Josiane Mota

qualidade assistencial

Grupo Técnico de Saúde discute Qualidade Assistencial 

O SindHosp deu início aos encontros do Grupo Técnico Qualidade Assistencial, um GT criado para auxiliar gestores médicos, corpo clínico, equipes assistenciais e de enfermagem e disseminar o uso das melhores práticas, fomentando resultados assistenciais de excelência. 

Com coordenação de Helidea Lima, diretora de Qualidade Assistencial da Rede D’Or São Luiz, o novo grupo reuniu mais de 40 profissionais na modalidade on-line, pela plataforma Zoom, em 18 de abril.

Nesse primeiro contato, o Sindicato convidou João de Lucena Gonçalves, da Câmara Técnica do Conselho Federal de Medicina, para falar sobre os 10 Anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente e comentar os tópicos:

  • A importância da Qualidade na Segurança do Paciente;
  • A segurança dentro da qualidade.

“O sistema de saúde precisa ser remodelado para prover segurança no cuidado. Toda a cadeia deve ser envolvida nesse processo de prevenção para evitar erros médicos e eventos adversos”. 

“Os incidentes sem lesão e os ‘quase erros’ são alertas de que o sistema precisa ser analisado para identificar falhas de barreira”.

“O trabalho isolado não transforma o sistema”, afirmou o especialista.

Entre as reflexões, a coordenadora do GT considera que há um longo trajeto a ser percorrido para alcançar as metas do Programa.

“Temos muito o que melhorar, notificações, análises… se não fizermos nada, a chance de repetir é total, por isso precisamos implantar as metas e enfrentar os desafios”, disse, reiterando que as mudanças necessárias ao sistema só vão acontecer quando o médico estiver incluso na discussão de qualidade e segurança. 

“Porque o médico é tomador de decisão e é assim que vamos conseguir implementar as barreiras necessárias”.

Helidea reforçou também a importância de criar uma cultura de segurança na organização e empoderar a equipe, para que todos estejam atentos e se manifestem ao identificarem a mínima possibilidade de insegurança.

Nossas reuniões de Grupo Técnico são mensais, gratuitas e abertas às perguntas ao vivo. Cadastre-se aqui e faça parte dessa nova rede de networking, debates e conhecimentos sobre a qualidade assistencial na saúde. 

combate ao assédio no trabalho

Combate ao assédio: o que muda na CIPA+A – Lei 14.457/22?

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, só em 2022 quase 12 milhões de mulheres foram vítimas de abuso no trabalho. A Lei 14.457, que promove o combate ao assédio nesse ambiente, beneficia todas as pessoas, independente de gênero. Porém, as mulheres são as vítimas mais comuns.  

A Lei 14.457 dispõe sobre o Programa Emprega + Mulheres, promulgada em 21 de setembro de 2022, entrou em vigor no dia 21/03/2023, conferindo à Comissão Permanente de Prevenção de Acidentes (CIPA) a atribuição de atuar na prevenção das diversas formas de assédio no ambiente de trabalho.

Com a importante missão, vieram também as dúvidas e, consequentemente, a busca por informações por parte das empresas. Para orientar os representados e discutir os efeitos da lei nos estabelecimentos de saúde, o SindHosp realizou, na última terça-feira 18, o WorkShop on-line “Combate ao assédio: o que muda na CIPA+A – Lei 14.457/22?”. O evento foi transmitido ao vivo, a partir das 15h, pela plataforma Hospitalar Hub e no canal do SindHosp no YouTube, contando com o engajamento e audiência de mais de 250 espectadores e profissionais da área da Saúde.

Participam do debate Daniela de Andrade Bernardo, sócia do Machado Nunes Advogados; e Suzie Clavery, gerente sênior de Marca Empregadora, Experiência de Pessoas e Comunicação Interna na UnitedHealth Group, sob a moderação da CEO do SindHosp, Larissa Eloi. O presidente do Sindicato, Francisco Balestrin, fez a abertura do encontro.

Confira a seguir os pontos altos e principais esclarecimentos da tarde!

Conceitos e tipos de assédio

Fonte: Pesquisa “Percepções sobre a violência e o assédio contra mulheres no trabalho”. Disponível em: https://agenciapatriciagalvao.org.br/wp-content/uploads/2022/01/LOCOMOTIVAIPG_PesquisaViolenciessediocontraMulheresnoTrabalhoVersaoFinal.pdf>.

Daniela de Andrade Bernardo iniciou o bate-papo falando sobre a importância de conscientizar as pessoas sobre o que são, de fato, “atos acediosos”, esclarecendo os conceitos e tipos de assédio no trabalho.

“Segundo a Organização Internacional do Trabalho, a violência e o assédio no trabalho é o conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, ou de suas ameaças, de ocorrência única ou repetida, que visem, causem, ou sejam suscetíveis de causar dano físico, psicológico, sexual ou econômico e inclui a violência e o assédio com base no gênero”.

A advogada esclarece que são vários os tipos de assédio moral e nem sempre ele é decorrente de uma relação de subordinação. Pode acontecer também horizontalmente, quando entre colegas de trabalho, ser praticado pelo superior hierárquico ou pelo próprio empregador, e até de forma ascendente: quando um funcionário assedia um superior hierárquico.

O assédio virtual foi um dos subtipos apresentados, que é um desdobramento do assédio moral, caracterizado pela violência psicológica e moral através das redes sociais, aplicativos de mensagens e afins. Pode ser um comentário no post novo, uma mensagem com conteúdo pejorativo, fotos ou qualquer conversa que oprima, ofenda ou desmereça a vítima, por meios virtuais.

Já o assédio sexual, compreende a conduta de conotação sexual, contra a vontade de alguém, sob forma verbal, não verbal ou física, manifestada por palavras, gestos, contatos físicos ou outros meios, com o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.

Ele pode ocorrer:

Por chantagem/ quid pro quo/ vertical: aceitação/rejeição de investida sexual como determinante para que o assediador tome uma decisão favorável ou prejudicial para a situação de trabalho da pessoa assediada.

Por intimidação/horizontal: entre colegas de trabalho, na mesma posição hierárquica na instituição.

O que fazer? | Exemplos de ações a serem adotadas pelas empresas

Com a Lei 14.457 em vigor, as empresas de saúde devem implementar no dia a dia medidas para prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de violência nas relações de trabalho.

Daniela lembra que muitas instituições de saúde já possuem uma formatação, canal de conduta e comitês multidisciplinares, para ela, não será preciso começar tudo do zero, e sim trabalhar a sinergia. “A CIPA+A precisa conversar com a estruturação já existente, e disseminar esses conhecimentos, não basta conhecer, e sim divulgar para que se torne público e evidente na empresa.”

São exemplos de medidas:

  • Criação de canais de comunicação eficazes e com regras claras de funcionamento, apuração e sanção de atos de assédio, que garantam o sigilo da identidade do denunciante;
  • Inclusão do tema do assédio sexual na semana interna de prevenção de acidentes de trabalho e nas práticas da CIPA;
  • Inserção do assunto em treinamentos, palestras e cursos em geral, assim como conscientização dos trabalhadores a respeito da igualdade entre homens e mulheres;
  • Capacitação dos integrantes do SESMT e dos recursos humanos, bem como aqueles que exercem funções de liderança, chefia e gerência;
  • Inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual nas normas internas da empresa, inclusive prevendo formas de apuração e punição;
  • Negociação com os sindicatos da categoria de cláusulas sociais em acordos coletivos de trabalho, para prevenir o assédio sexual. 

As orientações fazem parte da Cartilha “Assédio Sexual no Trabalho” (MPT e OIT). 

Case UnitedHealth Group

Em continuidade, a convidada Suzie Clavery, da UnitedHealth Group, compartilhou as boas práticas adotadas pela empresa, considerada um case no combate ao assédio.

Desde 2018, a organização realiza reuniões mensais com grupos de diálogos, entre eles o “Nós Por Elas”, que reúne não apenas mulheres, mas também os homens para debates e conscientização sobre o assédio.

 “O que acontece nas empresas é um reflexo do que acontece na sociedade. A lei é importante na promoção do combate ao assédio, mas precisamos pensar em um papel mais social: como ir além da lei?

Além da CIPA, temos uma área de compliance e canais oficiais que fazem essa apuração de denúncias.

Precisamos criar uma rede de apoio às mulheres. Esse é um processo educativo, dolorido e longo”. 

Para a líder, independente do tamanho das empresas, é preciso colaborar, e uma só frente não resolve a questão do assédio.

“Esse é um tema que vai muito além do horário de trabalho ou das nossas instalações, há uma responsabilidade social, e as empresas estão ajudando a preparar as pessoas para a sociedade; inclusive as lideranças, para que saibam lidar corretamente com situações de assédio”.

O WorkShop está disponível no YouTube do SindHosp, clique aqui para assistir e fique à vontade para compartilhar sua opinião nos comentários da plataforma.

saúde conectada

Saúde conectada: presente e futuro com Chao Lung Wen

Para o episódio 3 do Papo da Saúde, o videocast do setor privado da saúde paulista, o SindHosp recebeu Chao Lung Wen, presidente da Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde; chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP e sócio fundador do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTms). Ele conversou com o presidente do Sindicato, Francisco Balestrin, sobre o tema Saúde conectada: presente e futuro, e compartilhou parte da sua trajetória, bem como a sucessão de ações que o fizeram se tornar uma referência no Brasil.

No diálogo descontraído, Chao recapitulou: “temos lei, resolução, necessidades e experiências passadas, agora precisamos fazer algo estruturante para unir todos os níveis assistenciais de saúde. Vejo na telessaúde a possibilidade de não trabalharmos apenas nas expressões atenção primária, secundária e terciária e, sim, na telessaúde integrada. Entendendo tudo isso como parte de um fluxo feito para que o paciente se sinta acolhido em quaisquer dos níveis.”

Telessáude e telemedicina têm o mesmo significado?

Em um dos pontos altos da conversa, o professor esclareceu que telemedicina e telessaúde têm significados distintos e merecem observância. Sendo a telemedicina um termo internacional que surgiu na década de 60 e corresponde a um exercício ou um ato médico, o qual pode ser usado pelo “médico que faz um ato não presencial e que é fiscalizado pelo Conselho Federal de Medicina”. Tão logo, telemedicina é uma jurisdição do CFM e que pode ser utilizada para se referir, apenas, a serviços realizados por médicos.

Já o termo Telessaúde surgiu aqui no Brasil em 2006, e se trata de “uma expressão mais genérica que abarca todas as profissões de saúde, as quais usam a tecnologia para cuidar das pessoas”. Essa diferenciação é importante para que não haja problemas éticos e jurídicos. “Quando um enfermeiro atende de modo virtual, por exemplo, estamos falando de telessaúde/telenfermagem, e não de telemedicina”. 

Resistência à telemedicina

Na sequência, Balestrin questiona a aparente resistência no meio médico à telemedicina: “Chao, como você vê isso? Acredita que houve uma evolução e maior adesão?”

“Acredito que existe um desconforto do médico com o que é desconhecido. É importante encorporar a telemedicina como matéria obrigatória curricular, combatendo mitos do tipo ‘telemedicina não permite exame físico’, ‘desumaniza’. Hoje, estamos formando quase 40 mil médicos por ano no Brasil e, em 20 anos, só conheço 13 faculdades que oferecem a matéria de telemedicina. Temos milhares de médicos interpretando sozinhos o que é telemedicina”.

O especialista entende, entretanto, que está, sim, acontecendo uma quebra de fronteiras e de visões mais limitadas. Para exemplificar, há a Lei 14.510, de 27 de dezembro de 2022, que autorizou e disciplinou a prática da telessaúde em todo o território nacional. “Mas para que esse processo continue e tenha êxito, a educação se apresenta como uma palavra-chave, na graduação, na residência médica, para udo multiprofissional e para o usuário,” explicou. 

“Não sou defensor nem da telemedicina, nem da telessaúde”

“Sou defensor da medicina conectada! Quando a telessaúde for integrada à saúde e a telemedicina à medicina, vão deixar de ser expressões e farão, de fato, parte do sistema. Espero que isso aconteça até 2026.”

Chao conta que a ideia é alcançar uma reorganização do sistema de saúde à semelhança do Poupa Tempo. “Uma organização planejada de serviço que se utiliza dos meios digitais para acelerar o processo presencial”. 

Que legado o Dr. Chao vai deixar?

Ao fim de cada bate-papo, Balestrin convida a refletir sobre os legados que o participante da vez pretende deixar, através de sua história de vida e profissional. Essa foi a resposta de Chao Lung Wen:

“Sempre é possível transformar e tudo pode ser aprimorado, com ponderação estruturante e não apenas empolgação. É importante inspirar, ter empatia, sabendo que a tecnologia não pode suplantar a nossa empatia nos cuidados, pois estamos cuidando de pessoas.”

Assista ao Papo da Saúde completo no canal do SindHosp no YouTube, @sindhospoficial, e siga o Sindicato nos demais canais de comunicação. Em breve, divulgaremos o próximo convidado!

cipa+a

É amanhã | Combate ao assédio: o que muda na CIPA+A – Lei 14.457/22

O SindHosp convida para participar do WorkShop gratuito “Combate ao assédio: o que muda na CIPA+A – Lei 14.457/22?”, que acontece amanhã, às 15h, virtualmente.

O objetivo é discutir as mudanças que a Lei 14.45 trouxe para os estabelecimentos de saúde, ao conferir à CIPA a atribuição de atuar na prevenção das diversas formas de assédio no ambiente de trabalho.

Convidadas

Participam do debate Daniela de Andrade Bernardo, sócia do Machado Nunes Advogados; a deputada federal Lêda Borges, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados; e Suzie Clavery, gerente sênior de Marca Empregadora, Experiência de Pessoas e Comunicação Interna na UnitedHealth Group.

Também marcam presença a CEO do SindHosp, Larissa Eloi, moderando o encontro, e o presidente da entidade, Francisco Balestrin, que realizará a abertura do evento.

Cronograma

15h – Boas-vindas m, com Francisco Balestrin e Larissa Eloi;
15h05 às 15h10 – Apresentação convidadas;

15h10 às 15h30 – Apresentação deputada Lêda Borges:
O assédio no ambiente de trabalho é uma das preocupações da Comissão da Mulher? Como o órgão pode ajudar na fiscalização e conscientização para o cumprimento da Lei 14.457?

15h30 às 15h50 – Apresentação Daniela Bernardo:
Combate ao assédio: o que muda na CIPA+A (lei 14.457/22)?

15h50 às 16h10 – Apresentação Suzie Clavery:
Explanação sobre o Programa Nós por Elas.

Inscrição gratuita

Toda a categoria da saúde está convidada! Garanta a sua inscrição em poucos passos, clicando aqui, até às 10h do dia do evento.
Será um evento interativo! Tire suas principais dúvidas ao vivo, com as especialistas convidadas, através do chat da Hospitalar Hub.

O SindHosp conta com a sua participação e engajamento.

mulher protagonista da história da saúde

A Mulher como Protagonista da História da Saúde

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o SindHosp convidou a médica ginecologista/obstetra e mastologista, Marianne Pinotti, para um bate-papo especial sobre A Mulher como Protagonista da História da Saúde, com o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.

Em sua trajetória profissional, Marianne intercalou a carreira na medicina e na política, inspirada por seu pai, o também médico e político, José Aristodemo Pinotti.

“Tem uma fala do meu pai sempre muito presente na minha vida, que a boa política faz multiplicar o bem, principalmente para as pessoas que dependem da política pública no nosso país”.

Entre suas principais atividades, a médica foi diretora do departamento de Mastologia do Hospital Pérola Byington, secretária da Saúde do Município de Ferraz de Vasconcelos, e secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida do Município de São Paulo — SMPED/PMSP.

Durante a conversa com Balestrin, Marianne falou de temas como os direitos das mulheres, saúde pública, violência contra as mulheres, liderança feminina e o papel dos homens no combate ao preconceito de gênero.

Sobre sua trajetória na política, a médica compartilhou a visão de que muitas pessoas dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS) entendem saúde como um favor e não como um direito. “No momento que as pessoas passam a entender saúde como um direito, elas vão cobrar esse direito e vão atrás de quem elas votaram. No Brasil, não temos essa maturidade política para cobrar. Enquanto o cidadão e a cidadã brasileira não entender que saúde é um direito, não evoluímos”.

Já na pauta feminina, Pinotti relembrou que o direito das mulheres é uma causa recente. “As mulheres começaram a votar em 1932/40, os direitos trabalhistas vieram bem depois e a lei da amamentação é muito recente”. Para a médica, o Brasil tem avançado na defesa dos direitos da mulher e combate ao preconceito, entretanto, o machismo estrutural precisa ser combatido. “O que estamos fazendo para diminuir a violência contra as mulheres não está funcionando, a gente precisa mudar isso”.

Quanto ao mercado de trabalho e cargos de liderança, Marianne conta que a presença feminina tem aumentado, gradualmente. “Há 50 anos, eram 3, 4 mulheres nas turmas de medicinas. Quando meu pai se formou, por exemplo, em 1956, eram apenas duas mulheres. Hoje, elas são maioria nas universidades”, explicou.

O papel dos homens na promoção do protagonismo da mulher

Outro ponto trazido pela médica foi a importância do posicionamento dos homens no combate ao preconceito de gênero. “Os homens precisam entrar nessa luta! A sociedade como um todo, inclusive os homens, devem entender que precisamos ter mais mulheres em espaços de poder e na política. Grandes organizações precisam colocar mais mulheres nos cargos de direção e assim vamos mudando isso. A luta feminista sempre ficou muito nas mãos das mulheres, os pais e maridos precisam entrar na luta, para termos um mundo mais igualitário”.

Quando questionada por Balestrin quanto ao legado que pretende deixar e pelo qual trabalha, Marianne falou sobre a prática do bem. “Somos mais felizes exatamente na medida do bem que fazemos. Na vida, levamos o que a gente amou e o quanto fomos amados”.

E, por fim, deixa a seguinte mensagem:

“As mulheres são a força dessa sociedade. Nós temos o dom de gerar vida e eu trabalho com isso. Quando achamos que não vamos conseguir, a força vem. Eu confio nas mulheres para construir um mundo melhor e desejo um mundo com mais direitos para todas”.

Assista ao Papo da Saúde

Que tal assistir a esse bate-papo por completo? O encontro foi publicado e segue disponível no YouTube, confira abaixo:

O diálogo com Marianne Pinotti marca a estreia de um novo produto do Sindicato: o VideoCast Papo da Saúde | SindConecta, para saber mais sobre o projeto, acesse aqui.

cct farmacêuticos

Firmada Convenção Coletiva com Farmacêuticos

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINFAR, com vigência de 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023.

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!

Abaixo, exemplo de aplicação do reajuste escalonado:

Salário de R$ 4.000,00 em junho de 2022, reajustado pela última Convenção Coletiva firmada:

4% em outubro de 2022 – R$ 4.000,00 x 4%=R$ 160,00, que somados aos R$ 4.000,00 resulta em R$ 4.160,00, a partir de 1º de outubro de 2022;

7,19% em abril de 2023 – R$ 4.000,00 x 7,19%=R$ 287,60, que somados aos R$ 4.000,00 resulta em R$ 4.287,60, a partir de 1º de abril de 2023, sem aplicação retroativa e sem sobreposição de percentuais;

As eventuais diferenças salariais oriundas da aplicação do reajuste nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022, janeiro, fevereiro e março de 2023, poderão ser pagas na forma de abono indenizatório, sem caráter salarial, em até 3 vezes, nas folhas de competência de abril, maio e junho de 2023, até o quinto dia útil de maio, junho e julho de 2023.

O referido percentual será aplicado aos salários até R$ 7.087,22 e, acima desse valor, o critério será de livre negociação entre empregado e empregador.

São Paulo, 16 de março de 2023.

Francisco Roberto Balestrin de Andrade

Presidente

Reforma tributária

Reforma Tributária: quais os impactos no setor saúde?

O SindHosp convida toda a categoria da saúde a participar do Workshop da Saúde | Impactos da Reforma Tributária em Números.

Na oportunidade, o Sindicato aprofundará as discussões sobre a reforma tributária, a fim de entender melhor os seus impactos nas atividades empresariais dos representados.

O evento está agendado para 28 de março, às 16h30, e contará com as participações de Alberto Macedo, representante do Município de São Paulo na ABRASF; Gustavo Madi, diretor da LCA Consultores e moderação de Renato Nunes, sócio da Machado Nunes Advogados.

Com vagas limitadas, é possível participar na modalidade presencial ou online, realizando inscrição aqui, até 24 de março.

Cronograma

A conversa contemplará três momentos:

  • Abertura com o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin;
  • O que preveem as PECs 45 e 110; 
  • Entendendo, em números, os impactos para os hospitais, laboratórios e clínicas.

Inscreva-se e participe de uma tarde de debates sobre a reforma tributária, pauta estratégica, emergente e tão importante para o setor saúde.

Para conferir a agenda dos próximos eventos, convenções coletivas firmadas e atualidades do setor Saúde, continue acompanhando as publicações na aba ‘Notícias’ e siga o SindHosp nas redes sociais.

manifesto a favor da democracia

Manifesto em Defesa do Estado Democrático de Direito

As manifestações contra a democracia, ocorridas no último dia 8 de janeiro, em Brasília, que culminaram com ataques aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são atos de grave atentado ao Estado Democrático de Direito. O fato levou o SindHosp a divulgar Manifesto em Defesa do Estado Democrático de Direito.

Clique aqui e leia a íntegra do Manifesto

Repercussão

O posicionamento do SindHosp em favor da democracia foi pauta na coluna Painel da Folha de S. Paulo e no jornal Valor, que publicou três notas sobre o tema. Leia a íntegra da repercussão, acesse:

Valor Hospitais privados de São Paulo condenam ‘atos terroristas’ em Brasília

ValorSindHosp repudia atos terroristas contra os Três Poderes e pede punição exemplar

Folha de S. PauloHospitais levantaram alerta com fornecimento após ataques de manifestantes bolsonaristas em Brasília

ValorEmpresas e entidades repudiam atos criminosos nas sedes dos Três Poderes em Brasília

Grupos Técnicos

Com agenda movimentada, Grupos Técnicos do SindHosp reúnem mais de 450 participantes

O SindHosp reuniu mais de 450 profissionais da capital e interior do estado de São Paulo, em 15 encontros dos Grupos Técnicos no ano de 2022.

Os profissionais são atuantes nos principais hospitais, clínicas e laboratórios.

As reuniões debateram sobre os temas Segurança e Saúde Ocupacional, Legal Regulatório, Suprimentos e Transição de Cuidados, este último, em formato de Câmara Técnica.

No total, foram mais de 25 horas de conteúdo gratuito com especialistas.

Seja de forma on-line ou presencial, os encontros híbridos abordaram pautas quentes, análises sobre as melhores práticas e as principais tendências de cada segmento.

As principais pautas de 2022 foram:

  • Terceirização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT);
  • Compras e cotações colaborativas;
  • Abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
  • Medidas para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do coronavírus em ambientes de trabalho;
  • Programa Emprega + Mulheres;
  • Norma Regulamentadora No. 15 (NR-15);
  • Jornadas flexíveis e teletrabalho.

Em 2023, os Grupos Técnicos e as Câmaras Técnicas já planejam na agenda os próximos encontros.

Todos os estabelecimentos de saúde paulistas são convidados a participar e podem convidar quantos colaboradores desejarem fazer parte, a fim de colaborar para um debate ainda mais qualificado.

Como resultado, os participantes garantem conhecimento atualizado e networking com os principais players de Saúde do estado, ao passo que se atualizam sobre as normativas.

Em resumo, os encontros são produtivos para gerar atualização profissional constante. Além disso, ainda auxiliam gestores na tomada de decisões estratégicas.

Para garantir a participação da sua equipe, clique no botão abaixo.

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