é seu gestor de segurança da informação, após uma análise de riscos corporativos e criação de uma política de gestão de acessos.

 

Dúvida: Como agir quando o paciente não assinar o termo de consentimento?

Lucas Magalhães: Se o paciente se encontra em um cenário “ou autoriza ou não presto o serviço”, provavelmente o consentimento não era a base legal mais adequada. Se a legislação ou regulamentação te obriga a fornecer consentimento, seria o caso de recusar a prestação do serviço mesmo.

 

Dúvida: Posso exigir que o funcionário da minha organização use um celular coorporativo e orientar que quando acabar o plantão deixe o celular dentro da instituição?

Lucas Magalhães: Este é um critério que a política de gestão de ativos de informação precisa decidir. Esse tipo de postura não é ilegal por si só. O importante é sempre entender como os equipamentos são utilizados, para que as novas regras não conflitam diretamente com a cultura já existente, mas se integrem.

 

Dúvida: O termo de consentimento deve ser em duas vias?

Lucas Magalhães: O importante é manter uma prova do consentimento (quando necessário, lembrando que agora ele é uma exceção). Se sua instituição quiser deixar uma via com o titular de dados, não vejo problema com isso. Necessário pela lei não é.

 

A LGPD na Prática continua e conta com você nessa jornada do conhecimento!

Inscreva-se para participar das próximas conversas com referências no assunto!

Em iniciativa inédita do SindHosp, LGPD na Prática discute estruturação nos serviços de Saúde Read More »

Quanto custa o vazamento de dados?

Reveja a transmissão!

 

O segundo dia de LGPD na Prática aconteceu no último dia 14, com Luis Gustavo Kiatake – Presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) – discorrendo sobre a Lei e a Qualidade dos Sistemas na Saúde Suplementar. O evento foi muito rico em informação. Partindo disso, o SindHosp decidiu disponibilizar aqui as respostas para aquelas perguntas que, por conta do horário, não haviam sido respondidas durante a conversa:

 

Dúvida: Alguns convênios não aceitam documentos digitalizados, nestes casos, é necessário guardar os documentos físicos?

Gustavo Kiatake: É importante acertar essas questões na contratualização. Contudo, o TISS já definiu que mensagens assinadas digitalmente não podem ter o seu equivalente solicitado em papel.

 

Dúvida: O convênio pode exigir o prontuário do paciente?

Gustavo Kiatake: Se tiver como finalidade o faturamento, a operadora pode solicitar informações clínicas para avaliar a autorização ou o pagamento. Importante que a contratualização indique quais e em que situações serão solicitadas. Pedir outras informações clínicas não associadas a esse processo precisa da autorização do paciente. O prestador precisa justificar o compartilhamento de dados clínicos principalmente se para finalidades que não autorização e faturamento.

 

Dúvida: Qual termo de consentimento deve ser usado em clínicas?

Gustavo Kiatake: O CFM indicou que cada prestador e cada situação pode ter uma característica distinta que precise ser contemplada nesse termo. 

 

Dúvida: Em qual categoria PEP se enquadra?

Gustavo Kiatake: Laboratórios.

 

Dúvida: E-mail é um comprovante válido pela LGPD?

Gustavo Kiatake: O e-mail é uma evidência considerada no processo judicial, e assim ajuda na comprovação de autoria, assim como biometria e outras tecnologias. Contudo, é necessário avaliar a força probante deste instrumento versus o contexto a que se apõe. Há situações que são exigidas assinaturas qualificadas, aquelas que são geradas com certificados ICP-Brasil, as quais possuem o mais alto grau de equivalência jurídica às assinaturas manuscritas. No caso em que isso não é possível de ser aplicado, como vejo na questão da coleta de consentimento de um paciente, devem ser utilizadas as melhores tecnologias disponíveis. E-mail, posse de celular, biometria, carimbo de tempo, certificação digital, protocolos, são opções na implementação de recursos de autoria, integridade e rastreabilidade.

 

Dúvida: Alguns exames solicitam informações como peso e altura do paciente, isso pode continuar sendo requerido?

Gustavo Kiatake: Se for justificável no processo clínico assistencial, sim. Importante que o paciente esteja ciente desse processo e sua finalidade.

 

Dúvida: O espelho da conta do paciente, enviado para as operadoras por meios físicos, pode ser reduzido ou depende também de contrato? Como endereço, data de nascimento, nome completo…

Gustavo Kiatake: Houve um trabalho na ANS justamente para reduzir o envio de dados àqueles efetivamente necessários. Se a mensagem TISS contiver aquela informação, ela pode ser enviada.

 

Dúvida: A operadora pode exigir cópia da descrição cirúrgica para autorizações de cirurgias?

Gustavo Kiatake: Se for para efeitos de autorização e pagamento sim.

 

Dúvida: Na guia SADT, podemos criar um processo para que paciente assine a guia digitalmente? É válido para o convênio?

Gustavo Kiatake: A forma de comprovação da presença do paciente pode ser discutida com as operadoras. Uma opção é a lista de presença em papel.

 

A LGPD na Prática continua e conta com você nessa jornada do conhecimento!

Inscreva-se para participar das próximas conversas com referências no assunto!

Quanto custa o vazamento de dados? Read More »

Recursos Humanos e a LGPD: uma relação de investimento em pessoas

Reveja a transmissão!

 

O terceiro dia da jornada LGPD na Prática reuniu profissionais da Gestão de Pessoas e outras áreas relacionadas à Saúde para um aprofundamento dinâmico sobre a normativa. O advogado Lucas Bonafé, do escritório Machado Nunes, discursou sobre as principais implicações da LGPD para a atuação do setor de Recursos Humanos.

Durante o diálogo com os serviços de Saúde, Bonafé reforçou a necessidade de aliar os sistemas de tecnologia aos processos internos, bem como, promover investimento nos colaboradores. Afinal, por trás dos sistemas, a equipe é a única capaz de aumentar e manter o nível de segurança nas organizações.

O advogado da Machado Nunes esclareceu ao vivo as principais dúvidas das organizações, trazendo temas como compliance interno e avaliação de riscos. Confira a seguir a resolução da pergunta respondida após a transmissão ao vivo!

 

Dúvida: Como deve ser o uso do WhatsApp na empresa?

Lucas Bonafé: O WhatsApp é a ferramenta de mensagens instantâneas mais adotadas pelos brasileiros, porém quando você utiliza para fins profissionais em aparelho particular, a instituição não poderá armazenar os registros necessários acerca da conversa.

Deste modo, encaminho algumas sugestões para diminuir os impactos:

1. Utilize o WhatsApp apenas para conversas pontuais ou informais;

2. Desligamentos: Caso um colaborador vá para novos desafios profissionais e ele esteja em um grupo de conversas, é papel do administrador retirá-lo do grupo;

3: Compartilhamento de documentos: Nunca compartilhe documentos fora dos canais oficiais de comunicação da instituição.

 

A LGPD na Prática continua e conta com você nessa jornada do conhecimento!

Inscreva-se para participar das próximas conversas com referências no assunto!

Recursos Humanos e a LGPD: uma relação de investimento em pessoas Read More »

A discriminação na gestão de dados realmente existe?

Reveja a transmissão!

 

Dúvida: O que é considerado discriminação na Gestão de Dados?

Marcelo Nogueira: Há um debate muito grande atualmente sobre se as decisões amparadas por algoritmos são realmente isentas. O modelo matemático é frio, mas as bases que são usadas para construí-los podem refletir padrões existentes de preconceito ou discriminação "embutidos" na amostra. Seria o caso de um score de crédito ter com uma variável importante – tecnicamente falando, dizemos que a variável discrimina – que exclua, por exemplo, um grupo de CEPS, ou pontue pessoas de um gênero melhor que do outro. Um exemplo menos abstrato onde se tente evitar isto é um processo de seleção de pessoas onde você só vai saber quem é o ganhador ao final do processo. Na outra ponta, seria uma pessoa nem ser chamada para o processo porque mora em uma região, pertence a uma etnia específica ou tem uma determinada religião.

 

Dúvida: As auditorias internas efetuam e utilizam as bases de dados para avaliar e testar as informações registradas, neste caso como fica a cobertura da LGPD?

Marcelo Nogueira: Eu entendo que as auditorias internas têm competência para acessar e avaliar os dados e processos da empresa. É uma função de compliance que trabalha justamente para garantir a segurança nos processos. O "contrato de trabalho" deve contemplar as salvaguardas de sigilo e privacidade inerentes à função. Este sempre foi o papel deste time, e estes cuidados sempre fizeram parte das atribuições desta função.

 

Dúvida: A LGPD permite o compartilhamento de dados de paciente com a empresa na qual ele trabalha?

Marcelo Nogueira: A questão principal aqui é: com que finalidade? Seria importante entender de quais dados estamos falando, se de dados pessoais ou de dados sensíveis. No caso de dados sensíveis, me parece mais natural que, se o paciente quiser, ou ele autoriza o compartilhamento ou ele mesmo o informa a empresa.  No caso de dados pessoais, teríamos que analisar a finalidade.

 

 

A LGPD na Prática continua e conta com você nessa jornada do conhecimento!

Inscreva-se para participar das próximas conversas com referências no assunto!

 

A discriminação na gestão de dados realmente existe? Read More »

SindHosp compõe Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso

No mês de Setembro, o SindHosp integrou junto a outras 52 entidades a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso. Articulada pela SOBRASP, Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente, a Aliança foi firmada para atuar em prol da redução da mortalidade materna e neonatal, promovendo os direitos básicos para o parto e para o nascimento seguro em nosso país.

A idealização da Aliança foi fundamentada para atender ao apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que escolheu o “Cuidado materno e neonatal seguro” como tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente 2021, comemorado no dia 17 deste mês.

 

Aja agora para um parto seguro e respeitoso!

Para apoiar a causa, o SindHosp convida Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo para fortalecer a iniciativa.

Neste sentido, as organizações podem realizar revisões sobre as práticas internas para evitar eventos adversos que prejudiquem o bem-estar da mãe e do recém-nascido. Identificando lacunas de melhoria, o SindHosp reforça que os serviços de Saúde acelerem ações necessárias para garantir um parto seguro e respeitoso.

       

       

SindHosp compõe Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso Read More »

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top