20 de maio de 2015

Gestão de custos é fundamental para Clínicas

A gestão financeira e de custos das empresas de saúde foi o tema do segundo painel do 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, realizado na manhã do dia 20 de maio.
 
O palestrante Luiz Fernando Forni, diretor do Grupo Santa Celina (SP), falou dos aspectos dessa gestão, destacando a importância do fluxo de caixa para as empresas. “O fluxo de caixa é muito importante, pois é o centro dos resultados para a tomada de decisões financeiras”, afirmou.
 
Forni lembrou da importância de se ter profissionais especializados em gestão financeira, pois eles são capazes de “fazer a análise financeira dos registros e demonstrativos, a elaboração do fluxo de caixa e a análise econômico-financeira das alternativas de investimentos”, por exemplo.
 
Lembrou ainda que todos os colaboradores da organização devem estar envolvidos com o planejamento das finanças. “Todos têm de estar comprometidos com o planejamento financeiro na empresa, pois é uma engrenagem só. E tudo isso vai refletir no caixa”.
 
Iniciativa do Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), o Congresso de Clínicas continua no período da tarde, com temas como marketing digital e gestão de pessoas.
 

Congresso Brasileiro de Clínicas aborda modelos societários

O 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, evento oficial do Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), iniciou seus trabalhos na manhã do dia 20 de maio, durante a Feira Hospitalar 2015.
 
O vice-presidente do SINDHOSP e diretor da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, deu as boas-vindas aos participantes em nome da presidência da entidade e demais realizadores, destacando o cenário atual de dificuldades. “No Brasil se faz muita coisa por decreto, e sentimos falta de uma política de governo para a saúde. É um absurdo, por exemplo, termos 82% de partos cesárea. Não tem como defender isso”, afirmou.
 
O primeiro módulo do evento tratou do tema “Modelos Societários, Lucro Presumido, Lucro Real, Super Simples e eSocial – Qual o melhor?”.
 
O consultor Marcos Martins iniciou sua palestra falando sobre eSocial. “Este não é um modelo tributário. Na verdade é muito mais voltado a uma forma de informar ao governo os nossos números, especialmente na questão de recursos humanos. E vem substituir uma porção de outros envios eletrônicos de informações”, explicou.
 
Segundo o consultor, o eSocial é um produto do Serviço Público de Escrituração Digital (SPED), que substituirá e simplificará uma série de obrigações como a RAIS, GFIP, CAGED e MANAD. Está em sua primeira etapa, baseada em testes e um período de desenvolvimento, e ainda não é obrigatório.
 
Martins falou ainda sobre modelos societários e lucros presumido e real. “Algumas empresas têm dificuldade de apurar seu lucro real, mas deve-se levar em consideração o que efetivamente se recebe, e não o que é devido”, exemplificou, fazendo referência às clínicas de saúde que convivem com as glosas dos planos de saúde.
 
Sobre o Simples Nacional, lembrou que “na grande maioria dos casos, o Simples não diminui a carga tributária. Mas a sua grande vantagem é que é mais fácil de pagar, de preencher guias”.
 
Ao final, foi realizada uma interação com a plateia, tirando dúvidas sobre o tema do módulo.

Observatório Anahp 2015 é lançado na Feira Hospitalar

A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) lançou, na noite de terça-feira (19), durante a 22ª Hospitalar Feira + Fórum, a edição 2015 do Observatório Anahp, publicação que reúne dados estatísticos de mercado e o desenvolvimento do setor saúde ao longo do último. Com a presença dos principais hospitais representados pela entidade e também de personalidades do setor, o presidente do Conselho Administrativo da entidade, Francisco Balestrin, discursou sobre a importância de estudos como esses para aprimorar a saúde no Brasil.

“Este ano estamos apresentando mais um Observatório com dados surpreendentes do setor. Vimos um crescimento na taxa de pacientes residentes, aqueles que permanecem mais de 80 dias nos hospitais, e também no tempo de permanência hospitalar, além da alta demanda por serviços de saúde”, explicou.

 “Com a análise dos dados  vemos que temos dois problemas a serem enfrentados: a ineficiência do setor e ineficiência interna. Nós não estamos tendo a capacidade de transferir a efetividade que temos  e precisamos investir mais em capacitação”, alertou o editor da publicação Alceu Alves da Silva.

A 7ª edição do Observatório Anahp  mostra também que a receita, em 2014, das 68 associadas na época à entidade, atingiu R$ 20,7 bilhões, representando  19% do total de despesas assistenciais na saúde suplementar, 17.409 leitos e 5 milhões de atendimento em pronto-socorro.

A Anhahp também lançou na noite de terça-feira o seu aplicativo para smartphones. A ferrmaenta está disponível para as versões android e IOS de celulares móveis. 

A cobertura completa deste evento e também mais informações sobre o Observatório Anahp 2015 você confere na próxima edição do Jornal do SINDHOSP que fará um especial sobre os destaques da Hospitalar.

 

Yussif prestigia lançamento do Observatório Anahp 2015

O presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, esteve no lançamento da edição 2015 do Observatório da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que ocorreu  na noite de terça-feira (19), durante a 22ª Hospitalar Feira + Fórum.

O evento contou com a presença dos principais hospitais representados pela entidade e também de personalidades do setor, como o presidente do Conselho Administrativo da entidade, Francisco Balestrin.

Debatendo robótica e automação, CISS 2015 tem início

A solenidade de abertura do Congresso Internacional dos Serviços de Saúde (CISS), fórum oficial da Hospitalar, foi realizada em 20 de maio destacando a inovação do setor nas áreas de tecnologia, robótica e automação, temas que nortearam os dois dias de debate. Waleska Santos, presidente da Hospitalar, contou um pouco da história do CISS. "Após 19 edições conseguimos transformar o que era antes o Congresso Latino-americano de Serviços em Saúde no Congresso Internacional, dada a proporção e dimensão das discussões que promovemos ano a ano”, disse.

Yussif Ali Mere Jr, presidente do SINDHOSP, preside o congresso pelo segundo ano consecutivo, falou na abertura sobre a falta de igualdade nos serviços de saúde. "Os temas que vamos apresentar nesses dois dias de CISS são temas de extrema importância para o setor, mas, ainda falta igualdade. É uma pena que a tecnologia ainda não alcance toda a população. O que já existe de conhecimento e resultado prático nesta área é fantástico. O resultado será sempre melhor, precisamos investir", disse.

Além de Waleska e Yussif, estiveram Tercio Kasten, presidente em exercício da Confederação Nacional da Saúde; Breno Monteiro, presidente da Fenaess; Francisco Balestrin, presidente da ANAHP; Paulo Fraccaro, da Abimo e Fabio Leite Gastal, do Hospital Mãe de Deus, e que preside a Comissão Científica do Congresso.

 

FOTO: Leandro Godoi

Presidente do SINDHOSP concede entrevista ao jornal DCI

Entre uma palestra e outra, o presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr., concedeu entrevista do Jornal DCI, sobre a lei 13.003, que trata dos reajustes e contratos entre operadores de planos de saúde e prestadores de serviços. 

A reportagem do jornal acompanha o 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, realizado nesta quarta-feira, 20 de maio, durante a programação científica da Feira Hospitalar.

Para Yussif, a lei é benéfica porque traz para os debates a figura dos prestadores de serviços. No entanto, um dos problemas da aplicabilidade da lei tem sido o índice de reajuste, 

 

 

Capital estrangeiro é tema de mesa-redonda

A mesa redonda sobre Capital Estrangeiro, promovida dentro da grade dos Congressos da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), promoveu intenso debate e muitos questionamentos da plateia, O evento é parte da programação de fóruns promovidos durante a Feira Hospitalar 2015, realizada entre 19 e 22 de maio, na capital paulista, no Expo Center Norte.

O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, apresentou a palestra "Como devem se preparar os hospitais para enfrentar a entrada de capital estrangeiro?", ao lado de Marcos Boscolo, da KPMG.  

Para o médico nefrologista, a aprovação da lei que permitiu a entrada de capital estrangeiro no setor de saúde como um todo foi benéfica, principalmente porque chegou para corrigir uma assimetria anterior. "Era permitido abrir capital aos planos de saúde, e aos hospitais não". Mas, segundo ele, é preciso tomar cuidado para não encarar o capital estrangeiro como "salvador da pátria". "O capital vai chegar principalmente nos grandes hospitais, naqueles que já estejam preparados para a venda ou para algum tipo de fusão. Os pequenos ficarão de fora", avaliou.

O diagnóstico de Marcos Boscolo, da KPMG, é semelhante. "Na área de educação, grandes grupos começaram a comprar as maiores escolas. Depois o processo desacelerou. Isso não quer dizer que os pequenos não devam pensar em aprimorar sua gestão, até mesmo para garantir sua continuidade", disse.

 

 

Gerenciamento de custos é tema de workshop

No segundo dia de eventos do estande IEPAS na Feira Hospitalar, Luis Fernando Forni, diretor administrativo do Grupo Santa Celina, palestrou sobre o gerenciamento de custos na área da saúde.

"Gestão de custos é algo a fazer como lição de casa", disse. "Reduzir gastos é olhar para dentro da empresa, seus fluxos e reflexos. Não dá mais para trabalhar no achismo, as instituições devem planejar e controlar suas ações sem esquecer de valorizar os serviços prestados".

Em todos os dias de Hospitalar haverão workshops no estande do IEPAS. As inscrições podem ser feitas na hora no local.

 

FOTO: Leandro Godoi.

Setor busca soluções para enfrentar cenário difícil

Na manhã desta quarta-feira, 20, teve início o 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, uma realização conjunta do SINDHOSP, da Confederação Nacional de Saúde (CNS), da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), para discutir contratualização, gerenciamento de talentos, cenário tributário, custos e tecnologia que estão reinventando a medicina laboratorial.

Na abertura do evento, o vice-presidente do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrai Neto,  destacou a importância do debate para o setor laboratorial. “Tratar desses temas, quando estamos vivendo um cenário difícil, com a economia nacional fragilizada e em crise, mostra a preocupação do setor em buscar por soluções para o que vem por aí. A realidade difícil que está por traz do cotidiano dos laboratórios faz com que nos esforcemos ainda mais para o enfrentamento das situações e adaptações ao mercado.”

Também participaram da abertura  do congresso a presidente da SBPC/ML, Paula Fernandes Távora; o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Jairo Epaminondas Breder Rocha; e o diretor da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM), Bruno Oliva.

  

Fotos: Roger Soares

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